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PORTUGUÊS VI

FORMAS DE GERÚNDIO

 Forma simples e composta


- Simples = lendo
- Composta = Tendo lido / havendo lido (indica uma ação concluída
anteriormente à que exprime o verbo da oração principal)
Ex: Não tendo conseguido dormir, fui a sala ver um filme.
Tendo lido a sua primeira novela, decidi comprar a segunda.
 Forma simples
A forma simples expressa uma ação em curso que pode ser imediatamente
anterior ou posterior à do verbo da oração principal =
1) Gerúndio anteposto à oração principal

a) Ação realizada imediatamente antes


Ex: Ganhando o jogo, os jugadores suspiraram tranquilos.
b) Ação que teve começo antes ou no momento da indicada na
oração principal
Ex: Estremecendo, vejo um casal de sessenta anos.

2) Gerúndio ao lado do verbo principal (colocado junto ao verbo


principal o gerúndio expressa de regra uma ação simultânea)
Ex: Marta ouvia sorrindo o cair da chuva.

3) Gerúndio posposto à oração principal (implica uma ação


posterior)
Ex: No quintal as folhas fugiam com o vento, dançando no ar.
4) Gerúndio antecedido de preposição ´em’ (marca
enfaticamente a anterioridade imediata da ação)
Ex: Em se lhe dando corda, ressurgia nele o som que enchia a cidade.

Construções afetivas do gerúndio


1) Progressão indefinida
Ex: Viajando, viajando, esquecia-se o mal do bem
Ex: Andando, andando, escureceu.

2) Na linguagem popular por vezes substitui a forma imperativa:


Ex: Andando!

3) Na linguagem popular utiliza-se para dar advertências ou concelhos


(colocado normalmente ao inicio da oração):
Ex: Estudando muito, vais passar a prova.
Ex: Fumando tanto, podes ficar doente.
Ex: Fazendo desporto, ficaras mais tranquilo.
Fazendo exercicio
, comendo sardavel
combatendo o stelses

tendo saido de Casa foi inmediatamente

tende aperto
Ten Ficado

naveudo ch
.
PRONOMES RELATIVOS (introdução)

 São pronomes relativos aqueles que representam nomes já


mencionados anteriormente e com os quais se relacionam.

 Introduzem as orações subordinadas adjetivas. Por exemplo:

O racismo é um sistema que afirma a superioridade de um grupo racial


sobre outros. (que afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros
= oração subordinada adjetiva).

O pronome relativo "que" refere-se à palavra "sistema" e introduz uma oração


subordinada. Diz-se que a palavra "sistema" é antecedente do pronome relativo
"que".

 Os pronomes relativos "que" e "qual" podem ser antecedidos


pelos pronomes demonstrativos "o", "a", "os", "as" (quando esses
equivalerem a "isto", "isso", "aquele(s)", "aquela(s)", "aquilo".).
Por exemplo:

Não sei o que você está a querer dizer.

Às vezes, o antecedente do pronome relativo não vem expresso.


Por exemplo:

Quem casa, quer casa.

Observe o quadro abaixo:

Quadro dos Pronomes Relativos


Variáveis
Invariáveis
Masculino Feminino
o qual os quais a qual as quais quem
cujo cujos cuja cujas que
quanto quantos quanta quantas onde

Note que:

a) O pronome "que" é o relativo de mais largo emprego, sendo por isso


chamado relativo universal. Pode ser substituído por "o qual", "a qual",
"os quais", "as quais" quando seu antecedente for um substantivo.

Por exemplo:

O trabalho que eu fiz refere-se à corrupção. (= o qual)


A cantora que acabou de se apresentar é péssima. (= a qual)
Os trabalhos que eu fiz referem-se à corrupção. (= os quais)
As cantoras que se apresentaram eram péssimas. (= as quais)
b) O qual, os quais, a qual e as quais são exclusivamente pronomes
relativos: por isso, são utilizados didaticamente para verificar se palavras
como "que", "quem", "onde" (que podem ter várias classificações) são
pronomes relativos. Todos eles são usados com referência à pessoa ou
coisa por motivo de clareza ou depois de determinadas preposições.

Por exemplo:

Regressando de Aveiro, visitei a nova empresa do meu tio, a qual me


deixou encantado. (O uso de "que" neste caso geraria ambiguidade, ao não
saber se se refere ao tio ou à empresa)

Essas são as conclusões sobre as quais houve muitas dúvidas? (Não


se poderia usar "que" depois de "sobre".)

c) O relativo "que" às vezes equivale a "o que", "coisa que" e se refere a uma
oração.
Não chegou a ser padre, mas deixou de ser poeta, que era a sua
vocação natural.

Obs.: os pronomes relativos podem vir precedidos de preposição de acordo


com a regência verbal dos verbos da oração.

Por exemplo:

Havia condições com que não concordávamos. (concordar com)


Havia condições de que desconfiávamos. (desconfiar de)

d) O pronome "cujo" não concorda com o seu antecedente, mas com o


consequente. Equivale a "do qual", "da qual", "dos quais", "das quais".

estão
Este é o caderno cujas Folhas
rasgadas.
(antecedente) (consequente)

e) "Quanto" é pronome relativo quando tem por antecedente um pronome


indefinido: tanto (ou variações) e tudo:

Emprestei tantos quantos foram necessários.


(antecedente)
Ele fez tudo quanto havia falado.
(antecedente)
f) O pronome "quem" refere-se a pessoas e vem sempre precedido de
preposição.

É um professor a quem muito devemos.


(preposição)
g) "Onde", como pronome relativo, sempre possui antecedente e só pode ser
utilizado na indicação de lugar.

Por exemplo: A casa onde morava foi assaltada.

h) Na indicação de tempo, deve-se empregar "quando" ou "em que".

Por exemplo:

Sinto saudades da época em que (quando) morávamos no exterior.

i) Podem ser utilizadas como pronomes relativos as palavras:


- como (= pelo qual)

Por exemplo: Não me parece correto o modo como você agiu semana
passada.

- quando (= em que)

Por exemplo: Bons eram os tempos quando podíamos jogar videogame.

j) Os pronomes relativos permitem reunir duas orações numa só frase.

Por exemplo:

O futebol é um esporte.
O povo gosta muito deste esporte.
O futebol é um esporte de que o povo gosta muito.

k) Numa série de orações adjetivas coordenadas, pode ocorrer a elipse do


relativo "que".

Por exemplo: A sala estava cheia de gente que conversava, (que) ria, (que)
fumava.

Vamos ver um video! https://www.youtube.com/watch?v=70dyjrhTRKk


PORTUGUÊS VI

Revisão dos Pronomes Relativos – Usos e formas

PRONOMES RELATIVOS:
Variáveis Invariáveis
Masculino Feminino
Singular Plural Singular Plural
O qual Os quais A qual As que
quais
Cujo cujos cuja cujas quem
Quanto quantos quanta quantas onde

- Que é o mais usado, porque serve para as posições de sujeito e objecto da oração relativa:

- Este é o rapaz que salvou a criança.


- Este é o rapaz que conheci ontem.

1. Para objecto indirecto ou objecto de preposição, há duas distinções que são relevantes:

- usa-se quem só para pessoas

- que só para coisas

- o (a) qual os (as) quais para ambos

2. Se uma oração é relativa restritiva (ou seja, aquelas em que a oração relativa é necessária, porque
restringe, e co-define, o sintagma nominal de que faz parte) ou explicativa:

- que usa-se só nas orações restritivas

- o (a) qual, os (as) quais só nas explicativas

- quem em ambas

2.a. Orações relativas restritivas: Nas orações relativas restritivas para objecto indirecto usa-se a quem
ou a que conforme a entidade for uma pessoa ou uma coisa:

- Este é o rapaz a quem deste um livro.


- O homem a quem ofereci emprego aceitou logo.
- Este é o livro a que deram o prémio.
- A tinta a que juntaste o verniz ficou óptima.
* Com um pequeno numero de nomes denotando forma, como é usado como pronome relativo,
sempre em orações relativas restritivas:

- A maneira como ela fez aquilo ainda hoje me admira.


- A forma como ela se escapou não foi muito elegante.
- O modo como se despediu não deixa dúvidas.
- O modo como te portaste não tem desculpa.

2.b. Orações relativas são explicativas, ou seja, podem ser omitidas sem perda de sentido para a oração
principal, o (a) qual e os (as) quais podem ser sempre usados, mas quem também é possível para pessoas

- Esta livro, contra o qual vários escritores já protestaram, ridiculariza o meio literário.
- O jardim da Estrela, no qual se realizam as sessões experimentais de cinema, está
fechado esta semana.
- A Maria, com a qual me dou lindamente, já disse que sim.
- O Ricardo, pelo qual tenho a maior estima, asseverou-me que não.
- A guerra, durante a qual muitas amizades foram postas à prova, foi uma época
tremenda.
- A pílula, sobre a qual tanto foi escrito nos anos 60, é agora um assunto pacífico.
- A sociedade socialista, pela qual ele lutava, não chegou ainda.
- O testamento dele, do qual só me falaram ontem, altera tudo.

2. c. Quando a oração relativa, além de referir, ainda quantifica, ou seja, o sintagma nominal refere-
se a uma entidade plural, que vai ser especificada através de quantificadores, os (as) quais têm de
ser usados

- alguns dos quais


- duas das quais
- a maioria dos quais
- nenhum dos quais

2.d. Se a relação entre o nome e a oração relativa tem nome, pode usar-se cujo, ainda que este
pronome esteja a cair em desuso. Atualmente são normalmente descritos com o uso de que / de
quem

O homem cujos pais foram presos O homem de quem os pais foram presos
O gato cujo dono o abandonou O gato que foi abandonado pelo dono
A rapariga cuja vizinha a ameaçou A rapariga que foi ameaçada pela vizinha
O rapaz cujo cão foi atropelado O rapaz que tinha um cão que foi atropelado
A médica cujos doentes fugiram A médica de quem os doentes fugiram
3. Objecto de preposição (linguagem cuidada):

- O homem com quem almoçaste ontem é o meu marido.


- O problema com que te debates já foi descritas antes.
- O assunto sobre que falámos ontem não deve ser abordado aqui
- A tendência contra que luto é a da publicidade irresponsável.
- O homem contra quem me declarei é membro do partido nazi.
- A empresa para que trabalhamos não permite esse procedimento.
- A professora para quem mandaste a carta já se reformou.
- O cano por que escorre a água da chuva tem de ser reparado.
- Esse foi o amigo por quem perdeu a fortuna.
- O jardim em que a conheceste vai desaparecer
- O político em quem mais confiava desapontou-me
- O livro de que tiraste essa citação devia estar errado.
- O rapaz de quem gostas está ali.

* Que só não pode ser usado:

 após as preposições sem e sob, que exigem o (a) qual, os (as) quais,

- A ponte sob a qual dormiu tinha pouco trânsito


- A televisão é uma companhia sem a qual não posso passar.
- Marta é uma pessoa sem quem a minha vida não valeria a pena ser vivida.

 Após durante, que só pode ser usado em orações explicativas. Para restritivas usa-
se em que:

- O período em que estive em Oslo foi dos melhores da minha vida (não durante o
qual)

*Para lugar, pode usar-se onde, mas é mais comum em que, que aliás é obrigatório para a
localização temporal:

- A aldeia onde nasci nem vem no mapa ou A aldeia em que nasci...


- O ano em que nasci foi extraordinário para os meus pais.

*Quando ao lugar está associado movimento, onde com a correspondente preposição é usado
quer em relativas restritivas quer explicativas:

- A planta donde vem o algodão.


- O lugar aonde vão ter todos os caminhos.
- A cidade para onde foram é lindíssima.
- Coimbra, para onde foram, não os desapontou.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS EXPLICATIVAS E
RESTRITIVAS.

IMPORTANTE:

PRONOMES RELATIVOS.
Estes tipos de orações caracterizam-se pela presença de um Pronome relativo
 O Pronome Relativo vem sempre após um termo substantivado (na maioria das
vezes, um substantivo ou um pronome) e tem a função de retomar um termo
anteriormente mencionado.

 O pronome relativo tem a função de evitar a repetição de palavras.

Exemplos de pronomes relativos: que, o qual, onde, cujo, no qual.

Exemplo de uma oração subordinada adjetiva: Comprei o carro daquele


homem que trabalhava na loja do bairro.

Observe: O pronome relativo que retoma o substantivo “homem”. Exemplo: Comprei o


carro daquele homem. Aquele homem trabalhava na loja do bairro.

AS ORAÇÕES ADJETIVAS SÃO CLASSIFICADAS COM EXPLICATIVAS E


RESTRITIVAS

Orações subordinadas explicativas

 Estas orações estão separadas por vírgulas, as orações subordinadas explicativas,


como o próprio nome já indica, explicam melhor ou esclarecem o termo ao qual
se referem.

Exemplos:

1) O exame final, que era muito difícil, deixou todos apreensivos.


Oração principal: O exame final deixou todos apreensivos.
Oração subordinada adjetiva explicativa: que era muito difícil.

2) João, que é o mais calmo da turma, surpreendeu-nos a todos.


Oração principal: João surpreendeu-nos a todos.
Oração subordinada adjetiva explicativa: que é o mais calmo da turma.

Orações subordinadas adjetivas restritivas

 Ao contrário das orações explicativas, as orações restritivas restringem ou


delimitam o significado de seu antecedente e não são separadas por vírgulas.
Exemplos:

1) As pessoas que são racistas merecem ser punidas.


Oração principal: As pessoas merecem ser punidas.
Oração subordinada adjetiva restritiva: que são racistas.

2) As pessoas que não praticam esporte costumam ser mais doentes.


Oração principal: As pessoas costumam ser mais doentes.
Oração subordinada adjetiva restritiva: que não praticam esporte.

 Diferença entre uma oração subordinada adjetiva restritiva e uma


explicativa:

Subordinada adjetiva restritiva:


 A Oração subordinada adjetiva restritiva – identifica que a afirmação diz
respeito a apenas parte dos elementos do grupo designado pelo pronome relativo.
 Este tipo de oração busca limitar ou tornar mais precisa a significação do
substantivo (ou do termo substantivado) que antecede o pronome.
 Acrescenta uma característica específica ao termo. Por isso, a sua supressão
significa uma perda de informação-chave e altera o significado da frase.
 Nesse caso, a oração subordinada não deve ser separada por vírgula.

Exemplo: Os políticos que são corruptos merecem repúdio da população. Nesse


contexto, estamos a falar de um grupo específico de políticos.

Subordinada adjetiva explicativa:


 A Oração subordinada adjetiva explicativa – identifica que a afirmação refere-
se à totalidade dos elementos do grupo designado pelo pronome relativo.
 A oração adjetiva explicativa acrescenta uma informação acessória, que
esclarece melhor a significação do termo antecedente.
 Assim, a retirada dessa oração não altera o sentido geral do período.
 Em regra, na língua portuguesa, todos os termos explicativos são separados
por vírgula – como ocorre com a oração explicativa.
Exemplo: Os políticos, que são corruptos, merecem repúdio da população. Aqui o que
está a dizer é que ser corrupto é uma característica comum a todos os políticos, e não a
um grupo específico.
PORTUGUÊS VI PROFA. DRA. MARÍA COLOM JIMÉNEZ

Vocativo e Classificação de Interjeições: expressão de admiração,


desagrado, opinião, critica, coretesia, e formas de convite.

1. VOCATIVO:

(latim vocativus [casus], caso vocativo, de voco, -are, chamar). adj. s. m.


1. [Gramática] Diz-se de ou caso das línguas em que os nomes se declinam, que se emprega
para chamar ou invocar. s. m.
2. Palavra ou expressão com que apostrofamos ou invocamos alguém. adj.
3. Que serve para chamar.

É a função sintática que corresponde a uma INVOCAÇÃO, um chamamento, e não se relaciona


sintaticamente com os demais termos da oração. Muitas vezes vem acompanhada por uma entoação
exclamativa ou apelativa. Geralmente é separado por vírgulas, mas pode aparecer também com
um sinal de exclamação, interrogação, etc. É bastante estudado em retórica e estilística.

Exemplos:
João! Volte já aqui!
Maria, preciso falar comtigo.
Ó céus, quando vos alcançarei?

O vocativo ocorre no discurso direto, geralmente em frases imperativas, interrogativas ou


exclamativas, e permite a identificação do interlocutor. Na sintaxe, é classificado como um termo
acessório da oração, e tem a particularidade de não pertencer nem ao sujeito, nem ao predicado.

A) O vocativo pode ser formado por:


a) um substantivo (geralmente próprio): Ana, compareça ao setor de embarque.

b) adjuntos adnominais (artigos, adjetivos e pronomes adjetivos): Venha, minha querida, nós
vamos voltar para casa.

B) Na frase, o vocativo poderá aparecer:

a) no início ou no final da frase: Menino, cuidado com o carro! / Cuidado com o carro, menino!

b) antes ou depois do adjunto adverbial: Hoje, senhoras e senhores, temos a honra de apresentar
nosso projeto concluído./ Senhoras e senhores, hoje temos a honra de apresentar nosso projeto
concluído.

c) antes ou depois do verbo imperativo: Lembre-se, meu filho, de que a vida é feita de desafios. /
Meu filho, lembre-se de que a vida é feita de desafios.

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PORTUGUÊS VI PROFA. DRA. MARÍA COLOM JIMÉNEZ

d) entre o nome/verbo e o complemento: Amanhã traremos, profesora, o nosso trabalho concluído.


/ Tenho muito medo, pai, de perder o meu emprego.

2. CLASSIFICAÇÃO DAS INTERJEIÇÕES:

A interjeição ainda é considerada uma classe gramatical, apesar de alguns gramáticos discordarem,
argumentando que a interjeição se dá muito mais pela semântica da palavra do que pela forma.
Sendo assim, por definição básica, a Interjeição é uma palavra (ou frase) invariável que
expressa emoções, sentimentos, sensações. Ela não possui nenhuma relação sintática com o
restante do período no qual se encontra, e pode ser compreendida sozinha, sem auxílio de nenhuma
outra palavra ou frase. Geralmente a interjeição é a expressão das emoções do próprio interlocutor,
sendo, portanto, bastante estudada pela semântica e pela pragmática. Quase sempre as interjeições
vem acompanhadas de um ponto de exclamação, que pode ser combinado com outros sinais de
pontuação.

São geralmente consideradas “diferentes” das demais classes gramaticais, pelo fato de não
assumirem função sintática, de terem uma difícil caracterização morfológica e de virem das mais
diversas origens filológicas.

A análise do discurso sugere analisarmos as interjeições segundo o contexto no qual se apresentam,


mas há outros fatores como a entonação e a mímica (o gesto do falante), que podem alterar o
significado da mesma. Desta forma, considera-se a interjeição como polissêmica, ou seja, uma
mesma interjeição pode possuir uma variação de sentido.

Exemplos de interjeições:
Ah, porque estou tão sozinho
Ah, porque tudo é tão triste
Ah, a beleza que existe
Ai, minhas costelas!
Bravo! Bravo!
Coitado, ficou sozinho novamente.

Vejamos também alguns exemplos de locuções interjeitivas, ou seja, expressões com valor de
interjeição, que são formadas por duas ou mais palavras:

Se Deus quiser!
Valha-me Deus!
Nossa Senhora!

A interjeição muda de sentido conforme o contexto em que se encontra, dando margem, portanto,
para que qualquer palavra possa se tornar uma interjeição, dependendo do uso feito pelo falante.
A gramática classifica as interjeições segundo os significados que elas apresentam, classificação
esta que não é morfológica, mas semântica. Ainda há muitos estudos e questionamentos quanto a
esta classificação, mas nas gramáticas tradicionais encontramos as interjeições classificadas desta
forma.

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PORTUGUÊS VI PROFA. DRA. MARÍA COLOM JIMÉNEZ

 Comumente, as interjeições expressam sentido de:


Advertência: Cuidado!, Devagar!, Calma!, Sentido!, Atenção!, Olha!, Alerta! Ah! não
vá por aí!, alto lá!, Fogo!

Admiração ou Estimulo: Vamos!; Ah!; que linda paisagem!; Oh! como o mar está
bravo!; que coisa!; oh!; uh!; uau!; céus!, Força!, Coragem!, Eia!, Ânimo!, Adiante!

Afugentamento: Fora!, Passa!, rua!, toca!, arreda!, sai!, roda!, toca!

Agradecimento: graças a Deus!, obrigado!, obrigada!, agradecido!

Alegria: Ah!, Oba!, Viva!, olé!, eba!, uhu!, eh!, gol!, que bom!, iupi!

Alívio: Ufa!, Ah!, uf!, ainda bem!

Animação: Coragem!, Avante!, upa!, vamos!

Apelo: Alô!, hei!, olá!, psiu!, Socorro!

Aplauso: isso!, bravo!, viva!, apoiado!, hurra!, muito bem!, parabéns!

Aversão: Droga! Porra!

Cansaço: ufa!.

Chamamento: olá!, alô!, ô!, oi!, psiu!, psit!, ó!;

Desejo: Oxalá!, Se Deus quiser!, queira Deus!, quem me dera!;

Desculpa: perdão! desculpe!, desculpa!, mal!, foi mal!

Despedida: adeus!, até logo!, tchau!

Dor ou tristeza: Ai!, Ui! Ai! que dor! Ai de mim!, Que pena!,

Dúvida: hum?, hem?, hã?, qual?, quê?,

Concordância: Claro!, Sim!, Pois não!, Tá!, Hã-hã!

Repulsa ou Desaprovação: Credo!, Irra!, Ih!, Livra!, Abaixo!, Francamente!, Xi!,


Chega!, Basta!, Ora!

Espanto ou sorpresa: Oh!, Ah!, Uai!, Puxa!, Céus!, Quê!, Caramba!, Opa!, Virgem!,
Vixe!, Nossa!, Hem?!, Hein?, Cruz!, Putz! : Meu Deus!, ih!, opa!, chi!.

Impaciência ou Contrariedade: Hum!, Hem!, Irra!, Raios!, Diabo!, Puxa!, Ora!

Pedido de Auxílio: Socorro!, Aqui!, Piedade!

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PORTUGUÊS VI PROFA. DRA. MARÍA COLOM JIMÉNEZ

Saudação, Chamamento ou Invocação: Salve!, Viva!, Adeus!, Olá!, Alô!, Ei!,


Tchau!, Ô, Psiu!, Socorro!, Valha-me, Deus!

Terror ou Medo: Credo!, Cruzes!, Uh!, Ui!, Oh! Ui! que horror!, uh!, Jesus!, ai!, ai de
mim!

Silêncio: Psiu!, Silêncio!, calado!, quieto!, bico fechado!;

Estímulo: eia!, avante!, firme!, toca!, ânimo!, adiante!, coragem!, firme!, força!,
vamos!

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PORTUGUÊS VI PROFA. DRA. MARÍA COLOM JIMÉNEZ

UNIDADE III
Expressões Idiomáticas em Português

Acordou com os pés de fora.


Está mal disposto.

Anda com a cabeça na lua.


Anda distraído.

Andas a arranjar lenha para te queimar!


Vais sair prejudicado pelo que andas a fazer.

Baixa a bola! / Baixa a bolinha!


Acalma-te; aqui não mandas.

Chorou baba e ranho.


Chorou imenso / chorou muito

Correu às mil maravilhas.


Decorreu extremamente bem.

É dor de cotovelo.
É inveja.

É preciso ter lata!


É mesmo descarado!

É um negócio da China.
É um negócio que dá muito dinheiro.

É um paz-de-alma.
É muito calmo.

É um zé-ninguém.
É uma pessoa sem importância alguma.

É uma cabeça de alho chocho.


É uma pessoa esquecida.

É como as obras de Santa Engrácia!


Nunca mais tem fim.

Está a fazer tijolo.


Está morto.
PORTUGUÊS VI PROFA. DRA. MARÍA COLOM JIMÉNEZ

las que
Está com os pés para a cova. >
-
con un
pie a
MasGara
Está em vias de morrer.

Está de trombas. -> mal


humor
Está mal-humorado.
co mismo
Está sempre a bater na mesma tecla. >
- siempre con
Insiste em dizer o mesmo.

Está feito ao bife!


Está tramado.

Está a meter a foice em seara alheia.


Está a intervir em assunto que não te diz respeito.

Está meter o bico onde não és chamado.


Está a intervir em assunto que não te diz respeito.

Está tudo em Banho-Maria.


Está tudo suspenso por tempo indeterminado.

Entrou nos eixos.


Acatou as normas.

Está a tirar água do capote.

-
Está a livrar-se de responsabilidades.

Está fechado a sete chaves.


Está muito bem guardado.

Está nas sete quintas. >


-
Disposición
Está à vontade.

Está-se nas tintas.


Não se rala; não se importa.

Estalou o verniz.
A relação formal deteriorou-se.

Esticou o pernil.
Morreu.

Faço isso de olhos fechados.


Faço sem dificuldade alguma.

Fechou-se em copas.
Recusou dar informação; não divulgou o que sabia.
PORTUGUÊS VI PROFA. DRA. MARÍA COLOM JIMÉNEZ

Fez figura de urso


Passou por uma situação ridícula.

Fez orelhas moucas.


Não deu importância ao que eu disse.

Fez ouvidos de mercador.


Não deu importância ao que eu disse.

Fez uma tempestade num copo de água.


Transformou um assunto sem importância em algo grave.

Ficou à sombra da bananeira.


Não faz nada.

Ficou com a pulga atrás da orelha.


Ficou desconfiado.

Ficou de pé atrás.
Desconfiou.

Ficou feito num oito.


Ficou em mau estado.

Ficou para segundas núpcias.


Foi adiado para outra altura.

Ficou tudo em águas de bacalhau.


Ficou tudo suspenso por tempo indeterminado.

Foi aos arames.


Irritou-se.

Foi desta para melhor.


Morreu.

Foi para o olho da rua.


Foi despedido.

Foi um balde de água fria.


Foi uma desilusão.

Há coisas do arco da velha.


Há coisas para as quais não há explicação.

Ia na esgalha.
Ia depressa; ia com muita velocidade.
PORTUGUÊS VI PROFA. DRA. MARÍA COLOM JIMÉNEZ

Isso não tem pés nem cabeça.


Isso não tem lógica.

Isso traz água no bico.


Isso traz intenções não reveladas.

Meteu água.
A coisa não lhe saiu bem.

Meteu o rabo entre as pernas.


Submeteu-se.

Não me aquece, nem me arrefece.


É-me indiferente.

Não mexeu uma palha.


Não trabalhou nada.

Não quis dar o braço a torcer.


Não se quis dar por enganado.

Nem sabe para que lado é que se há de virar.


Tem tanto que fazer que nem sabe por onde começar.

Passei pelas brasas.


Dormi um pouco.

Passou as passas do Algarve.


Passou por muito más situações.

Passou-o a ferro.
Atropelou-o.

Passou-se dos carretos.


Perdeu o juízo; enlouqueceu.

Podes tirar o cavalinho da chuva!


Desiste porque não vais conseguir o que queres; desengana-te.

Prometeu mundos e fundos.


Fez promessas falsas exageradas ou infundadas.

Pôs tudo em pratos limpos.


Esclareceu a situação.

Pus-me a pau.
Tomei cautela.
PORTUGUÊS VI PROFA. DRA. MARÍA COLOM JIMÉNEZ

Só lá estavam Meia dúzia de gatos pingados.


Havia lá poucas pessoas.

Tem pancada.
É doido; é doida.

Vai dar uma volta ao bilhar grande!


Vai incomodar outro!
PORTUGUÊS VI PROFA. DRA. MARÍA COLOM JIMÉNEZ

Acertar na mosca acertar precisamente

Abotoar o paletó morrer

quando uma situação não resolvida acaba


encerrada (especialmente em casos de
Acabar em pizza corrupção quando ninguém é punido)

Acertar na lata (ou na


mosca) acertar com precisão, adivinhar de primeira

A céu aberto ao ar livre

Achar (procurar) chifre


em cabeça de cavalo procurar problemas onde não existem.

Achar (procurar) pêlo em


ovo buscar coisas impossíveis

em grande quantidade/ quem fez NIcolle


A dar com pau Cala… Cardo…

Afogar o ganso fazer sexo (homem)

Agarrar com unhas e agir de forma extrema para não perder algo ou
dentes alguém

Água que passarinho não


bebe pinga, bebida alcoólica

ficar em descanso (folgado); Se comprometer


Amarrar o burro (normalmente em relação a relacionamentos)

Amigo da onça falso amigo, amigo interesseiro ou traidor

Andar na linha estar elegante ou agir corretamente (ver


PORTUGUÊS VI PROFA. DRA. MARÍA COLOM JIMÉNEZ

também “perder a linha”)

Andar nas nuvens estar desatento

Ao deus dará abandonado, sem rumo

Ao pé da letra literalmente

Aos trancos e barrancos de forma atabalhoada, desajeitada

exageradamente armado, preparado para uma


Armado até os dentes situação

criar confusão em público, discutindo ou


Armar um barraco brigando com alguém

Arrancar os cabelos entrar em desespero

Arrastar as asas (para enamorar-se, insinuar-se romanticamente para


alguém) alguém

dar início a um trabalho ou atividade com


Arregaçar as mangas afinco

Arrumar sarna para se


coçar procurar por problemas

Até debaixo d’água em todas as circunstâncias

Babar ovo puxar o saco, idolatrar incondicionalmente

romper as expectativas de alguém,


Banho de água fria decepcionar, desiludir.

Banho de gato lavar superficialmente as partes do corpo

Barata tonta perdido, desorientado, sem saber o que fazer


PORTUGUÊS VI PROFA. DRA. MARÍA COLOM JIMÉNEZ

Barra pesada situação difícil, ou pessoa grosseira e violenta

ir e voltar a algum evento ou lugar


Bate e volta rapidamente

Bater as botas morrer

Bater com as dez morrer

Bater na mesma tecla insistir demais no mesmo assunto

Bater papo conversar (informalmente)

Boca do inferno entrando em problemas sérios

Bode expiatório aquele que leva a culpa no lugar de outro

expressão de encorajamento, para se seguir em


Bola pra frente frente mesmo frente a adversidades

galanteador, que tenta convencer os outros na


Bom de bico conversa

Borracho bêbado (ver Portugal)

Botar a boca no trombone revelar um segredo, tornar algo público

pular ou queimar etapas de forma


Botar o carro na frente inapropriada, geralmente atrapalhando o
dos bois andamento ou resolução de uma situação

fazer algo com extrema intensidade, em geral


Botar pra quebrar em sentido positivo; similar a “mandar ver”

embate entre forças as quais se julga


Briga de cachorro grande superiores.
PORTUGUÊS VI PROFA. DRA. MARÍA COLOM JIMÉNEZ

Briga de foice (no escuro) mulher feia

Cara de pau Descarado, sem-vergonha

Colocar melancia na
cabeça querer aparecer, se exibir

Ato de sair para consumir bebida alcoólica


Comer água (em grande quantidade)

Comer cru e quente Ser apressado e pouco perfeccionista

Confundir alhos com


bugalhos confundir ou misturar conceitos ou fatos

Conversa com a minha quando alguém fala sobre um assunto chato e


mão não se deseja continuar a conversa.

Cutucar a onça com vara


curta arrumar problema, provocar

Chutar o balde / Chutar o agir irresponsavelmente em relação a um


pau da barraca problema

Dar bola (para alguém) insinuar-se romanticamente para alguém

Dar a volta por cima se recuperar

levar um fora, decepcionar-se, procurar e não


Dar com a cara na porta encontrar

Dar mancada descumprir promessa, relaxo, deslize

Dar pau na máquina dar urgência

Dar uma mãozinha dar uma pequena ajuda


PORTUGUÊS VI PROFA. DRA. MARÍA COLOM JIMÉNEZ

Deixar na mão não colaborar, abandonar

Descascar o abacaxi resolver problema complicado

Dormir de toca ou Dormir


na touca bobear

Dormir no ponto bobear, perder uma oportunidade

estar despeitado devido a uma decepção


Estar com dor de cotovelo amorosa

Encher/entortar o caneco beber até cair

embriagar-se, cometer excessos, cometer um


Enfiar o pé na jaca erro

Encher lingüiça enrolar, preencher espaço com embromação

Ensacar fumaça fazer trabalho inútil

Entrar pelo cano se dar mal, ficar encrencado

Estar com a bola murcha estar sem ânimo

Estar com a corda toda estar animado, empolgado

Estar dando sopa estar inadvertidamente vulnerável

Estar no bico do corvo estar para morrer

Enxugar gelo insistir em um trabalho inutil

Fazer boca de siri manter segredo sobre algum assunto

Fazer nas coxas fazer sem cuidado

Ficar a ver navios ficar sem nada ou sem coisa alguma


PORTUGUÊS VI PROFA. DRA. MARÍA COLOM JIMÉNEZ

Na mão do palhaço ver-se numa situação fora de controle

Não fazer bom cabelo não ouvir, não servir, não combinar bem

Onde Judas perdeu as


botas lugar muito distante

expressão usada para menosprezar alguém ou


O que vem debaixo não estabelecer diferença de nível entre os
me atinge interlocutores

Pagar o pato ser responsabilizado por algo que não cometeu

Pendurar as chuteiras aposentar-se, desistir

Pensar na morte da
bezerra distrair-se

Perder a linha perder a educação, perder a elegância

pensar/imaginar ou propor coisa improvável


Pirar na batatinha ou impossível de acontecer

Pisar na bola/no tomate cometer deslize

Plantar bananeira colocar-se de cabeça para baixo

Pôr minhoca na cabeça criar ou refletir sobre problemas inexistentes

Procurar chifre em cabeça procurar significados ou imaginar problemas


de cavalo/pêlo em ovo que não existem

Procurar sarna para se


coçar Se envolver em problemas sem necessidade

Quebrar o galho dar solução precária, improvisar


PORTUGUÊS VI PROFA. DRA. MARÍA COLOM JIMÉNEZ

atrapalhar namoro, acompanhar um casal ou


Segurar vela ser o único solteiro numa roda de casais

Sem pé nem cabeça confuso, sem sentido

Dar uma de João sem


braço fazer-se de desentendido

Ser uma mala sem alça ser muito chato e difícil de ser tolerado

Ser uma mão na roda ajudar muito, ser prestativo

Ser uma pedra no


sapato/no caminho ser um estorvo, atrapalhar

desinibir-se (geralmente assumindo um lado


Soltar a franga feminino/alegre)

Tirar o cavalo da chuva desistir de algo ou alguém

Tomar um chega para lá ser descartado

Trocar as bolas atrapalhar-se

Trocar os pés pelas mãos agir desajeitadamente, com pressa

trocar uma coisa por outra que não vai fazer a


Trocar seis por meia dúzia menor diferença

não entender alguma coisa ou dizer um


Viajar na maionese absurdo, bobeira, ou coisa sem sentido

retornar a um assunto inicial/principal numa


Voltar à vaca fria discussão, após divagação

Tempestade em copo dar importância muito grande a uma coisa


d’agua muito pequena
PORTUGUÊS VI PROFA. DRA. MARÍA COLOM JIMÉNEZ

Tirar de letra fazer algo com facilidade


PORTUGUÊS VI PROFA.DRA. MARÍA COLOM JIMÉNEZ

UNIDADE III
Expressões fixas (algumas)

Por expressão fixa, entende-se uma expressão constituída por mais do que uma palavra,
cujo significado não pode ser inferido a partir do significado das partes que o
constituem. Nelas, os elementos constitutivos são fixos, ou seja, têm pouca flexibilidade
para sofrer alterações

'O verbo cair, na expressão «cair no sono» ou «cair em desgraça», não é verbo pleno,
isto é, não significa «movimento vertical em direção ao chão decorrente da força da
gravidade». O verbo sofreu processo de gramaticalização. Podemos, então, dizer que o
verbo participa numa expressão fixa. Como tal, todos os elementos da predicação
funcionam como um todo, onde não é possível operar qualquer fragmentação.

Estas expressões apresentam fortes restrições quanto à variação em número ou quanto


às operações de determinação, por exemplo (cf. *«cair nas desgraças»; *«cair neste
sono»). Daí também o facto de estas expressões poderem, tal como acontece nas
locuções com verbo-suporte, ser parafraseadas por um verbo pleno: cair no sono =
adormecer; cair em desgraça = desgraçar-se. Daí, ainda, a impossibilidade de tradução,
palavra a palavra, da sequência V-SP para outra língua, o que prova que as funções
universais de predicador-objecto não estão a ser cumpridas.'

Alguns exemplos:

 FAZER

Fazer uma afirmação / Fazer um brinde /Fazer fita /Frazer intrigas / Fazer greve/ Fazer
bluff /Fazer uma partida / (não) fazer caso (de) / fazer as malas / fazer asneira / fazer
cerimónia / fazer com que / fazer como se fosse / estivesse em sua casa / fazer conta /
fazer da vida / fazer das tripas coração / fazer de / fazer de conta / fazer horas /
fazer ideia / fazer parte de / fazer pela vida / fazer pontaria / fazer por / fazer pouco de /
fazer sentido /fazer tempo / fazer um filme (de) / fazer uma tempestade num copo de
água / fazer uso de

 TOMAR
Tomar uma decisõa
Tomar uma resolução

 DAR
Dar motivos / Dar a bendição /Dar um passeio / dar testemunho / dar saltos

 CORRER
Correr um risco / Correr perigo
Português VI Profa. Dra. MARÍA COLOM JIMÉNEZ

UNIDADE V

CONJUNÇÕES E LOCUÇÕES CONJUNTIVAS:


Servem para juntar frases. São palavras invariáveis. Há duas espécies de conjunções -
COORDENATIVAS e SUBORDINATIVAS, consoante a relação que
estabelecem entre as frases

- CONJUNÇÕES E LOCUÇÕES CONJUNCIONAIS


COORDINATIVA:

COPULATIVA ADVERSATIVA DISJUNTIVAS CONCLUSIVAS


(apenas ligam as (conferem uma (conferem uma (exprimem uma
frases) ideia de oposição) ideia de consequência)
alternância)
E Mas Ou Logo
Nem Porém ↑
Ora... ora... Portanto
Não so... mas também Todavía Quer... quer... Por conseguinte
Assim como... Contudo Seja... Seja... Por consequência
Tanto... como... No entanto Por isso
Apesar disso Pois
Ainda assim
Mesmo assim

Copulativas (têm valor aditivo): - Vou e venho hoje.

Adversativas (exprimem oposição): - Vou, mas volto ainda hoje.

Disjuntivas (exprimem alternativa): - Como os morangos ou dou-os?

Conclusivas (indicam uma conclusão): - Lês pouco logo não percebes o texto.

copuiativa

Coordinados
Es adversativa
La Disjuntivos
Conclusivas
1
Português VI Profa. Dra. MARÍA COLOM JIMÉNEZ

2
Português VI Profa. Dra. MARÍA COLOM JIMÉNEZ

CONJUNÇÕES E LOCUÇÕES CONJUNCIONAIS


SUBORDINATIVAS:

A oração subordinativa, como o próprio nome já indica, estabelece uma relação de


subordinação (dependência) entre palavras ou frases. Geralmente aparecem ligando uma oração de
nível sintático inferior, chamada oração subordinada, a uma outra oração, de nível sintático
superior.
A oração subordinada está dentro da oração principal, isso quer dizer que ela assume uma
função na oração principal que pode ser de: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento
nominal, etc. esta oração é ligada à oração principal através de uma conjunção subordinativa.

EX.

Seria mais poeta, se fosse menos político.


Tudo foi planejado para que não houvesse falhas.

As conjunções subordinativas classificam-se em CAUSAIS, CONCESSIVAS, CONDICIONAIS,


CONFORMATIVAS, COMPARATIVAS, CONSECUTIVAS, FINAIS, PROPORCIONAIS,
TEMPORAIS, e INTEGRANTES.

1. Conjunções subordinativas integrantes


que, se

Introduzem as orações substantivas, que podem funcionar como sujeito, objeto direto,
predicativo, aposto, agente da passiva, objeto indireto, complemento nominal

Não sei se existe ou se dói.


Espero que você não demore.

2. Conjunções subordinativas causais


porque, pois, porquanto, como, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como

Iniciam uma oração que indica causa.

Dona Luísa fora para lá porque estava só.


Como o frio era grande, aproximou-se da lareira.

3. Conjunções subordinativas comparativas


(mais/menos/maior/menor/melhor/pior) do que, (tal) qual, (tanto) quanto, como, assim como,
bem como, como se.

Iniciam uma oração que indica comparação.

3
Português VI Profa. Dra. MARÍA COLOM JIMÉNEZ

Nesse instante, Pedro se levantou como se tivesse levado uma chicotada.


O menino está tão confuso quanto o irmão.

4. Conjunções subordinativas concessivas


embora, muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que,
apesar de que, nem que.

Inicia uma oração que indica contrariedade.

Pouco demorei, conquanto muitos fossem os agrados.


É todo graça, embora as pernas não ajudem..

5. Conjunções subordinativas condicionais


se, caso, contanto que, salvo se, desde que, a menos que, a não ser que.

Iniciam uma oração em que se indica uma condição

Seria mais poeta, se fosse menos político.


Caso eu esteja melhor, irei com você no Sábado.

6. Conjunções subordinativas conformativas


conforme, como, segundo, consoante etc.

Inicia uma oração subordinada em que se exprime conformidade.

Conforme o que eu havia dito, não viajarei.


Tal foi a conclusão de Aires, segundo se lê no Memorial. (Machado de Assis)

7. Conjunções subordinativas consecutivas


tanto que, tal que, de forma que, de maneira que, de modo que, de sorte que

Iniciam uma oração na qual se indica a consequência.

Soube que tivera uma emoção tão grande que Deus quase a levou.
Falou tanto na reunião que ficou rouco

8. Conjunções subordinativas finais


Para que, a fim de que, porque [para que], que

Iniciam uma oração subordinada que indica a finalidade, objetivo.

Aqui vai o livro para que o leia.


Fiz-lhe sinal que se calasse.

4
Português VI Profa. Dra. MARÍA COLOM JIMÉNEZ

9. Conjunções subordinativas proporcionais


à medida que, ao passo que, à proporção que, enquanto, quanto mais … (mais), quanto mais
(tanto mais), quanto mais … (menos que), quanto mais … (tanto menos), quanto menos …
(menos), quanto menos … (tanto menos), quanto menos … (mais), quanto menos … (tanto
mais)

Iniciam uma oração que indica proporção.

Ao passo que nos elevávamos, elevava-se igualmente o dia nos ares.


O preço do leite aumenta à proporção que esse alimento falta no mercado.

10. Conjunções subordinativas temporais


quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, enquanto,
todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que [= desde que], etc.

Iniciam uma oração subordinada indicadora de circunstância de tempo

Custas a vir e, quando vens, não demora.


Implicou comigo assim que me viu;

TABLA DE CONJUNÇÕES COORDENATIVAS E


SUBORDINATIVAS
Conjunções Coordenativas:

5
Português VI Profa. Dra. MARÍA COLOM JIMÉNEZ

-Conjunções subordinativas:

6
LÍNGUA PORTUGUESA, 8º ANO
PROF. ANTÓNIO ALVES

Orações Coordenadas e Subordinadas


exercícios

Divide e classifica as orações presentes nas frases seguintes:

1. Visto que não me entregaste o trabalho, vou avaliá-lo negativamente.

Causal

2. Viajei até ao Norte, porém não consegui observar todas as paisagens.

Coordinada adversativa

3. Juro que não repito aquele feito se tu fizeres a tua parte.

subordinada
condicional

4. Mal cheguei à festa, vi a tua amiga Mariana.

Temporal
5. Já vos foram fornecidos os exercícios, portanto trabalhem bem.

Final
6. Traz-me as tuas revistas ou terei que comprar outras.
&

disguntiva
7. Seja pelo melhor, seja pelo pior, vou emigrar para Londres.
va
·

Dis junt
8. Embora não aprecie filmes de terror, penso que irei ver o que está no cinema.
- - -

Concesiva

Publicado em http://linguaportuguesa8ano.blogspot.com por António Alves Pág. 1


9. No futuro, quero ser um grande profissional como tu és no presente.

comparativa
10. Dei o meu melhor para tu puderes viver em boas condições.

Final
11. O meu amigo não aceita ajuda de ninguém, por conseguinte vou ajudá-lo sem que perceba.

Conclusiva
12. Ainda que mo peças mil vezes, não farei tal coisa.

concessiva

13. Tudo é belo nestas paisagens mas falta-me a minha família.

14. Não volto ao Brasil este ano, a não ser que a minha mãe me chame.

15. Eles não terminaram o que tinham que fazer nem se esforçaram por isso.

16. Estava muito atrasada, de maneira que faltei ao casamento.

17. Conforme indicado no cartaz, o senhor terá que esperar pela sua vez em silêncio.

18. Ora me dizes para estudar, ora me obrigas a trabalhar na loja.

Publicado em http://linguaportuguesa8ano.blogspot.com por António Alves Pág. 2


Orações coordenadas e subordinadas - correção

1. Visto que não me entregaste o trabalho, vou avaliá-lo negativamente.

-
Subordinada causal

2. Viajei até ao Norte, porém não consegui observar todas as paisagens.


coordenada adversativa.

3. Juro que não repito aquele feito se tu fizeres a tua parte.


subordinada condicional

4. Mal cheguei à festa, vi a tua amiga Mariana.


subordinada temporal

5. Já vos foram fornecidos os exercícios, portanto trabalhem bem.


coordenada conclusiva
~
6. Traz-me as tuas revistas ou terei que comprar outras.

V
Coordenada disjuntiva

7. Seja pelo melhor, seja pelo pior, vou emigrar para Londres.
coordenada disjuntiva

8. Embora não aprecie filmes de terror, penso que irei ver o que está no cinema.
subordinada concessiva
-
9. No futuro, quero ser um grande profissional como tu és no presente. ~
-
subordinada comparativa

10. Dei o meu melhor para tu puderes viver em boas condições.


subordinada final

11. O meu amigo não aceita ajuda de ninguém, por conseguinte vou ajudá-lo sem que perceba.
coordenada conclusiva

12. Ainda que mo peças mil vezes, não farei tal coisa.
subordinada concessiva

13. Tudo é belo nestas paisagens mas falta-me a minha família.


coordenada adversativa

14. Não volto ao Brasil este ano, a não ser que a minha mãe me chame.
subordinada condicional

15. Eles não terminaram o que tinham que fazer nem se esforçaram por isso.
coordenada copulativa

16. Estava muito atrasada, de maneira que faltei ao casamento. - subordinada consecutiva

17. Conforme indicado no cartaz, o senhor terá que esperar pela sua vez em silêncio.
subordinada comparativa

18. Ora me dizes para estudar, ora me obrigas a trabalhar na loja. - coordenada disjuntiva
Publicado em http://linguaportuguesa8ano.blogspot.com por António Alves Pág. 3
ORAÇÕES SUBORDINADAS
EXCERCÍCIOS

A. Circule os nexos subordinativos das orações abaixo. Nos parênteses, explicite o tipo de relação
estabelecida por esse nexo.

1) Você escreve pouco, uma vez que tem preguiça de pensar.


(......................................................................)
2) Ele tremia tanto, que nem podia ler.
(......................................................................)
3) Ontem estive doente, de modo que não saí de casa.
(......................................................................)
4) Quanto mais eu gritava, mais as crianças corriam pela sala.
(......................................................................)
5) Ele tentará consertar o carro, conquanto não entenda muito de mecânica.
(......................................................................)
6) Tão grande foi o protesto do público que a censura liberou o filme sem cortes.
(......................................................................)
7) Assim que percebemos nossas falhas, fizemos as correções necessárias.
(......................................................................)
8) Como todos previam, a situação econômica está ficando cada vez pior.
(......................................................................)
9) Posto que você não goste, seu trabalho está bom.
(......................................................................)
10) Como ele entrou armado na sala, ninguém ousou reagir.
(......................................................................)
11) Você poderá fazer um belo discurso de formatura, desde que o prepare com antecedência.
(......................................................)
12) Desde que cheguei aqui, não houve nenhum protesto.
(......................................................................)
13) Uma vez que não sabes utilizar esse programa, vou contratar outro profissional.
(......................................................................)
14) Mal o orador começou o discurso, todos se calaram.
(......................................................................)
15) Direi algumas verdades, posto que me arrependa depois.
(.....................................................................)
16) A grave terminará, desde que a proposta de aumento seja aprovada.
(.....................................................................)
17) O carro andava aos trancos como um bêbado.
(......................................................................)
18) Entre nas pontas dos pés para que as crianças não acordem.

B. Sublinhe as orações subordinadas adverbiais e classifique-as de acordo com o código.


(1) causal
(2)comparativa
(3) concessiva
(4) condicional
(5)conformatia
(6) consecutiva
(7) final
(8)proporcional
(9) temporal
1( ) A preguiça gasta a vida como a ferrugem consome o ferro.
2( ) Cada um colhe consoante semeia.
3( ) Economizo hoje, para que não me falte amanhã.
4( ) Você terá o prêmio desde que o mereça.
5( ) À proporção que se vive, aprende-se cada vez mais.
6( ) Ficaremos aqui, enquanto precisarem de nós.
7( ) Resolvemos entrar no ônibus, se bem que estivesse lotado.
8( ) Você pode se dar bem em Londres, contanto que saiba inglês.
9( ) Como o colégio era perto, sempre íamos a pé.
10( ) Mal nos aproximamos da casa, o cão começou a latir.
11( ) Quanto mais se debatia, mais se enredava na rede.
12( ) O secretário mostrou-se muito cordial, mesmo que estivesse cansado.
13( ) Minha ilusão se desfez como uma bolha de sabão.
14( ) Tanto vai o cântaro à bica que um dia fica.
15( ) Nossos sonhos se desfazem como as espumas do mar.
16( ) Este ano estudei mais do que no ano passado.
17( ) A vida tornou-se mais agitada do que era antes.
18( ) Ela me reconheceu apenas lhe dirigi a palavra.
19( ) Tanto amou Deus este mundo que lhe deu seu filho.
20( ) Como a estrada fosse perigosa, dirigi com muito cuidado.
21( ) Só seremos fortes, caso permaneçamos unidos.
22( ) Como você já sabe, eu não disponho de recursos.
23( ) Como estivesse muito cansado ontem, fui deitar cedo.
24( ) Ninguém é tão pobre que não possa fazer algum bem.
25( ) Naquela ilha, segundo afirmam, há um tesouro enterrado.
26( ) Posso emprestar-lhe o meu CD, uma vez que o devolva até sábado.
27( ) Uma vez que a noite se aproximava, voltamos para casa.
28( ) Creia no bem, ainda que o mal prevaleça.
29( ) Os portões foram abertos para que todos entrassem.
30( ) O jornal, como sabemos, é um grande veículo de comunicação.

C. Nas frases que seguem ocorre uma conjunção subordinativa. Indique o tipo de
relação que ela estabelece, usando o seguinte código:

(1) relação de causa


(2) relação de condição
(3) relação de consequência
(4) relação de tempo
(5) relação de finalidade

a) ( ) Estamos racionando gasolina porque o petróleo está acabando.


b) ( )Ande sempre com documentos para que não seja surpreendido.
c) ( )Havia tanta gente na avenida, que não dava para respirar.
d) ( )Caso vocês queiram comprar o prédio, façam uma proposta.
e) ( )Ficamos na praia até que o sol caísse.
PORTUGUÊS VI PROFA. DRA. MARÍA COLOM JIMÉNEZ

UNIDADE V
CONETORES de adição, causa, conclusão,
consequência, explicação e finalidade
PORTUGUÊS VI PROFA. DRA. MARÍA COLOM JIMÉNEZ
PORTUGUÊS VI PROFA. DRA. MARÍA COLOM JIMÉNEZ
PORTUGUÊS VI PROFA. DRA. MARÍA COLOM JIMÉNEZ
PORTUGUÊS VI PROFA. DRA. MARÍA COLOM JIMÉNEZ
Português VI
Prof. Dra. María Colom Jiménez

Universidad Complutense de Madrid

REVISÃO FINAL PORTUGUÊS VI


• GRAMÁTICA QUE PODE SAIR NO EXAME FINAL:
➢ Pronomes Relativos usos e formas.
➢ Formas de Gerúndio em Português.
➢ Verbos dependentes de preposição: regência verbal.
➢ Conjunções e Locuções Conjuntivas Coordenativas.
➢ Conjunções e Locuções Conjuntivas Subordinadas.
➢ Expressões Idiomáticas.
➢ Estrangeirismo, Empréstimos e Neologismos na língua portuguesa.
➢ Tempos verbais Modo Indicativo e Conjuntivo.

• EXCERCÍCIOS PARA ESTUDAR PARA O EXAME FINAL

1) Pronomes Relativos usos e formas

a) Escreva 2 frases a utilizar o pronome relativo QUE


b) Escreva 2 frases a utilizar um pronome de orações relativas restrintivas:
a quem; a que; como…
c) Escreva 2 frases a utilizar um pronome relativos em orações explicativas:
Conta o qual; no queal; com o qual; pelo qual; durante o qual; sobre o qual; pela
qual; do qual; da qual.
d) Escreva 2 frases a utilizar um pronome relativo em orações quantificativas:
alguns dos quais /das quais; duas das quais, dois dos quais; a maioria dos quais /das
quais; nenhum dos quais /nenhuma das quais.
e) Escreva 1 frase a utilizar o pronome relativo CUJO.
f) Escreva 2 frases a utilizar um pronome relativo como Objeto de Preposiçao:
com quem; com que; sobre que; contra que; contra quem; para que; para quem; por
que; por quem; em que; em quem; de que; de quem.
2) Conjunções e Locuções Conjuntivas Coordenativas:

a) Escreva 1 frase para cada caso de oração conjuncional coordinativa:


Copulativa; adversativa, disjuntiva; conclusiva.

3) Conjunções e Locuções Conjuntivas Subordinadas:

a) Escreva 1 frase para cada caso de oração conjuncional Subordinativa:


causal, comparativa, concessiva, condicional, conformativa, consecutiva, final,
proporcional, temporal.

4) Verbos dependentes de preposição:

a) Escreva 1 frase com cada verbo a utilizá-lo com uma preposição:


IR, ALMOÇAR, VIAJAR, FAZER, OLHAR, PENSAR

5) Estrangeirismo, Empréstimos e Neologismos na língua portuguesa:

a) Explique as diferenças entre estrangeirismo, neologismo e empréstimo.


b) Escreva uma frase para cada um dos casos.

6) Expressões Idiomáticas:

a) Escolha 3 expressões idiomáticas diferentes e escreva 1 frase a utilizar cada expressão.

7) Tempos verbais:

a) Escreva um pequeno texto a utilizar pelo menos 6 verbos no modo Conjuntivo.

b) Complete o seguinte texto a utilizar as formas adequadas dos verbos:

Aeroporto de Lisboa: O verão está a chegar e o caos nas chegadas também


(Texto adaptado do Diário De Notícias por María Colom)
Vale
Uma imagem (1)__________ (valer) mais do que mil palavras", assinala Francisco Calheiros,
presidente da Confederação do Turismo Português. Refere-se à fotografia (2)___________ (captar)
captada
neste domingo na zona de chegadas do Aeroporto Humberto Delgado. Uma multidão de
passageiros, grande parte proveniente de voos transcontinentais dos Estados Unidos e do Brasil,
desespere
(3)________________ (desesperar) para conseguir passar o controlo de passaportes do Serviço de
Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

chegaron
De acordo com testemunhos locais, entre as 11.00 e as 12.30 as esperas (4) ____________ (chegar)
a alcançar as três horas, o que para quem acaba de voar uma média de oito horas é ainda mais
penoso. Idêntico cenário (5) ____________ (acontecer) também no sábado, assegurou ao DN fonte
aeroportuária.

A faltarem ainda três anos para a construção do novo aeroporto no Montijo, com o verão à porta e o
turismo a crescer, os operadores e as linhas aéreas (6) ___________
temen (temer) que se repita o cenário
que o jornal espanhol El País (7)______________ (classificar) de "caos".

Repita
"É intolerável que esta situação se (8) _________ (repetir)", sublinha Francisco Calheiros. "Não
estamos a falar de um problema novo, com um dia ou um mês. Esta (9) __________ (ser) a
primeira imagem que um turista tem de Portugal", acrescenta.

Este responsável sublinha que a CPT "tem falado com o SEF", defendendo que "no mínimo, nas
devem
horas de maior fluxo de chegadas, as boxes (cabinas de controlo de passaportes) (10)___________
(dever) estar todas a funcionar, o que nem sempre acontece. O resto são detalhes". Calheiros
lembra que Portugal "é um país periférico e que o facto de ter um aeroporto no centro da cidade
deve (dever) ser uma vantagem competitiva e não o contrário".
(11) ________

Reuest
O presidente da CPT (12) ____________ (revelar) que "os últimos dados sobre os tempos de
espera indicam que as coisas não (13)_____________ (melhorar)". No entanto, perante a
perspetiva de "não haver uma diminuição no número de turistas", espera que "daqui até julho a
sega Tem (ter) de haver algum alívio".
situação não (14)_________ (ser) pior. (15) __________

RESULTADOS:

Aeroporto de Lisboa: O verão está a chegar e o caos nas chegadas também

Uma imagem vale mais do que mil palavras", assinala Francisco Calheiros, presidente
da Confederação do Turismo Português. Refere-se à fotografia captada neste domingo
na zona de chegadas do Aeroporto Humberto Delgado. Uma multidão de passageiros,
grande parte proveniente de voos transcontinentais dos Estados Unidos e do Brasil,
desesperou para conseguir passar o controlo de passaportes do Serviço de Estrangeiros e
Fronteiras (SEF).
De acordo com testemunhos locais, entre as 11.00 e as 12.30 as esperas chegaram a
alcançar as três horas, o que para quem acaba de voar uma média de oito horas é ainda
mais penoso. Idêntico cenário aconteceu também no sábado, assegurou ao DN fonte
aeroportuária.
A faltarem ainda três anos para a construção do novo aeroporto no Montijo, com o
verão à porta e o turismo a crescer, os operadores e as linhas aéreas temem que se repita
o cenário que o jornal espanhol El País classificou de "caos".
"É intolerável que esta situação se repita", sublinha Francisco Calheiros. "Não estamos
a falar de um problema novo, com um dia ou um mês. Esta é a primeira imagem que um
turista tem de Portugal", acrescenta.
Este responsável sublinha que a CPT "tem falado com o SEF", defendendo que "no
mínimo, nas horas de maior fluxo de chegadas, as boxes (cabinas de controlo de
passaportes) devem estar todas a funcionar, o que nem sempre acontece. O resto são

--
detalhes". Calheiros lembra que Portugal "é um país periférico e que o facto de ter um
aeroporto no centro da cidade deve ser uma vantagem competitiva e não o contrário".
O presidente da CPT revela que "os últimos dados sobre os tempos de espera indicam
que as coisas não melhoraram". No entanto, perante a perspetiva de "não haver uma
diminuição no número de turistas", espera que "daqui até julho a situação não seja pior.
Tem de haver algum alívio".

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