Gestao Recursos Hidricos Souza

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GESTÃO DE RECURSOS HíDRICOS: DESAFIO DA SOCIEDADE

Hamilton Ferreira de Souza


Especialista em Gestão Pública
Orientador: Professor Me. André Caixeta

Resumo

Este artigo faz uma análise sobre a Gestão de Recursos Hídricos como instrumento de desafio
permanente da sociedade . Tem como objetivo principal demonstrar a importância de um gestor no
que diz respeito ao consumo e poluição da água . Explícita também a cobrança pelo uso da água
como uma maneira interessante de incentivar o racionamento e o respeito à característica limitada
desse bem. Apresenta a Bacia Hidrográfica como unidade territorial para cobrança e comenta sobre
algumas legislações pertinentes.

Palavras-Chave: Água; Gestão Pública; Cobrança; Conscientização.

INTRODUÇÃO

A água é um bem necessário para continuidade de vida na terra . A


necessidade do uso da água tem aumentado a cada dia. Ocorre que nós não
respeitamos os limites da natureza. Degradamos o meio ambiente como se não
fossemos precisar dos seus bene"fícios no futuro. Para evitar que a água se esgote
ou fique totalmente poluída, o governo busca instrumentos e maneiras para
conscientização popular.

Água e Recursos Hídricos

No princípio, a água era um recurso livre e não havia preocupação com a sua
preservação, haja vista à abundância de água disponível. As civilizações se J
formaram e se desenvolveram em torno dos rios .
A água sempre esteve presente na vida do homem, sem ela seria impossível
à formação da vida humana.
Para Braga, Rebouças e Tundisi, a água significa:

... vida para a flora e a fauna aquáticas. Para a religião, tem o poder de
purificar a alma. Para empreendedores de diferentes setores usuários, é um
recurso de grande utilidade que pode servir como meio de transporte de
"

diluição de efluentes, produzir alimento, gerar energia, abastecer


populações e indústrias,

Ao contrário do que se pensa, existe uma diferença entre água e recursos


hídricos. Enquanto a água apresenta-se como uma substância líquida desprovida de
valor econômico, o recurso hídrico "seria uma consideração da água como bem
econômico, passível de utilização com tal fim".
Seguindo as considerações da Lei nº 9.433/1997, Lei da Política Nacional de
Recursos Hídricos, abordaremos desse trabalho os termos recursos hídricos e
águas como similares.

Água, um recurso finito.

É de conhecimento geral que a água é um elemento que vem gerando


preocupações em razão da sua quantidade esgotável. Discutir sobre água é discutir
sobre a vida. O percentual de água doce existente no planeta não passa dos 2,5%.
Foi pensando nessa característica finita da água, na possibilidade de não
existir água doce futuramente, que os legisladores decidiram tutelar a água. Essa
proteção é realizada através da Lei da Política Nacional de Recursos Hídricos como
referida acima.
Conhecida também como 'Lei das Águas', veio com a intenção de garantir às
futuras gerações disponibilidade de água para que elas possam viver dignamente. A
Constituição Federal de 1988 ampara o meio arnbiente ao afirmar:

Art . 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.


bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para às presentes e futuras gerações.

A partir desse raciocínio , a Lei da Política Nacional de Recursos Hídricos


explicitou em seu documento que a água é um bem de domínio público, um bem
difuso essencial para manutenção da vida humana, a qual deve ter sua unidade
territorial distribuída com base nas Bacias Hidrográficas. Além disso, revela-se de
fundamental importância para o nosso estudo, o item presente na PNRH referente
ao valor econômico dado à água, bem como à gestão dos recursos hídricos.
Vejamos:

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Art. 12 A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes
fundamentos:
II - a água é um recurso natural lim itado, dotado de valor
econômico;...
IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso
múltiplo das águas;

Para Tessler, o valor econômico dado ao recurso hídrico "reconhece ou


projeta a futura escassez da água, implicando na necessidade da cobrança pelo seu
uso."
Heloísa Ribeiro se posiciona no sentido de que:

"A água, mais do que um insumo indispensável à produção e um recurso


estratégico para o desenvolvimento econômico, é vital para manutenção
dos ciclos biológicos. geológicos e químicos que mantém em equilíbrio os
ecossistemas. É, ainda, uma referência cultural e um bem social
indispensável a qualidade de vida da população."

Como se nota, vários setores podem usar os corpos de águas, mas não de
forma indiscriminada. Uma atenção especial será atribuída, em momento posterior, à
gestão no fornecimento de água e sua forma de cobrança.

Gestão Pública e os Recursos Naturais

A Gestão Pública no Brasil tem um papel importante em todos os ramos


governamentais, inclusive para o meio ambiente, pois tudo que é feito numa bacia
hidrográfica reflete no curso e custo da água. À medida que a economia vai
crescendo, vai aumentando também a necessidade de uso de água. E se isso não
for controlado, futuramente não haverá água suficiente.
Para melhor análise do nosso trabalho, é importante entendermos o conceito
e a função de um gestor público.
Segundo Santos, (2007) "gestão refere-se às funções de gerência pública dos
negócios do governo".
A gestão, de acordo com Silva, deve "ser constituída por uma política que
estabeleça as diretrizes gerais, por um modelo de gerenciamento, que estabeleça a
organização administrativa e funcional necessária para tal e por um sistema de
gerenciamento constituído pelo conjunto de organismos, agencias e instalações
governamentais e privadas , para execução da política, por meio do modelo adotado
e tendo por instrumento o planejamento".
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Como se observa, é de suma importância um gerenciamento eficaz e
eficiente, para que os objetivos almejados sejam alcançados a atinja toda a
demanda usuária de água.

Gestão de Recursos Hídricos

Água, farta em algumas regiões e escassa em outras. Muitas vezes poluída


nas grandes metrópoles. A escassez de água é uma realidade no mundo inteiro. No
Brasil, temos grande quantidades de água como o Rio Amazonas, Bacia do Prata,
do Paraná, O Rio São Francisco. O Brasil é, inclusive , exportador de água. A Bacia
do Prata, por exemplo, leva água para o Paraguai e Argentina.
Embora vejamos toda essa abundância de água, temos o nordeste brasileiro
com tanta dificuldade de acesso aos recursos hídricos, algumas bacias no esta.do de
Mato Grosso com falta de água, bem como o Sistema Cantareira no estado de São
Paulo - que abrangem seis barragens interligadas - cujos seus reservatórios
atingiram 15% de sua capacidade utilizável em março/2014, o pior nível desde 1974.
Podemos ver nos gráficos a proporção de água no planeta:
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http://ga.water.usgs.gov/edu/watercycleportuguese.html

A ameaça de escassez permite conflitos e exige soluções urgentes. É


necessário um equilíbrio entre a oferta e a demanda de recursos hídricos. Essa
tarefa caberá:

"aos segmentos SOCiaiS , aos usuanos , às entidades a eles ligadas,


sistematicamente organizadas ou não e ao poder público visando sei

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inventário, seu uso e sua proteção adequada, de modo a permitir seu
almejado equilíbrio"

A solução poderia estar na recuperação das fontes de água, o que significaria


manter a oferta de água e economizar dinheiro. Ou então, impedir o
desenvolvimento de cidades em torno dos mananciais, protegendo essas áreas.
Mas, o nosso foco é a atuação de cobrança pelo uso dos recursos hídricos,
buscando uma conscientização dos usuários.
Segundo Silva (2010), gerenciamento de recursos hídricos consiste na:

"articulação do conjunto de ações dos diferentes agentes sociais,


econômicos ou socioculturais iterativos, objetivando compatibilizar o uso, o
controle e a proteção deste recurso ambiental, disciplinando as respectivas
ações antrópicas, de acordo com a politica estabelecida para o mesmo, de
modo a se atingir o desenvolvimento sustentável".

Hoje, o Brasil tem uma das melhores leis referentes à gestão recursos
hídricos, lei nº 9.433/97, como mencionada acima, de grande relevância para
proteção das águas. Ela apresenta cinco instrumentos básicos de gestão que são: a
cobrança, outorga, plano de recursos hídricos, o enquadramento e o sistema de
recursos hídricos. Além disso, traz outro instrumento de gestão eficiente e
participativa, um mecanismo inovador buscando a sustentabilidade e a permanência
da agua em qualidade e quantidade para todos.
A Política l\Jacional de Recursos Hídricos demonstra que o gerenciamento dos
recursos hídricos deve ser realizado através da delimitação territorial das bacias
hidrográficas:

Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes


fundamentos:
.... V - a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política
Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de
Recursos Hídricos;

Bacia Hidrográfica significa "o conjunto de terras que fazem a drenagem da


água das precipitações para esse curso de água e seus afluentes". 1\10 Brasil temos
oito grandes bacias hidrográficas, são elas: a do rio Tocantins, São Francisco,
Paraguai, Paraná, Amazonas, as do Atlântico Sul, no norte e nordeste, no sudeste e
no leste.
Nesse diapasão, o primeiro passo para gestão é a formação de um Comitê de
Bacia Hidrográfica, composto pelo poder público, sociedade civil e usuários de água.

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É esse comitê que toma decisões para gerir a água como, por exemplo, a cobrança
pelo uso do recurso.
Para Pruski (2010), bacia hidrográfica é "adotada como unidade de
planejamento para a qual há necessidade de se estudar o gerenciamento do recurso
natural como um todo, sem redução temática". O autor expõe, ainda, os princípios
que norteadores das bacias hidrográficas. São eles: "conhecimento do ambiente
reinante na bacia; planejamento das intervenções na bacia; participação dos
usuários; implementação de mecanismo de financiamento das intervenções,
baseadas no princípio usuário-pagador".
Portanto, revela-se de fundamental importância as decisões dos Comitês,
uma vez que é a partir deles que se decide o valor econômico a ser cobrado pelo
uso da água, o qual será posteriormente aplicado na recuperação dessas bacias
hidrográficas.

Legislação sobre águas

A chamada Lei das Águas ou Código das Águas, decreto 24.643/1934, deu
início a gestão dos Recursos Hídricos no Brasil, apontando a relevância do
desenvolvimento do país através de incentivos agrícolas, industriais e de energia.
Além de trazer em seu bojo possibilidade de cobrança pelo uso da água, trouxe
também o respaldo para desapropriação da água em caso de interesse público,
embora a Constituição Federal de 1988 não recepcione tal afi rmativa .
I\la década de oitenta, foi publicada a lei nº 6.938 de 31 de agosto 1981, a
Política Nacional do meio ambiente, dando uma importância maior a preservação do
meio ambiente e não seu valor econômico. A Lei nº. 7.347/85 apresentou a
responsabilidade objetiva àquele que comete danos ao meio ambiente . É à
aplicação do princípio do poluidor - pagador, obrigação de indenizar ou recuperar os
danos causados aos recursos ambientais.
A Constituição Federal de 1988 ficou conhecida por muitos com Constituição
Ambientalista veio para impor a população o dever de proteger o meio ambiente,
considerando como "bens de uso comum do povo aqueles que, por determinação
legal ou por sua própria natureza, podem ser utilizados por todos em igualdade de
condições". Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2003, p. 545) . Nossa Carta magna trouxe,

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na parte de ordem social, um capítulo destinado ao meio ambiente, gerando um
modelo de gestão descentralizada,
Segundo José Afonso da Silva (2004, p. 46), "a Constituição de 1988 foi,
portanto, a primeira a tratar deliberadamente da questão ambiental", trazendo
maneiras para sua proteção, sendo tratada por alguns como "Constituição Verde".
Foi a partir da Lei nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997, que foi instalada a
Política Nacional de Recursos Hídricos, regulamentando o inciso XIX do artigo 21 da
Constituição, o qual dispõe sobre a competência da União de instituir um sistema
nacional para gerenciar recursos hídricos. Esta legislação possibilitou a gestão da
água através da cobrança pelo seu uso, visando a racionalização deste recurso
pelos seus usuários.
A PNRH trouxe também o "Plano de Bacia", no qual cada bacia terá seu plano
de recursos hídricos aprovado pelos Comitês de Bacia, contendo demandas, metas,
formas de cobranças pelo uso da água, estudos sobre a qualidade da água.
Posteriormente será integrado à política do estado, e em seguida ao plano nacional.
A Lei supramencionada regula tarnbém o chamado Sistema Nacional de
gerenciamento de Recursos Hídricos, o SNGRH , São órgãos brasileiros como a
ANA - Agência Nacional de Águas, os quais atuam na gestão hídrica do Brasil. O
Sistema apresenta prerrogativas como coordenar a gestão integrada das águas e
promover a cobrança pelo uso da água. Portanto, é o Sistema que gerencia os
recursos financeiros, sociais e de ordem jurídica sobre as bacias hidrográficas.
A ANA é uma agência fiscalizadora e reguladora responsável pela
implementação da Política Nacional dos Recursos Hídricos, integrando o Sistema
Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos. Amparada pela Lei nº
9.984/2000, é ela quem implementa a cobrança para o uso dos corpos hídricos,
através das outorgas, objetivando o controle de quantidade e qualidade da água.
O artigo 4º da da Lei Federal nº 9.984/2000, diz que compete a ANA:

outorgar. por intermédio de autorização, o direito de uso de recursos


"hídricos em corpos de água de domínio da União. bem como emitir outorga
preventiva. Também é competência da ANA a emissão da reserva de
disponibilidade hidrica para fins de aproveitamentos hidrelétricos e sua
consequente conversão em outorga de direito de uso de recursos hídricos".

A água é um bem importante para o desenvolvimento da vida, utilizada de


de energia elétrica, para transporte hidroviário,
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abastecimento populacional, navegação, saneamento, desenvolvimento da
agricultura, dentre outros. Ocorre que, de maneira geral, o uso dessa água não é
bem administrado, provocando a escassez ou a ameaça de escassez do recurso.
Para proteger o meio ambiente e evitar que isso ocorra, foi necessário aplicar
instrumentos econômicos ao uso dos recursos hídricos, uma vez que incentivaria o
uso mais racional da água. Isso não quer dizer um significado de multa ou sanção e
sim apenas para controle do bem. Estes instrumentos estão dispostos na lei nº
9.433/97, vejamos:

Art. 19. A cobrança pelo uso de recursos hídricos objetiva:


I - reconhecer a água como bem econômico e dar ao usuário uma indicação de seu
real valor;
II - incentivar a racionalização do uso da água;
III - obter recursos financeiros para o financiamento dos programas e intervenções
contemplados nos planos de recursos hídricos.

A cobrança pelo uso da água é realizada após a aprovação do Conselho Nacional


de Recursos Hídricos, a qual fixará os critérios para cobrança como estabelece a lei
9.433/97:

Art. 21. Na fixação dos va lores a serem cobrados pelo uso dos recursos hídricos
devem ser observados, dentre outros:
I - nas derivações, captações e extrações de água, o volume retirado e seu regime
de variação ;
II - nos lançamentos de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, o volume
lançado e seu regime de variação e as características físico-químicas, biológicas e
de toxidade do afluente.

A Lei de PNRH diz que a cobrança pelo uso da água será feita através de
outorga, entendemos, portanto, que será inexigível a cobrança quando não se cabe
a outorga. Ressalte-se que na eventual transgressão ao que determina a lei, o
agente causador, seja ele pessoa física ou jurídica poderá ser responsabilizado civil
e criminalmente.

Conclusão

Não há dúvida de que a água é um bem fundamental à manutenção da vida


humana, e sua gestão de forma racional, é um desafio constante da sociedade. Com
a necessidade de desenvolvimento global, o homem passou a fazer uso da água de
~~~'--'-!..:'rio ambiente e provocar a escassez desse recurso. Em virtude
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disso, surgiu a necessidade de agregar valor econômico pelo uso da água, pois um
bom gerenciamento seria um dos instrumentos para garantir o acesso à água para
todos e durante muito tempo.
A valoração pelo uso da água objetiva cobrar pelo uso e evitar os excessos,
cobrar daquele que pOlui o meio ambiente, bem como responsabilizá-lo pelo ato
pratico.
Nesse diapasão, surgem algumas legislações referentes à cobrança pela
água. Podemos mencionar a Lei da Política Nacional de Recursos Hídricos, a qual
regulamenta a política e a forma de cobrança do recurso hídrico, que será
implementada pela Agência Nacional de Águas. Não menos importante é a adoção
de Bacias hidrográficas como parâmetro de localização para cobrança da água de
acordo proporcionalidade populacional seja urbana, rural ou industrial.
Embora haja uma preocupação estatal com o gerenciamento da água, revela-
se de fundamental importância maiores investimentos no que se refere à educação
da população no sentido de conscientizá-Ia de que é preciso utilizar a água de forma
sustentável, pensando nas futuras gerações, pois o recurso hídrico é finito e
limitado.
Portanto, é de grande relevância a proteção dos recursos através do estado.
Em que pese haja a criação de órgãos protetivos, não se percebe uma eficácia
satisfatória na sua atuação. Assim, fundamentalmente necessário a cobrança de
forma honesta, transparente, e que abranja a totalidade do nosso país para que o
fornecimento de água potável seja também para todos, evitando assim a proliferação
de doenças e garantindo água para todos do presente e também para gerações
futuras.

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_ _ _o Lei n2 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Política Nacional de Recursos


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