Gestão de Recursos Hídricos
Gestão de Recursos Hídricos
Gestão de Recursos Hídricos
Recursos Hídricos
Material Teórico
Aspectos organizacionais e gestão compartilhada de recursos
hídricos no Brasil
Revisão Textual:
a
Prof . Esp. Kelciane da Rocha Campos
Aspectos organizacionais e gestão
compartilhada de recursos hídricos no
Brasil
• Introdução
• Por que a bacia hidrográfica como unidade territorial de gestão dos
recursos hídricos?
• O “Pacto Federativo” e a gestão de recursos hídricos
• Compensação aos municípios
Para um bom aproveitamento do curso, leia o material teórico atentamente antes de realizar
as atividades. É importante também respeitar os prazos estabelecidos no cronograma.
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Unidade: Aspectos organizacionais e gestão compartilhada de recursos hídricos no Brasil
Contextualização
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O sistema teve queda de 14,7% no nível das águas, entre 1º de dezembro (49,1%) e esta
primeira quinzena de junho de 2014 (33,6%).
No último mês, o sistema de abastecimento do Alto Tietê perdeu mais de cinco pontos
percentuais. Se mantiver essa média de decréscimo, estará com apenas 5% em outubro.
Por abranger três estados, e encontrar-se vinculado à bacia do Piracicaba, o sistema
Cantareira tem acompanhamento federal.
Porém, a bacia do Alto Tietê é estadual. Infelizmente não tem a mesma transparência
informacional propiciada pela ANA e, por isso mesmo, pouco tem se falado a respeito da sua
situação crítica.
O Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê não avalia a situação oficialmente e não
fornece informações precisas sobre riscos potenciais. A última reunião da plenária do Comitê
data de 7 de novembro de 2013. Naquela ocasião tratou-se basicamente da renovação da
outorga do Sistema Cantareira.
É de estarrecer que depois disso nenhuma outra reunião foi marcada ou realizada para
tratar do assunto referente à crise de abastecimento de água.
Competiu à Sabesp tomar a decisão do remanejamento das águas do Alto Tietê para suprir
a carência do Sistema Cantareira.
A hesitação do governador Geraldo Alckmin em adotar o racionamento de água, além
de extremamente arriscada, aumenta a crise nos dois sistemas de abastecimento de água da
Grande São Paulo.
Para Alexandra Facciolli, promotora de justiça do Gaema (Grupo de Atuação Especial
de Defesa do Meio Ambiente), do Ministério Público Estadual, “Se não aplicar uma medida
restritiva de consumo, mantendo o fornecimento como se não houvesse problemas, vamos
levar o problema para os demais reservatórios”.
Já o presidente do Conselho Mundial da Água e professor de Engenharia Civil e Ambiental
da Universidade de São Paulo (USP), Benedito Braga, acredita que a melhor medida é a multa
para quem consumir muita água. Para ele “É no bolso que a população sente. Isso é uma coisa
importante para a pessoa entender que a situação é grave”. A ideia é combatida pelo Instituto
Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que considera a medida ilegal, pois as regras de
concessão definem que a instituição de rodízio como medida de redução do consumo deve ser
anterior a atitudes punitivas.
Enquanto todos palpitam, a estrutura gigantesca montada para gerenciar o recurso mostra
toda sua ineficácia, os gestores demonstram incompetência, a legislação torna-se inócua
e pessoas poderão sofrer de forma gravíssima todos os efeitos dessa irresponsabilidade
institucional de efeito sinérgico.
E nem se diga que a lei não funciona. O que há é absoluta falta de vontade política e
funcional de cumpri-la.
Fonte: PEDRO, Antonio Fernando Pinheiro. A crise atinge as águas do Alto Tietê. In: Ambiente legal.
Disponível em: <http://www.ambientelegal.com.br/a-crise-atinge-as-aguas-do-alto-tiete/>. Acesso em: 14 mar. 2015.
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Unidade: Aspectos organizacionais e gestão compartilhada de recursos hídricos no Brasil
Introdução
A gestão do uso da água vem sendo implementada no Brasil desde a década de 1990 e
culminando na Política Nacional de Recursos Hídricos – PNRH e toda a sua estrutura organizacional
e instrumentos de funcionamento. Ela pauta-se pelos princípios da descentralização e a
participação colegiada dos envolvidos e/ou interessados na gestão das águas ao nível das bacias,
consideradas legalmente como recortes territoriais para fins de gestão.
A gestão brasileira dos recursos hídricos tem sido implantada a partir do modelo paulista.
Incluindo a estrutura organizacional adaptada às diversas particularidades regionais e locais,
construída a partir de um conjunto de leis e normas já bastante antigo, a saber:
• Lei nº 898, de 18/12/1975. Disciplina o uso do solo para a proteção dos mananciais,
cursos e reservatórios de água e demais recursos hídricos de interesse da Região
Metropolitana de São Paulo - RMSP e dá providências correlatas.
• Lei nº 7.663, de 30/12/1991. Estabelece normas de orientação à Política Estadual
de Recursos Hídricos – PERH, bem como ao Sistema Integrado de Gerenciamento de
Recursos Hídricos.
• Lei nº 9.034, de 27/12/1994. Dispõe sobre o Plano Estadual de Recursos Hídricos
1994/1995.
• Lei nº 9.866, de 28/11/1997. Dispõe sobre a proteção e recuperação de mananciais.
• Lei nº 10.020, de 03/07/1998. Autoriza o Poder Executivo a participar da constituição
de Agência de Bacias.
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Por que a bacia hidrográfica como unidade territorial de gestão
dos recursos hídricos?
A opção pela escolha da bacia hidrográfica como unidade territorial da gestão dos recursos
hídricos deve-se pelo fato de que a bacia hidrográfica “[...] é o palco unitário de interação das águas
com o meio físico, o meio biótico e o meio social, econômico e cultural”. (YASSUDA, 1993, p. 8.)
Assim, por uma questão lógica, já que a bacia hidrográfica, que delimita a drenagem
superficial1 , pode ser considerada um sistema aberto (BERTALANFY, 1975), as inter-relações
entre os fenômenos naturais e humanos são mais bem representados se observados à luz dos
limites das bacias hidrográficas. Os pressupostos para a adoção desse modelo de abordagem
são os diversos casos bem sucedidos de gestão, como são os casos dos tratados que regulam
os usos dos rios Danúbio (Europa), Colorado (EUA), Amazonas e Prata (América do Sul), por
exemplo (PORTO E PORTO, 2008).
Do ponto de vista conceitual, a bacia hidrográfica pode ser considerada como a área de
captação natural de água da precipitação que faz convergir o escoamento para um único
ponto de saída. A bacia hidrográfica (Figura 1) é composta do conjunto das vertentes e da
rede de drenagem formada por cursos de água que confluem até concentrarem-se em um leito
único até a sua foz ou exutório (TUCCI, 1997).
Figura 1. Bacia hidrográfica.
1 Considerando que os limites das bacias hidrográficas não coincidem com os das águas subterrâneas, estas são agrupadas em regiões
homogêneas, formando 10 províncias hidrogeológicas, na escala nacional. Os limites dessas províncias são definidos com base nos sistemas
aquíferos de acordo com as suas particularidades de armazenamento, circulação e qualidade de água. Disponível em:<http://www.mma.gov.br/agua/
recursos-hidricos/aguas-subterraneas>. Acesso em: 12 mar. 2015.
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Unidade: Aspectos organizacionais e gestão compartilhada de recursos hídricos no Brasil
A Constituição Federal considera a água como um bem público e atribui à União e aos
estados a responsabilidade sobre os recursos hídricos (pacto federativo para os recursos
hídricos). Como não existem águas exclusivamente de domínio municipal, as prefeituras
não têm atribuições na gestão hídrica, embora devam promover gestão sustentável do meio
ambiente e de uso e ocupação do solo que conserve os recursos hídricos que atravessam seus
territórios, bem como podem/devem participar dos conselhos estaduais e federais de recursos
hídricos e dos CBH. O quadro 1 apresenta o folder que o poder público federal divulga com
as devidas atribuições quanto aos recursos hídricos para cada nível de poder.
Quadro 1. Atribuições dos níveis de poder em relação aos recursos hídricos.
União Estados
·· Implementa a Política Nacional e o Plano ·· Responsáveis pela gestão das águas sob
Nacional de Recursos Hídricos; seu domínio;
·· Fiscaliza e regula a gestão hídrica no País. ·· Elaborar legislação específica para a área.
junto ao Ministério do Meio Ambiente e a
·· Organiza o Conselho Estadual de Recursos
Agência Nacional de Águas (Ana);
Hídricos e garante o funcionamento dos
·· Conselho Nacional de Recursos Hídricos comitês de bacia em sua região.
regulamenta política em conjunto pelo
governo federal, estados, Distrito Federal,
Setores Usuários e Sociedade Civil.
·· Gerencia os comitês de bacias federais
ou interestaduais.
Fonte: http://blog.planalto.gov.br/wp-content/uploads/2014/10/pacto_federativo_recursos_hidricos_competencias.jpg
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deve ser solicitada pelo empreendedor contratado ao poder público estadual que detém o
domínio da bacia do rio em questão.
Se for o caso de usar água do rio para a captação de água para o canteiro de obras da
ponte, isso deverá implicar o requerimento para esse uso também. Caso o empreendedor não
cumpra os termos da outorga, esta poderá ser suspensa.
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Unidade: Aspectos organizacionais e gestão compartilhada de recursos hídricos no Brasil
Fonte: conjuntura.ana.gov.br
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Conselhos Estaduais e do Distrito Federal de Recursos Hídricos - CERH.
Os conselhos estaduais de recursos hídricos - CERH são semelhantes ao CNRH, isto é,
exercem funções de caráter normativo e deliberativo, sendo nas esferas estaduais as instâncias
máximas dos Sistemas Estaduais de Gerenciamento de Recursos Hídricos.
A composição de cada conselho é variável. Ela respeita as especificidades de cada estado,
sendo seus conselheiros: representantes de secretarias de estado, de municípios, de usuários
de águas e de organizações civis de recursos hídricos.
Deve-se ressaltar mais uma vez o pioneirismo do Estado de São Paulo, que criou o conselho
antes da Constituição Federal de 1988 e da própria PNRH. Todos os outros estados brasileiros
que dispõem de políticas para os recursos hídricos criaram seus modelos próximo ou após a
PNRH.
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Unidade: Aspectos organizacionais e gestão compartilhada de recursos hídricos no Brasil
Fonte: ana.gov.br
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O Comitê de Bacia – CBH é um fórum integrante do SNGREH onde são debatidas as
questões relacionadas à gestão dos recursos hídricos.
Dentre as competências do CBH, podemos citar:
• A promoção do debate das questões relacionadas a recursos hídricos e articulação da
atuação das entidades intervenientes;
• O arbítrio sobre os conflitos relacionados aos recursos hídricos;
• A aprovação do Plano de Recursos Hídricos da Bacia;
• O acompanhamento da execução do Plano de Recursos Hídricos da Bacia e sugestão
das providências necessárias ao cumprimento de suas metas;
• Estabelecimento dos mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos e sugestão
dos valores a serem cobrados.
As atribuições dos CBH podem ser observadas no Quadro 2.
Quadro 2. Atribuições dos CBH.
Fonte: <http://www.ana.gov.br/bibliotecavirtual/arquivos/20120809150432_Volume_1.pdf>.
Acesso em: 12 mar. 2015.
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Unidade: Aspectos organizacionais e gestão compartilhada de recursos hídricos no Brasil
Fonte:ana.gov.br
Agência de Águas
As Agências de Águas seriam as únicas instituições necessariamente a serem criadas a partir
da PNRH e do SINGREGH pois todas as outras que compõem a estrutura organizacional de
gerenciamento de recursos hídricos no Brasil já existiam.
As Agências de Águas são entidades técnicas e executivas que atuam em apoio à secretaria
executiva dos CBH. Os recursos disponibilizados por elas devem ser aportados para o
planejamento e a gestão dos múltiplos usos da água nas bacias hidrográficas nas quais foram
criadas as mesmas agências, por ordem do CNRH ou pelos CERH, ou mediante solicitação de
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um ou mais CBH previamente existentes e da viabilização financeira devida à cobrança feita
aos usuários dos recursos hídricos.
Como o governo federal até o momento não regulamentou o funcionamento das agências,
os recursos são geridos por organizações civis sem fins lucrativos - ONG, indicadas pelos
CBH e certificadas pelo CNRH. O conjunto organizacional que compõe o SINGREH pode ser
observado no Quadro 3.
Escala de
Instâncias Artribuições Atores Envolvidos
Atuação
Representantes dos níveis
federal e estadual, usuários
Artivular o planejamento doas
e organizações civis com
CNRH recusros hídricos, arbitrar Nacional
atuação no gerenciamento
conflitos
ou no uso dos recursos
hídricos.
Organizar, implantar e gerir
o SNRH, definir e fiscalizar
ANA condições de operação de (Orgão técnico) Nacional
reservatórios, garantir o uso
múltiplo dos recursos hídricos
Prestar apoio técnico,
administrativo e financeiro ao
SRH CNRH, coordenar a elaboração (Orgão técnico) Nacional
do Plano Nacional de Recursos
Hídricos
Promover debate sobre recursos Entidades públicas e
Conselhos hídricos, arbitrar conflitos, privadas, correspondentes às
Estadual
Estaduais estabelecer cobrança pelo uso do CNRH e representantes
do recurso municipais
Representantes dos níveis
Discutir sobre o uso múltiplo da
federal, estadual e municipal,
água, outorga e cobrança do
Comitês de usuários e organizações civis
uso, enquadramento dos corpos Estadual
Bacias cujos territórios se situem,
d’água, desenvolver ações para
ainda que parcialmente, em
melhoria ambiental
suas áreas de atuação
Cobrar pelo uso dos recursos,
gerir os recursos oriundos desta
Agências de Regional /
cobrança, constituindo, de (Orgão técnico)
águas Local
fato, secretarias executivas dos
Comitês.
Prefeituras, Associações de
Consórcios Implantar políticas públícas para Regional /
usuários, órgãos de pesquisa
Intermunicipais a gestão dos recusros hídricos Local
e estudo.
Fonte: Modificado de ANEEL, 1999; Pires do Rio e Peixoto, 2001
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Unidade: Aspectos organizacionais e gestão compartilhada de recursos hídricos no Brasil
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Como é possível observar na Figura 6, o sistema de cobrança pelos usos das águas é
bastante limitado a um conjunto de bacias situadas nas regiões com maior demanda por esse
recurso. Dentre os rios de domínio estadual, as cobranças são distribuídas da seguinte forma:
• Rios de domínio do Estado do Rio de Janeiro: afluentes ao rio Paraíba do Sul, rio
Guandu, Baía da Ilha Grande, Baía da Guanabara, Lago São João, rio Macaé, rio das
Ostras e rio Itabapoana;
• Rios de domínio do Estado de São Paulo: afluentes do rio Paraíba do Sul; rio Piracicaba,
rio Capivari; rio Jundiaí; além dos rios das UGRHI Sorocaba-Médio Tietê, Alto Tietê,
Baixo Tietê e Baixada Santista;
• Rios de domínio do Estado de Minas Gerais: afluentes dos rios Piracicaba, Capivari e
Jundiaí, afluentes do rio Doce e afluentes dos rios Paraíba do Sul, Velhas e Araguari;
• Rios de domínio do Estado do Paraná: bacia do Alto Iguaçu e afluentes do Alto Ribeira.
• Rios do Estado da Bahia: cobrança tarifária incidindo sobre o fornecimento de água
bruta dos reservatórios.
• Rios do Estado do Ceará: tarifa de cobrança pelo uso de recursos hídricos superficiais
e subterrâneos.
Esse instrumento da PNRH - Lei Nº 9.433/97 foi vetado na sua redação final. Apesar disso,
ele pode ser considerado um instrumento bastante interessante para incentivar os poderes
públicos locais a adotarem medidas de gestão dos territórios afinadas com as necessidades da
gestão dos recursos hídricos ou mesmo para aqueles que apresentam múltiplas restrições por
terem áreas protegidas em seus territórios. Alguns estados têm incentivado seus municípios
com medidas como o ICMS Ecológico (ICMS-E), que compensa as medidas de conservação
do meio ambiente em geral e ou dos recursos hídricos adotadas ou impostas aos municípios.
A Figura 6 apresenta a atual situação do ICMS Ecológico no Brasil.
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Unidade: Aspectos organizacionais e gestão compartilhada de recursos hídricos no Brasil
Fonte: icmsecologico.org.br
Muito embora a PNRH contenha uma ampla rede de instituições e de instrumentos legais e
normativos (outorgas, cobranças etc.), isso não significa que todos devam ser implementados
de forma homogênea em todas as bacias hidrográficas brasileiras. Isso quer dizer que os rios,
devido às suas singularidades, devem ser tratados e gerenciados de forma individualizada ou
pelo menos regionalizada. Se compararmos a Bacia do Paraná, uma das que mais sofreu
intervenções humanas, à Bacia Amazônica, que ainda preserva boa parte das suas originalidades
naturais, essas diferenças tornam-se bastante evidentes. Fica claro que na Bacia Amazônica
não serão aplicados os mesmos instrumentos de gestão a serem utilizados na Bacia do Paraná,
que, por sua vez, podem até exigir procedimentos complementares, devidos às dificuldades
encontradas na gestão de um ambiente tão alterado.
Como vimos, a gestão dos recursos hídricos no Brasil tem por princípio a descentralização
e a participação da sociedade nas proposições acerca das tomadas de decisão por parte dos
poderes públicos nos três níveis da esfera política brasileira. Dessa forma, acredita-se que os
princípios pré-estabelecidos fomentem a corresponsabilidade dos usuários e a visão sustentável
quanto ao uso da água.
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Material Complementar
Para aprofundar seus estudos sobre gestão de recursos hídricos, explore os links indicados
a seguir:
Sites:
Sobre o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos:
Ministério do meio ambiente. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/agua/recursos-hidricos/sistema-nacional-de-gerenciamento-de-recursos-hidricos>. Acesso em: 08 mai. 2015.
Presidência da república. Casa civil. Subchefia para assuntos jurídicos. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9433.htm>. Acesso em: 08 mai. 2015.
Ambiente Brasil. Disponível em:
<http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/s.n.g.r.h./sistema_nacional_de_gerenciamento_de_recursos_hidricos.html>. Acesso em: 08
mai. 2015.
Anais. Encontros nacionais da ANPUR. Disponível em:
<http://unuhospedagem.com.br/revista/rbeur/index.php/anais/article/view/4302/4172>. Acesso em: 08 mai. 2015.
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Unidade: Aspectos organizacionais e gestão compartilhada de recursos hídricos no Brasil
Referências
BERTALANFFY, K. L. V. Teoria geral dos sistemas. 2ª edição. Ed. Vozes: São Paulo,
1975.
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Anotações
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