Guião - Teoria Formalista (Bell)
Guião - Teoria Formalista (Bell)
Guião - Teoria Formalista (Bell)
Índice …………………………………………………………………………………………………
● Introdução;
● O problema da definição da arte;
● Distinção entre Teorias essencialistas e não essencialistas;
● Breve referência às teorias essencialistas;
● Breve referência às teorias não essencialistas;
● Biografia de Clive Bell (obras do autor);
● Princípios fundamentais da Arte para Bell
● Definição da teoria formalista;
● Objeções à teoria;
● Conclusão e breve comentário crítico
● Webgrafia
Todas
Joana Guerreiro
Vitória Almeida
Beatriz Coelho
Beatriz Alexandre
Introdução
Boa tarde! Hoje abordaremos uma das teorias estéticas mais influentes do
século XX no mundo da arte. Nesta apresentação iremos explorar os conceitos
fundamentais propostos por Bell assim como o seu impacto na compreensão da
arte como forma.
Temos como objetivo entender os princípios fundamentais da teoria de
Clive Bell e o seu impacto na compreensão e apreciação de arte.
Será arte tudo aquilo que é visto como tal? Afinal…O que é a arte?
O que é a arte enquanto problema filosófico? - problema
da definição da arte
manual de filosofia
https://chat.openai.com/c/377c967c-eeb7-4330-b4c3-96dc43594584
https://artsandculture.google.com/usergallery/RgLSjU1gL5RUIA
https://arte351.pt/art/2022/12/16/teoria-da-arte-como-representacao/
Por último, dentro das teorias essencialistas, temos a teoria que iremos explorar
de forma mais aprofundada e detalhada daqui a pouco, a teoria da arte como
forma ou teoria formalista defendida por Clive Bell.
Breve referência às teorias não essencialistas:
Para além destas três teorias essencialistas existem duas teorias não
essencialistas: a teoria institucional da arte e a teoria histórica da arte.
A teoria institucional da arte, foi apresentada pelo filósofo George Dickie, este
defende que as propriedades comuns das obras de arte são invisíveis e que não
existe uma definição para o conceito da arte.
Segundo esta teoria, para podermos considerar que uma objeto seja arte são
necessárias algumas condições.
É necessário que este seja um artefacto, logo todas as obras de arte são
artefactos. Mas esta condição não é suficiente, é necessário verificar se este
objeto pertence ao mundo da arte.
E o que é o mundo da arte?
O mundo da arte consiste num grupo de membros de uma instituição social que
atribui um estatuto de candidato à apreciação, por outras palavras um conjunto
de características.
https://jornaldefilosofia-diriodeaula.blogspot.com/p/segundo-levinson-arte-enecessariamente.ht
ml
● Art (1914)
● Since Cézanne (1922)
● Civilization (1928)
● Proust (1929)
● An Account of French Painting (1931)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Clive_Bell
Como sabemos, Clive Bell é muito conhecido pelas suas teorias sobre a arte
significante, este desenvolveu as suas ideias principalmente no livro que
escreveu em 1914, “Art”. Para Bell, os principais princípios fundamentais da arte
são:
A combinação de elementos visuais: Na perspetiva de Clive Bell, a combinação
de elementos visuais, como linhas, cores e formas, cria um impacto estético
único que supera a mera representação da realidade.
A exclusão da utilidade e da imitação: Bell defendia que a arte deveria ser
apreciada e reconhecida pelas suas qualidades formais e não pela sua
representação ou função prática.
A experiência estética: Esta é desencadeada pela contemplação das formas
significantes presentes na obra de arte. Bell acreditava que essa experiência
poderia transcender a vida cotidiana, proporcionando uma apreciação única e
transcendental.
E por fim, a objetividade da estética: O filósofo inglês acreditava que a avaliação
estética era objetiva, argumentando que as formas significantes têm a
capacidade inata de provocar respostas emocionais comuns no público.
https://chat.openai.com/c/90ca2ec1-9243-4620-b24d-8a7191b83f86
Definição da teoria formalista
Objeções à teoria
A esta teoria podem ser feitas várias objeções/críticas como por exemplo, à
sua circularidade, esta teoria parece cair numa circularidade, numa espécie de
ciclo vicioso, ao referir que a emoção estética resulta necessariamente de uma
forma significante que por si é responsável por causar a emoção estética no
espectador. Esta emoção estética, o que se pretende explicar, faz parte da
própria explicação: resulta de algo que produz emoção estética, forma
significante, e do qual nada mais se pode afirmar.
Outra crítica que pode ser feita a esta teoria é o elitismo, em que nem todas as
pessoas têm a sensibilidade estética para sentir as emoções estéticas nem de
reconhecer a forma significante.
O facto de esta teoria ser demasiado abrangente também faz com que esta
abrangência seja alvo de crítica, visto que dificulta a distinção entre objetos que
são considerados arte e os que não são. Por exemplo se observarmos um
candeeiro exposto num museu de arte que seja considerado uma obra de arte, e
que este não seja visualmente possível de distinguir do candeeiro que tenham na
vossa casa, é muito difícil de fazer a distinção, pois se o primeiro é arte por ter
forma significante, o segundo e os outros iguais também devem ser.
E por fim, o facto de esta teoria não poder ser refutada também faz com que
esta seja criticada, pois se alguém afirmar que realmente desfrutou de uma obra
de arte e disser que não sentiu nenhuma emoção estética ao observá la, de
acordo com a teoria a pessoa está enganada, visto que a obra provoca emoção.
No entanto, se algum objeto que seja considerado arte não despertar emoção
estética ao espectador, o objeto não é uma obra de arte genuína. No entanto,
não existe algo que permita refutar uma perspetiva desse tipo, já que estamos
no domínio da subjetividade do crítico.
CONCLUSÃO
Para concluir, é clara a abordagem filosófica. Esta oferece uma
compreensão profunda da natureza e do propósito da arte. Ao considerar a arte
como uma forma em si mesma, somos desafiados a explorar além das
representações externas e a também a essência de uma obra de arte.
A Teoria da Arte como Forma lembra-nos da capacidade transformadora
da arte e do seu papel fundamental que esta desempenha na nossa
compreensão do mundo e até de nós mesmos. Assim, ao explorar as interseções
entre estética, emoção e percepção, podemos examinar não apenas o que
vemos, mas também como vemos e o que isso revela sobre nossa própria
humanidade.
Obrigada!
Webgrafia: