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MEMORIAL DESCRITIVO

VIEW SOFT HOUSE

RUA CARLOS CONCEIÇÃO, Nº 121, BURAQUINHO, LAURO


DE FREITAS-BA.

PREVENTIVO CONTRA INCÊNDIO

Aponte a câmera
e acompanhe
nosso trabalho!
Memorial Descritivo | Preventivo Contra Incêndio

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 3
2 RESPONSABILIDADE TÉCNICA .............................................................................................. 3
3 CLASSIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO EM FUNÇÃO DA OCUPAÇÃO ......... 4
4 CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO, ESTRUTURA E ÁREAS DE RISCO EM
FUNÇÃO DA ALTURA E CARGA INCÊNDIO............................................................................... 5
5 MEDIDAS DE SEGURANÇA PREVENTIVAS CONTRA INCÊNDIO ........................... 6
6 DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO .......................... 7
6.1 ACESSO DE VIATURA NA EDIFICAÇÃO ............................................................7
6.1.1 Portão de acesso.........................................................................................7
6.1.2 Via de acesso .............................................................................................. 8
6.2 SEGURANÇA ESTRUTURAL CONTRA INCÊNDIO ........................................... 8
6.2.1 Classificação quanto ao TRRF: ................................................................. 8
6.2.2 Isenções ...................................................................................................... 9
6.3 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL ................................................................... 9
6.3.1 Compartimentação vertical na envoltória da edificação (fachadas) .... 9
6.3.2 Compartimentação vertical no interior do edifício ................................ 11
6.4 CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO .............................................. 12
6.5 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA ................................................................................. 15
6.5.1 Cálculo de dimensionamento da saída de emergência ........................ 15
6.5.2 Acesso ........................................................................................................ 17
6.5.3 Descarga .................................................................................................... 19
6.5.4 Escada ou rampa ...................................................................................... 20
6.5.5 Porta de saída de emergência ................................................................ 22
6.5.6 Corrimão .................................................................................................... 23
6.6 BRIGADA DE INCÊNDIO ................................................................................... 23
6.6.1 Objetivo ..................................................................................................... 23
6.6.2 Dimensionamento da brigada de incêndio ............................................ 24
6.7 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA...................................................................... 25
6.8 ALARME DE INCÊNDIO .................................................................................... 27
6.8.1 Especificação técnica do sistema .......................................................... 27
6.9 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA..................................................................... 29
6.9.1 Descrição das sinalizações ..................................................................... 30
Sinalização de orientação e salvamento .......................................................... 30
Sinalização de equipamentos de combate a incêndio e alarme .................... 32
Indicação continuada de rotas de fuga ............................................................ 32
Indicações de obstáculos ................................................................................... 32
Mensagens escritas ............................................................................................ 33
6.9.2 Formas geométricas e dimensões para a sinalização de emergência35
6.10 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES ............................................. 36
6.10.1 Capacidade extintora mínima .............................................................. 36
6.11 SISTEMA DE HIDRANTES ............................................................................ 38
6.11.1 Tipos de sistema de proteção por hidrante....................................... 39
6.11.2 Componentes necessários ao sistema e indicados em projeto: ..... 39
6.11.3 Tubulações ............................................................................................ 40
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6.11.4 Distribuição dos hidrantes ................................................................... 40


6.11.5 Dispositivo de Recalque........................................................................ 41
6.11.6 Mangueira ............................................................................................... 41
6.11.7 Reservatório ........................................................................................... 41
6.11.1 Memorial de Cálculo Resumido ........................................................... 42
7 RESUMO DE ESQUEMATIZAÇÃO SISTEMA DE HIDRANTES ..................................43
7.1 HIDRANTES ...................................................................................................... 43
7.1.1 Diâmetro da canalização: 2.1/2” (65mm). .............................................. 43
7.1.2 Material da canalização: Cobre. ............................................................. 43
7.1.3 N.º de hidrantes: Vide projeto. Sistema Tipo 2. .................................... 43
7.1.4 Altura da tomada: 1.50 m do chão do piso. ........................................... 43
7.1.5 Tipo de junta e diâmetro: Stortz 2.1/2” x 1.1/2. ..................................... 43
7.1.6 Mangueiras: Vide projeto......................................................................... 43
7.1.7 Tipo de Esguicho: (Especial/Neblina): Regulável. ................................. 43
7.2 BOMBA .............................................................................................................. 43
7.2.1 Conjunto moto bomba elétrico ............................................................... 43
7.2.2 Conjunto moto bomba elétrico Reserva ................................................ 43
7.2.3 Conjunto moto bomba Jockey (p/ manter a rede pressurizada) ........ 43
7.2.4 Dados para ajuste dos pontos de acionamento das motobombas
(pressóstatos): ..................................................................................................... 44
7.3 VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO MÁXIMA DO SISTEMA - HIDRANTE MAS
FAVORÁVEL ............................................................................................................. 44
7.3.1 Determinação da pressão máxima no hidrante mais favorável (H-19)
44
7.4 RAMAL DE RETORNO ...................................................................................... 45
7.5 CURVA E FOLHA DE DADOS DA BOMBA PRINCIPAL E RESERVA ............... 46
8 MANUTENÇÃO..............................................................................................................................47
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1 INTRODUÇÃO
O presente documento tem como finalidade, interagir todos os serviços que estão
diretamente ligados às instalações de Segurança Contra Incêndio e Pânico do
VIEW SOFT HOUSE, situado na RUA CARLOS CONCEIÇÃO, LOTE 121, LAURO DE
FREITAS-BAHIA.
Este documento orientará a execução de todos os sistemas de segurança contra
incêndio e pânico a serem utilizados na obra, desde a concepção do projeto à
metodologia de aplicação, estando em conformidade com todos os aspectos
regulamentados pelo CBMBA (corpo de bombeiros militar da Bahia) e Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
É imprescindível a este trabalho, a utilização das plantas baixas que estão
identificadas cada solução de segurança contra incêndio, junto com o
detalhamento especifico para cada tipo de sistema que será utilizado.
Importante seguir todas as premissas descritas no projeto de maneiro efetiva,
fiscalizando e orientando todos os colaboradores da obra para não denegrir
nenhum serviço
É de suma responsabilidade do cliente, contratar empresas idôneas e que tenham
experiência no mercado para a execução dos serviços, bem como fiscalizar a
qualidade do material a ser adotada em sua obra.

2 RESPONSABILIDADE TÉCNICA
A elaboração do Projeto de Prevenção Contra Incêndio e Pânico é de total
responsabilidade da pessoa física Juliana Araújo de Magalhães, Engenheira Civil,
CREA: 90683.
Quaisquer modificações de desenhos, dimensionamento e filosofias de projetos
não podem ser efetuadas sem o prévio conhecimento e expressa autorização
desta empresa, obedecendo à legislação específica sobre o direito autoral bem
como aos preceitos de Responsabilidade Técnica, emanadas do Conselho
Regional de Engenharia e Agronomia – CREA-BA.

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3 CLASSIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO EM FUNÇÃO DA OCUPAÇÃO


Classificação de acordo com a Tabela 1 do Decreto Estadual Nº 16.302 de 27 de
agosto de 2015. Conforme o código e descrição da atividade econômica principal
do empreendimento.

− Empreendimento: VIEW SOFT HOUSE


− Razão Social: MAIS REALIZACOES LTDA
− Atividade Econômica Principal: 41.10-7-00 - Incorporação de
empreendimentos imobiliários
− Altura: 43 m
− Área construída: 15.395,95 m²

Classificação condomínio residencial:


▪ Grupo: A;
▪ Ocupação / uso: Residencial;
▪ Divisão: A – 2;
▪ Descrição: Habitação multifamiliar;
▪ Exemplos: Edifícios de apartamentos em geral.

Quadro 1: Classificação das edificações, estruturas e áreas de risco quanto à ocupação


Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição Exemplos

Habitação multifamiliar Edifícios de


A Residencial A-2
apartamento em geral
Fonte: Decreto Estadual Nº 16.302 de 27 de agosto de 2015.

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4 CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO, ESTRUTURA E ÁREAS DE RISCO EM


FUNÇÃO DA ALTURA E CARGA INCÊNDIO
Conforme disposto na alínea “a” do inciso I do art. 3º do Decreto Estadual Nº
16.302 de 27 de agosto de 2015, para implementação das medidas de segurança
contra incêndio e pânico, a altura da edificação será mensurada em metros, do
piso mais baixo ocupado ao piso do último pavimento. Conforme art. 23, não serão
considerados na mensuração da altura da edificação os seguintes itens: os
subsolos destinados exclusivamente a estacionamento de veículos, vestiários e
instalações sanitárias, áreas técnicas sem aproveitamento para quaisquer
atividades ou permanência humana; Pavimentos superiores destinados,
exclusivamente, a áticos, casas de máquinas, barriletes, reservatórios de água e
assemelhados; Mezaninos e o pavimento superior da unidade duplex do último
piso de edificação de uso residencial. Sendo assim, de acordo com a arquitetura
do empreendimento a altura equivale 43 m, assim enquadra-se nos seguintes
itens da Tabela 2 deste mesmo decreto.

− Tipo: VI;
− Denominação: Edificação, estrutura e área de risco Alta;
− Altura: Acima de 30,00 m.

Quadro 2: Classificação das edificações, estruturas e áreas de risco quanto à


altura
Tipo Denominação Altura
I Edificação, estrutura e área de risco Térrea Um pavimento
II Edificação, estrutura e área de risco Baixa H ≤ 6,00 m
Edificação, estrutura e área de risco de Baixa- Média
III 6,00 m < H ≤ 12,00 m
Altura
12,00 m < H ≤ 23,00
IV Edificação, estrutura e área de risco de Média Altura
m
Edificação, estrutura e área de risco Mediamente 23,00 m < H ≤ 30,00
V
Alta m
VI Edificação, estrutura e área de risco Alta Acima de 30,00 m
Fonte: Decreto Estadual Nº 16.302 de 27 de agosto de 2015.

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Em relação a carga incêndio da edificação, a Instrução Técnica N° 14/2017


(CBMBA) enquadra o empreendimento da seguinte forma:

− Ocupação/uso: Residencial;
− Descrição: Apartamentos;
− Divisão: A-2;
− Carga de incêndio (qfi) MJ/m2: 300.

Quadra 3: Tabela de cargas de incêndio específicas por


ocupação/uso, Anexo A da IT Nº 14/2017 (CBMBA)

Carga de incêndio
Ocupação/uso Descrição Divisão
(qfi) MJ/m2
Residencial Apartamentos A - 2 300
Fonte: IT N° 14/2017 (CBMBA).

O empreendimento é classificado com carga incêndio máxima de 300 MJ/m²,


denota-se como risco baixo, de acordo com a Tabela 3 do Decreto Estadual Nº
16.302 de 27 de agosto de 2015.
Quadro 4: Classificação das edificações, estruturas e áreas de risco quanto à carga de
incêndio

Risco Carga de Incêndio MJ/m²


Baixo até 300MJ/m²
Médio Entre 300 e 1.200MJ/m²
Alto Acima de 1.200MJ/m²

Fonte: Tabela 3 do Decreto Estadual Nº 16.302 de 27 de agosto de 2015.

5 MEDIDAS DE SEGURANÇA PREVENTIVAS CONTRA INCÊNDIO


As classificações correlacionadas entre Ocupação (A-2) e quanto à altura (43 m),
compreendendo-se através da Tabela 6A do Decreto Estadual Nº 16.302 de 27
de agosto de 2015, define-se às seguintes medidas de segurança que deverão
ser executadas na edificação, estas são:
▪ Acesso de Viatura na Edificação;
▪ Segurança Estrutural contra Incêndio;

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▪ Compartimentação Vertical*2
▪ Controle de Materiais de Acabamento
▪ Saídas de Emergência*1;
▪ Brigada de Incêndio;
▪ Iluminação de Emergência;
▪ Alarme de Incêndio;
▪ Sinalização de Emergência;
▪ Extintores;
▪ Hidrante.

Nota Específica:
*1 – Deve haver Elevador de Emergência para altura maior que 80 m;
*2 – Pode ser substituída por sistema de controle de fumaça somente nos átrios.

6 DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO


As medidas de segurança abaixo descritas, seguem a respectiva ordem das
exigências constantes nas Instruções Técnicas (IT) do Corpo de Bombeiros Militar
da Bahia (CBMBA) e nas Normas Brasileiras (NBR) da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).

6.1 ACESSO DE VIATURA NA EDIFICAÇÃO


6.1.1 Portão de acesso
Conforme a Instrução Técnica N° 06/2016 (CBMBA), o empreendimento possui
condições mínimas para o acesso de viaturas de bombeiros nas edificações e
áreas de risco, visando o emprego operacional do Corpo de Bombeiros. As vias
devem suportar viaturas com peso de 25.000 Kgf.
Determinação:
▪ Largura mínima: 4,00 m.
Largura existente: 4,70 m.

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▪ Altura mínima: 4,50 m.


Altura existente: altura livre.
6.1.2 Via de acesso
Determinação:
▪ Largura: 6,00 m.
Largura existente: 6,0 m.
▪ Altura mínima: 4,50 m.
Altura existente: altura livre.

O empreendimento está possuindo dimensões de acesso suficientes às viaturas


em caso de alguma ocorrência, garantindo assim o atendimento à edificação
como um todo.

6.2 SEGURANÇA ESTRUTURAL CONTRA INCÊNDIO


O empreendimento possui elementos estruturais com características de
resistência e atendimento aos Tempos Requeridos de Resistência ao Fogo
(TRRF), para que, em situação de incêndio, seja evitado o colapso estrutural por
tempo suficiente para possibilitar a saída segura das pessoas e o acesso para as
operações do Corpo de Bombeiros, conforme Instrução Técnica N° 08/2016
(CBMBA).
São adotados aos elementos estruturais os tempos requeridos de resistência ao
fogo (TRRF), conforme os critérios estabelecidos na IT 08, no Anexo A. Assim, a
edificação em análise apresenta os seguintes critérios:
6.2.1 Classificação quanto ao TRRF:

Ocupação / Uso: Residencial Divisão: A-2


Profundidade do subsolo (hs): N.A Classe do subsolo: N.A
Tempo Requerido de Resistência ao Fogo (TRRF) 60 minutos
Altura da Edificação (h): 30m < h ≤ 80m Classe da altura: P5
Tempo Requerido de Resistência ao Fogo (TRRF) 120 minutos

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6.2.2 Isenções
Não foi considerado nenhuma condição para redução ou isenção de TRRF na
presente edificação.

6.3 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL


6.3.1 Compartimentação vertical na envoltória da edificação (fachadas)
Os elementos de compartimentação devem constar nas fachadas, com intuito de
dificultar a propagação vertical do incêndio pelo exterior dos edifícios.

Quando a separação for provida por meio de vigas e/ou parapeitos, estes devem
apresentar altura mínima de 1,2 m separando aberturas de pavimentos
consecutivos, apresentando tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF)
determinado pela IT 08 (CBMBA, 2016).
Nas edificações com fachadas totalmente envidraçadas ou “fachadas-cortina”
são exigidas as seguintes condições (Figura A10):
− Se a própria fachada não for constituída de vidros corta-fogo, devem ser
previstos atrás destas fachadas, instalação de parapeitos, vigas ou
prolongamentos dos entrepisos, de acordo com o inciso 6.2.1.1 desta IT;
− As frestas ou as aberturas entre a “fachada-cortina” e os elementos de
separação devem ser vedados com selos corta-fogo em todo perímetro.
Esses selos devem ser fixados aos elementos de separação de forma que
sejam estruturalmente independentes dos caixilhos da fachada não sendo
danificados em caso de movimentação dos elementos estruturais da
edificação.
− Todas as unidades envidraçadas devem atender aos critérios de segurança
previstos na NBR 7199/89.

Para edificações de baixo risco (até 300 MJ/m²), as dimensões dos anteparos
verticais podem ser somadas com as dos anteparos horizontais (Figura A5),
incluindo as dimensões das sacadas, varandas, balcões e terraços, para obtenção

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da compartimentação vertical da fachada de, no mínimo, 1,20 m, desde que


atendidos os seguintes requisitos:
a. Os anteparos resistentes ao fogo devem estar expostos ao ambiente externo
do edifício, ou seja, sem fechamento. (Figura A5);
b. As sacadas, varandas, balcões e terraços utilizados no somatório da
compartimentação vertical, devem:
1) ser separados dos ambientes internos contíguos (sala, quarto, cozinha, etc.)
por meio de portas, janelas, caixilhos, vedações etc.;
2) ser expostas ao exterior do edifício (sem fechamento);
3) possuir materiais de acabamento e de revestimento incombustíveis (piso,
parede e teto).

Figuras de compartimentação vertical:

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6.3.2 Compartimentação vertical no interior do edifício


As aberturas existentes nos entre pisos devem ser devidamente protegidas por
elementos corta-fogo de forma a não serem comprometidas suas características de
resistência ao fogo.

6.3.2.1 Aberturas nos entrepisos - ESCADAS


Quando as escadas forem únicas (escadas sem antecâmaras), as portas corta-
fogo de ingresso em cada pavimento devem apresentar resistência mínima ao
fogo de 90 minutos e de 60 minutos quando a escada for dotada de antecâmara.

Para as escadas e rampas destinadas à circulação de pessoas provenientes dos


subsolos das edificações devem ser compartimentados com PCF P-90 em relação
aos demais pisos contíguos, independente da área máxima compartimentada.

As portas corta-fogo utilizadas para enclausuramento das escadas devem ser


construídas integralmente com materiais incombustíveis, caracterizados de
acordo com o método ISO 1182/2010, exceção feita à pintura de acabamento.

6.3.2.2 Aberturas nos entrepisos - ELEVADORES

Os poços destinados a elevadores devem ser constituídos por paredes de


compartimentação devidamente consolidadas aos entre pisos e devem atender
às seguintes condições:
− As portas de andares dos elevadores devem ser classificadas como para-
chamas, com resistência ao fogo de 30 minutos;
− As portas de andares dos elevadores não devem permanecer abertas em
razão da presença da cabine nem abrir em razão do dano provocado pelo
calor aos contatos elétricos que comandam sua abertura.

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6.3.2.3 Aberturas nos entrepisos – PRUMADAS DAS INSTALAÇÕES DE SERVIÇO


Quaisquer aberturas existentes nos entrepisos destinadas à passagem de
instalação elétrica, hidrossanitárias, telefônicas e outras, que permitam a
comunicação direta entre os pavimentos de um edifício, devem ser seladas de
forma a promover a vedação total corta-fogo atendendo às seguintes condições:
− Os tubos plásticos com diâmetro interno superior a 40 mm devem receber
proteção especial representada por selagem capaz de fechar o buraco
deixado pelo tubo ao ser consumido pelo fogo abaixo do entre piso;
− A destruição da instalação do lado afetado pelo fogo não deve promover a
destruição da selagem;
− Tais selos podem ser substituídos por paredes de compartimentação cegas
posicionadas entre piso e teto.

6.3.2.4 Aberturas nos entrepisos – PRUMADAS ENCLAUSURADAS


As prumadas totalmente enclausuradas por onde passam as instalações de
serviço, como esgoto e águas pluviais, não necessitam ser seladas desde que as
paredes sejam de compartimentação e as derivações das instalações que as
transpassam sejam devidamente seladas conforme condições definidas em
outros tópicos desta IT. As paredes devem atender ao disposto nos itens 6.3.1.1
e 6.3.1.2 desta IT.

6.4 CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO


A Instrução Técnica N° 10/2016 (CBMBA) tem como finalidade estabelecer as
condições a serem atendidas pelos materiais de acabamento e de revestimento
empregados nas edificações, para que, no episódio de incêndio, limitem a
propagação de fogo e o desenvolvimento de fumaça, atendendo ao previsto.
Segundo essa mesma IT, o CMAR (Controle de Materiais de Acabamento e de
Revestimento) empregado nas edificações destina-se a estabelecer padrões para
o não surgimento de condições propícias do crescimento e da propagação de
incêndios, bem como da geração de fumaça.

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As exigências quanto as utilizações dos materiais serão requeridas conforme a


classificação desta IT na Tabela B.1 (Anexo B) - Classe dos materiais a serem
utilizados considerando o grupo/divisão da ocupação/uso em função da finalidade
do material, estas são:
Tabela de utilização dos materiais conforme classificação das ocupações:

FINALIDADE DO MATERIAL

Piso Parede e divisória Teto e forro


(acabamento1 / (Acabamento2 / (Acabamento /
revestimento) revestimento) revestimento)

A3*6 e
GRUPO / Classe I, II-A, III- Classe I, II-A, III-A Classe I, II-A ou
Condomínios
DIVISÃO A, IV-A ou V-A*8 ou IV-A*9 III-A*7
residências*6
Notas específicas:
*1 – Incluem-se aqui cordões, rodapés e arremates;
*2 – Excluem-se aqui portas, janelas, cordões e outros acabamentos decorativos
com área inferior a 20% da parede onde estão aplicados;
*6 – Somente para edificações com altura superior a 12metros;
*7 – Exceto para cozinhas que serão Classe I ou II-A;
*8 – Exceto para revestimentos que serão Classe I, II-A, III-A ou IV-A;
*9 – Exceto para revestimentos que serão Classe I, II-A ou III-A.

▪ Piso:

Circulação e área de convivência em porcelanato - Material Classe I:

Incombustível;

Sanitários em cerâmica - Material Classe I: Incombustível;

Garagens em concreto polido - Material Classe I: Incombustível.

▪ Parede:

Alvenaria de bloco cerâmico revestidas com massa única de areia e cimento -


Material Classe I – Incombustível.

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▪ Teto:
Forro – gesso – Material Classe II-A

Os materiais de acabamento e de revestimento das coberturas de edificações


devem enquadrar-se entre as Classes I a III-B, exceto para os grupos/divisões
C,F5,I-2,I-3,J-3,J-4,L-1,M-23 e M-3 que devem enquadrar-se entre as Classes I
a II-B.

Os materiais isolantes termo-acústicos não aparentes, que podem contribuir para


o desenvolvimento do incêndio, como por exemplo: espumas plásticas protegidas
por materiais incombustíveis, lajes mistas com enchimento de espumas plásticas
protegidas por forro ou revestimentos aplicados diretamente, forros em grelha
com isolamento termo-acústico envoltos em filmes plásticos e assemelhados;
devem enquadrar-se entre as Classes I a II-A quando aplicados junto ao teto/forro
ou paredes, exceto para os grupos/divisões A2, A3 e Condomínios residenciais
que será Classe I, II-A ou III-A quando aplicados nas paredes.

Os materiais isolantes termo-acústicos aplicados nas instalações de serviço, em


redes de dutos de ventilação e ar-condicionado, e em cabines ou salas de
equipamentos, aparentes ou não, devem enquadrar-se entre as Classes I a II–A.
Conforme item 6.2 da IT 10 (CBMSP, 2019), a responsabilidade do controle de
materiais de acabamento e de revestimento nas áreas comuns e locais de reunião
de público deve ser do responsável técnico pela execução da obra, sendo a
manutenção destes materiais de responsabilidade do proprietário ou responsável
pelo uso da edificação.

Acrescenta-se à responsabilidade do controle de materiais para os painéis


decorativos, tecidos e banners expositivos, quando não previstos no projeto
original, em virtude de eventos esporádicos, aos profissionais responsáveis pelas

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alterações e em corresponsabilidade do proprietário ou responsável pelo uso da


edificação.
Na solicitação da vistoria técnica deve ser apresentada a Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) do Emprego de Materiais de Acabamento e de
Revestimento, conforme item 6.2.1 desta IT.
Quando o material empregado for incombustível (classe I), não haverá
necessidade de apresentar Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do
Emprego de Materiais de Acabamento e de Revestimento.

6.5 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA


Consta na Instrução Técnica N° 11/2016 (CBMBA) que a edificação deve possuir
condições para que sua população possa abandoná-la, em caso de incêndio,
completamente protegida em sua integridade física, bem como permitir o fácil
acesso de auxílio externo (bombeiros) para o combate ao fogo e a retirada da
população.
6.5.1 Cálculo de dimensionamento da saída de emergência
A largura das saídas foi dimensionada em função do número de pessoas que por
elas deva transitar. A população de cada pavimento do empreendimento é
calculada pelos coeficientes da Tabela 1 (Anexo A) desta IT. Observados os
seguintes critérios:
▪ Os acessos são dimensionados em função dos pavimentos que servirem à
população;
▪ As escadas, rampas e descargas são dimensionadas em função do
pavimento de maior população, o qual determina as larguras mínimas para
os lanços correspondentes aos demais pavimentos, considerando-se o
sentido da saída.
▪ As larguras mínimas das saídas de emergência para acessos, escadas,
rampas ou descargas, devem ser de 1,10 m.

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Dados para o dimensionamento das saídas:

Capacidade de Unidade de Passagem (UP)


Divisão
Grupo

População Acessos / Escadas /


Portas
descargas rampas
Duas pessoas por
A A-2 60 45 100
dormitório(C)
Uma pessoa por 40
G G-2 100 60 100
vagas de veículo
Uma pessoa por m²
F F-8 100 75 100
de área(E) (G) (N) (Q)
Notas:
(C) Em apartamentos de até 2 dormitórios, a sala deve ser considerada como
dormitório: em apartamentos maiores (3 e mais dormitórios), as salas, gabinetes
e outras dependências que possam ser usadas como dormitórios (inclusive para
empregadas) são considerados como tais. Em apartamentos mínimos, sem
divisões em planta, considera-se uma pessoa para cada 6 m² de área de
pavimento.
(E) por “Área” entende-se a “Área do pavimento” que abriga a população em foco,
conforme terminologia da IT 03; quando discriminado o tipo de área (por ex.: área
do alojamento), é a área útil interna da dependência em questão;
(G) as cozinhas e suas áreas de apoio, nas ocupações B, F-6 e F-8, têm sua
ocupação admitida como no grupo D, isto é, uma pessoa por 7 m² de área;
(N) para o cálculo da população, será admitido o leiaute dos assentos fixos
(permanente) apresentado em planta;
(Q) para os locais que possuam assento do tipo banco (assento comprido, para
várias pessoas, com ou sem encosto) o parâmetro para cálculo de população é
de 1 pessoa por 0,50 m linear, mediante apresentação de leiaute.

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Dimensionamento da população do empreendimento analisado:

RESIDENCIAL
Descrição do Pavimento Quantidade de pessoas Total
(layout ou área cômodos) População/
pavimento
Térreo Estacionamento: 97 total vagas / 40 vagas = 3 14
(Estacionamento, copa e pessoas
recepção) Copa: 3 pessoas (layout)
Recepção: 8 pessoas (layout)
Playground e Garagem Coworking: 14 (layout) 90
Descoberta (Coworking, sala de Sala de refeição: 34 (layout)
refeição, ADM, lavanderia, ADM: 1 pessoa (layout)
parque infantil, quiosque,
estacionamento, quadras) Lavanderia: 5 pessoas (layout)
Parque infantil: 5 pessoas (layout)
Quiosque: 6 pessoas (layout)
Estacionamento: 61 total vagas/40 vagas = 2
pessoas
Quadras: 15 + 8 = 23 pessoas (layout)
Pavimento Tipo Apartamentos: 52
(14 apartamentos/pavimento) 3 pessoas x 8 apart. =24 pessoas
6 pessoas x 2 apart. =12 pessoas
4 pessoas x 4 apart. =16 pessoas
Pavimento Cobertura Academia: 15 pessoas (layout)
(Academia, área piscina, bar, Área piscina: 25 pessoas (layout) 90
sala de refeição) Bar: 10 pessoas (layout)
Sala de refeição: 40 pessoas (layout)

6.5.2 Acesso
Os acessos são dimensionados em função dos pavimentos que sirvam à
população. Estes devem permitir o escoamento fácil de todos os ocupantes da
edificação, permanecer desobstruídos e ter pé direito mínimo de 2,5 m, com
exceção de obstáculos representados por vigas, vergas de portas e outros, cuja
altura mínima livre deve ser de 2,10m.

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Cálculo dos acessos do empreendimento analisado:

RESIDENCIAL
Descrição do População/ Número de Unidades de Largura calculada (m) Largura
Pavimento pavimento Passagem dos acessos (N) existente
(m)
Térreo e Garagem 14 N = 14/60=0,23 1 U.P L = 0,55 * 1 = 0,55 1,20
Coberta Largura mínima: 1,10m
Playground e 90 N = 90/60=1,5 2 U.P L = 0,55 * 2 = 1,10 1,15
Garagem
Descoberta
Pavimento Tipo 52 N = 52/60 =0,87 1 U.P L = 0,55 * 1 = 0,55 1,21
Largura mínima: 1,10m
Pavimento 90 N = 90/60 = 1,5 2 U.P L = 0,55 * 1 = 1,10 1,40
Cobertura

6.5.2.1 Distâncias máximas a serem percorridas


Conforme a Instrução Técnica N° 11/2016 (CBMBA), as distâncias máximas a
serem percorridas para atingir portas de acesso às saídas das edificações e o
acesso às escadas ou portas das escadas nos pavimentos constam na Tabela 2
(Anexo “B”).
Quadro 5: Distância máxima a ser percorrida, conforme a Tabela 2 (anexo B) da IT N°
11/2016 (CBMBA).

Sem chuveiros automáticos


Grupo e divisão Andar
Saída única
de ocupação
sem detecção automática de fumaça
De saída da edificação 45 m
A (piso de descarga)
Demais andares 40 m

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Sem chuveiros Sem chuveiros


Grupo e Andar automáticos automáticos
divisão de
Mais de uma saída Saída única
ocupação
com detecção automática com detecção automática
de fumaça de fumaça
De saída da 70 m 60 m
G-2 edificação (piso de
descarga)
Demais andares 65 m 55 m
Fonte: IT N° 11/2016 (CBMBA).

Análise da distância máxima à ser percorrida por pavimento:

Descrição do Pavimento Distância máxima à Maior Distância existente (m)


ser percorrida (m)
Térreo 70 m (G-2) 73 m
Playground e Garagem 40 m - playground 40 m (playground)
Descoberta 55 m (G-2) - garagem 55 m (garagem descoberta)
descoberta
Pavimento Tipo 40 m 27 m
Pavimento Cobertura 40 m 34 m

6.5.3 Descarga
Segundo a IT N° 03/2016 (CBMBA), define-se descarga como a parte da saída de
emergência de uma edificação, que fica entre a escada e a via pública ou área
externa em comunicação com a via pública.
No quesito de dimensionamento a largura das descargas não podem ser inferiores
a 1,10 m, nos prédios em geral, e a 1,65 e 2,20 m, nas ocupações classificadas
com H-2 e H-3 por sua ocupação, respectivamente. O cálculo da dimensão da
descarga é em função do pavimento de maior população.

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Cálculo das descargas do empreendimento analisado:

Pavimento de maior População Número de Unidades Largura calculada (m)


população de Passagem dos
acessos (N)
Playground e 90 N=90/60=1,50 2 U.P L = 0,55 * 2 = 1,10
Garagem Descoberta
Pavimento 90 N=90/60=1,50 2 U.P L = 0,55 * 2 = 1,10
Cobertura

6.5.4 Escada ou rampa


Conforme a Instrução Técnica N° 11/2016 (CBMBA), os pisos das escadas devem
apresentar condições antiderrapantes, e que permaneçam antiderrapantes com
o uso. Os acessos não devem apresentar quaisquer obstáculos, tais como móveis,
divisórias móveis, locais para exposição de mercadorias, etc.
O lance máximo, entre 2 patamares consecutivos, não deve ultrapassar 3,7 m de
altura e em situações que constar menos de 3 degraus entre patamares, estes
devem ser sinalizados na borda dos degraus e prever iluminação de emergência
de aclaramento, acima deles. As escadas devem apresentar corrimão em ambos
os lados.
Os pisos dos degraus e patamares são ser revestidos com materiais resistentes à
propagação superficial de chama, isto é, com índice "A" da NBR 9442 (ABNT,
1988).
De acordo com a NBR 9077 (ABNT, 2001), os patamares das rampas devem ser
sempre em nível, contendo comprimento mínimo de 1,20 m, medidos na direção
do trânsito, sendo obrigatórios sempre que houver mudança de direção ou
quando a altura a ser vencida ultrapassar 3,70 m. As rampas externar devem
apresentar declividades máxima à edificação de 10%.

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Cálculo das escadas/rampas do empreendimento analisado:

Pavimento de População Número de Unidades de Largura Largura


maior população Passagem dos acessos (N) calculada (m) existente
(m)

Playground e 90 N=90/45=2 2 U.P L=0,55 * 2= 1,10 1,20


Garagem
Descoberta
Pavimento 90 N=90/45=2 2 U.P L=0,55 * 2= 1,10 1,20
Cobertura

Em relação ao tipo de escada de emergência do empreendimento, segundo a IT


Nº 11/2016 (CBMBA), ela se enquadra como do tipo PF (Escada à prova de
fumaça). Essa classificação foi realizada de acordo com anexo C desta mesma IT.
Quadro 6: Tipos de escadas de emergência por ocupação de acordo com o Anexo C da
IT Nº 11/2016 (CBMBA).

Dimensão
Altura (m) Acima de 30m
Ocupação Tipo escada
Gr. Div.
A A-2 PF (1)
Fonte: IT N° 11/2016 (CBMBA).

Nota (1) = Em edificações de ocupação do grupo A - divisão A-2, área de


pavimento “N” (menor ou igual a 750 m²), altura acima de 30 m, contudo não
superior a 50 m, a escada poderá ser do tipo EP (Escada Enclausurada Protegida).
As escadas à prova de fumaça pressurizadas, ou escadas pressurizadas (PFP),
podem sempre substituir as escadas enclausuradas protegidas (EP) e as escadas
enclausuradas à prova de fumaça (PF), devendo atender a todas as exigências da
IT 13 – Pressurização de escada de segurança.
Foi optado a utilização da escada pressurizada (PFP), verificar dimensionamento
e projeto específico.
O sistema principal para acionamento do sistema de pressurização, na situação
de emergência, deve ser o de detecção automática de fumaça, pontual ou linear.

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Em todos os edifícios, deve haver tal sistema, no mínimo, no hall interno de acesso
à escada pressurizada e nos seus corredores principais de acesso.

6.5.5 Porta de saída de emergência


O dimensionamento da largura do vão livre ou “luz” das portas comuns, utilizadas
nas rotas de saída de emergências é conforme estabelecido no item 5.4 da
Instrução Técnica N° 11/2016 (CBMBA), baseado no novo limite populacional de
circulação, imposto no item 6.5.4 deste documento.
As portas devem ter as seguintes dimensões mínimas de luz:
− 80 cm, valendo para 1 unidade de passagem;
− 1 m, valendo por 2 unidades de passagem;
− 1,5 m, em duas folhas, valendo por 3 unidades de passagem;
− 2 m, em duas folhas, valendo por 4 unidades de passagem.
Cálculo das portas de saída de emergência do empreendimento analisado:

Pavimento de maior População Portas (N) Largura


população adotada (m)

Playground e 90 N=90/100=0,9 1 U.P 0,80


Garagem Descoberta
Pavimento 90 N=90/100=0,9 1 U.P 0,80
Cobertura

Em relação a fechaduras com chaves nas portas de acesso e descargas é


permitido, desde que seja possível a abertura do lado interno, sem necessitar de
chave, e a abertura pelo lado externo seja feita apenas por meio de chave,
dispensando-se maçanetas etc.

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6.5.6 Corrimão
Os corrimãos devem estar postos entre 80 cm e 92 cm acima do nível do piso.
Estes devem ser projetados de forma a poderem ser agarrados fácil e
confortavelmente, permitindo um contínuo deslocamento da mão ao longo de
toda a sua extensão, sem encontrar quaisquer obstruções, arestas ou soluções
de continuidade. Em relação aos corrimões de secção circular, seu diâmetro varia
entre 38 mm e 65 mm.
Os corrimãos devem se encontrar afastados 40 mm, no mínimo, das paredes ou
guardas às quais forem fixados e largura máxima de 65 mm. Não são cabíveis, em
saídas de emergência, corrimãos compostos por elementos com arestas vivas,
tábuas largas, e outros.

6.6 BRIGADA DE INCÊNDIO


No que diz respeito a brigada de incêndio, Instrução Técnica N° 17/2016 (CBMBA)
constitui as condições mínimas para a composição, formação, implantação,
treinamento, dimensionamento e reciclagem da brigada de incêndio, para atuação
exclusiva em edificações, estruturas e áreas de risco no Estado da Bahia, na
precaução e no combate ao princípio de incêndio, abandono de área e prestação
dos primeiros socorros, tendo em vista, em caso de sinistro, proteger a vida e o
patrimônio, diminuir os danos ao meio ambiente, até a chegada das equipes do
Corpo de Bombeiro.
O responsável pelo empreendimento deverá contratar um curso de brigada de
incêndio conforme NBR 14.276 (ABNT, 2006) – Brigada de Incêndio – Requisitos,
Instrução Técnica N° 17/2016 (CBMBA) e NBR 14.277 (ABNT, 2005) – Instalações
e equipamentos para treinamento e combate a incêndio.
6.6.1 Objetivo
Proporcionar aos alunos conhecimentos básicos sobre prevenção, isolamento e
extinção de princípios de incêndio, abandono de local com sinistro, além de
técnicas de primeiros socorros. Os candidatos a brigadistas devem atender aos
seguintes critérios básicos:

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▪ Permanecer na edificação;
▪ Possuir experiência anterior como brigadista;
▪ Possuir robustez física e boa saúde;
▪ Possuir bom conhecimento das instalações;
▪ Ter responsabilidade legal;
▪ Ser alfabetizado.
Nota: Caso nenhum candidato atenda a todos os critérios básicos relacionados,
devem ser selecionados aqueles que atendam ao maior número de requisitos.
6.6.2 Dimensionamento da brigada de incêndio
Conforme a Tabela A.1 (composição mínima de brigadista nível I por pavimento ou
compartimento) da IT N° 17/2016 o empreendimento classifica-se o número de
brigadistas, baseando-se em função dos turnos de serviços entre os funcionários.
O proprietário fica responsável pela adequação do quantitativo de brigadistas

quando o empreendimento for habitado, devendo ser apresentado novo cálculo

no momento da vistoria técnica.

Tabela para Dimensionamento:


População fixa por pavimento ou
Exemplos Nível de
Divisão

compartimento
Grupo

Grau de
Descrição Treinamento
Risco
Até Até Até Até Até Acima (Anexo B)
2 4 6 8 10 de 10
A A-2 Habitação Edifícios de Baixo 2 4 6 8 10 Nota 5 Básico
multifamiliar apartamentos
em geral
Nota 5:
Quando a população fixa de um pavimento, compartimento ou setor for maior que
10 pessoas, será acrescido + 1 brigadista para cada grupo de acordo risco:

− Risco baixo: mais um brigadista para cada grupo de até 20 pessoas;


− Risco médio: mais um brigadista para cada grupo de até 15 pessoas;
− Risco alto: mais um brigadista para cada grupo de até 10 pessoas.

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Caso o cálculo entre população acima de 10 pessoas e o grupo de pessoas (20,


15 ou 10) não seja um número inteiro, este deverá ser arredondado para o número
inteiro imediatamente superior.
Em caso de alteração da população fixa da edificação, o proprietário fica
responsável pela readequação do quantitativo de brigadistas, devendo ser
apresentado novo cálculo no momento da vistoria técnica.
Segundo a IT N° 17/2016 (CBMBA), os brigadistas devem frequentar curso com
carga horária mínima definida na Tabela B.2, abrangendo as partes teórica e
prática, conforme Tabela B.1. Anualmente os brigadistas deverão passar por
reciclagem.
Conforme a Tabela B.2 do anexo B, a carga horária mínima para brigadistas do
nível de treinamento básico encontra-se no quadro abaixo:

Nível de treinamento Módulo Carga horária mínima (horas)

Parte teórica e prática de - Teórica de combate a incêndio: 2h


combate a incêndio: 01 a 16 - Prática de combate a incêndio: 2h
Brigadist
- Teórica de primeiros socorros: 2h
a Nível I Básico
Parte teórica e prática de - Prática de primeiros socorros: 2h
(Formação)
primeiros socorros: 17 a 27 TOTAL = 8 h

6.7 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA


A edificação deverá possuir sistema de iluminação de emergência com condições
de clarear áreas escuras de passagens, horizontais e verticais, incluindo áreas de
trabalho e áreas técnicas de controle de restabelecimento de serviços essenciais
e normais, na falta de energia elétrica.
Quanto a condição de permanência de iluminação dos pontos do sistema. Será
utilizado o classificado como “não permanente”, isto e, suas lâmpadas
permanecem apagadas quando há iluminação da concessionaria. Na falta de
energia da concessionaria as lâmpadas acendem automaticamente pela fonte de
alimentação própria (bateria). Quanto ao tipo de fonte de energia estas luminárias
são denominadas blocos autônomos.

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As unidades de iluminação de emergência devem garantir um nível mínimo de


iluminamento de 3 lux em locais planos e 5 lux em locais com desnível, estão
localizadas conforme indicação em projeto (plantas e detalhe).

Resistência Mecânica: a fixação da luminária na instalação deve ser rígida, de


forma a impedir queda acidental, remoção sem auxílio de ferramenta e que não
possa ser facilmente avariada ou posta fora de serviço. Deve-se prever em áreas
com material inflamável que a luminária suporte um jato de água sem
desprendimento.

Resistência ao Calor: os aparelhos devem ser construídos de forma que, no ensaio


de temperatura a 70°C, a luminária funcione no mínimo por 1 h.
Tensão de alimentação: alimentação de baixa tensão (menor que 30 Vcc), para
todas as áreas com material combustível, e na impossibilidade de reduzir a tensão
de alimentação será utilizado interruptor diferencial de 3 mA com disjuntor
termomagnético de no máximo10 A;

Os pontos de luz não devem ser instalados de modo a causar ofuscamento aos
olhos, assim deve seguir o valor de intensidade máxima que consta na tabela 1 da
NBR 10898 (ABNT, 2013).
Assim a intensidade máxima para evitar o ofuscamento do empreendimento será:
Altura do ponto de luz em Intensidade máxima do Iluminância ao nível do
relação ao piso (máxima) ponto de luz (cd) piso (cd/m2)
(m)
2,5 400 64

Dados técnicos:
▪ Interno:
− Tipo de lâmpada: Led Slim Luminária (ou similar);
− Potência: 4W (127 V), 13.2W (220V);
− Fluxo luminoso: 100 lúmens;
− Ângulo da dispersão da luz: 45°.

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Para instalações existentes e na impossibilidade de reduzir a tensão de


alimentação das luminárias, pode ser utilizado um interruptor diferencial de 30mA,
com disjuntor termomagnético de 10A.
A Manutenção do sistema de iluminação de emergência deverá seguir as
instruções da NBR 10898 (ABNT, 2013).

6.8 ALARME DE INCÊNDIO


O sistema adotado para o presente projeto será descrito com base nos
parâmetros e procedimentos propostos pela NBR 17.240 (ABNT, 2010) e como
não houve alteração de ocupação e/ou ampliação da edificação, considera-se
que o sistema deve ser instalado de acordo com o Decreto nº 16.302/15 e
Instrução Técnica vigente à época.
6.8.1 Especificação técnica do sistema
6.8.1.1 Central de alarme
Trata-se de um equipamento destinado a processar e supervisionar os sinais dos
aviadores e ativar o alarme sonoro. Será do tipo SK – Sistemas de Alarmes, modelo
convencional, equipado com fonte de alimentação composta de carregador
automático e baterias, tensão de entrada 110 V. A Central ficara locada conforme
projeto de prevenção de incêndio não sendo permitido colocar ou manter material
inflamável ou toxico próximo da central, a área onde está instalada a central deve
permanecer sempre ventilada e com pessoas por perto.
A central deve possuir bateria com capacidade suficiente para operar o sistema
de alarme por um período mínimo de 24 horas e, depois do fim deste período,
devem possuir capacidade de operar todos os avisadores de alarme em uso por
15 minutos, conforme item 5.3 da IT N° 19/2017 (CBMBA).
A central deve estar instalada a uma altura entre 1,40m e 1,60m do piso acabado
para operação em pé ou entre 1,10m e 1,20m para operação sentada, conforme
item 5.3.13 da NBR 17.240 (ABNT, 2010).
Nas centrais de alarme/detecção é obrigatório conter um painel/esquema
ilustrativo indicando a localização com identificação dos acionadores manuais ou

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detectores dispostos na área da edificação, respeitadas as características


técnicas da central.

6.8.1.2 Acionador manual


Deve ser em cor vermelha e possuir corpo rígido, conforme item 6.4.1 da NBR
17.240 (ABNT, 2010). Deve ser instalado a uma altura entre 0,90m e 1,35m do piso
acabado de forma embutida ou sobreposta, conforme item 5.5.2 desta mesma
NBR.
De acordo com a IT N° 19/2017 (CBMBA), distância máxima a ser percorrida por
uma pessoa, de qualquer ponto da área protegida até o acionador manual mais
próximo, não pode ser superior a 30 metros.
Após a sua ativação, a central deve acusar o seu funcionamento em até 15
segundos, como mencionado no item 8.1.4 da NBR 17.240 (ABNT, 2010).
Prover dispositivos de testes dos indicadores luminosos e dos sinalizadores
acústicos.
6.8.1.3 Avisadores sonoro e/ou visual
Devem ser instalados a uma altura de 2,20m a 3,50m de forma embutida ou
sobreposta, preferencial na parede e/ou junto aos hidrantes conforme item 5.6.3
NBR 17.240 (ABNT, 2010). Devem ser instalados em locais de trânsito de pessoas
e de forma a não impedir a comunicação verbal entre os ocupantes da edificação,
conforme item 5.6.1 desta mesma NBR.
De acordo com a NBR 17.240 (ABNT, 2010), os avisadores sonoros devem
apresentar potência sonora de 15dBA acima do nível médio de som do ambiente
ou 5dBA acima do nível máximo de som do ambiente, medidos a 3 metros da
fonte. O som e a frequência dos avisadores devem ser singulares e não podem
ser confundidos com quaisquer outros sinalizadores/avisadores que não
pertençam ao sistema de alarme e devendo ser audível em toda edificação.
Deve ser previsto pelo menos um acionador por pavimento.

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6.8.1.4 Circuitos de interligações


O número de circuitos e uma atribuição de um profissional habilitado, a saber um
engenheiro eletricista. O circuito não pode estar contido na mesma tubulação da
fiação do sistema de sinalização (iluminação de emergência). Cada circuito
interliga sirenes, botoeiras e detectores automáticos de fumaça.

6.8.1.5 Características da instalação


A tubulação deste sistema deve atender exclusivamente a este. Todas as
interligações dos componentes entre si e destes com a central devem ser
executadas com terminais ou conectores apropriados. Não e permitida a
interligação (emenda) dos fios dentro da tubulação ou em local de difícil acesso.
Todos os circuitos devem ser devidamente identificados na central e em todas as
caixas de distribuição com bornes de ligação: tipo e número do circuito,
polaridade, de onde vem e para onde vão.

6.9 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA


Conforme a Instrução Técnica N° 20/2017 (CBMBA), a sinalização de segurança
contra incêndio tem como objetivo diminuir o risco de ocorrência de incêndio,
alertando para os riscos existentes, e garantir que sejam adotadas ações
apropriadas à situação de risco, que norteiem as ações de combatem e facilitem
a localização dos equipamentos e das rotas de saídas para abandono seguro da
edificação em caso de incêndio.
Sinalizações básicas é o conjunto mínimo de sinalização que uma edificação deve
apresentar, constituído por 4 categorias, de acordo com sua função, estas são:
▪ Proibição:
Visa proibir e coibir ações capazes de conduzir ao início do incêndio ou ao seu
agravamento.

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Memorial Descritivo | Preventivo Contra Incêndio

▪ Alerta:
Visa alertar para áreas e materiais com potencial de risco de incêndio,
explosão, choques elétricos e contaminação por produtos perigosos.
▪ Orientação de salvamento:
Visa indicar as rotas de saídas e ações necessárias para o seu acesso e uso.
▪ Equipamentos:
Visa indicar a locação e os tipos de equipamentos de combate a incêndio e alarme
disponível no local. Os acessórios hidráulicos (válvulas de retenção, registros de
paragem, válvulas de governo e alarme) devem receber pintura na cor amarela. A
tampa de abrigo do registro de recalque deve ser pintada na cor vermelha.
Manutenção das sinalizações de emergência deverá seguir as instruções da NBR
13434 (ABNT, 2018).

6.9.1 Descrição das sinalizações

Sinalização de orientação e salvamento

Código / Símbolo Significado Forma e Cor Aplicação


Símbolo: retangular Indicação do sentido (esquerda
Fundo: verde ou direita) de uma saída de
Saída de emergência, especialmente
S1 Pictograma:
emergência para ser fixado em colunas.
fotoluminescente
Dimensões mínimas: L = 1,5H.

Símbolo: retangular Indicação do sentido (esquerda


Saída de Fundo: verde ou direita) de uma saída de
S2 emergência.
emergência Pictograma:
fotoluminescente Dimensões mínimas: L = 2,0H.

Símbolo: retangular Indicação de uma saída de


Saída de Fundo: verde emergência a ser afixada acima
S3
emergência Pictograma: da porta, para indicar o seu
fotoluminescente acesso.

S4 a) Indicação do sentido do
acesso a uma saída que não
Saída de Símbolo: retangular esteja aparente;
emergência Fundo: verde b) Indicação do sentido de uma
S5 saída por rampas;

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Pictograma: c) Indicação do sentido da


fotoluminescente saída na direção vertical
S6
(subindo ou descendo).
NOTA - A seta indicativa deve
ser posicionada de acordo com
S7 o sentido a ser sinalizado.

S8 Símbolo: retangular
Fundo: verde
Pictograma: Indicação do sentido de fuga no
S9 fotoluminescente interior das escadas.
Indica direita ou esquerda,
Escada de
descendo ou subindo.
emergência
S10 O desenho indicativo deve ser
posicionado de acordo com o
sentido a ser sinalizado.

S11

S12
Símbolo: retangular
Fundo: verde Indicação da saída de
S13 Mensagem “SAÍDA” ou emergência, utilizada como
Saída de
Mensagem “SAÍDA” e complementação do pictograma
emergência
pictograma e/ou seta fotoluminescente (seta ou
direcional: imagem, ou ambos).

S14 fotoluminescente, com


altura de letra sempre ≥
50 mm.

Símbolo: retangular
S15 Fundo: verde Indicação da saída de
Mensagem “SAÍDA”: emergência, com rampas para
Saída de pictograma e/ou seta deficientes utilizada como
emergência direcional: complementação do pictograma
S16 fotoluminescente, com fotoluminescente (seta ou
altura de letra sempre ≥ imagem, ou ambos).
50 mm.

Símbolo: retangular ou
quadrado
Fundo: verde
Algarismo indicando Mensagem indicando número
número do pavimento: do pavimento.
Número do fotoluminescente. Indicação do pavimento, no
S17
pavimento Pode se formar pela interior da escada, patamar e
associação de duas porta corta-fogo (lado da
placas. escada).
Por exemplo: 1º + SS = 1°
SS, que significa 1°
Subsolo.

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Memorial Descritivo | Preventivo Contra Incêndio

Sinalização de equipamentos de combate a incêndio e alarme

Código / Símbolo Significado Forma e Cor Aplicação


Ponto de acionamento de
alarme de incêndio.
Comando manual Deve vir sempre acompanhado
E2
de alarme de uma mensagem escrita,
designando o equipamento
acionado por aquele ponto.
Símbolo: quadrado
Fundo: vermelha Ponto de acionamento de
Pictograma: bomba de incêndio Deve vir
Comando manual
fotoluminescente sempre acompanhado de uma
E3 de bomba de
mensagem escrita, designando
incêndio
o equipamento acionado por
aquele ponto.

Indicação de localização dos


E5 Extintor de incêndio
extintores de incêndio.

Abrigo de Indicação do abrigo da


E7 mangueira e mangueira de incêndio com ou
hidrante sem hidrante no seu interior.

Indicação da localização do
Hidrante de
E8 hidrante quando instalado fora
Incêndio
do abrigo de mangueiras.

Indicação continuada de rotas de fuga

Código / Símbolo Significado Forma e Cor Aplicação


Símbolo: retangular
Nas paredes, próximo ao piso,
Direção da rota de Fundo: verde
C1 e/ou nos pisos de rotas de
saída Pictograma: saída
fotoluminescente

Indicações de obstáculos
Código / Símbolo Significado Forma e Cor Aplicação
Nas paredes, pilares, vigas,
cancelas, muretas e outros
Símbolo: retangular elementos que podem constituir
um obstáculo à circulação de
O1 Obstáculo Fundo: amarelo
pessoas e veículos. Utilizada
Listras pretas inclinadas a quando o ambiente interno ou
45º externo possui sistema de
iluminação de emergência.

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Nas paredes, pilares, vigas,


Símbolo: retangular cancelas, muretas e outros
Fundo: fotoluminescente elementos que podem constituir
um obstáculo à circulação de
Listras vermelhas inclinadas
pessoas e veículos. Utilizada
O2 Obstáculo a 45º
quando o ambiente possui
iluminação artificial em situação
normal, porém não possui
sistema de iluminação de
emergência.

Mensagens escritas

Código / Símbolo Significado Forma e Cor Aplicação

Símbolo: quadrado ou
retangular
Fundo: verde
Instalação dos
sistemas de Mensagem escrita referente
Ver figura aos sistemas de proteção Na entrada principal da
M1 proteção contra
(a seguir) edificação
incêndio existentes contra incêndio existentes
na edificação. na edificação, o tipo de
estrutura e os telefones de
emergência.
Letras: brancas

Símbolo: retangular
Indicação da Fundo: verde
lotação máxima Mensagem escrita “Lotação Nas entradas principais dos
M2
admitida no recinto Máxima admitida: xx recintos de reunião de público.
reunião de público. pessoas sentadas xy
pessoas em pé”.
Letras: Brancas

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Modelo de sinalização tipo M1:

Fonte: IT N° 20/2017 (CBMBA)

A sinalização apropriada deve ser instalada em local visível e a uma altura mínima
de 1,80 m, medida do piso acabado à base da sinalização. A mesma sinalização
deve estar distribuída em mais de um ponto dentro da área de risco, de modo que
pelo menos uma delas seja claramente visível de qualquer posição dentro da área,
e devem estar distanciadas entre si em no máximo 15,0 m.

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6.9.2 Formas geométricas e dimensões para a sinalização de emergência


As dimensões da sinalização de emergência estão indicadas nas pranchas em
conformidade com a tabela abaixo:

Fonte: IT N° 20/2017 (CBMBA)

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6.10 SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES


6.10.1 Capacidade extintora mínima
Quadro 7: Tabela 1 da IT N° 21/2017 (CBMBA)

CLASSE DE CAPACIDADE DISTÂNCIA MÁXIMA A SER


RISCO EXTINTORA MÍNIMA PERCORRIDA (M)
BAIXO 2-A / 20-B 25
MÉDIO 3-A / 40-B 20
ALTO 4-A* / 80-B 15
*Dois extintores com carga d’água de capacidade extintora 2-A,
quando instalados um ao lado do outro, podem ser utilizados em
substituição a um extintor 4-A.
Fonte: IT N° 21/2017 (CBMBA)

De acordo com o Quadro 7, o empreendimento se enquadra na seguinte


capacidade extintora mínimas: 2-A / 20-BC e distância máxima a ser percorrida
25 m.

Assim, será utilizado os extintores portáteis:

− no interior do espaço Residencial, pó ABC de capacidade extintora 2-A: 20-


B:C (4 Kg);
− Gerador, foi utilizado 1 unidade extintora do tipo dióxido de carbono (CO2)
de capacidade extintora 5-B:C (4 Kg) e 1 unidade extintora do tipo pó
químico seco de capacidade extintora 20-B:C (4 Kg);
− Subestação, foi utilizado 2 unidades extintoras do tipo dióxido de carbono
(CO2) de capacidade extintora 5-B:C (6 Kg).

Extintores portáteis da subestação, dimensionados conforme item 6.12.11.5 da


norma DIS-NOR-053 da concessionária local.

Como sugestão de fornecedor, indicamos a Mocelin Extintores ou outro similar


que apresente mesmo padrão de qualidade e segurança em seus equipamentos
de acordo com a NBR 15.808.

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Conforme a IT N° 21/2017 (CBMBA), as instalações dos extintores não podem ser


em escadas e devem permanecer desobstruídos e sinalizados. Pelo menos um
extintor de incêndio deve ser instalado a não mais de 5m do acesso principal do
empreendimento.

Quando os extintores forem instalados nas paredes da edificação, a altura máxima


de fixação do suporte deve ser de 1,60m do piso, podendo esta altura variar para
menos, desde que a parte inferior do extintor permaneça, no mínimo, a 0,10 m do
piso acabado.

É permitida a instalação de extintores sobre o piso acabado, desde que


permaneçam apoiados em suportes apropriados, com altura entre 0,10 m e 0,20
m do piso, de acordo com a IT N° 21/2017 (CBMBA).

Serão aceitos extintores com acabamento externo em material cromado, latão ou


metal polido, lacrados, com a pressão adequada e possuir selo de conformidade
concedida por órgão credenciado pelo Sistema Brasileiro de Certificação
(Inmetro).

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6.11 SISTEMA DE HIDRANTES


Sistema de combate a incêndio composto por reserva de incêndio, bombas de
incêndio (quando necessário), rede de tubulação, hidrantes e outros acessórios
que possui a finalidade de combater incêndios.
A edificação em análise é classificada como A-2, carga incêndio baixo (até 300
MJ/m²) e área construída de 15.395,95 m². Assim, conforme Tabela 3, da IT N°
22/2016 (CBMBA), a edificação em análise será do Tipo 2 e RTI necessária de 25
m³.
Quadro 8: Aplicabilidade dos tipos de sistemas e volume de
reserva de incêndio mínima (m³)

Fonte: IT N° 22 (CBMBA, 2016)

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6.11.1 Tipos de sistema de proteção por hidrante


Conforme Tabela 2 da IT N° 22/2016 (CBMBA), compreende-se que:

▪ Esguicho regulável (DN): 40;


▪ Mangueira de incêndio DN (mm): 40;
▪ Mangueira de incêndio comprimento (m): 30;
▪ Número de expedições: Simples;
▪ Vazão mínima na válvula do hidrante mais desfavorável (L / min): 125;
▪ Pressão residual mínima na ponta do esguicho mais desfavorável (mca): 15.

6.11.2 Componentes necessários ao sistema e indicados em projeto:


Conforme Tabela 4 desta mesma IT N° 22/2016, compreende-se que:

▪ Abrigo;
▪ Mangueira de incêndio - Tipo 2;
▪ Chaves para hidrantes, engate rápido;
▪ Esguicho.

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6.11.3 Tubulações
Compreende para a execução das tubulações como:
Trecho elevado / Embutido nos Shafts:
▪ Cobre, com DN indicado em projeto;
▪ Sistema elevado através de suportes específicos;
▪ Quando aparentes deverão ser pintadas na cor vermelha;

6.11.4 Distribuição dos hidrantes


▪ Nas proximidades das portas externas, escadas e/ou acesso principal a ser
protegido, a não mais de 5m;
▪ Em posições centrais nas áreas protegidas, devendo atender ao item
anterior obrigatoriamente;
▪ Fora das escadas ou antecâmaras de fumaça;
▪ Entre 1,0m a 1,5m do piso;
▪ Pode ser isenta a instalação de pontos de hidrante nos pavimentos
superiores de apartamentos “duplex” ou “triplex”, desde que o
caminhamento máximo adotado seja o comprimento estabelecido na
Tabela 2 desta IT, e que o hidrante ou mangotinho do pavimento mais
próximo assegure sua proteção e o acesso aos locais citados não seja por
meio de escada enclausurada;
▪ Fica isenta a instalação de pontos de hidrante em zeladorias, localizadas
nas coberturas de edifícios, com área inferior a 70 m², desde que o
caminhamento máximo do hidrante ou mangotinho seja o estabelecido na
Tabela 2 desta IT e o hidrante ou mangotinho do pavimento inferior
assegure sua proteção;
▪ Tampa articulada e o requadro em ferro fundido ou material similar,
identificada pela palavra “HIDRANTE”, com dimensões de 0,40m x 0,60m;
▪ Estar afastada a 0,50 m da guia do passeio.

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6.11.5 Dispositivo de Recalque


A edificação está protegida através de dispositivos de recalque para uso
exclusivo do Corpo de Bombeiros, sendo composto por uma caixa em alvenaria
de blocos ou concreto nas dimensões 0,70 x 0,60 x 0,60cm, com tampa
articulável de ferro fundido inscrito “INCÊNDIO” que servirá de abrigo para um
registro tipo globo, angular de 45 graus, no máximo a 0,15 de profundidade do
nível do passeio, com diâmetro interno de 63 mm, um adaptador STORZ do
mesmo diâmetro e uma tampa cega do mesmo o tipo, devendo ser utilizado no
fundo desta caixa, material permeável para que seja possível o escoamento das
águas.

6.11.6 Mangueira
Mangueira de borracha flexível - Tipo 2, revestida com material não hidrófilo com
marcação de metragem, tipo, nome ou marca do fabricante e data de fabricação,
em conformidade com a NBR 11.861 (ABNT, 1998);
As mangueiras deverão estar acondicionadas na forma "aduchada” ou em “zig-
zag” nos suportes metálicos dos abrigos, não sendo permitida a ligação
permanente ao registro e/ou ao esguicho pelo risco de acidente que isto acarreta
no caso de emergência.

6.11.7 Reservatório
É recomendado que a reserva técnica seja em um reservatório de concreto
armado ou estrutura metálica. Caso a opção seja em polietileno, com a ressalva
apenas de revestir (isolar) o ambiente com alvenaria de tijolo cerâmico ou de
concreto e utilizar lajotas cerâmicas para composição da laje caso seja do tipo
pré-moldada, garantindo a compartimentação e resistência ao fogo (TRRF 60
minutos). Localizado na cobertura da edificação, como segue:
▪ Capacidade: 25.000 litros.

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6.11.1 Memorial de Cálculo Resumido

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7 RESUMO DE ESQUEMATIZAÇÃO SISTEMA DE HIDRANTES


7.1 HIDRANTES
7.1.1 Diâmetro da canalização: 2.1/2” (65mm).
Conforme Decreto Estadual nº 16.302/15, regulamentador da Lei nº 12.929/2013.

7.1.2 Material da canalização: Cobre.


7.1.3 N.º de hidrantes: Vide projeto. Sistema Tipo 2.
7.1.4 Altura da tomada: 1.50 m do chão do piso.
7.1.5 Tipo de junta e diâmetro: Stortz 2.1/2” x 1.1/2.
7.1.6 Mangueiras: Vide projeto.
7.1.7 Tipo de Esguicho: (Especial/Neblina): Regulável.
7.2 BOMBA
7.2.1 Conjunto moto bomba elétrico
− Marca: Thebe, modelo THSI-18
− Hm: 42 m.c.a.
− Vazão: 21,9 m3/h
− Potência.: 6 cv
− Rotor: 153mm
7.2.2 Conjunto moto bomba elétrico Reserva
− Marca: Thebe, modelo THSI-18
− Hm: 42 m.c.a.
− Vazão: 21,9 m3/h
− Potência.: 6 cv
− Rotor: 153mm
7.2.3 Conjunto moto bomba Jockey (p/ manter a rede pressurizada)
− Marca: SCHNEIDER, modelo BC-92 S/T AV
− Hm: 42 m.c.a.
− Vazão: 1,2 m3/h
− Potência.: 1,0 cv
− Rotor: 140mm
− Rotor: 153mm

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7.2.4 Dados para ajuste dos pontos de acionamento das motobombas


(pressóstatos):
− Desliga Jockey: 48 mca
− Liga Jockey: 38 mca
− Liga principal: 28 mca

Toda rede elétrica do condomínio, área comum, incluindo equipamentos elétricos


e bomba de incêndio, será atendida por Grupo Gerador instalado na garagem.
Conferir projeto elétrico.

7.3 VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO MÁXIMA DO SISTEMA - HIDRANTE MAS


FAVORÁVEL
Conforme item 5.8.6 da IT 22 - CBM/BA o sistema deve ser dimensionado de
forma que a pressão máxima de trabalho nos esguichos não ultrapasse 100 mca
(1.000 kPa), assim sendo segue abaixo as especificações e demais parâmetros
utilizados para a verificação da pressão máxima no hidrante mais favorável.

7.3.1 Determinação da pressão máxima no hidrante mais favorável (H-19)

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7.4 RAMAL DE RETORNO


Para teste da motobomba foi previsto um ramal de retorno dimensionado de
forma que a curva de funcionamento deste ramal atenda à curva de
funcionamento da bomba; compreendendo o desvio padrão em 25% da vazão
nominal do projeto. A faixa de operação das vazões do ramal de retorno deverá
ficar compreendida entre 16,425m3/h e 27,375m3/h.

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7.5 CURVA E FOLHA DE DADOS DA BOMBA PRINCIPAL E RESERVA

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8 MANUTENÇÃO
Em todos os equipamentos eletroeletrônicos e mecânicos deverão ser efetuadas
imprescindivelmente manutenções preventivas, visando garantir o funcionamento
adequado dos equipamentos e de nenhuma maneira, coloque em risco a
instalação, o empreendimento e principalmente seus usurários.
O usuário não pode, sob nenhuma hipótese, efetuar apenas manutenções
corretivas das instalações sob pena de causar grandes prejuízos, danos ou
mesmo sinistros em uma instalação. Sugere-se que existam contratos de
manutenção preventiva de cada equipamento ou disciplina, com empresas ou
profissionais qualificados e devida e legalmente habilitados para exercer esta
função, como por exemplo:
▪ Transformadores de energia de propriedade do empreendimento –
Transformadores de propriedade da Concessionária não podem sofrer
qualquer interferência de terceiros;
▪ Disjuntores de Alta e Média tensão;
▪ Quadros e painéis elétricos de Alta, Média e Baixa Tensão, bem como os
seus componentes internos;
▪ Quadros de partida e de motores elétricos;
▪ Grupos Geradores, Sistema de abastecimento de Diesel e Quadros de
Transferência;
▪ Bancos de Capacitores ou Indutores;
▪ Motores elétricos;
▪ Sistema de automação ou supervisório;
▪ Racks e ativos dos sistemas eletrônicos, incluindo Voz, Dados, Vídeo,
Sonorização, etc;
▪ Sistemas de aquecimento de água, centrais ou parciais, bem como
aquecedores de água de qualquer natureza, incluindo os aquecedores
individuais internos dos apartamentos;
▪ Caldeiras e Geradores de Vapor;
▪ Sistemas de Pressurização, Recalque e/ou recirculação de fluidos;

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▪ Válvulas redutoras de Pressão, alívio, segurança ou eliminadores de ar;


▪ Estanqueidade, integridade, suportação e ancoragem adequada das redes
hidráulicas;
▪ Isolamento das redes hidráulicas;
▪ Medidores de água, energia ou Gases, que não forem de propriedade e
operação da concessionária;
▪ Calhas, ralos de calhas e redes de drenagem (obstrução, vazamento e
limpeza);
▪ Caixas de gordura, areia ou retenção de óleo do sistema de esgoto sanitário
– especial atenção deve ser dada à manutenção do fecho hídrico (septo)
destas caixas;
▪ Redes de esgoto – limpeza, desobstrução, e verificação de eventuais
flechas e vazamentos;
▪ Painéis de Alarme de Incêndio, detectores, avisadores e chaves de fluxo;
▪ Mangueiras e Hidrantes de Incêndio;
▪ Central de baterias e/ou iluminação de superemergência;
▪ Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) e
aterramentos;
▪ Extintores de qualquer natureza;
▪ Centrais de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação ou Exaustão;
▪ Dutos e Coifas de Cozinhas;
▪ Verificação de suportação e corrosão das redes de dutos, etc.;
Não se limita os itens que necessitam de manutenção preventiva. Esse tópico tem
a função de ser uma diretriz para a contratação dos respectivos contratos.
Alguns itens representam maior risco, principalmente aqueles que utilizam energia
elétrica de elevada tensão ou potência, onde o acesso não pode ser permitido a
nenhum usuário do empreendimento que não possua qualificação competente,
como por exemplo, treinamento na NR 10.
Equipamentos que utilizam gases combustíveis (GLP, GN) ou ainda Diesel, BPF,
Gasolina, etc tem um potencial de risco majorado. Os equipamentos necessitam

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Memorial Descritivo | Preventivo Contra Incêndio

ser adequadamente calibrados ou ajustados e ainda bem montados ou mantidos,


evitando queimas incompletas, vazamentos, etc. o que pode colocar toda a
instalação ou população em risco.
Considerando esses itens observados, o Escritório Paulo & Magalhães
Engenharia, responsável pelo projeto de Proteção Contra Incêndio e Pânico, se
reserva no direito de se eximir de qualquer responsabilidade sobre eventuais
problemas que venham a ocorrer.
O Corpo de Bombeiros Militar da Bahia atende pelo número 193 (Serviço 24h).

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