Viajar Mundo - Lisboa - Jun24

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Clube de Revistas

5 dias em

LISBOA
Principais atrações, restaurantes,
hotéis e muito mais.
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Clube de Revistas

Olá, Viajante!
Em Lisboa, a gente se sente em casa. Se não na nossa pró-
pria, pelo menos na da vó. A língua, claro, ajuda. Enquan-
to a gente, às vezes, pena para entender o autêntico portu-
guês de Camões, os lisboetas sabem gírias brasileiras de cor
e salteado. E mais: eles conhecem nossas novelas, nossas
celebridades, nossa comida, nossa história – até porque o
passado brasileiro é um capítulo e tanto na vida de Portu-
gal. Então, quando vamos a Lisboa, acabamos por conhecer
mais do nosso país.

Quem tem cinco dias na capital consegue conhecer o básico


sem pressa. Um bom jeito de se guiar na cidade, nesse caso,
é explorando um bairro por vez, de preferência a pé. Mas é
bom estar ciente do sobe-desce, já que Lisboa se espalha en-
tre sete colinas à beira do Rio Tejo. Neste guia, separamos o
que há de melhor na Baixa Pombalina, Chiado, Bairro Alto,
Cais do Sodré, Belém, Alcântara e Parque nas Nações. Não
importa a ordem dos passeios, a certeza é que voltará apai-
xonado pela cidade.
Clube de Revistas

Prepare sua viagem


• Fuso horário: Lisboa está 4 horas à frente do
horário de Brasília
• Idioma: Português
• Moeda: Euro (€). Moedas equivalem a 1, 2, 5, 10,
20 e 50 centavos de euros e 1 e 2 euros. Notas
equivalem a 5, 10, 20, 50, 100, 200 e 500 euros
• Visto: Não é necessário para viagens até 90 dias
• Vacina: Não é exigido nenhuma específica

Panteao

Igreja de São
Castelo de São Jorge Vicente de Fora

Santa Justa

Imagem: Shutterstock

Sé de Lisboa

Praça do Comércio

Lisboa
Clube de Revistas

• Como chegar: Em Lisboa, o Aeroporto Humberto


Delgado (ou Aeroporto da Portela) recebe voos diretos
de diversas cidades brasileiras, pela Azul, Latam e TAP.
Com conexão voam Iberia, Air France, ITA, entre outras
companhias europeias. O Aeroporto Francisco Sá Car-
neiro, no Porto, também recebe voos vindos do Brasil
pela TAP e Azul.

• Clima: Portugal é um destino que dá para aproveitar


o ano inteiro. Especialmente por ter invernos (dezem-
bro a março) menos rigorosos que no restante da Eu-
ropa. Em Lisboa, o período registra temperaturas entre
8ºC e 15ºC. Não neva, apesar de ser uma época mais
chuvosa. Para aproveitar dias ensolarados, sem aquele
calorão, os meses de maio até o final de junho são um
ótimo período. Ainda não há multidões de turistas nas
ruas e as temperaturas ficam na casa dos 23ºC. Já nos
meses de julho, agosto e o começo de setembro, o ca-

Imagem: Shutterstock
lor é forte, passando tranquilamente dos 30ºC, e a ci-
dade fica cheia por conta das férias escolares.

• Tomadas e medidas: A voltagem em Portugal é de 220


volts. As tomadas são de dois pinos redondos.
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• Gorjetas: A gratificação de serviços não é obrigató-


ria em Portugal, no entanto, é comum deixar um extra
de 5% a 10% sobre o valor total. Nos táxis, convém
arredondar o valor da corrida para mais, quando pa-
gar em dinheiro.

• Como se locomover: Operada pela Comboios de


Portugal, a rede de trens nacional é bastante eficien-
te, conectando todas as regiões do país – de Lisboa
ao Porto, por exemplo, são até três horas e dez mi-
nutos de viagem. O trem Alfa Pendular é mais rápi-
do e tem menos paradas, portanto custa mais que
os trens Intercidades. Ambos têm opção de primeira
e segunda classes. Saiba mais em www.cp.pt. Tam-

Imagem: Shutterstock
bém é muito fácil dirigir nas estradas (veja mais em
dicas para dirigir). Uber roda bem em Lisboa e a tari-
fa mínima do Uber X é de € 7 e € 9,30. Bolt, Cabify e
Kapten também são usados.
Clube de Revistas

• Telefonia em Lisboa: As operadoras em Portugal são


Vodafone, MEO e NOS. Quem já quiser sair do país
com um chip de celular, pode optar pelo O MEU CHIP.
Quem preferir comprar em Portugal, há uma loja da
Vodafone no aeroporto de Lisboa, por preços a partir
de € 15.

• Dicas para dirigir: Como as cidades são pequenas,


prefira alugar veículos compactos, que são mais ade-
quados para estacionar e passar por vias estreitas e
de mão dupla. Os pedágios (chamados de portagens)
cobram de acordo com a distância percorrida, em boa
deles a cobrança é feita de maneira eletrônica. As lo-
cadoras de carro podem fornecer tokens que cobra-
rão direto no seu cartão de crédito ou debitarão de
um valor pré-carregado.

• Pratos típicos em Lisboa: Na capital portuguesa, o vi-


sitante encontra o que há de melhor na gastronomia
portuguesa. Nos restaurantes não faltam sugestões
como sardinha assada, pastéis de Belém, salmonete de Imagem: Shutterstock
Setúbal, choco frito, queijadas e travesseiros de Sintra,
tortas de Azeitão, trutas grelhadas, queijo da Serra da
Estrela, ovos moles de Aveiros, pão-de-ló de Ovar, pas-
téis de Santa Clara (Coimbra) e diversas outras delicias.
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Vai de bonde!
Parte do transporte público de Lisboa é feito em
bondes bastante nostálgicos, aqui chamados de
elétricos. O de número 28 rende um daqueles
passeios que, por mais clichê que pareçam,
acabam sendo muito úteis para o visitante se
situar. Dividindo as ladeiras com carros e tuk-tuks,
o trenzinho amarelo, não raro pichado, traça uma
rota sacolejante pelos principais pontos turísticos
de Lisboa. Começa na Praça Martim Moniz e
serpenteia, por 45 minutos, pelos bairros de Alfama
e do Chiado, entre outros. Comprado a bordo, o
passe custa € 3. O passe para rodar 24h custa € 6,80.

Foto: Unsplash
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PORTUGAL?
Alugar um carro é a maneira
mais fácil de explorar o país!

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SUMÁRIO
DIA 1 DIA 4
Centro de Lisboa Parque das Nações
Arco da Rua Augusta Oceanário e Pavilhão do
Rua Augusta Conhecimento – Ciência Viva
Elevador de Santa Justa Telecabine
Convento do Carmo Shopping Vasco da Gama
Castelo de São Jorge
Alfama DIA 5
Sé de Lisboa As praias de Lisboa
Oeiras
DIA 2

Foto: Unsplash
Estoril
Mosteiro dos Jerónimos Cascais
Torre de Belém Hotéis
Padrão dos Descobrimentos
Pastéis de Belém
DIA 3
Bairro Alto e Chiado
Miradouros
Mercado da Ribeira
Rua Garrett
A Vida Portuguesa e
Museu do Chiado
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Roteiro dia a dia

DIA 1
CENTRO HISTÓRICO DE LISBOA
Terreiro do Paço (Praça do Comércio)
A “sala de visitas” de Lisboa, também co-
nhecida como Praça do Comércio, sempre
foi o palco dos acontecimentos locais, mas
passou um bom tempo relegada ao aban-
dono. Depois de ganhar um belo tapa, virou
epicentro de lazer a partir de 2012: os pala-
cetes históricos ao seu redor se converteram
em museus, restaurantes, cafés, sorveterias
e bares. Tudo de cara para o Tejo.

Foto: Shutterstock
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Arco da Rua Augusta


Distância do centro: situado na Praça
do Comércio
Símbolo do renascimento pós-terremoto,
o Arco da Rua Augusta deixou de ser ape-
nas monumento e ganhou um mirante há
pouquíssimos anos. Vencida uma estreita
escadaria em caracol, chega-se ao topo,
onde as vistas de Lisboa deslumbram:
tem o Tejo ao redor, o Castelo de São Jor-
ge ao longe e a Catedral da Sé à frente.
R. Augusta, 2. € 4,27 ( a subida no Arco).

Foto: Shutterstock
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Rua Augusta
Disparando a partir do
arco, a Rua Augusta é a
principal artéria da região
da Baixa Pombalina, ex-
clusiva para pedestres ao
longo de seus 500 metros.
Está cheia de lojinhas de
suvenir, cafés com mesi-
nhas ao ar livre e marcas
como Zara, Mango e Adi-
das. Boa para bater perna.

Dica
Uma boa ideia é adquirir o Lisboa Card, que co-
bre transporte público e a entrada em mais de 35
atrações por um preço fechado, a partir de € 27
(por 24h), € 44 ( por 48h) e € 54 (por 72h).O pas-
se oferece viagens ilimitadas gratuitas no metro
de Lisboa, autocarro, elétricos e funiculares das
Foto: Shutterstock

linhas CARRIS. Inclui também o comboio CP para


Sintra, Cascais e margem sul do rio Tejo!
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Elevador de Santa Justa


Distância: 550 metros
A pé/transporte: 5 minutos
Ligando as partes baixa e alta da cidade, o ele-
vador de ferro fundido foi inaugurado em 1902
por Raul Mesnier, que teria sido um pupilo de
Gustave Eiffel (sim, o da torre). Turistas peregri-
nam em filas intermináveis para subir nas ele-
gantes cabines de madeira em busca das vistas
fotogênicas do mirante. Uma vez lá no alto, co-
mece a explorar o bairro do Chiado.
O bilhete pode ser adquirido a bordo por € 5,70 (válido para ida e volta)

Foto: Shutterstock
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Convento do Carmo
Distância: 600 metros
A pé/transporte: ao lado do Elevador.
Assim que sair do Elevador de Santa Justa,
você vai se deparar com um esqueleto de ar-
cos e pilares. São as ruínas de uma igreja do
século 14, que ficou destruída depois do ter-
remoto de 1755. Seu museu arqueológico, o
primeiro do país, vasculha o passado da hu-
manidade, expondo desde painéis de azule-
jos até múmias peruanas.
Largo do Carmo, € 5

Foto: Shutterstock
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Castelo de São Jorge


Distância: 1,2 km
A pé/transporte: 20 min ou ônibus 737
Vigiando a cidade há mais de nove séculos, a
fortaleza é testemunha da sucessão de culturas
que já passaram por Lisboa. Começou no sécu-
lo 11 como cidadela moura, mais tarde tomada
pelos cristãos no emblemático cerco de Lisboa.
Em 1147, o rei Dom Afonso Henriques resolveu
levar para o castelo toda a sua corte, converten-

Foto: Shutterstock
do-o em paço real. Quando o terremoto trou-
xe quase tudo abaixo, a fortificação exercia fun-
ções essencialmente militares e apenas em 1938
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é que um belo projeto de reconstrução traria


seu esplendor de volta. Hoje, as muralhas res-
guardam sítios arqueológicos, como estruturas
habitacionais do século 7 a. C. e grandes casas
do antigo bairro islâmico de mil anos atrás. Em
um museu anexo, veem-se os objetos encontra-
Foto: Shutterstock

dos nas escavações do terreno, desde cerâmi-


cas até joias.
R. de Santa Cruz do Castelo, castelodesaojorge.pt, € 15
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Alfama
Distância: 800 m
A pé/transporte: 15 min. a pé
Provavelmente o bairro mais autêntico de Lis-
boa, Alfama é uma deliciosa baguncinha de rue-
las e becos labirínticos, com casas de azulejos
desbotados e roupas penduradas no varal. Este
é, afinal, o berço do fado lisboeta, gênero mu-
sical nascido no século 19 em que se destilam
versos melancólicos ao som da guitarra portu-
guesa. Tudo isso aos pés do imponente e secu-
lar Castelo de São Jorge...

Foto: Shutterstock
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Sé de Lisboa
Distância: 500 m
A pé/transporte: 3 min
Em um país tão devoto ao catolicismo, o sím-
bolo-mor da religião na capital é a igreja cons-
truída em 1147. O visitante pode ver, no claus-
tro, as escavações arqueológicas do período de
ocupação islâmica e também a coleção de itens
sacros do Tesouro.
Largo da Sé. Catedral: grátis. Para visitar o claustro e os tesouro: € 5

Foto: Shutterstock
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Vale a pena incluir

Casa dos Bicos


Distância: 400 m
A pé/Transporte: 2 min
O palacete do século 16 abriga a sede da Fun-
dação José Saramago e expõe o acervo particu-
lar do escritor português, como agendas, livros
e correspondências. Sob uma oliveira trazida de
sua terra natal (o vilarejo de Azinhaga), foram
depositadas as cinzas do vencedor do prêmio
Nobel, falecido em 2010.
Rua dos Bacalhoeiros, 10, € 3

Foto: Shutterstock
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Lisboa Story Centre


Desde as lendárias passagens do grego Ulisses
e os primeiros assentamentos romanos até os
dias atuais, toda a história de Lisboa é revisita-
da em um tour audioguiado de 60 minutos, com
instalações multimídia e cenografia impecável.
O devastador terremoto de 1755 merece capí-

Foto: Shutterstock
tulo à parte, com um vídeo reproduzindo os ter-
rores daquele 1º de novembro.
Terreiro do Paço, 78-81, lisboastorycentre.pt, € 7,50
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Museu da Cerveja
A história de 6 mil anos da cerveja é contada de
forma multimídia, com foco nos países de língua
portuguesa, como Angola, Moçambique, Cabo
Verde e, claro, Brasil. Depois de aprender sobre
a produção, nada melhor que provar o resultado
na cervejaria ao lado – que prepara uma releitu-

Foto: Shutterstock
ra do tradicional bolinho de bacalhau (mas com
queijo da Serra) em uma máquina vintage.
Terreiro do Paço, Ala Nascente, 62-65, museudacerveja.pt, € 5 (com de-
gustação)
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Onde comer
No Terreiro do Paço, o
inusitado Can the Can
serve receitas gourmet
à base de enlatados e
conservas tipicamente
portugueses – as latas,
aliás, fazem parte até
da decoração, que
tem carinha antiga.
Já o sofisticado
Terra Nova by Populi
capricha nos pratos
clássicos da mesa
nacional: bacalhau?
Polvo? Amêijoas?
Tem! A fim de alta
gastronomia? No
Parque Eduardo VII, o
chef alemão Joachim
Koerper se vale da
vista impressionante
do seu restaurante
Eleven para temperar
suas receitas.
Fotos: divulgação
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DIA 2
BELÉM
Mosteiro dos Jerónimos
Distância: 6,5 km da Praça do Comércio
A pé/transporte: Elétrico 15E ou ônibus 728
Exemplar clássico e soberano da arquitetura
manuelina, o mosteiro foi erguido à beira do
Tejo. Ostenta fachada rebuscada e um magnífi-
co claustro emoldurado por arcos e torres que,
nos mínimos detalhes, estampam motivos re-
lacionados às grandes navegações. Patrimônio
da Humanidade, o complexo guar-
da também os túmulos de grandes
nomes portugueses, como Fer-

Foto: Shutterstock
nando Pessoa, Vasco da Gama e
Luís de Camões.
Praça do Império, mosteirojeronimos.gov.pt, € 12
(ou € 20 combinado com Torre de Belém)
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Torre de Belém
Distância: 800 m do Mosteiro dos Jerónimos
A pé/transporte: 20 minutos caminhando ou
ônibus 727
Mais um Patrimônio da Humanidade, o cartão-
-postal de Lisboa foi erguido como fortaleza às
margens do rio em 1514. O interior pode ser vi-
sitado – do terraço, a vista é um deslumbre, co-
roando a vertiginosa escadinha espiralada que
leva até o topo.
Av. Brasília € 20 combinado com o Mosteiro dos Jerônimos.

Foto: Shutterstock
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Padrão dos Descobrimentos


Distância: 500 m
A pé/transporte: 5 min de caminhada
Inaugurado permanentemente em 1960
como uma caravela estilizada de 56 me-
tros de altura, o monumento celebra os
louros colhidos por Portugal na era das
navegações. As laterais ostentam escul-
turas de uma porção de portugueses de
alta estirpe, liderados por Infante Dom
Henrique, o pioneiro
das expedições. Há um
mirante no topo e um
espaço de exposições
no subterrâneo.
Av. Brasília, padraodosdes-
cobrimentos.pt, € 10 (mira-
douro e exposição).

Foto: Shutterstock
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Pastéis de Belém
Distância: 500 m
A pé/transporte: 5 min de caminhada
Que fique claro: Pastel de Belém é um só, fei-
to desde 1837 na Antiga Confeitaria de Belém.
Qualquer outro docinho do gênero que não
produzido na casa leva o nome de pastel de
nata. A receita original do crocante ninho folha-
do com creme foi criada pelos clérigos do Mos-
teiro dos Jerónimos e se mantém em segredo
até hoje. Dica para escapar da fila que se forma

Foto: Shutterstock
no balcão: procure uma mesinha nos salões e
faça seu pedido diretamente com o garçom.
R. Belém, 84-92, pasteisdebelem.pt
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Vale a pena incluir

Museu dos Coches


Antes ocupando a antiga escola real de equita-
ção, parte da já famosa coleção de carruagens,
mudou de endereço em 2015 – o novo prédio le-
vantou polêmica por suas linhas bastante moder-
nas. Mas, estética à parte, o conteúdo continua
excelente: estão lá os mais de 300 modelos usa-
dos desde o século 16 pela nobreza e da realeza.
Av. da Índia, 136, museudoscoches.gov.pt, € 8

Palácio Nacional da Ajuda


A residência da família real entre 1861 e 1910
se mantém fiel à decoração da época – e ainda
hoje é usada pela presidência da república em
certas ocasiões. Os visitantes podem ver alguns
dos aposentos privativos e os salões de recep-
ção oficiais. Também há trabalhos em ouro, ta-
peçarias, obras de arte e cerâmicas.
Largo da Ajuda, palacioajuda.pt, € 8
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Onde comer
O restaurante À Margem é
um belo caixote branco de
design moderno na beira do
Tejo, ótimo para um almoço
leve, com sanduíches,
saladas frescas, tábuas de
frios e boa carta de vinhos.
Para comer um bom peixe
grelhado no carvão, aposte
no Último Porto, uma tasca
escondida no fim das Docas
de Santo Amaro, armazéns
do antigo cais que foram
convertidos em restaurantes,
bares e casas noturnas. Na
Lx Factory, a Burger Factory
manda muito bem nos
sanduíches com batata frita e
milk-shake.

Fotos: divulgação
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Av. da Liberdade e além


A via mais sofisticada de Lisboa foi traçada no
século 19 à imagem dos bulevares de Paris – daí
a semelhança com a Champs-Élysées. Ela cor-
re desde a Praça dos Restauradores, na Baixa
Pombalina, até a Praça do Marquês de Pombal,
já na área moderna da cidade. É um bom ende-
reço para se hospedar. Também há muitas vitri-
nes grifadas e uma enorme unidade da loja de
departamento El Corte Inglés. A avenida abre
caminho para o Parque Eduardo VII, o maior do
centro de Lisboa. Seguindo a caminhada para
além do parque, chega-se aos dois museus da
Fundação Calouste Gulbenkian. A Coleção do
Fundador reúne 6 mil peças, entre Antigo Egito,
Extremo Oriente, artes decorativas francesas e
outros temas. Av. de Berna, 45A, gulbenkian.pt, € 13
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DIA 3
BAIRRO ALTO E CHIADO
Separado do Chiado pela Praça Luís de Camões,
o Bairro Alto é um lugar boêmio e a graça é pular
de bar em bar – ou, melhor dizendo, de tasca em
tasca. A animação é um paradoxo em relação à
cara antiguinha da região, espremida entre estrei-
tas ruelas de pedra, trilhos de bonde e casarões
muito portugueses. Já o Cais do Sodré, à margem

Foto: Shutterstock
do Tejo, era uma típica região portuária decaden-
te, antro de negócios escusos, que foi lindamente
renovada para virar reduto de bares, restaurantes
e baladas. Bem-vindo à Lisboa boêmia!
Clube de Revistas

Miradouros
Dos muitos mirantes de Lisboa, o de
Santa Catarina está entre os mais famo-
sos. No alto de uma das colinas da ci-
dade, deixa ver a margem sul do Tejo
a partir de uma gostosa pracinha. Tam-
bém faz sucesso a vista do Jardim de
São Pedro de Alcântara, por onde você
pode começar a sua andança no tercei-
ro dia de roteiro.

Foto: Shutterstock
Clube de Revistas

Mercado da Ribeira
Distância: 1,1 km da Praça do Comércio
A pé/transporte: 20 min de caminhada ou
ônibus 758
A recauchutada Avenida Ribeira das Naus vem
desde o Terreiro do Paço, já dando a deixa so-
bre a nova cara de toda a região portuária – a
via foi transformada em calçadão à beira do
Tejo, com direito a praia (mas só pode banho de
sol), jardins e terraços para ver o pôr do sol. Ela

Foto: Shutterstock
vai desembocar no Mercado da Ribeira, que, de
caidinho, passou a endereço favorito dos foo-
dies em Lisboa depois de uma reforma total.
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Ao redor de uma ampla área com mesas com-


partilhas, há mais de 40 estandes de comidinhas
e pratos rápidos. Também marcam presença
empórios clássicos como a Conserveira de Lis-
boa e a Garrafeira Nacional. Os pastéis de nata
estão bem representados na tradicional Aloma,

Foto: Shutterstock
já eleito como o melhor de Lisboa.
Av. 24 de Julho, timeoutmarket.com
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Rua Garrett
Distância: 900m
A pé/transporte: 15 min de caminhada
A via central do Chiado é também a que mais
personifica sua alma. Estão em seus arredores a
histórica livraria Bertrand, de 1732 (a mais anti-
ga do mundo, segundo o Guinness Book), o Te-
atro Nacional São Carlos (de ópera) e o café A
Brasileira, onde quem reina é Fernando Pessoa,
celebrado em forma de estátua sentada a uma

Foto: Shutterstock
mesa (ele nasceu no bairro, afinal). Por li, lojas
famosas marcam presença e o shopping Arma-
zéns do Chiado reúne diversas marcas que os
brasileiros adoram.
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A Vida Portuguesa
Distância: 120m
A pé/transporte: 1 min de caminhada
Nesta loja megafofa, você vai encontrar
coisinhas extremamente charmosas, todas
ligadas à cultura e às tradições de Portu-
gal. Com ares vintage, tem produtos para
casa, perfumaria, papelaria, artesanato e
brinquedos a preços interessantes. Suve-
nir com personalidade é o que há!
R. Anchieta, 11, avidaportuguesa.com

Museu do Chiado
A arte contemporânea de Portugal está
contemplada neste acervo que vai des-
de o Romantismo do século 19 até a atu-
alidade. Tem pinturas, esculturas, vídeos,
desenhos, entre outros.
R. Serpa Pinto, 4, museuartecontemporanea.gov.pt, € 8
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Vale a pena incluir


Rua Cor de Rosa
Oficialmente é Rua Nova de Carvalho, mas uma
intervenção artística pintou o asfalto de rosa e
pronto: a via foi informalmente rebatizada. Nas
madrugadas, ela é tomada por mesas ar livre,
onde tilintam copos de ginginha, um licor deve-
ras português à base de ginja (fruta parecida com
a cereja). É assim na Pensão Amor (um antigo
prostíbulo, agora bar com temática de sexo) e no
Mau é o Vilão, com coquetéis e DJ.

Amoreiras 360°
Como toda boa metrópole, Lisboa também tem
um arranha-céu com mirante no topo. No alto
das Torres das Amoreiras, a 174 metros acima
do nível do mar, a vista panorâmica cobre os
principais monumentos da cidade, que podem
ser visualizados com lunetas e identificados em
mapas.
Av. Eng. Duarte Pacheco, acesso pelo Amoreiras Shopping Center, € 5
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Onde comer
O tradicional café A Brasileira é bastante
turístico, mas clássicos não atingem esse status
à toa, certo? Como uma refeição por aqui
pode ficar bem salgada, aposte no café com
“tosta” (que é como os portugueses chamam o
sanduíche em pão torrado). Mas esteja avisado:
comer no balcão é mais barato do que nas
mesas. Para o drinque da noite, garanta uma
passada no Teatro São Luís, onde o consagrado
chef português José Avillez tem seu Mini Bar.

Chamar o Pavilhão Chinês de bar é reduzi-lo:


parece mais um museu de velharias cujo ingresso
é pago em forma de drinques. Tudo por conta da
curiosa decoração vintage, feita de brinquedos
antigos. Em frente ao Miradouro de São Pedro
de Alcântara, o The Decadente é um misto de
bar e restaurante de receitas regionais modernas.
Bairro Alto adentro, a incursão pela noite lisboeta
pode continuar em bares como o Foxtrot,
bom para coquetéis à meia-luz, ou o Procópio,
dono da melhor “sandé” de patê com picles
da cidade. Se preferir um jantar sossegado,
o restaurante Zapata é simples na medida,
servindo a tradicional cozinha lusa: bacalhau à
Brás, alheira com batata e polvo à lagareiro.
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DIA 4
PARQUE DAS NAÇÕES
Parque das Nações
Toda cidade se moderniza ao sediar uma Expo-
sição Mundial, evento de tendências que acon-
tece desde 1851. Em 1998, foi a vez de Lisboa.
Assim nasceu o Parque das Nações, agregando
ao patrimônio lisboeta projetos arquitetônicos
arrojados como a futurista estação de trem de-
senhada pelo arquiteto Santiago Calatrava, pas-

Foto: Shutterstock
sando por aquário, cassino, teatro e shopping.
O passeio ao longo dos cinco quilômetros de
parque pode ser de bicicleta, disponível para
aluguel em estações ao longo da orla.
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Oceanário
Distância: 8k da Praça do Comércio
A pé/transporte: metrô linha Vermelha
(Estação Oriente). Com 8 mil espécies, o vi-
sitante se sente mesmo debaixo d’ água no
Oceanário. Animais exóticos como dragões
marinhos, peixes-lua e quimeras também
podem ser vistos.
Esplanada D. Carlos, Oceanario, € 15

Pavilhão do Conhecimento –
Ciência Viva
Distância: 500 metros
A pé/transporte: 5 minutos de caminhada
Este ótimo museu de ciências e tecnologia
tem instalações e experimentos interativos,
como tubos de vento, circuitos elétricos e bi-
cicleta “voadora”. Programa divertido para a
criançada.
Largo José Mariano Gago, pavconhecimento.pt,
a partir de € 14
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Telecabine
Distância: 1 km
A pé/transporte: 15 min
Do pé do Oceanário parte o teleférico que, des-
lizando 1.200 metros acima da margem do Tejo,
chega até a Torre Vasco da Gama. Além de ser
um passeio gostoso, serve de locomoção para
encurtar distâncias no parque. A ponte logo em
frente, igualmente chamada Vasco da Gama, é

Foto: Shutterstock
a maior da Europa e corre por 17,3 quilômetros
até Montijo.
telecabinelisboa, € 5,90 (ida e volta)
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Shopping Vasco da Gama


Distância: 500 m
A pé/transporte: 5 min
Colado à estação de trem, tem mais de 170 lo-
jas e 30 restaurantes, incluindo uma filial da li-
vraria Bertrand, Guess, H&M, Lacoste, Levi’s,
Mango, Sephora e Zara.
Av. D. João, 40, centrovascodagama.pt

Foto: Shutterstock
Onde comer
Para aproveitar a vista do rio, é uma boa aposta o
restaurante River Lounge, do hotel Myriad, que tem
menu mediterrâneo à la carte ou degustação, terraço
ao ar livre e música ao vivo de noite. Já o shopping
Vasco da Gama tem opções mais portuguesas, como
as cervejarias Lusitana e Portugália.
Clube de Revistas

Dia 5
As praias de Lisboa
Existe um ponto onde o Rio Tejo se funde com
o Oceano Atlântico – marcado pelo Forte de
São Lourenço do Bugio, que tem um farol “per-
dido” no meio das águas. Isso quer dizer que
há praias coladinhas com Lisboa, a pouco mais
de dez quilômetros de distância. É perfeito para

Foto: Shutterstock
quem quiser aproveitar uma esticada de verão:
dá para fazer até como bate-volta, já que os
trens (diga: comboios!) são rápidos, frequentes
e baratos.
Clube de Revistas

OEIRAS
Comum passeio de bate-volta a partir de Lis-
boa, a vila de Oeiras fica a uma curta viagem de
trem – dá menos de meia hora saindo do Cais
do Sodré. Tão fácil que muitos lisboetas vão até
ali só pelos restaurantes. São opções de dar gos-
to, como a Casa da Dízima, com peixes feitos na
grelha servidos no terraço de cara para o mar, ou
o Os Arcos, onde apetecem as preparações de
“gambas” (camarões). Mas há mais em Oeiras
do que propõe a gastronomia: o Parque dos Po-
etas é uma gostosa área verde onde mestres da
poesia em forma de escultura espalham-se vigi-
lantes pelos canteiros (como Fernando Pessoa e

Foto: Shutterstock
Sophiade Mello Breyner Andresen). O parque ga-
nhou até uma ampliação, dobrando de tamanho
e recebendo obras mais estilizadas, como as que
representam Gil Vicente e Camões.
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ESTORIL
Em menos de 40 minutos de trem a partir de
Lisboa chega-se a Estoril, outrora a enseada dos
ricos e famosos que vinham ocupar os hotéis lu-
xuosos e as mansões com toques de castelo.
Lá, a vida gira em torno da esplanada do cassi-
no, o maior da Europa, com cerca de mil máqui-
nas e mesas de jogos –além de espetáculos, ga-
leria de arte e restaurantes como o muito bem
avaliado Mandarim, de comida chinesa. Bem

Foto: Shutterstock
em frente, está a praia de Tamariz. No verão,
pode ser difícil encontrar um espacinho para se
largar e, mesmo nessa época, encarar a água
gelada é um desafio.
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CASCAIS
A 40 minutos de Lisboa, a vizinha Cascais talvez
seja a mais simpática e animada. Perto da nova ma-
rina e da pequena praia central ainda paira o forte
cheiro de peixe que relembra os tempos de vila de
pescador. Mas o agito não morre na praia: à noite,
o centrinho histórico exclusivo para pedestres ga-
nha ares de boemia, com restaurantes, bares e clu-
bes. A cidadela fortificada que se distingue logo à
beira-mar hoje tem uso militar, mas já foi a casa de
verão da família real e seu palácio pode ser visitado
– o interior também abriga a pousada Pestana Ci-
dadela. É uma boa esticar um pouco na estrada até
a Praia do Guincho, dona de um cenário meio sel-
vagem que contrasta com a presença de restauran-

Foto: Shutterstock
tes sofisticados (vide o Monte Mar, de pescas fres-
quíssimas). As águas revoltas e os ventos atraem,
ainda, os praticantes de wind e kitesurfe.
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HOTÉIS LISBOA
O Corpo Santo Lisbon Historical Hotel é uma
opção charmosa localizada no coração de Lis-
boa, na Rua do Arsenal, próximo ao Cais do So-
dré. Este hotel boutique traz elementos históri-
cos do século 17 em sua decoração e empolga
os hóspedes pelas magnificas vistas para o Rio
Tejo. É um hotel romântico, ideal para casais.

O Hotel da Baixa é um quatro estrelas situado


na Rua da Prata, com fácil acesso a Praça do Co-
mércio e o Elevador de Santa Justa. Os hóspe-
des encontram quartos espaçosos e bem equi-
pados, além de um restaurante que serve pratos
típicos portugueses.

Tivoli Avenida da Liberdade é um hotel icônico


de Lisboa, situado na famosa Avenida da Liber-
dade. É um cinco estrelas com 285 quartos e de-
coração clássica que relembra a história do pré-
dio, dos anos de 1930. O restaurante Cervejaria
Liberdade é uma das sensações, assim como seu
Sky Bar, no último andar, que oferece vistas pano-
râmicas da cidade.
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Hotel Avenida Palace fica no centro de Lisboa,


entre a Baixa Pombalina e a Avenida da Liberda-
de. É um hotel 5 estrelas com decoração neoclás-
sica e o prédio é considerado patrimônio históri-
co da cidade.

O Hotel The Lumiares destaca-se pela sua localiza-


ção privilegiada no Chiado. São apenas 53 quartos
bem equipados e com decoração moderna. O res-
taurante Lumi Rooftop é um dos destaques. Locali-
zado no terraço do hotel, oferece uma vista panorâ-
mica espetacular para Lisboa e o Rio Tejo. O menu
é inspirado na cozinha portuguesa contemporânea.

O Santiago De Alfama - Boutique Hotel é op-


ção para quem busca uma acomodação clássica
e elegante. Sua localização no bairro de Alfama
fica próximo a atrações icônicas como o Castelo
de São Jorge e a Sé de Lisboa.
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O Bessa Hotel também na Avenida da Liberdade


tem fácil acesso a Praça dos Restauradores, o Ele-
vador de Santa Justa e o icônico bairro do Chiado.
Conta com piscina aquecida, academia e estacio-
namento no local. O restaurante Tabik é uma ótima
opção para comer a autêntica comida portuguesa.

Construído no final do século XV, o Palácio dos


Arcos carrega a lenda de que foi dali que o rei D.
Manuel I viu partir as caravelas portuguesas a ca-
minho da Índia. Dali também, a realeza portugue-
sa assistia às regatas no rio Tejo. Assim é o hotel
Vila Galé Collection Palácio de Arcos, a primei-
ra unidade cinco estrelas do grupo Vila Galé em

Foto: divulgação
Portugal. É um hotel histórico, dedicado à poesia
e que oferece serviços primorosos e vistas espe-
taculares para Tejo.
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