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Introdução à Terapia do

Esquema:
Estrutura da terapia dos
Esquemas - Esquemas
Mestrando Leonardo Naves
Maia
CRP 15/2994
Introdução à Terapia do Esquema

Teoria do Apego

Base teórica: Teoria do Processamento da Informação

Experiências precoces com os cuidadores

Estruturas cognitivas subjacentes


(representações do Eu e do Outro)

Moldam as experiências e emoções


posteriores ao longo da vida
MODELOS INTERNOS DE FUNCIONAMENTO
Edwars & Arntz, 2012
Introdução à Terapia do Esquema

Modelos Internos de Funcionamento

• Atuam como mapas cognitivos e emocionais


• Orientam a percepção, a interpretação e o comportamento das
pessoas nos diferentes contextos interacionais.
• Refletem os padrões de interação experienciados com as
figuras de apego, integrando modelos
de si e dos outros, chamados de

ESQUEMAS

Bretherton & Munholland, 1999 (Falcone, 2014)


Introdução à Terapia do Esquema

TERAPIA DO
ESQUEMA

Domínios
Esquemas e Enfrentamento Modos
Necessidades

RELAÇÃO
TERAPÊUTICA
Introdução à Terapia do Esquema

TERAPIA DO
ESQUEMA

Domínios
Esquemas e Enfrentamento Modos
Necessidades

RELAÇÃO
TERAPÊUTICA
Introdução à Terapia do Esquema

Esquemas

• Estruturas cognitivas que servem como base para classificar,


categorizar e interpretar as experiências;

• Consistem de percepções, emoções e ações, bem como de


significados que são atribuídos às experiências;

• Funcionam como filtros, através dos quais as pessoas ordenam,


interpretam e predizem o mundo.

• Desde os primeiros anos de vida, as experiências são salvas em


nível não verbal em nossa memória autobiográfica por meio dos
esquemas.

Genderen, et al., 2012; Pretzer & Beck, 2004


Introdução à Terapia do Esquema

Esquemas Interpessoais

• Baseados nas figuras de apego

• O individuo prognostica interações de modo a aumentar as chances de manter a


relação com os outros

• Moldam estratégias para facilitar a previsão de interações com figuras de apego e


manter a relação interpessoal

ADAPTATIVAS PARA O BEBÊ x INADEQUADAS PARA O CONTEXTO PRESENTE

Ex.: Criticada e punida = subserviente (adaptativo)

Desadaptativo na vida adulta

Safran, 2002
Introdução à Terapia do Esquema

Esquemas Iniciais Desadaptativos (EIDs)

• São padrões cognitivos e emocionais autoderrotistas, que começam cedo em nosso


desenvolvimento e se repetem através de nossas vidas;

• Compreendem memórias, cognições, emoções e sensações do corpo


relacionadas a um tema de infância, como abandono, abuso, negligência ou rejeição.

• Começam no início da infância ou na adolescência, como representações baseadas


na realidade do ambiente da criança;

• Perpetuam-se ao longo da vida e sua natureza disfuncional torna se mais evidente


na idade adulta, na interação com as outras pessoas.

• É sentido como “certo”. É o que o indivíduo sabe. Embora causando sofrimento, é


confortável e familiar. Assim, é resistente a mudança.

• Quanto mais severo o esquema, maior o número de situações que o ativam e mais
intenso e duradouro é o afeto negativo quando este é disparado.
Introdução à Terapia do Esquema

Origens dos Esquemas


Desadaptativos

Necessidades emocionais centrais não


satisfeitas na infância (ex., vínculos seguros,
cuidados, autonomia, liberdade de expressão e
etc.
Experiências precoces de vida (ex., ambiente
carente de estabilidade, entendimento, amor,
presença de maus tratos, abusos, superproteção,
internalização/indetificação com outros
significantes).
Temperamento emocional)
Introdução à Terapia do Esquema

Elementos Constituintes dos Esquemas Iniciais


Temperamento
Herança Filogenética

Necessidades Emocionais
básicas

Influência dos Experiências


pais (traumáticas)

Esquemas disfuncionais
Estratégias de coping
disfuncionais

Queixas e
problemas Wainer et al.,
2016
Introdução à Terapia do Esquema

Bases Empíricas para os Estilos Parentais


Saudáveis

• Afetividade negativa e neuroticismo são associados


com maiores necessidades parentais da criança.
• Macacos filhotes com temperamento normal criados
por cuidador com padrões parentais inadequados =
características fisiológicas e comportamentais de
crianças neuróticas criadas por pais normais.
• Macacos filhotes com temperamento neurótico
criados por mães normais = déficits nas explorações
iniciais, respostas de alarme exageradas frente a baixos
estressores, apego menos seguro e maior propensão a
se manter na base da hierarquia de dominância.
Introdução à Terapia do Esquema

Bases Empíricas para os Estilos Parentais


Saudáveis

• Macacos filhotes com temperamento neurótico


criados por pais excepcionalmente habilidosos em
padrões parentais (amorosos, sustentadores e
pacientes) expressaram uma trajetória desenvolvimental
melhor do que aqueles com comportamento normal
criados por pais normais.
• Internalização do acalmamento do outro
• Ex., exploravam mais o ambiente, expressavam menos
distúrbios comportamentais durante o desmame,
tinham apego não usualmente seguro, mantinham
posições hierárquicas mais elevadas e se tornavam
sustentadores com eles mesmos.
Introdução à Terapia do Esquema

Referências
• Falcone, E.M.O. (2014). Terapia do Esquema. Em W.V.Melo(Org.). Estratégias psicoterápicas e a terceira onda
em terapia cognitiva. Porto Alegre: Sinopsys.
• Falcone, E.M.O., Krièger, S., Plácido, M.G. (2016). Aplicação da TCC de Esquemas com idosos. In E.R.Freitas,
A.J.G.Barbosa, & C.B.Neufeld (Orgs.). Terapia cognitivo-comportamental com idosos. Porto Alegre: Sinopsys.
(No prelo).
• Lobbestael, J.; Arntz, A. & Sieswerda, S. (2005). Schema modes and childhood abuse in borderline and
antisocial personality disorders. Journal of Behavior Therapy and Experimental Psychiatry, 36, 240-253.
Disponível em: www.elsevier.com/locate/jbtep
• Lockwood, G. & Perris, P. (2012). A new look at core emotional need. In M.V.Vreeswijk; J.Broersen & M. Nadort
(Org.). The Wiley-Blackwell handbook of Schema Therapy. Theory, research, and practice. Oxford:
Wiley-Blackwell
• Lopes, R.F.F. (2016). Terapia do esquema para crianças. In C.B.Neufeld, E.M.O.Falcone, & B. Rangé
(Orgs.).Procognitiva. Programa de atualização em terapia cognitivo-comportamental. SECAD. V.4, ciclo.2.
Porto Alegre: Artmed Panamericana
• Safran, J.D. (2002). Ampliando os limites da terapia cognitiva. Porto Alegre: Artmed.
• Wainer, R. (2015). Terapia do Esquema . In C.B.Neufeld, E.M.O.Falcone, & B. Rangé (Orgs.).Procognitiva.
Programa de atualização em terapia cognitivo-comportamental. SECAD. V.3, ciclo 2. Porto Alegre: Artmed
Panamericana.
• Young, J.E. (2003). Terapia cognitiva para transtornos da personalidade: Uma abordagem focada no esquema.
Porto Alegre: Artmed.
• Young, J.; Klosko, J.S. & Weishaar, M.E. (2008). Terapia do Esquema: Guia de técnicas
cognitivo-comportamentais inovadoras. Porto Alegre: Artmed.

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