Captura de Tela 2023-06-22 À(s) 15.06.51

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 35

UNIVERSIDADE JEAN PIAGET

TEMA: METABOLISMO DOS LÍPIDOS


TEMA: Metabolismo dos lipidos
SUMÁRIO:

●Continuação,
●Degradação de ácidos gordos insaturados de cadeia longa e Impar.
●Formação de corpos cetónicos.

Bibliografia: Mathews Van Hold, Bioquímica.


Lehninger, Bioquímica.
Princípios de Bioquímica.
Stayer, Bioquímica
DEGRADAÇÃO DE GORDURAS –
TRIACILGLICERIDOS

Triacilglicerol

Lipases

Ácido Graxo
Glicerol

Acetil-CoA
Gliceraldeído 3 P
Ácido cítrico Acetoacetato

Glicólise Gliconeogênese
Ciclo de Krebs Corpos Cetônicos
ENTRADA DO ÁCIDO GORDO NA
MITOCONDRIAL ATRAVES DA ACIL
CARNITINA / CARNITINA

Acil-CoA de cadeia longa:


- Carnitina-palmitoil-transferase-I converte as acil-CoA em acilcarnitina.
- Carnitina-acilcarnitina-translocase: Transportador de troca.
•A carnitina aciltransferase I é inibida pelo malonil-CoA.
•O malonil-CoA é um intermediário da biossíntese de ácidos gordos.
•A concentração de malonil-CoA é alta quando a biossíntese de ácidos
gordos está acontecendo no citossol.
•A biossíntese de ácidos gordos só ocorre quando houver excesso de
glicídos, de energia e escassez de ácidos gordos.
•Assim, quando a síntese de ácidos gordos estiver ocorrendo, a
degradação é inibida.
β-Oxidação
- Saturados

Em 4 passos cíclicos: NADH+

1 - Oxiredução (gera FADH2)


2 - Hidratação

3 - Oxidoredução (gera NADH2)


4 - Tiolise (gera acil-CoA)

(c)
OXIDAÇÃO DOS ÁCIDOS GORDOS DE
CADEIA INSATURADA
ÁCIDOS GORDOS DE CADEIA SATURADA E
INSATURADA
OXIDAÇÃO DOS ÁCIDOS GORDOS DE
CADEIA INSATURADA

A oxidação dos ácidos gordos insaturados necessita de duas reacções simples:

Ex.
Oleato == Ac. Gordo monoinsaturado de 18 C e com dupla ligação
entre o C-9 e C-10
A Enoil-CoA-Isomerase:

➢Actua nos monoinsaturados

➢Converte Cis-Δ3-enoil-CoA
para dar o Trans-Δ2-enoil–
CoA, que se converte
posteriormente em L-beta-
hidoxiacil-CoA por acção de
uma hidratase ( Enoil-CoA-
hidratase)
Enzima 2,4-dienoil-CoA
Reductase:

➢Actua sobre os ácidos


gordos polinsaturados como
o ác. Linoleico CK
OXIDAÇÃO DOS ÁCIDOS GORDOS DE
CADEIA ÍMPAR
➢ São oxidados pelo percurso da Beta-oxidação até restar um resíduo de
três carbonos;
➢ Produz Acetil -CoA e Propionil-CoA;
➢ Propionil-CoA é convertido a succinil-CoA.

OS ÁCIDOS GORDOS DE CADEIA MUITO LONGO SÃO OXIDADOS NOS


PEROXISSOMOS:

➢Cadeia de C20, C22 ;


➢Forma modificada da beta-oxidação;
➢Formação de Acetil-CoA e H2O2.
ÁCIDOS GORDOS DE CADEIA ÍMPAR

➢ Os ácidos gordos de cadeia longa e


impar oxidam-se pela mesma rota geral
que os saturados,

➢ Separam-se sucessivamente restos


de Acetil CoA até chegar a propionil-
CoA, resto terminal de 3 carbonos.
CK
O acetil-CoA formado pela Beta-oxidação dos ácidos gordos só entra
para o Ciclo de Krebs se a degradação de lípidos e carboidratos
estiver equilibrada.

•A entrada do acetil-Co Ano ciclo de Krebs depende da


disponibilidade de oxalacetato.
•A concentração de oxalacetato diminui muito quando não há
glicídos disponíveis.
•O oxalacetato é normalmente formado a partir do piruvato
(produto final da glicólise em aerobiose), por ação da piruvato
carboxilase.
ATENÇÃO !!!

•No jejum prologando e na diabetes, o


oxalacetato entra para a gliconeogênese e
não estará disponível para condensar com o
acetil-CoA.

•Nestas condições, o acetil-CoA é


desviado para a formação de corpos
cetônicos.
FORMAÇÃO DE CORPOS CETÔNICOS
OU CETOGENESE

O fígado é o principal local de síntese dos corpos cetônicos.


A produção de corpos cetônicos é um mecanismo importante de
sobrevivência.
A córtex adrenal, o músculo cardíaco e esqueletico utilizam corpos
cetônicos (acetoacetato) preferencialmente como combustíveis celulares.
No jejum prolongado e no diabetes, o cérebro se adapta à utilização de
corpos cetônicos como combustível celular.
CETOGENESE - DEFINIÇÃO
• Ocorre quando as concentrações do Oxalacetato são baixas de forma que
o fluxo através da enzima Citrato-Sintase esteja deteriorado.

Como se forma os corpos cetónicos?

• Em presença de baixa concentração de oxalacetato;

• As concentrações de Acetil-CoA são elevadas e dois mol de Acetil-CoA


reagem formando acetoacetil-CoA
REACÇÕES

1- A formação de acetoacetil-CoA no fígado é a


condensação enzimática de duas moléculas de
Acetil-CoA.

Acetil-CoA + Acetil-CoA
Acetoacetil-CoA + CoA-SH

Ez.: Tiolase
REACÇÕES

2- A Acetoacetil-CoA condensa-se com outra


molécula de Acetil-CoA e forma β-Hidrixi-β-
metilglutaril-CoA (HMG-CoA).

Acetoacetil-CoA + Acetil-CoA + H20

HMG-CoA + CoA-SH

Ez.: HMG-CoA-Sintase
REACÇÕES

3- O HMG-CoA sofre acção da HMG-CoA-liase e


forma acetoacetato e acetil-CoA livre.

HMG-CoA Acetacetato + acetil-CoA

Ez.: HMG-CoA-Liase
REACÇÕES

4- O Acetacetato experimenta uma redução


dependente de NADH e forma a β- hidroxibutirato.

Acetacetato+NADH+H+

β-Hidroxibutirato + NAD+

Ez.: β-hidroxibutirato desidrogenase


REACÇÕES

5- Ou também o Acetacetato pode experimentar


uma descarboxilação espontânea e formar cetona
em pequenas quantidades.

Acetacetato Cetona + CO2


Acetona não é utilizada pelo organismo e é
expelida pelos pulmões

Uma indicação que uma pessoa está


produzindo corpos cetônicos é a presença de
acetona em sua respiração.
Acetoacetato e beta-hidroxibutirato
podem ser convertidos novamente a
Acetil-CoA.

Não encontrado
no fígado
•Corpos Cetônicos são produzidos em pequenas
quantidades por pessoas sadias.
•A concentração no sangue de mamíferos normais é de cerca
de 1 mg/dL.
•A perda urinária no homem é de menos que 1 mg/24 horas.
•Em algumas condições como jejum ou diabetes, corpos
cetônicos atingem altos níveis, acarretando cetonemia e
cetonúria. O quadro geral é denominado cetose.
•O ácido acetoacético e hidroxi-butírico são ácidos
moderadamente fortes e precisam ser neutralizados.
•A excreção urinária desses ácidos provoca acidez da urina.
•Os rins produzem amônio para neutralizar essa acidez,
resultando em diminuição da reserva alcalina e um quadro
denominado “cetoacidose”.
REGULAÇÃO DO METABOLISMO
DE TRIACILGLICERÓIS

DEGRADAÇÃO DE GORDURAS

Com baixa ingestão calórica ou glicemia baixa, ocorre


liberação de Glucagon
Durante a atividade física ocorre liberação de Epinefrina
AMBOS OS HORMÔNIO ESTIMULAM A DEGRADAÇÃO
DE TRIACILGLICERIDOS
Glucagon – TECIDO ADIPOSO
Epinefrina - MÚSCULO
HORMONAL

Hormôni epinefri ouglucag )


o( na on
Adenilato Adenilato
(inativ
ciclase ciclase (acti )
a) ATP vec AMP +
PP
Ativaç
ão

Proteina Proteina
(inati
kinase) kinase (ativ
va a)
ATP
AD
P
Lipas Lipas (P
( e e(ativ )
(inativa) a)

Aumenta degradação de triacilgliceridos


Insulina – é liberada quando a glicemia é ELEVADA
Promove a desfosforilação das Lipases

Portanto:

INIBE A DEGRADAÇÃO DE TRIACILGLICERÓIS


HORMONAL

Hormônioepinefri ouglucag )
Hormôni
o(
(Insulina)na on
Adenilato Adenilato
(inativ
ciclase ciclase (acti )
a) ATP vec AMP +

Proteínas Fosfatases PP
Ativaç
ão

Proteina Proteina
(inati
kinase) kinase (ativ
va a)
ATP
AD
P
Lipas Lipas (P
( e e(ativ )
(inativa) a)
P

INIBE A DEGRADAÇÃO DE TRIACILGLICERÓIS


Cascata de ativação
Glucago Receptor 7TM
n

alfa + GTP ativa Adenilato ciclase

Ativação subunidade
alfa da Prot G

Fígado responde melhor ao glucagon


Músculo responde melhor à epinefrina
CETOGÊNESE É REGULADA EM TRÊS ETAPAS CRUCIAIS

1- Controle da mobilização
dos ácidos graxos do tecido
adiposo;
2- Atividade hepática da
carnitina-palmitoil-transferase
I, que determina a proporção
do fluxo de ácidos graxos que
são oxidados em relação aos
esterificados;
3- Distribuição da acetil-CoA
entre as vias da cetogênese e
do ciclo do ácido cítrico.
CETOGÊNESE É REGULADA EM TRÊS ETAPAS CRUCIAIS

Aspectos clínicos
As doenças associadas com o
impedimento da oxidação dos ácidos
graxos conduzem a hipoglicemia.
- Deficiência de carnitina: Pode ocorrer no recém-
nascido, devido à biossíntese inadequada ou à
derrame renal; em hemodiálise.
Sintomas: hipoglicemia
- Doença jamaicana do vômito: É causada pela
ingestão da fruta verde da planta “Blighia sapida” que
contém uma toxina, a hipoglicina, que inativa as acil-
CoA-desidrogenases, inibindo a -oxidação.
Sintomas: hipoglicemia.
NADH: niacina
adenina dinucleotido
hidrogenio

FADH: flavina
adenina dinucleotido
hidrogenio

GTP : guanosina
trifosfato

Você também pode gostar