Guerra X

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GUERRA X

“No princípio Deus criou os céus e a terra. Era a


terra sem forma e vazia; trevas cobriam a face do
abismo, e o Espírito de Deus se movia sobre a face
das águas, disse Deus: "Haja luz", e houve luz. Deus
viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas,
chamando à luz dia, e às trevas chamou noite.
Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o primeiro
dia.”

Gênesis 1-1;4

Era pra ser apenas um dia normal com cada pessoa vivendo sua rotina chata e monótona
ninguém esperava, na real acho q ninguém fica na espera de coisas negativas, já se passava das
09hs da manhã e tudo continuava escuro um céu negro sem estrelas e sem a lua as pessoas
saiam das suas casas tentando entender o q se passava buscando respostas na TV, Internet em
alguma coisa e muitas teorias eram criadas , muitas coisas faladas “eclipse lunar, resultado da
poluição, fenômeno raro q so acontece 1 vez q cada milhões de anos,.......”, eram tantas
palavras para algo tão simples e óbvio mais ninguém queria acreditar que havia chegado se
iniciado o fim assim como foi no começo o nosso final havia chegado e ao contrario do começo
onde se havia criado luz o nosso fim se inicia com o reinado das trevas.
Acontecimentos dia 23/12/2034

Hoje completa 14 anos desde de que o mundo se


transformou em um caos total, esta é a primeira vez
depois de todo esse tempo que escrevo algo, não
sei porque faço isso talvez espere que alguém leia
mais na real isso pode nunca acontecer. Mais é
engraçado pensar como coisas que antes eram tão
normais pra nois, hoje se feitas parecem tão
estupidas, assim como escrever um “diário”..... mais
acho que talvez precisemos pelo menos um pouco
fazer essas coisas “estupidas” , o mundo hoje se
tornou uma eterna luta pela sobrevivência onde
qualquer pequeno erro pode te levar a morte, então
as poucas pessoas que restam deixaram de viver e
agora so sobrevivem, o que nos deixa parecidos
com leeches a única diferença é o fato de não
bebemos sangue.
A garota sentada na sacada de um antigo prédio escrevia
despreocupadamente mais erguendo a cabeça encarou o por do sol, e era
como se fosse transportada para outro lugar onde todos os problemas
deixassem de existir.
- vejo que resolveu usar o caderno. (Disse uma voz suave)
A garota saiu do transe, e se voltou para a pessoa seus olhos encontraram
uma garota loira franzina e com roupas velhas como a sua, a mesma tinha uma
cicatriz no rosto abaixo do olho esquerdo que ia ate a metade de sua bochecha
mais mesmo com esta a garota ainda era bonita.
-me ajuda a me desligar desse nosso novo mundo (suspiro) e você como me
achou?
Vendo a garota se aproximar se afastou dando espaço para esta se sentar ao
seu lado.
- você não e boa em se esconder, Loy (sorriu)
- eu não estava me escondendo...
A garota loira agora encostando a cabeça nos ombros da mais velha, puxou
fundo o ar e depois o soltou relaxando.
- Sua mãe vai ficar preocupada com sua ausência afinal já vai escurecer
(suspiro) mais aqui e um bom lugar.
- então ficamos aqui e depois enfrentamos a fera (sorriu)
-Seria melhor ficar pra sempre.
Encarando a menina de olhos negros acariciou seu rosto e se aproximou
buscando um beijo.
-Alice (disse a mais velha) já falamos sobre isso... acabou e é melhor assim (se
levantou e enfiou o caderno em sua bolsa)
A menina loira respirou fundo demonstrando sua tristeza.
- Eu sei... me desculpe.
-Vem vamos embora, não quero encontrar nenhuma sangue suga demoníaca.
A Garota sorriu de leve e levantou-se seguindo a mais velha.
-você sempre inventa nomes diferentes para eles.
- não tem como defini-los com so um nome, eles agem como vampiros
sugando nosso sangue, mais diferente de como os víamos nos filmes eles não
são lindos e jovens são mais como demônios zumbis sem cérebro rsrsrs
-tem razão ... nunca pensei que um apocalipse seria assim com pessoas se
transformando nessas coisas bizarras.
- acho que ninguém nunca pensou em viver um apocalipse achavam que era
so ficção.
As garotas conversavam aparente sem preocupação mais seus olhos e
ouvidos estavam atentos a qualquer barulho e evitavam lugares mais escuros,
sabiam o perigo que habitava ali. De repente um grito foi ouvido fazendo seus
corpos franzinos gelarem ambas se encaram e uma já sabia o que a outra
pensava.
-Não Eloy, você sabe não podemos (disse a menor) nem estamos armadas..
-vc não esta, mais eu nunca saio de casa (tirou uma pistola preta do cos da
calça) sem proteção e se puder ajudar eu irei.
A garota mais velha seguiu em direção aos gritos que pareciam cada vez mais
fracos apressou o passo, sabia que por ainda ter mesmo que pouca luz do sol
não seriam os leeches e sim algo pior que estes, a garota loira continuava
parada sem saber o que fazer pois caso precisasse ajudar não teria como pois
nada tinha em mãos, então decidiu seguir para o refugio e trazer ajuda mesmo
que soubesse o que lhe aguardava por ali.
Enquanto isso Eloy procurava a pessoa que pedia ajuda esta havia se calado,
suava frio e sentia todos seus sentidos gritarem para dar o fora dali e já estava
fazendo isso quando ouviu um gemido num impulso correu ate esse e so parou
ao ver a figura encolhida perto de uma arvore, o sol já havia sumido e as
arvores faziam escurecer ainda mais, sabia que tinha que sair dali rapidamente
mais a pergunta que latejava sua cabeça agora era “deveria levar aquela
pessoa consigo?”, em passos suaves e ágeis se aproximou sem fazer nenhum
barulho a pessoa mantinha a cabeça escondidas entre as mãos e so emitia um
leve gemido de sua respiração, dava para ver que estava muito machucada, se
abaixando e ficando próxima a esta ergueu a mão para tocar seu ombro, mais
para sua surpresa num gesto rápido só sentiu seu corpo ir ao chão e uma faca
gélida e pontiaguda pressionar seu pescoço assim como um peso sobre seu
abdômen, abrindo os olhos lentamente viu a figura que tinha manchas de
sangue pelo rosto e um olhar assustado, a garota mesmo machucada e
tremula se mantinha em cima de si com uma faca em seu pescoço tendo sua
vida nas mãos, mais Eloy não teve medo não sabia definir o que sentia era
como se estivesse hipnotizada por aqueles olhos cor violetas, uma cor
incomum mais incrivelmente encantadora.
-não irei deixar que me mate (disse a garota com raiva)
-bem digamos que não pretendia fazer isso.
- Então porque esta aqui?
-vim ajudar, mais pelo que vejo não precisa de ajuda.
A garota estava muito machucada mesmo sem demonstrar dificuldade em
derrubar a outra, sabia que o tinha conseguido devido tê-la surpreendido, mais
estava difícil se manter firme ali precisava acabar logo com aquilo, pressionou
mais a faca no pescoço da mesma e viu um pouco de seu sangue escorrer
mais ao olhar a expressão de dor no rosto da menina, seu corpo travou e
deixou a faca cair de sua mão assim como seu corpo que agora encontrava o
calor da pele da mais velha. Eloy temeu quando sentiu a ponta da faca perfurar
sua pele mais quando encarou a garota e viu o temor em olhos soube que esta
não a mataria e não era apenas por seu estado físico frágil, sentiu quando esta
largou a faca e se surpreendeu quando seu corpo caiu sobre o seu, “havia
desmaiado??” , colocou a mão sobre seu ombro na intenção de tira-la de cima
de si foi quando ouviu a voz fraca mais raivosa.
-não tente nada de ruim, sei que pareço fraca mais juro que ainda consigo me
defender e te matar.
-Precisamos sair daqui, já anoiteceu e você esta sangrando logo aquelas
sangue sugas demoníacas pareceram.
Dizendo isso Eloy empurrou a garota para o lado a tirando de cima de si e
conseguindo se levantar, encarou a garota que permanecia imóvel no chão
encarando o céu estranhou seus olhos estarem pretos pois podia jurar que
antes eram da cor violeta, mais deixou isso de lado devia ser so impressão.
-como eu disse precisamos sair daqui antes que eles cheguem, consegue se
levantar??
- fazia tempo que eu não sentia essa sensação de liberdade (suspirou) por que
veio me ajudar? E doida por acaso
- olha sei que tem muitas perguntas e eu tambem a você mais vamos sair
daqui para que possamos responde-las mais tarde ok
A garota no chão apenas deu um leve aceno e deixou-se erguer pela outra,
sentiu as dores no corpo quase a fazendo desmaiar mais se manteve firme e
apenas se apoiou na mais velha.
-Para onde vamos?? (Disse com dificuldade)
-para um lugar seguro onde podemos chamar de....
Um barulho a fez interromper sua fala, seus olhos se aguçaram sabia que algo
as observava e já imaginava o que seria.
-porque parou? (Perguntou em um sussurro)
-Não faça barulho, eles nos acharam.
Um medo tomou o corpo da garota menor e a mais velha percebendo a
apertou mais junto a seu corpo.
-agente vai sair dessa ok, mais vc precisa confiar em mim.
-Agente acabou de se conhecer e já quer confiança, (disse a menor) nem sei
seu nome.
-Eloisa mais me chamam de Eloy, agora vamos ao plano não tenho tempo de
explicar então apenas fique quieta.
Eloy sabia que tinha que agir rapidamente deixaria a garota como isca e
atacaria esse era sua melhor chance, sabia que as sangue sugas apenas
agiam assim como zumbis eles não pensavam mais poderiam sentir o cheiro
de sangue claramente. Deixando a garota sentada proximo a uma arvore e
vendo seu olhar intrigado resolveu esclarecer rapidamente.
- você fica aqui (tirou da bolsa a faca com a qual a garota lhe atacara) o cheiro
de sangue atrairá eles se ficarmos juntas o risco de sermos pegas e maior
sendo assim quando eles vierem ate vc eu acabo com eles, de trás daquelas
arvores e se der errado atraio eles pra mim.
-quem me garante que não me deixara para morrer aqui enquanto foge?
-primeiro se eu fosse fazer isso nem teria vindo te ajudar, segundo que eu
jamais faria isso.
Disse encarando a garota que lhe olhava descrente.
-segure essa faca e caso algum se aproxime demais e eu não possa ajudar
você se defende.
Tirando novamente a pistola do cos da calça suspirou sua mãe ia lhe matar,
antes de levantar encarou novamente rosto ferido da garota esta parecia mais
atenta mais ainda assim cansada.
-eii (a garota a encarou) não morra ok.
Com um leve aceno a garota segurou com mais firmeza a faca. Eloy se afastou
dela e seguiu rumo as arvores se escondendo por ali e torcendo para não ser
muitos carniceiros, tirou de sua bolsa um silenciador caseiro e colocou na arma
conferindo tbm o pente reserva que tinha, agora não poderia errar aquilo não
era um treino e tinha o fator de alguem estar dependendo de si.
O silencio era perturbador seus olhos atentos na escuridão qualquer ruido não
passaria despercebido não demorou muito para o primeiro aparecer

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