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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
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SUMÁRIO
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Educação ambiental
Financiamento .......................................................................................................... 56
Esfera estadual......................................................................................................... 56
Colegiados ............................................................................................................... 56
Coordenação e Execução ........................................................................................ 57
Financiamento .......................................................................................................... 57
Esfera municipal ....................................................................................................... 57
Colegiados ............................................................................................................... 57
Coordenação e Execução ........................................................................................ 57
Financiamento .......................................................................................................... 57
Formação ................................................................................................................. 58
Educação ambiental como instrumento na gestão pública ....................................... 58
Referências .............................................................................................................. 62
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Além disso, uma política ambiental precisa, para ser efetivamente eficaz,
permear todas as pessoas envolvidas na organização, uma vez que somente dessa
forma as ações e comportamentos poderão resultar em uma diminuição de impactos
e uma proximidade com práticas menos agressivas ao meio ambiente.
Nesse contexto, a Educação Ambiental é o principal instrumento para o
estabelecimento de uma "política ambiental" em nível organizacional, municipal,
regional, federal e até mesmo global. É por meio desse processo educativo que
pessoas poderão refletir sobre seu ambiente de trabalho, sobre suas vivências e sua
qualidade de vida como fatores ambientais dependentes de uma sociedade atuante,
coletiva e reflexiva. A prática e a reflexão do coletivo são o cerne da Educação
Ambiental e é esse o norte do estudo desta disciplina que iniciaremos agora.
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sim, que envolve outros aspectos, como, por exemplo, o ambiente do trabalho e o da
cultura.
[...] Quando se fala em classificação do meio ambiente, na verdade não se
quer estabelecer divisões isolantes ou estanques do meio ambiente, até porque, se
assim fosse, estaríamos criando dificuldades para o tratamento da sua tutela. Mas
exatamente pelo motivo inverso, qual seja, de buscar uma maior identificação com a
atividade degradante e o bem imediatamente agredido (A ECOL NEWS, 2009).
Você verá a seguir os quatro tipos de ambientes:
1) Ambiente natural: por exemplo, as matas virgens e outras regiões auto
sustentadas, pois são acionadas apenas pela luz solar e outras forças da natureza,
como precipitação, ventos, fluxo de água etc., e não dependem de nenhum fluxo de
energia controlado diretamente pelos humanos, como ocorre nos outros ambientes.
2) Ambiente artificial: construído, fabricado ou desenvolvido pelos
humanos, constituído pelas cidades, pelos parques industriais, zonas rurais e
corredores de transportes como rodovias, ferrovias e portos.
3) Ambiente cultural: envolve os aspectos culturais dos povos, bem como
a forma com que interagem entre si e com o meio que os circundam.
4) Ambiente do trabalho: ambiente em que as pessoas desempenham
suas atividades laborais.
Observe que na maioria das vezes as pessoas restringem suas reflexões
sobre o meio ambiente ao ambiente natural, constituindo uma visão romântica ou
puramente estética com discursos preservacionistas, contudo, pouco engajados
ecologicamente.
A seguir, vamos conhecer mais profundamente cada uma dessas
classificações!
Meio ambiente natural
O meio ambiente natural é constituído não apenas por seus elementos (água,
ar, solo e biodiversidade) em separado, mas também pelo conjunto de interações
complexas que ocorrem entre esses elementos.
O termo equilíbrio ecológico considera essas interações mútuas
caracterizando um fenômeno conhecido como homeostase, ou seja, um equilíbrio
dinâmico entre todos os aspectos envolvidos no meio. Esse equilíbrio é muito
sensível a alterações que ocorrem em cadeia tomando proporções imensuráveis.
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Somente por meio dessa mudança nas próprias relações sociais é que será
possível encontrar cidadãos aptos a propor e avaliar programas e projetos voltados
para questões relativas ao ambiente em que vivem, bem como para situações
globais. Essa prática deve fazer sentido, não apenas como uma postura política ou
ecologicamente correta, mas também como atitude ética, a qual é entendida por cada
um como um compromisso com o próprio sistema ambiental em que o indivíduo
compõe e influencia.
Cada cidadão deve avaliar o meio ambiente de acordo com as necessidades
de cada área, participar e contribuir para as propostas e intervenções. Isso significa
afirmar que a Educação Ambiental precisa ajudar as pessoas a entenderem sobre
como e por que esses projetos devem ocorrer e dessa forma poderem avaliar suas
ações de maneira adequada, isto é, ajudá-las a construir um processo contínuo de
reflexão-ação-reflexão juntamente com seus pares sociais.
Assim, acreditamos que a participação das pessoas é um aspecto
fundamental na construção de sua cidadania. Além disso, uma melhor qualidade de
vida depende das atitudes de cada cidadão capazes de reconhecer e lutar pelos
direitos e deveres de cada um.
Para tanto, a Educação Ambiental deve partir do processo reflexivo em que a
unidade de ação é o grupo, considerando que o pensar e o agir coletivamente são
processos árduos de aprendizagem, respeito e tolerância ao diferente.
Além disso, é preciso levantar os problemas de vivencia do dia a dia com um
grupo que compartilha das mesmas vivências e, portanto, possui perspectivas
diferentes sobre as mesmas situações. Essa experiência frequentemente provoca
conflitos de interesses, o que exige conhecimento e mediações para que o grupo
consiga produzir coletivamente.
Observa-se, ainda, que muitos são os métodos possíveis para a realização da
EA. Dessa maneira, o mais adequado é que cada proponente estabeleça o seu
considerando as características de seu público-alvo.
O método empregado para promoção da Educação Ambiental em um
determinado contexto exige o conhecimento das características locais, bem como os
principais anseios da população envolvida. Esse conhecimento proporciona a criação
de um caminho procedimental adequado àquela situação.
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A Educação Ambiental deve ser entendida antes de qualquer coisa como uma
educação política, uma vez que considera a cidadania como o objetivo de suas
práticas, ou seja, a participação das pessoas nas questões coletivas. O meio
ambiente deixa de ser patrimônio de indivíduos e passa a ser patrimônio da
coletividade. Nesse contexto, a preocupação com a democracia e com os processos
participativos na sociedade constituem uma educação política (REIGOTA, 2004).
É imprescindível a instauração de uma sociedade verdadeiramente
democrática, em que todas as pessoas se responsabilizam por questões coletivas
articulando-as com projetos pessoais.
A legislação pressupõe as práticas em Educação Ambiental como princípio da
participação na tutela do meio ambiente (CF – Art. 225).
Educar ambientalmente significa:
a) reduzir os custos ambientais, à medida que a população atuará como
guardiã do meio ambiente;
b) efetivar o princípio da prevenção;
c) fixar a ideia da consciência ecológica, que buscará sempre a utilização
de tecnologias limpas;
d) incentivar o princípio da solidariedade, no sentido que perceberá que o
meio ambiente é único, indivisível e de titulares indetermináveis, devendo ser justa e
distributivamente acessível a todos;
e) efetivar o princípio da participação, entre outras finalidades (FIORILLO,
2004, p. 41).
O código florestal, em seus Arts. 35 e 42, institui a obrigatoriedade da inclusão
de textos sobre educação florestal em livros didáticos, bem como de mapas e de
cartas que indiquem parques e florestas públicas. Há, também, a deliberação da
inclusão de textos e dispositivos de interesse florestal em programas de rádio e
televisão.
De acordo com a Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9.795), a
Educação Ambiental é definida como os processos pelos quais o indivíduo e a
coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e
competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem como de uso
comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade, sendo
ainda um componente fundamental e permanente da educação nacional que deve
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riscos ambientais. Em consonância com o Art. 225 da CF, que diz que o meio
ambiente é "um bem de uso comum e essencial à sadia qualidade de vida", faz-se
necessário uma projeção de sociedade mais igualitária no âmbito político, já que não
se verifica isso no âmbito socioeconômico.
Essa desigualdade na distribuição, até mesmo dos riscos ambientais,
principalmente nos ditos "países em desenvolvimento", gerou uma Educação
Ambiental nos países latinos, fortemente assentados nas questões sociais. Enquanto
os grandes problemas sociais, entre ele as grandes desigualdades, não forem
superados, não há como falar em ecologia e preservação ambiental (LAYRARGUES,
2000).
Por serem detentores de poder econômico ou de outros poderes (políticos,
intelectuais etc.), certos grupos sociais acabam por influenciar direta ou
indiretamente a transformação da qualidade do meio ambiente, e essa influência gera
conflitos de interesses que provocam maiores impactos para um grupo do que para
outros. Esses aspectos devem ser prioritários em uma educação crítica, para que,
posteriormente, elementos da ecologia dos ecossistemas possam ser levados em
consideração para direcionar as ações individuais e coletivas (QUINTAS, 2004).
A inclusão dos movimentos sociais na comunidade ambientalista foi,
provavelmente, o maior catalisador capaz de promover o ideário da justiça ambiental.
Nesse sentido, a pesquisa de Crespo et al. (1998) indicou que as incorporações das
questões ambientais pelos movimentos sociais aumentaram desde o encontro de
1992 no Rio de Janeiro. Houve, além disso, a percepção de que a melhoria da
qualidade de vida passa, obrigatoriamente, pela questão ambiental.
A noção de justiça ambiental, valorização dos serviços ambientais e
observância dos riscos configuram uma maneira de encarar o meio ambiente de
forma menos fragmentada e evita, também, a separação entre Homem e natureza.
O lema ambiental "pensar globalmente, agir localmente", segundo Chiro (1992 apud
LAYRARGUES, 2000), obscurece as experiências e ações dos indivíduos realizadas
em suas comunidades para melhoria do ambiente em que vivem, especialmente
daquelas marginalizadas. Dessa forma, o lema deveria ser alterado para "pensar
localmente (mas conhecendo os vínculos com o global), e agir localmente". A
educação para a gestão ambiental caracteriza-se mais por focar-se nas questões
locais, mais prioritárias, do que em questões globais como referência para propostas
de ações.
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segundo tem sua gênese histórica no primeiro e sua existência já caracteriza certo
estágio de desenvolvimento da sociedade. A vida cotidiana é constituída por meio de
três tipos de objetivações do gênero humano, os quais constituem a matéria-prima
para a formação elementar dos indivíduos: a linguagem, os objetos (utensílios,
instrumentos) e os usos (costumes) de uma dada sociedade. Já as esferas não-
cotidianas constituem-se por meio de objetivações humanas superiores
(objetivações genéricas para si), isto é, mais complexas, como as Ciências, a
Filosofia, a Arte, a Moral e a Política.
A formação dos indivíduos começa sempre nas esferas da vida cotidiana.
Esse processo de formação inicia-se já no momento de seu nascimento e na inserção
no universo cultural humano, estendendo-se por toda a vida. Trata-se,
necessariamente, de um processo mediado, direta ou indiretamente, por outros
indivíduos. A utilização desse cotidiano como ponto de partida para práticas
educativas contextualizadas com a realidade de vivências do educando poderia ser
uma forma de mediar a manipulação de um objeto de aprendizagem simples e
conhecido, transformando-o, por meio da abstração, em um objeto concreto, porém
mais complexo. A contextualização do ensino poderia contribuir para o exercício
entre pensar a parte sem deixar de articulá-la com o todo, buscando sempre uma
visão complexa (KATO, 2007).
Se as práticas em Educação Ambiental partissem do conhecimento cotidiano
da população que querem atingir, poderiam promover reflexões sobre esses
cotidianos de forma crítica no sentido de repensarem a superestrutura social em que
vivem e elaborarem mecanismos de participação no processo decisório.
Nesse contexto, Quintas (2004) organiza as várias dimensões para o pensar
e os diversos critérios para que essa dimensão possa atingir a sustentabilidade.
Essas dimensões (social, cultural, ecológica, ambiental, territorial, econômica,
político-institucional e política internacional) devem ser passíveis de projeções
individuais e coletivas. Assim, a Educação Ambiental deve proporcionar a habilidade
de construir projetos sob as mais diversas dimensões; essas projeções podem ser
em âmbitos pessoais, bem como em abordagens mais coletivas, porém todas elas
devem estar articuladas e em constantes diálogos e concessões.
Para reforçar o tratamento da multidimensionalidade de pensamento e ação,
devemos considerar que o ser humano é um ser biopsicosocial, ou seja, o próprio
indivíduo possui variadas dimensões de existência: ele é, ao mesmo tempo,
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biológico, psíquico, social, afetivo e racional. Essa nuance da identidade não funciona
de forma previsível e linear, mas sim de forma contraditória, articulada e dialética.
Um mesmo indivíduo deve ser capaz de buscar conhecimento para ampliar
suas possibilidades profissionais e de trabalho ao mesmo tempo em que atua junto
à comunidade em que reside pela melhoria da qualidade de vida da população local,
e pela igualdade de gênero e tolerância sobre a diversidade cultural em seu
município. Além disso, deve buscar participação em associações que discutem
políticas públicas estaduais e federais de preservação do Aquífero Guarani para que
seus filhos e netos possam ter direito ao uso desse recurso natural.
A educação no processo de gestão ambiental deve, então, proporcionar
condições para produção e aquisição de conhecimentos e habilidades, bem como
para o desenvolvimento de atitudes, visando à participação individual e coletiva no
uso dos recursos naturais e na concepção de uso que afetam a qualidade do meio
ambiente em seu sentido mais amplo (QUINTAS, 2004). Se esse for o objetivo para
a EA, precisaremos de algumas ferramentas metodológicas que proporcionem essa
ampliação da visão de mundo. A primeira dessas mudanças está no conceito de
interdisciplinaridade.
INTERDISCIPLINARIDADE
De acordo com nossa discussão anterior, devemos aprender a pensar de
forma mais imediata sem deixar o pensamento no futuro, refletindo sobre os
interesses pessoais sem deixar de pensar nos interesses coletivos. Buscar uma
formação crítica, participativa e, consequentemente, democrática é um aspecto
fundamental para atingir um ambiente ecologicamente equilibrado.
Como podemos ver, essa forma de perceber o mundo exige uma
reconfiguração do próprio modo de pensar e conhecer. Conforme vimos na Unidade
1, o cartesianismo gerou uma falsa sensação de certeza e domínio sobre a natureza,
reduzindo-a a fragmentos criados por uma razão extremamente antropocêntrica e
utilitarista do meio ambiente.
Dessa maneira, devemos nos perguntamos: como poderíamos ampliar nossa
visão de mundo, tornando-a mais holística e complexa?
Somente a reforma do pensamento, como diz Morin (1999), poderia configurar
uma nova organização social: pautada no coletivismo e no compartilhamento de
problemas e ação conjunta diante destes. A ideia de interdisciplinaridade não
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Como vimos vários grupos de áreas e interesses distintos, tais como:
pesquisadores, jornalistas e artistas em geral, organizaram conferências e eventos
propícios ao debate da questão ambiental. Constituiu-se, assim, o processo de
construção de um pensamento ecologista global, que se propagou no mundo após a
década de 1960. No intervalo de tempo entre o chamado Clube de Roma, em 1968,
e a Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente em Estocolmo, notamos uma
mudança considerável na concepção da elite global sobre as questões ambientais.
Segundo Reigota (2002), passamos de uma concepção "alarmista" (instituída
pelo Clube de Roma) para uma concepção "técnico-administrativa" (consolidada na
Conferência de Estocolmo) sobre os problemas ambientais. No Rio de Janeiro, 20
anos depois de Estocolmo, na chamada ECO-92, o discurso ecologista foi acrescido
da expressão "desenvolvimento sustentável".
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GESTÃO AMBIENTAL
Em meados de 1960, o processo de industrialização se expande a todo vapor,
com isso ocorre o aumento da área urbano e os consequentes impactos no meio
ambiente. AS indústrias se baseiam na produção de algum bem para satisfazer as
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ESFERA FEDERAL
Colegiados:
• Comitê Assessor do Órgão Gestor da PNEA – Órgão Consultivo e de
Assessoramento
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Coordenação e Execução
• SEMA –Educação Ambiental– Área de Educação Ambiental da
Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Possuem representação nas CIEAs, formula
e executa a Política Estadual de Educação Ambiental na educação não-formal.
• SEDUC –Educação Ambiental– Área de Educação Ambiental da
Secretaria Estadual de Educação. Possuem representantes no CIEAs, formula e
executa a Política estadual de Educação Ambiental formal.
As SEMAs e os SEDUCs que compõem o Órgão Gestor Estadual de
determinados estados.
• NEAS - Núcleos de Educação Ambiental do IBAMA. São vinculados ao
CGEA/IBAMA (Coordenação geral de Educação Ambiental), atuam de forma
descentralizada sobre execução da educação ambiental nos estados.
Financiamento
• FEMA – Fundo Estadual de Meio Ambiente.
• FEE – Fundo Estadual de Educação.
Outros fundos que tenham relação com a Educação Ambiental.
ESFERA MUNICIPAL
Colegiados
• CONDEMA – Conselho Municipal do Meio Ambiente.
• CME – Conselho Municipal de Educação
Outras comissões descentralizadas ou CIEAs municipais.
Coordenação e Execução
• SMMA –Educação Ambiental– Área de Educação Ambiental da
Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
• SEMED –Educação Ambiental– Área de Educação Ambiental da
Secretaria Municipal de Educação.
Financiamento
• FMMA – Fundo Municipal de Meio Ambiente
• FME – Fundo Municipal de Educação.
Outros fundos que tenham relação com a Educação Ambiental. Entes não
previstos juridicamente, com atuação local e territorial.
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Formação
• COM-VIDAS – Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida.
Atuam nas escolas, na comunidade para garantir que Educação Ambiental seja para
todos.
• COLETIVOS EDUCADORES – Educadores de várias instituições que
atuam no campo da formação em Educação Ambiental
Considerando as ideias do mesmo autor, a Educação Ambiental brasileira é
extremamente complexa, permitindo diversas abordagens, o que abre alternativas
para diversos espaços de atuação e a possibilidade de trabalhar com qualquer tipo
de situação problema.
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Esta resolução foi implementada por meio da Carta de Belgrado (1975). Cujos
objetivos são os seguintes:
"Conscientização: contribuir para que os indivíduos e grupos adquiram
consciência e sensibilidade em relação ao meio ambiente como um todo e quanto
aos problemas relacionados com ele".
Conhecimento: propiciar uma compreensão básica sobre o meio ambiente,
principalmente quanto às influências do ser humano e de suas atividades;
Atitudes: propiciar a aquisição de valores e motivação para induzir uma
participação ativa na proteção ao meio ambiente e na resolução de problemas
ambientais;
Habilidades: proporcionar condições para que os indivíduos e grupos sociais
adquiram as habilidades necessárias a essa participação ativa;
Capacidade de Avaliação: estimular a avaliação das providências
efetivamente tomadas em relação ao meio ambiente e aos programas de EA;
Participação: contribuir para que os indivíduos e grupos desenvolvam o senso
de responsabilidade e de urgência com respeito às questões ambientais (BARBIERI,
2007, n.p.).
Como foi observada, a Educação Ambiental possui uma estrutura bem
consolidada no Brasil. É importante conhecer as instâncias e entes responsáveis
para que se possa contatá-los para obtenção de informações, responsabilidades e
até financiamentos para implementar projetos.
Com base nos estudos, podemos concluir que os problemas ambientais são
muitos. Uma das possibilidades para enfrentar todos estes problemas é o acesso à
informação que potencializa as mudanças de comportamento tão necessárias.
Grande parte da postura e dependência e de desresponsabilização da população
decorre, principalmente, da desinformação, da falta de consciência ambiental, da
falta de percepção que existe relação entre as ações individuais e os impactos no
meio e de um déficit de práticas comunitárias baseadas na participação e no
envolvimento das pessoas, para propor novas estratégias que sinalizem para um
novo estilo de vida baseado na co-participação da gestão ambiental das cidades
(Jacobi, 2006).
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REFERÊNCIAS
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