Memorial Academico Emanuel

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E.E.M.E.

M O Pequeno Príncipe

EMANUEL CARVALHO ROCHA

MEMORIAL ACADÊMICO: TRAJETÓRIA ESCOLAR, ACADÊMICA


E PROFISSIONAL

Marabá - PA
2024
EMANUEL CARVALHO ROCHA

MEMORIAL ACADÊMICO: TRAJETÓRIA ESCOLAR, ACADÊMICA


E PROFISSIONAL

Trabalho elaborado e apresentado à Escola O Pequeno


Príncipe, sob a supervisão da professora Raymunda,
como parte do processo de avaliação e registro da minha
trajetória acadêmica e pessoal durante o ensino médio.
Este memorial tem como objetivo refletir sobre as
experiências adquiridas, as aprendizagens obtidas, e os
desafios enfrentados ao longo dessa etapa significativa
da minha formação.

Marabá - PA
2024
MEMORIAL ACADÊMICO: TRAJETÓRIA ESCOLAR, ACADÊMICA
E PROFISSIONAL

Elaborado por Emanuel Carvalho Rocha

Como requisito para obtenção de conceito bimestral

_______________________________
prof. M. Hist. Maria Raymunda
Santana Fonte

(Orientadora)
SUMÁRIO

1 Introdução.............................................................................................................................. 8

2 Trajetória escolar, reencontro com as memórias escolares ...............................................


9

3 Considerações finais ............................................................................................................27

4 Referências .................................................................................................................... 28
MEMORIAL ACADÊMICO: TRAJETÓRIA ESCOLAR, ACADÊMICA
E PROFISSIONAL

RESUMO

Este Memorial acadêmico constitui uma narrativa autobiográfica, com resultados de


levantamentos da minha trajetória pela Educação Infantil, Fundamental e Acadêmica,
relatando as experiências adquiridas ao longo destes anos, considerando que os fatos
apresentados tratam de lembranças deste trajeto percorrido e as principais colaborações para o
meu desenvolvimento pessoal. O objetivo deste estudo é explorar as percepções no ensino
médio, analisando a trajetória educacional por meio de memórias, relatos e fotografias
autorais. Esses elementos permitem visualizar o impacto dos métodos de ensino na vida dos
estudantes, resultando em percepções que podem ser tanto positivas quanto negativas,
dependendo da forma como são aplicados ou da sua ausência. Palavras – chave: educação;
memorias; escola

ABSTRACT

This academic memorial constitutes an autobiographical narrative, reflecting the outcomes of


my journey through Early Childhood, Elementary, and Higher Education. It recounts the
experiences I acquired over the years, considering that the events presented are memories of
this path and highlight the key contributions to my personal development. The aim of this
study is to explore perceptions in high school by analyzing the educational trajectory through
memories, narratives, and personal photographs. These elements allow for the visualization of
the impact of teaching methods on students' lives, resulting in perceptions that can be both
positive and negative, depending on how they are applied or their absence..
Keywords: education; memories; school
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1 INTRODUÇÃO

A palavra Memorial vem do latim Memoriale e significa momento, fatos memoráveis,


que precisam ser lembrados, desse modo o Memorial é um importante instrumento para a
compreensão dos acontecimentos e uma valiosa referência para a reflexão acerca dos saberes
e das práticas docentes. Os memoriais se revelaram uma amostra modesta, porém vigorosa, do
que vem sendo produzido no campo da educação por pensadores de grande prestígio no meio
acadêmico e educacional brasileiro (REGO, 2014).
O Memorial é descrito como um resgate das lembranças ou
acontecimentos, e referência para a reflexão acerca dos saberes, ao lembrar de algo
cada pessoa realiza um balanço a respeito de um determinado momento vivido. O
interesse pelo relato na primeira pessoa e pela razão do sujeito, que expõe sua vida
(pública, privada, afetiva ou política) de diferentes formas e em diversos meios, nunca
despertou tanta atração como atualmente (SARLO, 2007).
Considerando os objetivos pretendidos que é apresentar como foi a minha trajetória na
Educação Básica, a pesquisa desenvolvida é classificada na literatura como autobiográfica,
nessa perspectiva, serei o autor e sujeito desse estudo. Ainda pela natureza dos dados e da
análise a mesma foi desenvolvida na abordagem qualitativa.

O termo qualitativo implica uma partilha dos fatos e locais que constituem objetos
de pesquisa, para extrair desse convívio os significados visíveis e latentes que
somente são perceptíveis a uma atenção sensível e, após este tirocínio, o interpreta e
traduz em um texto, zelosamente escrito, com perspicácia e competência científicas,
os significados patentes ou seu objeto de pesquisa (CHIZZOTTI, 2003, p. 2).

Os dados presentes na pesquisa constituem uma narrativa elaborada por mim com o
objetivo de organizar e facilitar a leitura e compreensão do texto, estabelecidos da seguinte
forma: 1) Trajetória escolar, reencontro com as memórias escolares, sobre meus anos de
aprendizado onde relato minhas lembranças do ensino que obtive em diferentes escolas e 2)
Conclusões, onde constam algumas reflexões a respeito do trabalho redigido.
Levando em consideração as vivências presenciadas, o objetivo deste Memorial é relatar
minha trajetória escolar dos primeiros anos na escola, que considero pilares da minha formação
humana, expondo as principais dificuldades e diferenças em estudar em diferentes escolas.
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2 TRAJETÓRIA ESCOLAR, REENCONTRO COM AS MEMÓRIAS ESCOLARES

O meu nome é Emanuel Carvalho Rocha, sou brasileira nato, nascido e


criado na cidade de Marabá no Estado do Pará, durante minha trajetória acadêmica
diversas disciplinas que estudei me fizeram recordar o modo de ensino que tive, as
lembranças boas e os momentos que fizeram diferença em meu aprendizado.
Sempre vivi na zona urbana, como filho único, nascido de uma mãe que engravidou
aos 25 anos. Minha chegada ao mundo ocorreu no Hospital Municipal de Marabá
(antigo SESP), e, felizmente, nasci saudável. Uma história significativa, narrada por
meus familiares, destaca o vínculo especial com minha avó materna. Após o meu
nascimento, as enfermeiras que me cuidavam não permitiram que eu fosse levado para
ser apresentado à minha família. Em um gesto de amor e determinação, minha avó
tomou-me dos braços de uma das enfermeiras e, com pressa, me apresentou às pessoas
que sempre me amaram profundamente.
Figura 1- Foto minha no dia do nascimento

Fonte: Arquivo pessoal.

Durante minha infância, tive uma experiência típica de um garotinho que desfrutava de
momentos de brincadeira e aventura. Era uma fase marcada pela curiosidade incessante,
sempre em busca de descobrir o mundo ao meu redor. Eu explorava cada canto, criando
histórias e imaginando cenários que estimulavam minha criatividade. Brincar era uma parte
essencial do meu dia a dia, e cada novo aprendizado trazia uma alegria inestimável. Esses
momentos inocentes e cheios de fantasia moldaram minha visão de vida e alimentaram meu
desejo de entender o que me cercava.
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Havia também uma sensação de liberdade nas ruas da cidade. Correr pelas calçadas, desviar
dos postes e pular as pequenas poças d'água nas esquinas fazia parte do cotidiano. As
brincadeiras no asfalto, como esconde-esconde entre as casas ou jogar bola na rua até
escurecer, transformavam a selva de concreto em um campo de aventuras. O movimento
constante de carros e pessoas não interrompiam nossa diversão, pelo contrário, eram o pano
de fundo perfeito para nossas histórias.

Cada lugar antigo ou terreno vazio virava cenário de brincadeiras, e até mesmo as ladeiras
serviam de pista para as bicicletas. Às vezes, o desafio era encontrar espaço em meio ao
movimento da cidade, mas isso só aumentava a emoção. A cidade, com suas luzes e ruídos,
não era uma barreira, mas um estímulo para imaginar ainda mais. Essa vivência urbana,
cercada pelo concreto, alimentou uma curiosidade diferente, um olhar atento aos detalhes que
outros poderiam não notar, como a textura das paredes grafitadas ou o som distante de uma
sirene se misturando ao fim de mais uma tarde de brincadeiras.

Eu comecei a estudar quando tinha entre 3 e 4 anos, em uma creche chamada "Criança Feliz".
Essa fase foi marcante, pois foi meu primeiro contato com o mundo da educação formal, mas
de uma maneira leve e divertida. Lembro-me claramente das salas coloridas e dos brinquedos
espalhados, que nos convidavam a aprender sem nem perceber. As atividades eram muito
variadas, e os professores sempre nos incentivavam a participar de projetos que estimulavam
tanto a criatividade quanto a colaboração em grupo.

Havia momentos dedicados a artes, onde eu podia brincar com tintas e criar desenhos, sem me
preocupar em seguir regras, o que me ajudava a expressar minhas ideias livremente. Também
fazíamos pequenos experimentos e atividades práticas, que despertavam minha curiosidade
sobre como as coisas funcionavam. Cada semana trazia um novo tema, desde histórias sobre a
natureza até construções com blocos, e cada projeto tinha um toque de descoberta, como se
estivéssemos desvendando um pedacinho do mundo a cada atividade.
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Figura 2- Foto retirada em uma Feira de ciências

Fonte: Arquivo pessoal.

Além disso, na "Criança Feliz", havia uma forte ênfase em brincar e interagir com os outros.
Eu me lembro de como as brincadeiras em grupo eram cheias de energia, desde corridas no
pátio até jogos de roda. Essas interações não só me ensinaram a trabalhar em equipe, mas
também a compartilhar, escutar e respeitar os sentimentos dos outros. A creche foi um espaço
onde aprendi a me comunicar melhor, a esperar minha vez e a valorizar as diferenças entre as
pessoas, tudo de maneira muito natural.

Esse ambiente acolhedor e estimulante me proporcionou uma base muito sólida para os anos
que viriam. Foi ali que, sem perceber, desenvolvi as primeiras noções de curiosidade
intelectual, criatividade e sociabilidade. E o mais importante: aprendi que o aprendizado pode
ser uma aventura divertida, algo que carrego comigo até hoje.

Figura 3- Formatura
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Ao concluir meu ciclo na creche, ingressei em uma nova etapa da minha vida escolar, na
escola João Anastácio de Queiroz. Entrei no JAQ na 2ª série, e foi lá que passei a maior parte
dos meus anos escolares, permanecendo até a 9ª série. Esse lugar não foi apenas uma
instituição de ensino, mas também o cenário de muitas memórias e experiências que
moldaram quem sou. Quando cheguei, como qualquer criança, era ingênuo, sem conhecer
ninguém, e me deparei com a ansiedade natural de começar em um ambiente novo. No
entanto, com o passar dos anos, construí amizades profundas, que levo comigo até hoje, além
de receber conselhos valiosos de professores e colegas, que me ajudaram a crescer tanto
pessoal quanto academicamente.
O João Anastácio de Queiroz não foi apenas um local de aprendizado formal, mas também
um espaço onde aprendi sobre a vida. Lá, vivi momentos de maravilhosos, desafios que me
ensinaram a importância da perseverança, e tive a oportunidade de participar de atividades
que expandiram meu olhar para o mundo. Cada ano que passava, novas lembranças eram
construídas — desde conversas descontraídas nos intervalos até as aulas mais difíceis, que no
fim, trouxeram lições para além dos livros. Ao sair dessa escola, carreguei comigo não apenas
o conhecimento acadêmico, mas também valores e lições que sempre me acompanharão,
como a importância das relações humanas e o poder do aprendizado contínuo.

Figura 4 - Alunos do JAQ

Fonte: Arquivo pessoal.


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Nas imagens acima estão quase todos os alunos que estudavam nesta escola, e a
professora, trata-se de um evento que estava acontecendo, mas não me recordo sobre o que
era, sou o menino de calça verde e blusa branca ao lado da minha professora de matemática
Ana Rosa.
Durante o período que estudei nesta escola, minhas atividades pareciam muito fáceis,
sempre conseguia acompanhar, sentia um pouco de dificuldade em disciplinas que envolviam
a ciência, porém não imaginava que me incomodaria tanto futuramente.
Nesse tempo que fiquei nessa escola, se passaram oito anos das melhores memorias
escolares que já tive, inclusive meu ano favorito foi na 6º serie, foi o ano que eu me libertei e
fiz tudo que uma pessoa da idade que eu tinha naquela época e faria até mais coisas.

Assim que terminei o ensino fundamental e passei a fazer o ensino médio tudo,
absolutamente tudo mudou. Passei a frequentar uma nova escola chamada “O Pequeno
Príncipe” pois na escola antiga não existia um ensino médio. Como havia dito, tudo mudou,
uma escola nova, pessoas novas, um ensino diferente e entre outras coisas. No 1º ano do
ensino médio, bastaram somente dois meses para todas as pessoas ficarem enturmadas, cada
um tinha o seu amigo, a sua dupla, trio ou grupo de pessoas. A sala era divida em grupo de
amigos onde um só sentava do lado do outro, tinha o grupo do fundo da sala, o pessoal da
frente e os dos paredões. Eu me enturmei com o pessoal do fundo da sala e até hoje continuo
com esse mesmo grupo, porém alguns foram mudados de sala e outros de escola, mas ainda
assim sobraram outros que sempre estão ao meu redor.

Figura 5 – 1º ano do ensino médio

Fonte: Arquivo pessoal.


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No 1º ano também aconteceu o evento escolar de Jogos Internos do Pequeno Príncipe


(JIPP) e foi o meu primeiro “interclasse”. Para mim foi um dos melhores JIPP, por eu
ter conseguido jogar na categoria de vôlei e ter garantido uma medalha. Essa é a
lembrança mais marcante que eu tenho desse período.

Figura 6- JIPP

Assim que o 1º ano se encerrou, começou o 2º, novamente com algumas pessoas novas e

outras pessoas do meu grupo, conteúdos diferentes e as vezes um pouco mais complicados. O

2º também foi um ano que foi repleto de memorias incríveis, entretanto, dessa vez as
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melhores memorias foram dentro de sala. Foi o ano que eu estava focado e ao mesmo tempo

estava muito brincalhão nas aulas, mesmo assim sempre me saia bem nas matérias, pois eu e

meus outros três amigos tínhamos uma brincadeira de quem tirava as melhores notas ou saia

em murais dos melhores, e meio que no final virava uma aposta entre nós. Por conta dessa

brincadeira que fazíamos, meu grupo sempre se saia bem e ainda assim fazíamos muitas

besteiras nas aulas.

Nesse mesmo ano (2023) dei início a um curso Técnico de Eletromecânica, o qual tive um

certo desenvolvimento profissional e pude entender como funciona a mecânica nas industrias

e em outras áreas. Quando dei início a esse curso tinha a intenção de dar uma qualidade a

mais para o meu currículo e futuramente não tenha tanta dificuldade para achar um bom

emprego. Hoje em dia já finalizei este curso com muito aprendizado e com a vontade de poder

aplicar esse conhecimento em algum lugar que me dê futuro.

Figura 7- Escola Técnica Vale dos Carajás

Fonte: Fotografa da escola


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Ao concluir o segundo ano do ensino médio, entrei no terceiro ano com uma mistura

de ansiedade e expectativa. Sabia que essa seria a reta final de uma fase importante da

minha vida escolar, e a pressão dos vestibulares e das decisões sobre o futuro

começaram a se intensificar. Ao mesmo tempo, esse último ano trouxe a sensação de

proximidade com os amigos e professores, criando laços ainda mais fortes. Cada dia

parecia um passo mais próximo de algo maior, e a responsabilidade aumentava, mas

também vinha acompanhada de uma sensação de conquista.


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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao refletir sobre minha trajetória até aqui, percebo como cada etapa da minha vida — desde
as lembranças da infância até as experiências no ensino fundamental e médio — me moldou
de maneira profunda e única. Desde os primeiros anos na creche "Criança Feliz", onde fui
cercado por um ambiente acolhedor e estimulante, até a transição para a escola João
Anastácio de Queiroz, cada momento teve sua importância no meu desenvolvimento.

Lembro-me das atividades criativas na creche, das brincadeiras no pátio e dos projetos que
nos incentivavam a explorar o mundo. Esses momentos de infância, repletos de descobertas e
imaginação, contribuíram para formar minha curiosidade e meu amor pelo aprendizado. As
experiências simples, como correr pelos campos e criar histórias, são parte essencial de quem
eu sou hoje. Essas memórias me acompanham e me lembram de como pequenas experiências
podem ter um grande impacto.

Minha jornada na escola João Anastácio de Queiroz foi marcada por novos desafios e
recompensas. Desde a 2ª série, quando cheguei inocente e sem conhecer ninguém, até a 9ª
série, onde construí amizades que levo para a vida, tudo contribuiu para o meu crescimento.
As vivências com os colegas, os momentos de diversão e os aprendizados nas aulas foram
fundamentais para moldar minha personalidade. Agora, no terceiro ano do ensino médio,
busco a minha formalização e futuramente um bom emprego e uma vida estruturada, com a
determinação de construir uma vida repleta de oportunidades.

Por fim, ao refletir sobre todo esse caminho, reconheço que cada experiência — desde as
brincadeiras da infância até os desafios atuais no trabalho e na escola — contribuiu para a
pessoa que me tornei. A vida me ensinou resiliência, o valor das amizades e a importância de
estar aberto às mudanças. Cada fase, por mais difícil que tenha sido, foi essencial para o meu
crescimento, e hoje me sinto mais preparado para enfrentar o futuro, sabendo que ainda há
muito a aprender e viver.
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4 Referências

 Nomes de escolas

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