Sist Penal e Criminaliz FINAL 2
Sist Penal e Criminaliz FINAL 2
Sist Penal e Criminaliz FINAL 2
E CRIMINALIZAÇÃO
Universidade do Estado da Bahia - UNEB
Diretora
Sandra Regina Soares
Conselho Editorial
Titulares Suplentes
Adelino Pereira dos Santos Marielson de Carvalho B. da Silva
Alan da Silva Sampaio Nivaldo Osvaldo Dutra
Ana Lúcia Gomes da Silva Cláudia Paranhos de J. Portela
Astria Dias Ferrão Gonzales Hilda Ferreira da Silva
Lázaro N. V. Andrade Marcos Antonio V. Silva
Maria das Graças de A. Leal Neivalda Freitas de Oliveira
Marilde Queiroz Guedes Elzicleia Tavares dos Santos
Marineuza Matos dos Anjos Nilza da Silva Martins de Lima
Marluce Alves dos Santos Angelita de Souza Leite
Monalisa dos Reis A. Pereira Luciete de Cássia S. L. Bastos
Nadja Santos Vitória Josilda B. L. M. Xavier
Nilson Roberto da S. Gimenes Monica Matos Ribeiro
Paulo César Souza García Carla Severiano de Carvalho
Valério Hillesheim Virgínia Queiroz Barreto
Alessandra Rapacci Mascarenhas Prado
Ney Menezes de Oliveira Filho
Fabiano Pimentel
Organizadores
SISTEMA PENAL
E CRIMINALIZAÇÃO
periculosidade e construção
probatória no discurso jurídico
Salvador
EDUNEB
2023
© 2023 Autores
Direitos para esta edição cedidos à Editora da Universidade do Estado da Bahia.
Proibida a reprodução total ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica,
resumida ou modificada, em Língua Portuguesa ou qualquer outro idioma.
Depósito Legal na Biblioteca Nacional.
Impresso no Brasil em 2023.
Coordenação Editorial
Elisângela Santana dos Santos
Coordenação de Design
Sidney Silva
Capa e Diagramação
Rodrigo Caiobi Yamashita
Revisão Textual
Tikinet Edições Ltda
Revisão Textual de Provas
Denise Dias de Carvalho Sousa
Revisão de Diagramação de Provas
Henrique Rehem Eça
Imagens de Capa
91648152 (textura de aniagem) | AdobeStock
FICHA CATALOGRÁFICA
Bibliotecária: Regina Simão Paulino – CRB 6/1154
Prado, Alessandra Rapacci Mascarenhas, Pimentel, Fabiano, Oliveira Filho, Ney Menezes
(Organizadores)
Sistema penal e criminalização: periculosidade e construção probatória no discurso
jurídico / Organização de Alessandra Rapacci Mascarenhas Prado, Fabiano Pimentel e
Ney Menezes de Oliveira Filho. – Salvador: EDUNEB, 2023.
266 p.
ISBN 978-65-88211-78-6
APRESENTAÇÃO 9
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Alessandra Rapacci Mascarenhas Prado |
Ney Menezes de Oliveira Filho | Fabiano Pimentel (Organizadores)
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periculosidade e construção probatória no discurso jurídico
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Ney Menezes de Oliveira Filho | Fabiano Pimentel (Organizadores)
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Alessandra Rapacci Mascarenhas Prado
Organizadores
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periculosidade e construção probatória no discurso jurídico
REFERÊNCIAS
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A INFILTRAÇÃO DO AXIOMA DA
PERICULOSIDADE NO DIREITO
PENAL E NO PROCESSO PENAL SOB A
CONDESCENDÊNCIA DA DOGMÁTICA PENAL
1
Inclusive, chama a atenção que o referido julgado afasta a aplicação da Súmula n. 527 do
próprio STJ, sem qualquer referência a argumentos doutrinários, apenas citando o HC
112227 / RS, T5, Rel. Ministro Jorge Mussi, j. 17/06/2010 e o AgRg no REsp 1555227 / MG,
j. 23.04.2018, que afirma que “somente com base em parecer médico poderá o magistrado
decidir acerca da liberação do internado” e cita como precedente o HC 233474 / MT, T6,
Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, j. 19/04/2012, que se refere ao prazo indeterminado.
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Enrico Ferri (2006, p. 84–85) considera que “o delinquente é sempre um anormal” — por
diversas razões (atavismo, degeneração, falta de desenvolvimento, patologias, atipia ou
desvios endocrinológicos). “O homem que comete um crime, seja por impulso próprio
fisiopsíquico dominante (causa endógena) ou por predomínio de condições do meio (causa
exógena), encontra-se em condições anormais” (Ferri, 2006, p. 86).
4
Segundo Arturo Rocco, a temibilidade é a consequência da periculosidade, com o que concor-
daram diversos autores (Ferri, 2006, p. 115). Verifica-se que o termo periculosidade (perigosi-
dade, estado perigoso, étad de danger, gefährlichkeit, dangerousness) foi o mais difundido.
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de 1913, foi reconhecido o estado perigoso, ainda que não fosse pro-
posta qualquer definição.
Em outro plano, governos seguiram a política criminal defen-
sista e acolheram a formulação do estado perigoso, fazendo-a reper-
cutir na legislação ou em projetos de leis (Jiménez de Asúa, 1920).
Na sequência, Jiménez de Asúa (1920) defendeu que a dis-
cussão sobre livre-arbítrio deveria ficar a cargo da filosofia, devendo
interessar ao Direito Penal a noção de estado perigoso e sua utili-
zação como medida para individualização do tratamento. Embora
adepto da formulação de temibilidade, Jiménez de Asúa (1920, p. 19)
assumiu que, ao ser ampliado, o conceito de estado perigoso adotado
pela Escola da Defesa Social perdeu “aquela concepção clara e gene-
ralizada6 formulada por Garófalo, o que resultou nas discrepâncias
e vaguezas das novas definições, sendo quase impossível determinar,
naquele momento, a concepção de estado perigoso. Segundo de Asúa
(1920, p. 23), não era possível “[...] aceitar o estado perigoso como
fórmula parcial, coexistente com os conceitos de imputabilidade e
culpabilidade, no antigo sentido, falar de perigo para a sociedade em
certos casos e entender que não existe em otros”.7
O autor concluiu, porém, que o medo da arbitrariedade dos
julgadores não poderia criar obstáculos à tarefa defensista, pois:
6
No original: “aquella concepción clara y generalizada” (Jiménez de Asúa, 1920, p. 19).
7
No original: “aceptar el estado peligroso como fórmula parcial, coexistente con los
conceptos de imputabilidad y culpabilidad, en el viejo sentido, hablar de peligro para la
sociedad en ciertos casos y entender que no existe en otros” (Jiménez de Asúa, 1920, p. 23).
8
No original: “[…] los jueces del sistema penal nuevo, verdaderos médicos sociales, no
tendrán, […], otras limitaciones que las que les impongan su prudencia y honradez, unidas
a su competencia cientifica” (Jiménez Dde Asúa, 1920, p. 33).
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A periculosidade presumida
Quanto à periculosidade, Grispini (apud Bruno, 1977,
p. 20-24) a considerava “[...] o conceito fundamental de todo o direi-
to criminal”, servindo tanto como “[...] pressuposto para aplicação de
uma sanção criminal, quanto no caso em que se determina a aplica-
ção de uma medida de polícia”; a definia como “[...] a capacidade de
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Pesquisas informam que, em regra, os juízes reproduzem ipsis litteris os laudos; mas,
em alguns casos em que os laudos concluem pela liberdade, os juízes infirmam a periculo-
sidade com uma interpretação própria dos laudos.
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São as noções que encontramos perpetuamente em toda essa série de textos: “imaturidade
psicológica”, “personalidade pouco estruturada”, “má apreciação do real”. Todas essas
são expressões que encontrei efetivamente nesses exames: “profundo desequilíbrio
afetivo”, “sérios distúrbios emocionais”. Ou ainda: “compensação”, “produção imaginária”,
“manifestação de um orgulho perverso”, “jogo perverso”, “erostratismo”, “alcebiadismo”,
“donjuanismo”, “bovarismo” etc. (Foucault, 2001, p. 20).
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Mitjavila e Mathes (2012, p. 1384–1385), ao analisarem significados e formas de enunciação
de periculosidade criminal, afirmam que “[...] a posição majoritariamente encontrada […]
caracteriza-se por questionar o grau e alcance das relações entre doença mental e periculo-
sidade criminal, sobretudo a partir de resultados de pesquisas de origem anglo-saxônica que
destacam a existência de fracas ou nulas correlações entre ambas as variáveis, principalmente
nos casos de estudos populacionais”. Entretanto, “[...] a noção de ‘transtorno mental’, e não
mais a de loucura, […], é o principal fundamento contemporâneo da medicalização do crime
e da periculosidade criminal”, o que “faz com que se assegure sua permanência como objeto da
psiquiatria”. “Na medida em que se tende a associar etiologicamente a personalidade criminal
com transtornos da personalidade […] a segregação e confinamento dos indivíduos assim
diagnosticados acabam sendo as respostas sociais e técnicas em que os universos jurídico-
-penal e médico, uma vez mais, convergirão” (Mitjavila; Mathes, 2012, p. 1389).
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E concluem:
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O PAI-PJ — Programa de Atendimento Integral ao Paciente Judiciário, do Tribunal de
Justiça de Minas Gerais, é um dispositivo conector entre o serviço de saúde mental e o
poder judiciário, que visa atender o paciente judiciário longe do regime de internação per-
manente, dos hospitais psiquiátricos. Fernanda de Barros-Brisset e Regina Juncal (2018,
p. 8) afirmam que “o êxito do PAI-PJ se mostra não apenas por articular a rede de saúde
mental como Poder Judiciário sem se pautar na periculosidade para o direcionamento do
tratamento, mas também por demonstrar que, ao ampliar os recursos discursivos e mate-
riais favorecem o laço social, a redução da passagem ao ato é uma resposta, como demonstra
a redução a quase zero da reincidência por crimes hediondos”.
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Saleilles (2006, p. 124) refere que “[...] já em 1869, Walhberg, ao mesmo tempo que colocava
em circulação a própria palavra individualização, já estabelecia com riqueza de detalhes que
conservam hoje sua importância, a relação indispensável entre a subjetividade psicológica
do indivíduo e a determinação da pena”.
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Segundo Heitor Carrilho (1948, p. 34), Filippo Grispigni desenvolveu considerações “[...]
no sentido de demonstrar que o primeiro elemento sobre o qual se baseia a apreciação
da periculosidade é precisamente o delito realizado, o qual, no seu entender, sendo um
meio para a apreciação do psiquismo do autor e tendo, portanto, além de um valor causai,
também um valor sintomático, é o elemento apropriado para um juízo neste sentido. E diz,
textualmente: ‘O crime é sempre o elemento de primária e decisiva importância para o juízo
da periculosidade’”. Segundo Anibal Bruno (1977, p. 32), “Grispigni põe em consideração,
para o estudo da periculosidade, os seguintes elementos: 1o. O delito cometido, elemento
para ele de máximo valor sintomático. 2o. Conduta posterior ao delito. 3o. A vida anterior.
4o. Perícia antropológica ou psiquiátrica”.
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Os autores e a autora inclusive concluem que “[...] seria possível afirmar que a valoração
da ideia de lucro fácil para ampliar a pena figuraria como forma bis in idem, de ‘dobra de
punição’ inconstitucional” (Fernandes; Oliveira, Fernandez, 2020, p. 163–164).
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O que justificou, inclusive, por um tempo — da promulgação do Código Penal de 1940 à
sua reforma em 1984 — a adoção do sistema do duplo binário (imposição de medida de
segurança também para imputáveis perigosos).
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ELEMENTO DA PERIGOSIDADE:
CRIME, MULHERES E LOUCURA
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A MULHER E A LOUCURA
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REFERÊNCIAS
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ONDE ESTÁ O PERIGO NO CRIME DE FURTO:
RAÇA E CLASSE NA NÃO SUBSTITUIÇÃO
DA PENA EM FACE DO ESTEREÓTIPO DA
PERICULOSIDADE DO SUJEITO
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DA PENA EM FACE DO ESTEREÓTIPO DA PERICULOSIDADE DO SUJEITO
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Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE; 2010), a cor ou raça pode
ser identificada como branca, preta, parda, amarela, indígena ou sem declaração. No entan-
to, utilizamos o termo negro em alguns casos, já que foi o adotado por diversos policiais,
como consta no banco de dados do relatório da Defensoria do Estado da Bahia (Bahia,
2019). Atentamos para o fato de que a classificação feita pelos policiais parece desconsiderar
a nomenclatura utilizada pelo IBGE, que se refere ao negro como gênero, do qual pretos e
pardos são espécies.
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brasileira pelo sistema penal, não basta investigar o que foi dito e escrito
no corpo das sentenças, deve se questionar também o que está no
campo do não dito. A presente pesquisa contribuiu para revelar
quem são os sujeitos considerados perigosos pelas agências judiciais,
mas também para demonstrar que os fundamentos substantivos
desse juízo de temibilidade não estão expressos nas sentenças, reve-
lando a importância de novas investigações empíricas para além de
pesquisas documentais e de análises de dados quantitativos.
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2
“Esta es la doctrina que ha seguido esta Sala Casacional con absoluta reiteración, desde
muy antiguo. Así, se puede leer en la STS 2545/2001, de 4 de enero de 2002, que el derecho
del imputado a guardar silencio — nemo tenetur se detegere — es uno de los rasgos más
caracterizados del proceso penal de inspiración liberal y su asunción constitucional y
legislativa significa la renuncia a tener a aquél como mero instrumento de prueba. Así,
el interrogatorio se convierte esencialmente en un medio de defensa, orientado a dar
efectividad a la contradicción y a permitir al sometido a proceso refutar la imputación y
argumentar para justificarse. La declaración del imputado durante la investigación y del
acusado en el juicio, tiene, de este modo, un carácter esencialmente autodefensivo; es un
recurso de utilización facultativa, del que sólo ellos pueden disponer” (STS, 2010).
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[…]
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4
“Si el derecho fundamental concede la posibilidad de callarse sólo podrá ser ejercitado ha-
ciendo uso del silencio, con lo que extraer cualquier dato de culpabilidad sería tanto como
anular la eficacia de un derecho que sólo así puede ser ejercitado” (Mellado, 1963, p. 80).
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“En ningún precepto de la Ley de Enjuiciamiento Criminal se hace referencia a esta
posibilidad, por lo que hemos de considerar que no es admisible. Esta práctica carece de
utilidad alguna y es expresión de una cierta tendencia a no aceptar el silencio como derecho
privado, pues, de efectos negativos. Carece de sentido que haya de hacer constar las preguntas;
no tiene una explicación suficiente dicha constancia, pues si el silencio nada implica, menos
tampoco las preguntas dejadas de responder. Sólo una tendencia inquisitiva, una resistencia
a abandonar anacrónicas formas de proceder que incorporaban siempre la colaboración del
imputado, incluso de manera forzada” (Gallego, 2017, p. 11).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
6
“Por consiguiente, el derecho al silencio es una manifestación del derecho de defensa o, mejor
dicho, de la autodefensa del imputado. No implica, en contra de lo que pudiera pensarse,
la renuncia a ejercitar la defensa. Es decir, el imputado podrá optar por permanecer en
silencio, no contestando a alguna o a todas las preguntas que se le formulen, pero al mismo
tiempo podrá proponer la práctica de pruebas de descargo tendentes a hacer desaparecer
la sospecha de la comisión del hecho punible que pesa sobre él. Y viceversa, aquél podrá
manifestar su libre voluntad de declarar, renunciando al ejercicio del derecho a la prueba.
El derecho al silencio, como manifestación específica del derecho de defensa, no excluye
otras actuaciones, ni es incompatible con ellas, ni el ejercicio de otras conductas puede ser
valorado en orden a menguar el valor del silencio” (Gallego, 2017, p. 6–7).
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Fabiano Pimentel
REFERÊNCIAS
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O INTERROGATÓRIO PARCIAL COMO
COROLÁRIO DOS DIREITOS HUMANOS
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VERDADE JURÍDICA E CONSTRUÇÃO
DO DELITO: O CONTROLE JUDICIAL DE
VALIDADE DAS NARRATIVAS POLICIAIS
NOS PROCESSOS DE TRÁFICO DE DROGAS1
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Uma versão inicial deste estudo foi apresentada à Universidade Federal da Bahia como tra-
balho de conclusão do curso de graduação em Direito.
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É o teor das Súmulas 07/STJ e 279/STF. Acesso em: 27 jun. 2022.
7
Disponível em: http://www5.tjba.jus.br/portal/
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de que uma pessoa com algum tipo de substância ilícita em casa teria
permitido à polícia entrar para realizar uma revista”.
O argumento tecnicista utilizado pelos magistrados, uma vez
mais, é construído a partir da narrativa policial. Percebe-se que os
magistrados incorporam a palavra policial em sua base argumentati-
va. O magistrado escreve:
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DA CULTURA DO ENCARCERAMENTO
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MANUTENÇÃO DE PRISÕES PREVENTIVAS NO ÂMBITO DO STJ
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RISCO DE REITERAÇÃO E DIREITO PENAL DO AUTOR:
MANUTENÇÃO DE PRISÕES PREVENTIVAS NO ÂMBITO DO STJ
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Karina Calixto de Mattos
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RISCO DE REITERAÇÃO E DIREITO PENAL DO AUTOR:
MANUTENÇÃO DE PRISÕES PREVENTIVAS NO ÂMBITO DO STJ
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Karina Calixto de Mattos
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MANUTENÇÃO DE PRISÕES PREVENTIVAS NO ÂMBITO DO STJ
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MANUTENÇÃO DE PRISÕES PREVENTIVAS NO ÂMBITO DO STJ
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REFERÊNCIAS
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MANUTENÇÃO DE PRISÕES PREVENTIVAS NO ÂMBITO DO STJ
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SOBRE OS/AS AUTORES/AUTORAS
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Alessandra Rapacci Mascarenhas Prado |
Ney Menezes de Oliveira Filho | Fabiano Pimentel (Organizadores)
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Formato: 150 x 210 mm
Fonte: Myriad Pro 15, 12 e 11; Minion Pro, 11, 10 e 8
Miolo: papel Pólen Soft, 80 g/m2
Capa: papel Supremo, 300 g/m2
Impressão: dezembro 2023
Gráfica: ImpressãoBigraf
Alessandra Rapacci Mascarenhas Prado
Mestra e Doutora em Direito pela PUC-SP. Bacharela em Direito
pela Universidade Federal da Bahia. F oi pesquisadora visitante da
Universidade de Utrecht – Holanda. É Professora de Direito Penal
da Faculdade de Direito da UFBA. Integrante do Programa de Pós-
graduação em Direito da UFBA. Ex-Presidente e atual membro do
Conselho Penitenciário do Estado da Bahia.
C. Lattes: http://lattes.cnpq.br/2158993363327030.
E-mail: alessandra.prado@ufba.br
Ney Menezes de Oliveira Filho
Doutor em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Professor da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Mestre em
Família na Sociedade Contemporânea (Programa de Pós-graduação
em Família na Sociedade Contemporânea da UCSAL – ingresso
em 2012 – 2014). Especialista em Direito do Estado. Graduação e
Bacharelado em Direito (2002 – 2007), pelo Centro Universitário
Jorge Amado.
C. Lattes: http://lattes.cnpq.br/1010918105635239.
E-mail: ney1083@gmail.com
Fabiano Cavalcante Pimentel
Pós-Doutor em Democracia e Direitos Humanos pela Universidade
de Coimbra/IGC. Doutor e Mestre em Direito Público pela
Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia. Especialista
em Ciências Criminais pela Faculdade de Direito da Universidade
Federal da Bahia. Professor Adjunto de Direito Processual Penal e
Prática Penal da Universidade Federal da Bahia e da Universidade do
Estado da Bahia. Advogado Criminalista.
C. Lattes: http://lattes.cnpq.br/7922451287614596.
E-mail: fpimentel@uneb.br