4º PERÍODO

ISCE 2
ANATOMIA RADIOLÓGICA
AULA 1 Página | 1

História da Radiografia
XX/XX/22

LINHA DO TEMPO
 1895: ROETGEN DESCOBRE OS RAIO-X
 1896: PRIMEIRA RADIOGRAFIA NO BRASIL
 1903: MARIE CURIE – TEORIA DA RELATIVIDADE
 1914-1915: SONAR SUBMARINO / 1950: IAN DONALD / 1965:
DIÂMETRO BIPARIETAL (ULTRASSOM)
 1967: HOUNSFIELD E CORMACK - TOMOGRAFIA
 1882: TESLA / 1937: RABI / 1946: PURCELL E BLOCK / 1977:
LAUTEBUR, MANSFIELD, DAMADIAN - RM

ORIGEM DOS RAIOS-X

 MODELO DE BOHR
 NÚMERO ATÔMICO - Z
 MASSA
 ISÓTOPOS
 ESTABILIDADE – QUANTO DE ATIVIDADE RADIOATIVA O NÚCLEO
TEM
 MEIA-VIDA – TEMPO NECESSÁRIO PARA PERDER 50% DA
RADIOTIVIDADE
 RADIAÇÃO IONIZANTE: RAIOS GAMA E RAIOS-X
 RADIAÇÃO NÃO-IONIZANTE: ONDAS DE RÁDIO LONGAS
(ULTRASSONOGRAFIA E TOMOGRAFIA)
 QUANTO MENOR O COMPRIMENTO DE ONDA, MAIOR A
CAPACIDADE DE PENETRAÇÃO

FONTES DE RADIAÇÃO
 43% - RADÔNIO (EXPOSIÇÃO INTERNA NATURAL)
 15% - RADIAÇÃO GAMA DA TERRA
 13% - RAIOS CÓSMICOS
 20% - EXPOSIÇÃO MÉDICA
 8% - ALIMENTOS/ÁGUA

RADIOPROTEÇÃO

RENATO DE LIMA
  OBJETIVOS
o PREVENÇÃO DOS EFEITOS SOMÁTICOS DAS RADIAÇÕES
(INDIVÍDUO)
o PREVENÇÃO A DETERIORIAÇÃO GENÉTICA DA POPULAÇÃO
 NÃO EXISTE DOSE SEGURA – TODA RADIAÇÃO TEM
CONSEQUÊNCIA Página | 2
 PRINCÍPIO – ALARA – AS LOW AS REASONABLY ACHIEVABLE
o A MENOR DOSE NECESSÁRIA PARA TER UM RESULTADO
 LIMITAÇÃO E MODULAÇÃO DE DOSE
 ESTRATÉGIAS
o PROTEGER O INDIVÍDUO
o PROTEGER O AMBIENTE
o PROTEGER O TRABALHADOR
 PACIENTE
o EVITAR EXAMES DESNECESSÁRIOS
o MOVIMENTAÇÃO DO PACIENTE (CONTENÇÃO)
o GRAVIDEZ (QUANDO É EXTREMAMENTE NECESSÁRIO)
o TÉCNICA ADEQUADA (EVITAR REPETIÇÃO) E EXPOSIÇÃO
APENAS DA ÁREA NECESSÁRIA (COLIMAÇÃO)
o PROTEÇÃO DAS PARTES SENSÍVEIS (OLHOS E GÔNADAS)
o REGRAS
 NESTA SALA SOMENTE PODE PERMANECER UM
PACIENTE DE CADA VEZ
 ACOMPANHANTE, QUANDO HOUVER NECESSIDADE DE
CONTENÇÃO DO PACIENTE, EXIJA E USE CORRETAMENTE
A VESTIMENTA PLUMBÍFERA PARA SUA PROTEÇÃO
 NÃO É PERMITIDA A PERMANÊNCIA DE ACOMPANHANTES
NA SALA DURANTE O EXAME RADIOLÓGICO, SALVO
QUANDO ESTRITAMENTE NECESSÁRIO E AUTORIZADO
 MULHERES GRÁVIDAS OU COM SUSPEITA DE GRAVIDEZ;
FAVOR INFORMAREM AO MÉDICO OU AO TÉCNICO ANTES
DO EXAME
 AMBIENTE (PÚBLICO)
o BLINDAGEM DE PORTAS E ENTRADAS
o INFORMAÇÕES DE CIRCULAÇÃO
 PROFISSIONAIS
o USO DE DOSÍMETRO
o DISTÂNCIA (BIOMBO)
o BLINDAGEM EM SALA E PROTETORES (AVENTAIS, TIREOIDE E
ÓCULOS)
o REDUÇÃO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO
 GRANDEZAS E UNIDADES EM RADIOPROTEÇÃO
o DOSE ABSORVIDA (D) J/Kg OU GRAY
o DOSE EQUIVALENTE
 SIVERT (SV) – MÁXIMO DE 20 MILISIVERT POR ANO

RENATO DE LIMA
EFEITOS DA RADIAÇÃO
 FÍSICOS E QUÍMICOS
o IONIZAÇÃO
 ELÉTRONS
 ÍONS E EADIAÇÃO
 EFEITOS DETERMINÍSTICOS
o DOSE DEPENDENTE Página | 3
o ALTERAÇÕES TRANSITÓRIAS: PERDA DE CABELO, CATARATA,
LESÕES DE PELE
o QUANTO MAIOR A DOSE, MAIOR O EFEITO DETERMINÍSTICO
 EFEITOS ESTOCÁSTICO
o DOSE EFETIVA E INDEPENDENTE
o ALTERAÇÕES PERMANENTES: TUMORES SÓLIDOS, LEUCEMIA,
HEREDITARIEDADE

AULA 2
Física e Origem das imagens em
radiografia e tomografia computadorizada
07/03/22
PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS IMAGENS
 PACIENTE – PEDIDO MÉDICO
 EQUIPAMENTO
 OPERADOR DO EQUIPAMENTO
 IMAGEM OBTIDA
 AVALIAÇÃO E PRODUÇÃO DO DIAGNÓSTICO - RADIOLOGISTA

FORMAÇÃO DE IMAGENS
 CATODO (POSITIVO) FORNECE ELÉTRONS PARA O ANODO (NEGATIVO)
QUE RECEBE OS ELÉTRONS
 1 – ALTA TENSÃO
 2 – CORRENTE DE AQUECIMENTO
 3 - CATODO
 4 – ANODO
 99% - CALOR (EFEITO JOULE)
 1% - RAIOS-X

PRODUÇÃO DOS RAIOS-X

 DIFERENÇA DE POTENCIAL (kV) – AUMENTA ENERGIA DO FEIX E
PERMITE UMA MAIOR CAPACIDADE DE PENETRAÇÃO
o KV - AUMENTA
 CORRENTE ELÉTRICA NO TUBO (MA) – AUMENTA A QUANTIDADE
DE ELÉTRONS
o MAS
o MA – AUMENTA CORRENTE NO FILAMENTO E O FLUXO DE
ELÉTRONS – MELHORA A RESOLUÇÃO
 2
 3
 4
 5

RENATO DE LIMA
RADIOGRAFIA
 OS RAIOS-X SÃO INVISÍVEIS AO OLHO HUMANO
 NA RADIOLOGIA CONVENCIONAL ERA USADA UMA PLACA DE
FÓSFORO 9ÉCRAN) E FILME RADIOLÓGICO – 100X MAIS SENSÍVEL
 CR – PROCESSO QUE ELIMINA O SISTEMA DE REVELAÇÃO Página | 4
 DR – RADIOGRAFIA DIGITAL

QUALIDADE DE IMAGEM
 EXPOSIÇÃO
o SUPER EXPOSIÇÃO
 MUITO PRETA (TRAMA VASCULAR)
o SUB EXPOSIÇÃO
 MUITO BRANCA (COLUNA)
 INCIDÊNCIA
o 2 NO MÍNIMO
o TÓRAX É SEMPRE PA E PERFIL
 POSICIONAMENTO
o AP
o PA
o PERFIL
o OBLÍQUO
o AO INFINITO E ALÉM
 DENSIDADES
o AR
o PARTES MOLES
o GORDURA
o OSSO
o METAL
 IMAGEM
o CONTRASTE
o RESOLUÇÃO
o RUÍDO
 RADIAÇÃO ESPALHADA
o ARTEFATOS
 CORRENTES, PIERCING
o DISTORÇÃO

SERIÓGRAFO OU ESCOPIA
 2
 T
 3
 4
 5

DESCRIÇÃO DAS IMAGENS

 DENSIDADE
 FORMA
 DIMENSÕES

RENATO DE LIMA
  CONTORNOS
 LIMITES
 LOCALIZAÇÃO
o PERVIEDADE
o TRAJETO
o CALIBRE
o CONTORNO INTERNO Página | 5

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
 OS RAIOS-X SÕ ORIGINADOS POR TUBO SIMILAR AO DA RADIOGRAFIA
 TEVE UMA ENORME EVOLUÇÃO RECNOLÓGICA
 A IMAGEM É CAPTADA POR DETECTORES. OS DADOS SÃO
TRANSFORMADOS NUMA MATRIZ E EM CADA VOXEL, É ATRIBUÍDO UM
VALOR EM UNIDADES HOUNSFIELD
o A MATRIZ E O CAMPO DE VISÃO TEM QUE SER ALTERADOS AO
CONTRÁRIO
o ESCALA HOUSFIELD
 OSSO – 1000 – BRANCO
 ÁGUA – 0 A 100 -
 GORDURA – 0 A 100 – CINZA CLARO
 PARTES MOLES – 0 A 100 -
 AS IMAGENS SÃO ADQUIRIDAS EM UM VOLUME TRANSFORMADAS EM
IMAGENS AXIAIS
o PLANOS SAGITAIS
o 2
o 3
o 4

CONTRASTE X MEIO DE CONTRASTE

 CONTRASTE É DIFERENÇA
 MEIO DE CONTRASTE É UM PRODUTO QUE VOCÊ FAVORECE O
AUMENTO DA DIFERENÇA
o AR
o METAL – 1 RADIOGRAFIA
o SULFATO DE BÁRIO (ADM ORAL)
o IODO
o MICROBOLHAS

AULA 3
Física e Origem das imagens em Medicina
Nuclear e Radioterapia
Informática em Radiologia
09/03/22

FÍSICA DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

 CARACTERÍSTICAS DOS APARELHOS
 EXISTEM COMERCIALMENTE DOIS TIPOS DE MAGNETOS
o PERMANENTES (RM ABERTO – CAMPO MAGNÉTICO DE ATÉ 1T)

RENATO DE LIMA
  EXAMES MAIS DEMORADOS, LIMITADOS FISICAMENTE –
INDICADOS PARA OBESOS, CLAUSTROFÓBICOS E
INTERVENÇÃO)
o SUPERCONDUTORES – FUNCIONAM A BAIAS TEMPERATURAS
15K (HÉLIO), PERMITEM CAMPOS SUPERIORES A 10T
 EQUIPAMENTOS ´´PADRÃO`` DO MERCADO
 1,5T Página | 6
 3T
 7T

FÍSICA
 UTILIZA A PROPRIEDADE FÍSICA DE RESSONÂNCIA DOS PRÓTONS DE
HIDROGÊNIO
 2
 3
 4 OI TE AMO MUITO S2

FÍSICA – SEQUÊNCIA
 SPIN ECHO
o T1
o T2
o DENSIDADE DE PRÓTONS (DP)
 TURBO (FAST) SPIN ECHO
 INVERSION RECOVERY
o STIR (SHORT TAU INVERSION RECOVERY)
o FLAIR (FLUID ATENUATED INVERSION RECOVERY)
 GRADIENTE ECHO (EFEITO T2)
o GRADIENTE REFOCUSED ECHO – GRE
o SPOILED GRADIENTE – SPOR, MPSPGR
o STEADY STATE
 POSSIBILIDADE DE OUTRAS FORMAS DE AVALIAÇÃO
o ESTUDOS VASCULARES (ANGIO RM E COLANGIO RM)
o ESTUDOS METABÓLICOS
o ESTUDOS FUNCIONAIS
 PERFUSÃO
 PERMEABILIDADE
 DIFUSÃO E TRATOGRAFIA
 BOLD
o ESTUDOS FETAIS

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
 VANTAGENS
o ALTA RESOLUÇÃO DE CONSTRASTE
o NÃO USA RADIAÇÃO IONIZANTE
o MEIO DE CONSTRASTE A BASE DE GADOLÍNIO
o ANATÔMICA E FUNCIONAL
 DESVANTAGENS
o MAIOR TEMPO DE EXAME (NECESSIDADE DE SEDAÇÃO)
o TAMANHO DA MÁQUINA (AMBIENTE POUCO AMIGÁVEL)
o USO DE MEIO DE CONTRASTE A BASE DE GADOLÍNIO

SEGURANÇA EM RM

RENATO DE LIMA
  CAMPO MAGNÉTICO 15000 A 30000 VEZES O DA TERRA
 OBJETOS PODEM SER ATRAÍDOS
 ESTRUTURAS PODEM SER LESADAS
 GRÁVIDAS

CONTRA-INDICAÇÕS ABSOLUTAS AO EXAME DE RM

 CLIPE DE ANEURISMA CEREBRAL FERROMAGNÉTICO Página | 7
 CORPO ESTRANGO OCULAR OU IMPLANTE METÁLICO NOS OLHOS
 MARCAPASSO CARDÍACO
 IMPLANTE COCLEAR

CONTRA-INDICAÇÕS RELATIVAS AO EXAME DE RM

 FOBIA
 INSTABILIDAE CLÍNICA
 MOVIMENTAÇÃO VOLUNTÁRIA E INVOLUNTÁRIA

MEIOS DE CONTRASTE
 AR
 METAL – 1 RADIOGRAFIA
 SULFATO DE BÁRIO (ADM ORAL)
 IODO
 MICROBOLHAS (MEIO DE CONTRASTE EM ULTRASSONOGRAFIA)
 GADOLÍNEO (MEIO DE CONTRASTE NA RM)

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