Invenção Do Brasil - Cópia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO
MARANHÃO
DISCIPLINA: GEOGRAFIA HUMANA DO
BRASIL
PROF.: Dr. JUAREZ SOARES DINIZ
Texto: A INVENÇÃO DO BRASIL

Autor: MIRANDA, Evaristo Eduardo de
Revista: : National Geographic, Maio
de 2007
 A terra recém descoberta é comparada a um Éden
terrestre de florestas intocadas, fauna abundante,
praia paradisíacas e bons selvagens em harmonia
com a natureza. Será?
 Os europeus se deslumbraram comparando com as
florestas temperadas abertas e de baixo porte do
Mediterrâneo.
 O ecosistema brasileiro já sofrera alterações pelos
impactos das queimadas, caças, extinções
maciças.
 Guerras sangrentas entre grupos étnicos montam o
cenário quanto ao que acontecia no Velho Mundo,
com vencedores e subjugados, dominados e
domínadores.
Taima-Taima-Venezuela ocupação
humana acerca de 15 mil anos
Pedra Pintada- PA ocupação acerca de
11,3 mil anos
 Paradoxo:
 O lugar mais preservado aparentemente é onde
vive permanentemente o homem a mais tempo,
aproximadamente 400 gerações e para outros
autores 2 mil diferentes grupos humanos
exploram, ocupam, disputam e transformam o
território.
 Os caçadores-coletores se espalharam desde o
Pleistoceno e estabeleceram soberania.
 Estima-se que 300 mil caçadores-coletores se
diluiram na floresta.
 Transformando a floresta e co-evoluindo com
ela com conhecimentos sobre os usos das
plantas, frutos coletados, dissiminação.
Grupos Étnicos Brasileiros
O território amazônico já havia sido
conquistado por movimentos de
expansão dos povos tupi-guaranis,
aruaques e caribes;
No ano 1000 a densidade
demográfica superava o milhão de
habitantes e ampla diversidade
étnica e cultural;
Antropofagia nas guerras
inter-étnicas
 Os povos antecessores dos atuais
indígenas desapareceram devido a
expansão, deixando vestígios;
 Os sobreviventes foram absorvidos
pela população dominantes sem
constituir um estado-nação ao
contrário do que ocorreu nos
Andes;
 Atualmente vivem totalmente
diferentes dos seus antepassados;
Utilização do fogo
 O uso sistemático do fogo fez a
extensão ou a manutenção dos
cerrados em detrimento de áreas
florestais;
 Seu mecanismo é simples: os caçadora
utilizavam para dirigir as caças até um
determinado local para captura e as
bordas da floresta era queimada;
 E o nomadismo deles espalhou esta
técnica;
O Caramuru
 Diogo Alves Correia vivia com sua índia
Bartira como um verdadeiro chefe indígena.
Naufrago em 1510 viva nas proximidades de
São Paulo;
 No litoral a densidade da população indígena
era estimada de 4 a 5 habitantes por metros
quadrados e até 9 km². Cada aldeia tupi
possuia entre 400 a 600 habitantes e
controlava áreas de 50 a 100 km²;
 Considerando a produtividade natural das
terras, as perdas naturais, a área cultivada
por habitante devia exigiro desmate de
0,2hectare de floresta primária por pessoa
por ano.
Carta de Pero Vaz de Caminha
 Ninguém compreendia a língua falada então
levaram a bordo da nau para ver suas reações;
 Na terra Santa descreveram seus
desapontamento sobre agricultura, criações de
animais e bens considerados essenciais. No
Brasil do século XVI, não havia ouro, prata, nem
produtos elaborados como seda, porcelana,
especiarias, ou mesmo pérolas e corais;
 Quanto as necessidades básicas de
alimentação, saúde e vestimento a terra não
podia aguardar tanto em novidades;
 Durante séculos eles introduziram aquilo que
sentiam falta ou sentiam e aos poucos
adaptaram aos costumes, hábitos alimentares e
estilo de vida local;
 Talvez a “tecnologia européia” mais difundida e
ampla foi o cão doméstico
CD: CÉSAR NASCIMENTO/ INTERNATION@L
MÚSICA: BRASIL PLURAL
AUTOR E CANTOR: CÉSAR NASCIMENTO
 O Brasil é plural e como tal
 Tem verde, amarelo, azul e branco
 Na bandeira nacional
 Tem gaucho comendo acarajé
 Cearense tomando chimarrão
 Pernambucano no arroz de cuxá
 E rapadura no dente do maranhense
 Gonçalves Dias na literatura do mineiro
 Tem tutu na batida do baião
 Tacacá na mesa do Ceará
 E na Bahia tem paranaense rezando procisão
 São Paulo tem vascainos e corinthianos,
 No Rio tem palmeirense e flamenguistas
 Em Santos tem nortistas e candangos

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