Relatorio Estagio Geovana

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1920 CURSO DE PEDAGOGIA

GEOVANA DUARTE EVANGELISTA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR I EDUCAÇÃO INFANTIL

RIBEIRÃO DAS NEVES-MG


2023
GEOVANA DUARTE EVANGELISTA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR I EDUCAÇÃO INFANTIL

Relatório apresentado à Unopar, como


requisito parcial para o aproveitamento da
disciplina de estagio curricular I educação
infantil do curso de pedagogia.

RIBEIRÃO DAS NEVES-MG


2023
SUMÁRIO

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS......................................................4


2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP).........6
3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE.......................8
4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA.................10
5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC........................................12
6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE.......................15
7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE...........17
8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS
PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS 18
9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA.........20
10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR.........................................................................................22
11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA...........................................................24
12 RELATO DA OBSERVAÇÃO............................................................................26
13 PLANOS DE AULA...........................................................................................27
14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR....34
15 RELATO DA REGÊNCIA..................................................................................36
16 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO.........................................................................38
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................39
REFERÊNCIAS.......................................................................................................40
3

INTRODUÇÃO

Este relatório tem como intenção de relatar aqui minha experiência no


decorrer do período em que vivenciei na prática tudo o que venho aprendendo na
teoria. Justifica-se a realização do estágio com requisito básico e fundamental na
formação dos educadores para atuar nas salas de aula. A realização da proposta de
estágio teve como fundamentação teórica as disciplinas do curso, para
aprendizagem na Educação Infantil, tendo como recursos a observação do campo
de estágio. Leitura do PPP onde obteve elementos para caracterizar a instituição,
conhecer o corpo administrativo e função da escola, bem como as dependências
locais para aprendizagem.
O relatório de estágio compõe-se das seguintes partes: introdução,
desenvolvimento e considerações finais. Sendo elencados sobre a identificação da
instituição, concepção pedagógica, caracterização das turmas do berçário, perfil do
educador de classe, regras e combinados em sala de aula, descrição das aulas
observadas, elaboração de planos de aula coerentes com os conteúdos trabalhados
pelo professor regente, diário de regências enfatizando a realização da docência e
atividades aplicadas aos alunos, interação dos alunos e aprendizagem decorrente
das aulas ministradas.
4

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS

Através da leitura cujo a temática é “O papel do professor e do ensino na


educação infantil: A perspectiva de Vygotsky, Leontiev e Elkonin” foi possível
analisar a finalidade de debater relações entre o desenvolvimento infantil e o ensino
na faixa etária de 0 a 6 anos.
Então a educação pra crianças pequenas era vista essencialmente como
fermenta de assistência, como estratégia de prevenção do fracasso escolar, ou seja,
para preparar o aluno para o ensino fundamental. Assim como, os debates que
tiveram concluíram que: a função do ensino para crianças pequenas, tem que ter
como proposito cuidar e educar, tendo o ensino como objetivo e colocando as
relações educativas dentro de um espaço de convívio coletivo.
Para essa perspectiva teórica, a Educação Infantil “faz parte da educação
básica, mas não tem como objetivo o ensino e, sim, a educação das crianças
pequenas”. Com isto percebemos que uma escola de educação infantil deve,
priorizar elementos essenciais para infância e, conforme Rocha (1999):
Enquanto a escola tem como sujeito aluno, é como objeto fundamental o
ensino nas diferentes áreas, através da aula; a creche e a pré-escola tem como
objetivo as relações educativas travadas num espaço de convívio coletivo que tem
como sujeito a criança de 0 a 6 anos de idade.
Entendemos que trabalhar com educação infantil, exige muito de nós
professores como ter habilidade e competência ao elaborar atividades pedagógicas
que abrangem desde os cuidados básicos até os conhecimentos específicos, ou
seja, a educação infantil é um momento de ampliação de relacionamentos
específicos, ou seja, a educação infantil é um momento de relacionamentos e
reconhecimentos da criança, bem como é processo inicial para a construção de sua
identidade.
Um ensino de qualidade nessa fase é sem dúvidas essencial para um bom
desenvolvimento. E um dos principais responsáveis pelo processo de ensino e
aprendizagem é o professor como mediador pois, o professor precisa questionar a
criança, estimula-las e ajuda-los a refletirem sobre a informação a qual estão sendo
expostas e, principalmente, ensina-lo educando e construindo o seu próprio
conhecimento de maneira crítica e autônoma.
5

Na percepção de Vygotsky a aprendizagem é consequência de um


processo constante de crescimento em que é organizado de maneira sucinta para
que o indivíduo desenvolva determinada habilidade. O processo de aprendizagem é
descrito como uma imitação, em que a criança desenvolve as novas habilidades
através da imitação dos adultos que os ensinam no ambiente escolar os professores
e assim vão criando autonomia para aprender mais.
Já na concepção de Leontiev defende o desenvolvimento da psique e
aprendizagem da criança a partir das experiências vivenciadas por ela, ou seja,
dentro e fora do ambiente escolar e também pela sociedade na qual está inserida.
6

2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

O Projeto Político Pedagógico ou PPP é o documento que registra


quais As propostas de uma instituição de ensino em relação às práticas
educacionais e os objetivos que ela visa alcançar, abordando desde os
aspectos administrativos até a grade curricular. Ou seja, o PPP mostra porque
aquela instituição de ensino existe com base nas teorias educacionais e
pedagógicas da área de educação que reforçam o seu propósito.

São muitos os motivos que fazem o PPP ser importante, dentre eles
estão:

• orienta as ações da escola: estabelece uma direção clara para o


desenvolvimento de atividades pedagógicas e de gestão escolar, auxiliando na
tomada de decisões e na priorização de ações.

• estabelece a identidade da escola: reflete a filosofia, a missão e os


valores da instituição de ensino, contribuindo para a construção da sua
identidade e fortalecendo a coesão interna.

• melhora a qualidade do ensino: define as metas e objetivos,


auxiliando no planejamento das ações pedagógicas e na avaliação da
qualidade do ensino oferecido.

• valoriza a participação da comunidade: o PPP é construído com a


participação de todos os envolvidos na instituição de ensino, valorizando a
colaboração e o diálogo entre os membros da comunidade escolar.

• auxilia na gestão escolar: fornece subsídios para a gestão escolar,


orientando a tomada de decisões e a elaboração de planos de ação.

Em resumo, o Projeto Político Pedagógico é fundamental para garantir


a qualidade e a efetividade da educação oferecida pela escola, bem como para
fortalecer a identidade e a coesão interna da instituição.

O PPP para o E. I João Wesley é baseado nos quesitos de cuidar,


ensinar e brincar. O brincar motivando as crianças a expressarem suas
emoções, desejos, pensamentos e necessidades. O intuito de gerar a
7

adaptação e socializar os alunos no ambiente escolar. Assim também,


desenvolver a fala e a comunicação dos alunos por meio de atividades
descobrimento do seu próprio corpo. A finalidade da avaliação segundo o PPP
onde se torna um dos aspectos mais importantes considerado no processo de
ensino, tanto para os alunos, quanto para os profissionais. O método usado é a
avaliação continua, para que seja possível acompanhar a avaliação década
aluno. Para realização desses projetos, conta-se com diversos materiais
didáticos recebidos pela Secretaria Municipal de Educação, tais como: livros,
Tv, brinquedos, materiais pedagógicos e outros. As atividades e materiais são
adaptados de acordo com a necessidade e faixa etária. Conhecendo a
particularidade de cada aluno pode se propor o planejamento nas atividades
pedagógicas. A professora Luciana, juntamente com a sua equipe de sala de
aula, procura a melhor forma de trabalhar a pedagogia de acordo coma
particularidade de cada aluno.
Para atender seu pilar “político”, o projeto político pedagógico deve
compreender a realidade dos estudantes e de suas famílias. Em qual contexto
eles estão inseridos? Como a aprendizagem pode ser mais efetiva para eles?
Dados como esses ajudam a orientar o trabalho da escola e ainda
permitem saber em que quesitos a escola deve investir para garantir uma
formação de qualidade e uma boa experiência para cada um de seus alunos.
O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um documento essencial e que
mostra a necessidade de evolução das escolas se bem conduzido.
Por isso, sua instituição de ensino deve acompanhar de perto como os
planos de ação estão funcionando na prática e quais são as atualizações
necessárias.
8

3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE

Acolhida: Esse é o primeiro momento do dia que a criança terá


contato coma sala de aula, o professor e os colegas e, por isso, é importante
que ela se sinta animada para toda a rotina. Uma sugestão é criar na sala um
ambiente com jogos e brinquedos que possam ser utilizados pelas crianças
enquanto a professora recebe a cada um. Elas também podem ser recebidas
com música, com cumprimentos especiais e serem convidadas a ocuparem um
espaço específico.
Hora da roda: Aqui cabe ao educador organizar o espaço, para que
todos o que desejam possam falar, para que todos estejam sentados de forma
que possam ver-se uns aos outros, além de fomentar as conversas,
estimulando as crianças afalarem, e promovendo o respeito pela fala de
cada um. Através das falas, o professor pode conhecer cada um de seus
alunos, e observar quais são os temas assuntos de interesse destas. Na roda,
o educador pode desenvolver atividades que estimulam a construção do
conhecimento acerca de diversos códigos e linguagens, como, por exemplo,
marcação do dia no calendário, brincadeiras com crachás contendo os
nomes das crianças, jogos dos mais diversos tipos.
Hora da brincadeira: Brincar é a linguagem natural da
criança, e mais importante delas. Acredita-se que a brincadeira é uma
atividade essencial na Educação Infantil, onde a criança pode
expressar suas ideias, sentimentos conflitos, mostrando ao educador e aos
seus colegas como é o seu mundo, o seu dia-a-dia. A brincadeira é, para a
criança, a mais valiosa oportunidade de aprender a conviver com pessoas
muito diferentes entre si; de compartilhar ideias, regras, objetos e
brinquedos, superando progressivamente o seu egocentrismo
característico; de solucionar os conflitos que surgem, tornando-se autônoma;
de experimentar papéis, desenvolvendo as bases da sua personalidade
Compreende-se que o professor deve se encontrar em articulação com toda a
equipe pedagógica para alcançar os objetivos de aprendizagem do aluno.
Utiliza-se a proposta curricular para estabelecer como se ensina e
quais a maneira de avaliação, bem como a organização do tempo e espaço
na sala de aula. A equipe pedagógica deve propor formação continuada aos
9

professores para compreender amaneira de como irá se organizar visando o


cumprimento das intenções da escola.
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4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

Ponderamos materiais didáticos ajustados, os que forem empregados para


concretizar o processo de ensino-aprendizagem, não só no ambiente escolar, mas
proporcione produção de conhecimento, fora da escola, também possibilitando ao
estudante a constituição de um conhecimento expressivo, por intermédio de suas
experimentações. É imprescindível produzir materiais didáticos acomodados as
realidades do campo, que faça sentido e colabore com o desenvolvimento da vida
social e familiar. Existe uma variedade de material didático disponíveis para os
professores a serem utilizados de apoio ao ensino para aprimoramento e incentivo
as crianças para que as mesmas venham a participar de novas experiências e
descobertas. A utilização de nossos materiais vai de acordo com a capacidade
cognitiva de nossos alunos em aprender, tornando a disposição da informação de
forma mais fácil a ser assimiladas Ex: cartazes, desenhos, filmes, livros com
imagens, mapas, maquete, modelos, textos, slides, jogos, mural, ilustrações
histórias em quadrinhos, DVDs, folders, gravuras, letreiros. A origem do material é
produção pelo professor e junto ao aluno sendo reutilizado com várias frequências.
A forma base para as aulas analisar comparativamente o material fornecido e
produzido avaliando suas aplicabilidades nas séries, averiguando suas importâncias
ou fragilidades, dentro daquilo que é esperado dos alunos servindo de apoio e
mediação sendo utilizado em sala de aula e em outros espaços. Sendo os recursos
considerados pelo professor materiais apropriados para cada tema de acordo grau
de percepção da criança, alcançando o interesse dos alunos, a adequação as
habilidades que se quer desenvolver cognitivas, afetivas e psicomotoras; baixo custo
e manipulação acessível e qualidade de atração. Até o momento não tem alunos
com necessidades educacionais especiais. Contém almoxarifado para a organização
e guarda do material a ser utilizados. As atividades propostas além das salas de
aula a escola proporciona uma área que contém um playground, utilizamos está
área de
11

lazer em muitos momentos para disciplinas educativas. Principalmente para


a interação social e dinâmica, visando o comportamento da criança. Em parte muito
do material é de origem familiar, com o apoio dos pais, pois de acordo com a
diversidade dos temas muito do material é produzido.
Entendemos que a construção e planejamento dos materiais didáticos,
devem estar relacionados à realidade das diferentes comunidades. Os materiais
didáticos, produtos pedagógicos, devem ser pensados com e pelos sujeitos que
formam as comunidades. Nossa preocupação está nas técnicas, métodos e
estratégias mediadoras trabalhadas na sala de aula, que potencializem os mais
diversos tipos de materiais, com vistas, ao desenvolvimento cognitivo dos
estudantes, enquanto sujeitos de uma realidade, que clama por mudanças.
12

5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS


CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC

Segundo o Ministério da Educação, “os temas transversais estão


voltados para a compreensão e para a construção da realidade social e dos
direitos e responsabilidades relacionados com a vida pessoal e coletiva e com
a afirmação do princípio da participação política. Ou seja, no contexto
educacional, segundo a BNCC, são assuntos que não pertencem a uma área
do conhecimento em particular, mas que atravessam todas elas.
A BNCC aponta seis macro áreas temáticas dos temas transversais
que, por sua vez, são divididas em 15 subtemas. São eles:
Ciência e Tecnologia: Ciência e Tecnologia.
Meio ambiente: Educação Ambiental e Educação para o Consumo.
Cidadania e civismo: Vida familiar e social, Educação para o
Trânsito, Educação em Direitos Humanos, Direitos da Criança e do
Adolescente e Processo de envelhecimento, respeito e valorização do Idoso.
Diversidade Cultural: Diversidade Cultural e Educação para
valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras.
Economia: Trabalho, Educação Financeira e Educação Fiscal.
Saúde: Saúde e Educação Alimentar e Nutricional.
Com os alunos da Educação Infantil, fase em que iniciam o seu
aprendizado, é possível trabalhar tais temas por meio de contação de
histórias e brincadeiras lúdicas.
Para trabalhar diversidade cultural e valorização do
multiculturalismo, por exemplo, uma atividade interessante é pedir aos alunos
que perguntem aos seus avós, tios, vizinhos mais velhos, sobre suas histórias
de infância.
Tema: Meio ambiente e sustentabilidade

Atividade: Jardim sustentável

Objetivo: Sensibilizar as crianças sobre a importância da


preservação do meio ambiente e promover a conscientização sobre a
sustentabilidade.
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Descrição da atividade:

Explique às crianças sobre a importância de cuidar do meio


ambiente e promover a sustentabilidade, utilizando uma linguagem adequada
para a idade delas. Incentive as crianças a participarem da atividade de
criação de um jardim sustentável, explicando como as plantas ajudam a
manter equilíbrio ecológico e a importância de preservá-las. Em um espaço
adequado, disponibilize materiais recicláveis, como garrafas pet, potes de
vidro, caixas de papelão, entre outros, e oriente as crianças a utilizarem esses
materiais para fazer vasos para as plantas. Ajude as crianças a escolherem
as plantas adequadas para o jardim, explicando sobre as espécies que se
adaptam melhor a cada ambiente e como cuidar delas. Incentive as crianças
a cuidarem do jardim, regando as plantas e observando seu crescimento e
evolução. Durante a atividade, promova a discussão sobre a importância da
preservação do meio ambiente e da sustentabilidade, explicando como
pequenas ações do dia a dia podem fazer a diferença. Ao final da atividade,
convide as crianças a observarem o resultado do trabalho coletivo,
destacando a importância da colaboração e da conscientização ambiental.

A atividade proposta permite trabalhar de forma transversal os temas


contemporâneos da BNCC relacionados ao meio ambiente e à sustentabilidade,
14

além de desenvolver habilidades como trabalho em equipe, cuidado e


responsabilidade social.
15

6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE

1. Nome completo do professor regente. Luciana Maria de


Castro.
2. Ano em que concluiu a graduação. 08/07/2020
3. Realizou curso de especialização? Área do curso de
especialização. Especialização em Educação e Letramento (02 de agosto de
2022 a 14 de dezembro de 2022). Especialização em Educação Inclusiva (02
de agosto a 14 de dezembro de 2022).
4. Tempo de magistério e locais de atuação. Magistério 11 anos
e 5 meses e pedagogia 3 anos e 4 meses (14 anos e 9 meses de atuação na
área, Escola Municipal João Wesley).
5. Participa de cursos de capacitação ou formação
continuada? Sim. Última participação foi na II Jornada Pedagógica de
Educação, Agosto de 2023.
6. Visão sobre o ensino da respectiva disciplina. "Ao trabalhar
a disciplina precisamos analisar alguns aspectos: a idade específica destas
crianças, quais são as suas capacidades e como iremos organizar as
atividades que pretendemos realizar. É interessante que, ao propor uma
atividade, já tenhamos preparado o material e o ambiente em que iremos
trabalhar com o grupo. Além disso, temos que pensar o tempo de duração das
atividades. Além disso, a convivência necessita do estabelecimento de
algumas regras."
7. Rotina de trabalho nas aulas.
07:00hrs –Acolhimento
08:00hrs –De jejum
08:00hrs ás 9:30hrs –Brincadeira no lúdico
10:00hrs -Banho e almoço
11:00hrs –Sono
8. Como desenvolve atividades de ensino: utiliza vídeos
(filmes/desenhos), músicas, livros didáticos, computador, internet? Sim.
Eles são usados de estimular a observação, a sensibilidade, a imaginação e a
capacidade de julgamento nos pequenos. Diante dessa riqueza de oferta,
torna-se necessário inserir, desde cedo, os alunos nesse meio, para que
16

possam conhecer novas histórias, identificar-se com personagens e absorver


a visão nas ferramentas utilizadas. Uma oportunidade para que trabalhasse
também os conceitos básicos de uma relação de comunicação.
9. Costuma desenvolver atividades voltadas para temas
específicos, como “cultura afro-brasileira e africana” em sala de aula?
Sim.
O repertório cultural é uma competência que precisa ser abordada
desde a infância, dando uma compreensão maior para os estudantes sobre a
sociedade.
O desenvolvimento das crianças no período escolar envolve a
absorção de diversos conteúdos diferenciados, visando uma formação
completa.
Em uma escola é normal encontrar estudantes de diversas etnias e
experiências culturais distintas, o que muitas vezes pode trazer dificuldades de
relacionamento. Sendo assim, é importante desenvolver neles a capacidade
de compreender mais sobre as diferentes culturas existentes, ensinando a
respeitar os outros e a valorizar as diferenças.
10. Recebe materiais de apoio enviados pela Secretaria
Municipal de Educação para trabalhar os temas citados? Sim.
11. Como trabalha os temas contemporâneos transversais nas
aulas? Para trabalhar com os temas transversais na sala de aula, é
importante que o professor esteja atento às situações que podem surgir no dia
a dia e que possam ser utilizadas como exemplos para discussões sobre os
temas. Sendo assim, é trabalhado no lúdico com exemplos do dia a dia, de
forma simples e de fácil compreensão. Os temas transversais são abordados
em diversas áreas do conhecimento, por isso, é importante que o professor
busque fontes de informação diversificadas para trabalhar com os alunos.
12. Possui alunos com laudos/necessidades especiais nas
saladas de aula? SIM.
13. Como faz a adaptação dos materiais e das avaliações? Não
é necessário adaptações em avaliações, pois a aluna Luna possui uma
paralisia no corpo, sendo assim, o seu cognitivo não é afeado. As adaptações
necessárias em sala de aula, são adaptações físicas que cujo a sala de aula já
possui.
17

7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE

O Relato abaixo consiste em uma prática de Conselho de Classe aplicado


pelas pedagogas da Escola Municipal João Wesley município de Ribeirão das
Neves, com quadro de 55 funcionários. A partir das reflexões proporcionadas pela
Jornada Pedagógica de 2023 a respeito do Conselho de Classe Participativo,
realizamos a experiência descrita abaixo a partir de 2023. Enfatizaram até chegar
neste formato, o Conselho de Classe foi aperfeiçoado a cada nova reunião, uma vez
que ao final sempre houve a reflexão dos pontos falhos, a fim de corrigi-los para o
próximo. O Conselho de Classe, os professores reuniram-se juntamente com a
direção e a equipe pedagógica. A pauta do Conselho de Classe foi apresentada.
Antes de iniciarmos cada Conselho de Classe deixou claro que o enfoque principal
não era a discussão de questões pessoais dos alunos, mas os problemas
apresentados no pré-conselho de classe, bem como a análise do processo de
avaliação aplicado no período. Os funcionários discutiram a busca de melhoria do
processo de ensino-aprendizagem, a fim de obter uma visão mais ampla do todo,
além de realizar um trabalho preventivo contra eventuais problemas que interfiram
neste processo. Destacaram, também, o sentido do trabalho coletivo e da gestão
democrática na escola. Dessa forma, ficou claro para os professores que o objetivo
do trabalho não era perseguir profissionais - o que muitos pensavam - mas analisar
os problemas e buscar soluções. Todas as decisões eram registradas em livro ata e
assinadas pelos presentes, colocando os nomes dos alunos que necessitavam de
maior atenção no próximo período, enfatizando as ações que seriam tomadas para
recuperá-los. Sendo assim, foi definido as novas decisões tomadas pelos
funcionários ali presente em democracia, estabelecendo as melhorias para novas
etapas.
18

8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS


PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS

A transversalidade traz a possibilidade de se instituir, na prática


escolar e educativa, uma analogia entre aprender conhecimentos
teoricamente sistematizados. (Aprender sobre a realidade) e as questões
da vida real (aprender na realidade e da realidade). A instituição vista por
este que acaba com uma visão fragmentada de ensino e se apodera de uma
cultura de ensino interdisciplinar. A transversalidade e a interdisciplinaridade
são modos de trabalhar o conhecimento que buscam reintegração de
procedimentos acadêmicos, que ficaram isolados uns dos outros pelo
método disciplinar. Necessário se torna uma visão mais adequada e
abrangente da realidade, que muitas vezes se nos apresenta de maneira
fragmentada. Através dessa ênfase poderemos intervir na realidade para
transformá-la, contribuindo para trazer o texto e contemporaneidade aos
objetos do conhecimento descritos na Base Nacional Comum Curricular
(BNCC). Atualmente e com a revolução cultural e tecnológica nos últimos
anos e décadas é indispensável temas transversais como: a Ética, a Saúde, o
Meio Ambiente, o Multiculturalismo em diversas regiões do planeta e o
Trabalho e consumo, contextualizado em todos os seguimentos desde
a Educação Infantil. A conjuntura sociocultural e educacional contemporânea
aponta a atenção para a análise e construção de oportunidades de formação
e desenvolvimento de competências transversais na educação escolar.
É conveniente, portanto, que no processo de formação em todas as
disciplinas escolares e em todas as idades e atividades cognitivas, as
decisões para a concepção de um ambiente educacional adequado sejam
sistematizadas e especificadas de forma a garantir que os conhecimentos e
habilidades possam ser continuamente reagrupados de acordo com o
contexto.
Por outras palavras, estas competências e os conhecimentos em
que assentam, devem constituir o alicerce de competências transversais que
podem ser aplicadas independentemente da idade e das atividades.
19

Tecnologias invariantes para o desenvolvimento de competências


transversais está também relacionada com a coordenação de uma variedade
de abordagens, princípios e condições de ensino de forma a proporcionar
eficácia quando essas tecnologias são especificamente aplicadas como
variantes.
Isso cria a necessidade de uma interpretação didática dos meios de
desenvolvimento de competências transversais. Além disso, impõe-se a
necessidade de melhorar a preparação e qualificação especial dos
professores para conceber um ambiente educacional que garanta a
realização de competências transversais como resultado educacional.
Isso, por sua vez, impõe alguns novos requisitos ao sistema de educação
escolar como um todo.
20

9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA

Os dois eixos estruturantes (interagir e brincar) da Educação Infantil


pautam, não só os direitos de aprendizagem e desenvolvimento (como vimos no
tópico anterior), como a organização curricular com base em cinco campos de
experiências. O propósito dessas diretrizes é trazer para a sala de aula eventos do
dia a dia das crianças com o objetivo de proporcionar a elas meios que permitam
fazer conexões entre suas vivências e seus conhecimentos. A seguir estão listados
os campos de experiências definidos na BNCC.
O eu, o outro e o nós
É a partir da interação e do convívio com outras crianças, que a criança
começa a construir sua identidade e a descobrir o outro. Quando ela chega na
escola, seu foco é seu próprio mundo (EU). Com o trabalho realizado no ambiente
escolar, ela passa a perceber seus colegas (OUTRO) e logo está interagindo no
meio dos outros (NÓS). Portanto, é na Educação Infantil que a criança amplia sua
auto percepção, assim como a percepção do outro. Além de valorizar sua
identidade, ela aprende a respeitar os outros e a reconhecer as diferenças entre ela
e seus colegas.
Corpo, gestos e movimentos
A criança explora o espaço em que vive e os objetos a sua volta com o
corpo, por meio dos sentidos, gestos e movimentos. É nesse contexto – a partir das
linguagens como música, dança, teatro e brincadeiras – que elas estabelecem
relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos. É na Educação
Infantil que o corpo das crianças ganha centralidade. Por isso, é importante que a
escola promova atividade lúdicas com interações, nas quais as crianças possam
“explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, sons e
mímicas com o corpo, para descobrir variados modos de ocupação e uso do espaço
com o corpo (tais como sentar com apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar
apoiando-se em berços, mesas e cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar
cambalhotas, alongar-se etc.)” (BNCC).
Traços, sons, cores e formas
A convivência com diferentes manifestações artísticas, culturais e
científicas no espaço escolar possibilita a vivência de várias formas de expressão e
21

linguagens. A partir dessas experiências, as crianças desenvolvem seu senso


estético e crítico, além da autonomia para criar suas produções artísticas e culturais.
Dessa forma, é de extrema importância para a criança da Educação Infantil o
contato com as artes visuais, música, teatro, dança e audiovisual, para que ela
possa desenvolver sua sensibilidade, criatividade e sua própria maneira de se
expressar.
Escuta, fala, pensamento e imaginação
O contato com experiências nas quais as crianças possam desenvolver sua
escuta e fala são importantes para sua participação na cultura oral, pertencente a
um grupo social. Além da oralidade, é fundamental que a criança inicie seu contato
com a cultura escrita a partir do que já conhecem e de suas curiosidades. Ao escutar
histórias, participar de conversas, ter contato com livros, as crianças irão
desenvolver, além de sua oralidade, a compreensão da escrita como uma forma de
comunicação.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações
A criança da Educação Infantil está inserida em um mundo de descobertas,
com espaços e tempos de diferentes dimensões. Logo, é nessa idade que ela
começa a despertar sua curiosidade para o mundo físico, seu corpo, animais,
plantas, natureza, conhecimentos matemáticos, bem como para as relações do
mundo sociocultural. Por isso, a BNCC entende que, na Educação Infantil, a escola
“precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer observações,
manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar
fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e indagações.”
Dessa forma, a instituição cria oportunidades para a criança ampliar seu
conhecimento de mundo, de modo a utilizá-los em seu cotidiano.
22

10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS


PELO PROFESSOR

A avaliação na Educação Infantil é uma avaliação formativa. A


construção do conhecimento privilegia a interação entre o sujeito e o objeto
do conhecimento, valorizando a atividade da criança, as relações
estabelecidas no seu meio, seus conflitos, suas conquistas, as suas hipóteses
e as suas conclusões; portanto, cabe ao educador conhecer a criança,
proporcionando condições para que a mesma avance em seu processo de
ensino e a aprendizagem. Para avaliar e imprescindível que se tenha clareza
dos objetivos, habilidades, conhecimento do desenvolvimento infantil, pois a
avaliação não é um processo separado, ao contrário, visa o envolvimento de
toda a comunidade escolar. É cabível ao educador, um olhar atento e
reflexivo sobre o desenvolvimento de cada um dos seus alunos, perceber
cada criança na sua individualidade, com suas limitações e suas habilidades,
dando ênfase a suas qualidades e ao seu crescimento durante o decorrer do
ano. Avaliação da educação infantil será feita através de acompanhamento e
registro do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de promoção, para o
acesso ao ensino fundamental”. E, por isso, os profissionais da área devem
ter a qualificação adequada, possuindo formação em cursos de nível superior
(licenciatura plena). Nesse sentido é necessário pontuar que o Referencial
Curricular Nacional para a Educação Infantil - RECNEI foi o primeiro
documento curricular nacional de educação infantil, elaborado no ano de
1998, para a faixa etária de zero aos cinco anos, dividido em três volumes; o
primeiro é introdutório, o segundo foi denominado formação social e o terceiro
conhecimento de mundo, o ultimo divide em eixos; norteadores e de trabalho.
Dentro do primeiro Eixo Norteador (Formação Pessoal E Social),
destacasse o eixo de trabalho Identidade e Autonomia; no segundo Eixo
Norte (Conhecimento De Mundo) são apresentados os seguintes eixos de
trabalho:
Movimento Música Artes Visuais, Natureza e Sociedade,
Conhecimento Logico, Matemático e Linguagem Oral e Escrita. Por isso a
avaliação na Educação Infantil é muito complexa, porém depende da
23

observação das crianças exigindo do profissional um olhar atento, que estuda


suas reações e confia nas suas possibilidades. Por meio de projetos e
atividades planejadas, o professor precisa acompanhar avaliando a
aprendizagem das crianças. Sendo assim, a avaliação pode adotar o sentido
do acompanhamento do desenvolvimento infantil, de reflexão permanente
dando continuidade à ação pedagógica sobre as crianças em seu cotidiano. A
avaliação na Educação Infantil tem como objetivo de diagnosticar se a criança
desenvolvendo quanto ao seu aspecto cognitivo, social, afetivo e psicomotor
sua finalidade maior, seu foco é acompanhar, monitorar e favorecer o
desenvolvimento integral da criança.
A avaliação sendo um instrumento de verificação da aprendizagem
e do desenvolvimento integral da criança pode servir como ferramenta
favorecedora do mesmo; pois através dela pode- se diagnosticar o nível de
aprendizagem dos alunos e intervir de forma positiva a fim de melhorar o
desenvolvimento aprendizagem dos mesmos. Através da avaliação pode se
elevar o nível de desenvolvimento do ideal para o real.
24

11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO


ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA

Percebe-se que o acompanhamento pedagógico docente é um grande


desafio, essencialmente, diante de tantas mudanças que ocorreram impostas pelo
período da era digital. As aulas precisaram ser repensadas e adaptadas nesse novo
momento. Essa readaptação, na maioria dos casos só foi possível com o auxílio das
tecnologias, como a internet, computador, celular. Com a introdução de uma nova
forma de dar continuidade as atividades educacionais, foi necessário, preparar e
orientar o docente para desenvolver novas práticas incorporando as ferramentas
digitais às aulas ministradas. Nesse contexto, a proposição de ações formativas e
acompanhamento pedagógico destacam-se como elos importantes capazes de
qualificar o fazer docente. Para Freire (1996, p. 43), “[...] na formação permanente
dos professores, o momento fundamental é a reflexão crítica sobre a prática. É
pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a
próxima prática”. Nesse sentido, o acompanhamento pedagógico e a orientação
assume papel fundamental no pensar a readaptação da prática docente para o novo
momento. Sabe-se que ainda são necessários muitos passos para qualificar as
práticas educacionais pedagógicas utilizadas em atividades e o acompanhamento
pedagógico. Entretanto, de acordo com Porto (2006, p. 44) “A escola defronta-se
com o desafio de trazer para o contexto as informações presentes nas tecnologias e
as próprias ferramentas tecnológicas, articulando-as com os conhecimentos
escolares e propiciando a interlocução entre os indivíduos”. Partindo disso, a equipe
pedagógica que atua nesta unidade, formada pela orientadora pedagógica que atua
diretamente com os professores e o coordenador regional que trabalha diretamente
na coordenação pedagógica, sentiu-se a necessidade de propor um estudo
específico para a escola afim de contribuir e aprimorar as experiências vividas. A
escolha do tema deu-se pelo fato de que a autora trabalha como orientadora
pedagógica na unidade em questão. Como coordenadora pedagógica trabalha com
a orientação dos profissionais de todas as turmas. seguinte problema de pesquisa:
como o acompanhamento pedagógico docente durante o período de aulas, contribui
para a evolução das práticas pedagógicas na escola, especificamente Na mesma
direção os principais objetivos da pesquisa amparam-se em: Investigar a efetividade
25

dos métodos de acompanhamento pedagógico disponibilizado ao docente no


período de aulas; Identificar se as formas de promover a formação continuada,
propostas pela equipe pedagógica, para o uso de tecnologias educacionais nas
aulas; Compreender como o acompanhamento pedagógico pode melhorar as
práticas docentes nas aulas. Com esse intuito, a seguir destaca-se a importância do
acompanhamento pedagógico docente como estratégia essencial à prática
educacional, sua relação com o novo cenário educativo, bem como necessidade da
participação efetiva da equipe pedagógica no desenvolvimento de ações didáticas
coerentes ao novo ambiente de readaptação de processos avaliativos, materiais
didáticos e utilização das tecnologias a favor do desenvolvimento de habilidades e
competências envolvidas na formação integral do aluno como parte relevante no
processo de formação docente. Por último, pontuam-se os principais resultados da
pesquisa e as devidas análises.
26

12 RELATO DA OBSERVAÇÃO

O trabalho educacional realizado no centro educacional segue uma rotina


pré-estabelecida, dando início ás 07:00h da manhã em que as crianças estão
chegando a instituição acompanhada pelos pais ou responsáveis, permanecendo
em tempo integra, cada criança é recebida pelo professor na sala de referência a
cada turma segue uma rotina de atividades e procedimentos essências ao bem estar
infantil, destacando o papel do educador de cuidar e educar.
Todas as atividades são elaboradas entre o educador e o coordenador
pedagógico, onde planejam atividades de acordo com as necessidades
apresentadas pelos alunos. Quando as turmas do maternal na creche tem professor
em tempo integral juntamente auxiliares que também são professores
especializados e graduados em pedagogia e educação infantil.

A ROTINA DO MATERNAL I

07:00hrs -Recebimento das crianças na creche, conversa com os pais


sobre assuntos relacionados as crianças.
07:00 ás 7:20hrs –Organização das crianças na sala e guardar o material
no armário.
7:20 ás 7:35hrs –Chamada, quantos somos hoje, calendário e
aniversariante do dia.
7:35 ás 8:00hrs -Café da manhã, leite com biscoito.
08: ás 09:30hrs –Atividades em sala de aula, pintura, colagem, textura,
historinhas e música.
09:30 ás 10:00hrs –Passeio pela escola, brincadeiras no pátio, tanque de
areia, dentre outras atividades fora de sala de aula.
10:00 ás 10:30hrs –Almoço no refeitório.
10:30 ás 11:00hrs –Agua ou suco, e escovar os dentes.
11:00hrs –Descanso.
27

13 PLANOS DE AULA

PLANO DE AULA 1
HORA DE INICIO/TÉRMINO DA AULA: 07:00 ás 11:20hr
PROFESSORA REGENTE: Luciana Maria de Castro
ANO: EDUCAÇÃO INFANTIL
PERÍODO: MATERNAL I
TEMA: A PRIMAVERA
CONTEÚDO: CONHECER AS CORES, FORMAS E O CUIDADO COM AS
PLANTAS.
OBJETIVO:
 Despertar o gosto e o hábito da leitura, através dos livros
de histórias, conhecendo personagens, características, criação e
reconto de história através de atividades lúdicas como desenhos e
pintura;
 Compreender fenômenos da natureza, sol, chuva;
 Desenvolver a língua oral;
 Estimular a criatividade;
 Desenvolver a coordenação motora, a percepção auditiva
e visual.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICAS
_Roda de conversa sobre a primavera e a estação das flores.
_Apresentar para as crianças o girassol, as sementes para textura e cor.
_Ler a poesia da flor amarela, com textura das sementes do girassol.
_Pintura da flor amarela, com textura das sementes de girassol.
_Música: A festa das cores, cantar com as crianças, trabalhando
movimentos e reconhecendo as cores.

RECURSOS PEDAGÓGICOS
Tinta
Folha xerocada com desenhos
Folha branca para desenhos livres
28

Livro de histórias
Sementes de girassol
Flor de girassol

AVALIAÇÃO
Será feita no decorrer das atividades, percebendo o desenvolvimento e
interação das crianças, curiosidades, criatividade, coordenação motora e oralidade.

PLANO DE AULA 2
HORA DE INÍCIO/TÉRMINO DA AULA: 07:00 ás 11:20hr
PROFESSORA REGENTE: Luciana Maria de Castro
ANO: EDUCAÇÃO INFANTIL
PERÍODO: MATERNAL I
TEMA: A PRIMAVERA
CONTEÚDO: CONHECER AS CORES, FORMAS E O CUIDADO COM AS
PLANTAS.
OBJETIVO:

 Despertar o gosto e o hábito da leitura, através dos livros


de histórias, conhecendo personagens, características, criação e
reconto de história através de atividades lúdicas como desenhos e
pintura;
 Compreender fenômenos da natureza, sol, chuva;
 Desenvolver a língua oral;
 Estimular a criatividade;
 Desenvolver a coordenação motora, a percepção auditiva
e visual.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICAS
_Roda de conversa sobre a primavera e a estação das flores.
_Apresentar para as crianças o girassol, as sementes para textura e cor e
cheiro.
29

_Pintura sobre o cravo e a rosa.


_Montar um mural para colocar os desenhos e pinturas feita pelas crianças.
_Colocar os livros em um local que seja fácil para as crianças manusearem.

RECURSOS PEDAGÓGICOS
Tinta
Folha xerocada com desenhos
Folha branca para desenhos livres
Livro de histórias
Rosas coloridas para apreciação
Flor do cravo ara textura e cheiro

AVALIAÇÃO
Será feita no decorrer das atividades, percebendo o desenvolvimento e
interação das crianças, curiosidades, criatividade, coordenação motora e oralidade.

PLANO DE AULA 3
HORA DE INÍCIO/TÉRMINO DA AULA: 07:00 ás 11:20hr
PROFESSORA REGENTE: Luciana Maria de Castro
ANO: EDUCAÇÃO INFANTIL
PERÍODO: MATERNAL I
TEMA: A PRIMAVERA
CONTEÚDO: CONHECER AS CORES, E O CUIDADO COM OS
BICHINHOS.
OBJETIVO:

 Despertar o gosto e o hábito da leitura da poesia;


 Desenvolver a língua oral;
 Estimular a criatividade;
 Desenvolver a coordenação motora, a percepção auditiva
e visual.
30

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICAS
ETAPA 1
_Roda de conversa sobre a primavera e as cores.
_Apresentar para as crianças o girassol, as borboletas.
_Ler a poesia das borboletas de Vinicius de Moraes.
_Pintura envolvendo cores, colagem, texturas e formas.

ETAPA 2
_Montar um mural para colocar os desenhos e pinturas feita pelas crianças;
_Cantar música da Borboletinha.

RECURSOS PEDAGÓGICOS
Tinta
Folha xerocada com desenhos
Folha branca para desenhos livres
Livro de histórias
Foto de borboletas para apreciação

AVALIAÇÃO
Será feita no decorrer das atividades, percebendo o desenvolvimento e
interação das crianças, curiosidades, criatividade, coordenação motora e oralidade.

PLANO DE AULA 4
HORA DE INÍCIO/TÉRMINO DA AULA: 07:00 ás 11:20hr
PROFESSORA REGENTE: Luciana Maria de Castro
ANO: EDUCAÇÃO INFANTIL
PERÍODO: MATERNAL I
TEMA: AS CORES NO DIA-A-DIA DAS CRIANÇAS
CONTEÚDO: AS CORES.
OBJETIVO:

 Reconhecer cores e formas;


 Identificar cores, forma e nomear objetos;
31

 Promover a seriação, classificação dos objetos;


 Desenvolver a coordenação motora, a percepção auditiva
e visual.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICAS
ETAPA 1
_Organizar as crianças em rodinha, comentar sobre as cores das roupas
que usamos na sala e objetos.
_Pedir as crianças para identificar a cor da camisa do coleguinha.
_Passeio pela escola identificando as cores pelo caminho.
_Fazer recorte de revista para colagem, realizando um mosaico com cores
diversas.
_Apresentar fotos coloridas sobreas cores: amarelo, azul, rosa e verde.
_Contar a história: Bom dia todas as cores de Ruth Rocha.

ETAPA 2
_Fazer um painel coletivo com as mãozinhas das crianças um de cada cor
para efeito de cores.
_Cantar música da Borboletinha.

RECURSOS PEDAGÓGICOS
Tinta, papel sulfite branco
Fotos coloridas
Folha branca para desenhos livres

AVALIAÇÃO
Será feita no decorrer das atividades, percebendo o desenvolvimento e
interação das crianças, curiosidades, criatividade, coordenação motora e oralidade.

PLANO DE AULA 5
HORA DE INICIO/TÉRMINO DA AULA: 07:00 ás 11:20hr
PROFESSORA REGENTE: Luciana Maria de Castro
ANO: EDUCAÇÃO INFANTIL
32

PERÍODO: MATERNAL I
TEMA: AS CORES, TEXTURAS E SABORES DOS ALIMENTOS
CONTEÚDO: ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
OBJETIVO:
 Identificar cores, texturas e os diferentes sabores dos
alimentos;
 Despertar para hábitos alimentares saudáveis para as
crianças;
 Identificar cores, texturas e os diferentes sabores dos
alimentos;
 Conscientizar os alunos sobre a importância dos
alimentos.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
_Organizar as crianças em rodinha, comentar sobre as cores dos
alimentos.
_Momento de degustação, pedir para as crianças falarem o sabor das
frutas.
_Fazer recorte de revistas para colagem, realizando um painel com frutas
por cores.
_Ensaiar um teatrinho sobre a história com as crianças.
_Cantar a música: comer, comer para poder crescer.

RECURSOS PEDAGÓGICOS
Tinta, papel sulfite branco, livro, músicas.
Folha branca para desenhos livres
Livro de histórias
Foto colorida
Frutas

AVALIAÇÃO
Será feita no decorrer das atividades, percebendo o desenvolvimento e
interação das crianças, curiosidades, criatividade, coordenação motora e oralidade.
33

PLANO DE AULA 6
HORA DE INICIO/TÉRMINO DA AULA: 07:00 ás 11:20hr
PROFESSORA REGENTE: Luciana Maria de Castro
ANO: EDUCAÇÃO INFANTIL
PERÍODO: MATERNAL I
TEMA: AS CORES E OS BLOCOS LÓGICOS
CONTEÚDO: TRABALHANDO COM CORES E BLOCOS LÓGICOS.
OBJETIVO:
 Identificar cores, texturas;
 Identificar formas geométricas, quadrado, círculo e
triangulo;
 Desenvolver a coordenação motora;

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICAS
_Organizar as crianças em roda, comentar sobre as cores.
_Trabalhar com blocos lógicos, encaixe de peças.
_Apresentar jogo da memória com figuras geométricas coloridas.
_Pintura e colagem envolvendo as cores e formas.
_Contar a história da Chapeuzinho vermelho.

RECURSOS PEDAGÓGICOS
Tinta, papel sulfite branco e livro de história
Folha branca para desenhos livres
Livro de histórias
Cesta de frutas

AVALIAÇÃO
Será feita no decorrer das atividades, percebendo o desenvolvimento e
interação das crianças, curiosidades, criatividade, coordenação motora e oralidade.
34

14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR

Os planos de aula que foram apresentados a professora regente e


planejados para trabalhar com os alunos o tema “primavera” para a turma Leão
maternal I da Escola Municipal João Wesley, nos dias 22 de agosto de 2023 ao dia
29 de agosto de 2023, no turno da manhã.
O objetivo das aulas que foram ministradas para as crianças foi
principalmente introduzir a aproximação com a natureza desenvolvem coordenação
motora, o olfato e até o ato da observação. As flores, as folhas e as árvores ganham
ainda mais vida e beleza nesta estação do ano. Cada aula desenvolve nos alunos
um conhecimento especifico, e foram ministradas seis aulas pela estagiaria a fim de
colocar em pratica todos os conhecimentos adquiridos no decorrer do estágio.
Dentro dos conteúdos elencados, na 1º aula foram introduzidos aos alunos
os conceitos de conhecer as cores que a primavera apresenta. Foram utilizados
flores para apresentação das cores.
Na 2º aula, foram apresentados aos alunos o cuidado com as plantas. Foi
pedido que alguns dos alunos trouxessem alguma plantinha de casa, sendo assim,
poderiam ter diversas opções de cores e espécies para serem conhecidas e
cuidadas pelos alunos.
Na 3º aula, foram ensinados as crianças o cuidado com os bichinhos.
Sendo assim, foram apresentados as crianças as borboletas, ampliando o
conhecimento sobre a natureza e os animais, oportunizando que ela desenvolva a
curiosidade e a capacidade de observação. Fatores estes que, contribuem para um
aprendizado mais significativo.
Na 4º aula, será apresentado imagens para reforçar o assunto, e também a
música da borboletinha, e entregue aos alunos folhas xerocadas comas imagens de
borboletas enquanto é cantada a música da borboleta.
Na 5º aula ministrada, foi sobre alimentação saudável. Foi apresentado
para os alunos uma cesta de frutas, onde eles puderam identificar as cores, a
textura e o sabor das frutas. Se organizaram em rodinha e comentamos sobre os
alimentos saudáveis.
Na 6º aula, foi trabalhado as cores e blocos lógicos, onde foram encaixados
peças de cores, favorecendo a questão simbólica e a capacidade de abstrair da
35

criança. É importante trabalhar com a criança atributos ideovisuais os quais ela irá
representar com o material objetos do seu cotidiano.
Os procedimentos metodológicos utilizados foram realizados com o auxílio
de recursos visuais, como imagens, cores, materiais diversos como tintas, folhas
xerocadas e etc. Os espaços da escola também foram usados para exemplificação,
as atividades foram realizadas de forma participativa e o registro das regências das
aulas confeccionados em um portfólio. Como critério avaliativo foi a participação dos
alunos e a confecção do portfólio para acompanhar o conhecimento dos mesmos
sobre os temas trabalhados.
36

15 RELATO DA REGÊNCIA

Nas regências foi possível colocar em pratica as teorias, trabalhando com


as crianças com diferentes propostas pedagógicas, destacando o lúdico como
recurso pedagógico de aprendizagem. Sendo assim, como forma de trabalhar
sequencias de atividades, foi proposto o tema sobre primavera que se inicia no mês
de setembro, proporcionando as crianças contato com as flores, texturas, cheiros,
para desenvolver os sentidos, e sobre tudo conscientizar sobre o cuidado com as
plantas e o meio ambiente. Na primeira aula, o percurso metodológico foi
desenvolvido com roda de conversa, fundamental para o conhecimento prévio das
crianças sobre a primavera, estação das flores, aproveitou também para trabalhar
com a flor do girassol, envolvendo a cor amarela e texturas das sementes.
A segunda aula continuou dentro do mesmo tempo, tendo como percurso
metodológico roda de conversa sobre primavera a estação das flores, as crianças
tiveram contato com a rosa, sendo cantada a música do cravo e a rosa, trabalhou-se
textura, colagem e pintura. Nessa aula as crianças se organizaram em grupos para
montar um painel coletivo, pintando a rosa e o cravo auxiliados pela estagiaria e a
professora regente para desenvolver as atividades e não dispersarem pela sala,
essa é uma fase onde as crianças não conseguem se manter por muito tempo em
uma só atividade, por isso, é de suma importância o educador criar atividades
lúdicas.
Na terceira aula, seguindo o mesmo conteúdo sobre a primavera, foi
proposto a poesia das borboletas, aproveitando para apresentar borboletas para as
crianças, mostrando as cores, formas, texturas, atividades com pinturas, colagem
para o desenvolvimento motor e habilidades das crianças; também foi trabalhado
movimentos com a música da borboletinha.
Na quarta aula, seguindo o mesmo contexto sobre a primavera, foi montado
atividades para desenvolver a percepção sobreas cores e roupas dos coleguinhas e
objetos em sala, promovendo interação e socialização no ambiente escolar. Teve
contagem de história, e o bom dia para todas as cores, desenvolvendo oralidade e a
criatividade da criança.
Na quinta aula, dentro do contexto das cores, textura, propôs-se trabalhar
sobre a alimentação saudável e colorida, motivando os alunos a comerem diversos
37

alimentos, momento de degustação, pedir para as crianças falarem o sabor das


frutas, atividades com recortes e revistas coloridas.
Na sexta aula, trabalhamos sobre as cores, formas, montagens e encaixe
de peças coloridas e foi contada a história da chapeuzinho vermelho, onde eles iam
escolhendo os sabores das frutas e colocando na cesta.
Nesse sentido, pode-se verificar que a utilização de propostas pedagógicas
diversificadas são essenciais no processo de ensino e que a atuação do educador e
postura, são fundamentais para o encaminhamento das atividades em busca de
promover novos conhecimentos as crianças de forma prazerosa e com eficácia. Não
basta apenas ensinar, tem que vivenciar junto da turma as situações de
aprendizagem e adaptação dos mesmos no ambiente escolar.
38

16 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO

Incluir o termo de validação digitalizado, conforme estipulado no Plano de


Trabalho.
39

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao finalizar as propostas do estágio, ficou evidentes que na Educação Infantil,


o educar e o cuidar são elementos fundamentais no processo de ensino e
aprendizagem dos alunos, nesse sentido, foi possível perceber que o papel do
educador infantil é bastante complexo, pois envolve a utilização de estratégias e
didáticas voltadas para o lúdico, tendo como ponto a contagem de histórias,
músicas, jogos experimentos nas propostas de ensino.
Portanto, as propostas de atividades realizadas no estágio tiveram como
ponto envolver as crianças com ludicidade e brincadeiras. É fato proporcionou maior
interação e socialização com os alunos desenvolvendo a criatividade e motivando
para o processo de aquisição de aprendizagem, desta forma proporcionar as
crianças vivenciarem e construírem conhecimentos, sempre priorizando a infância e
suas características de fantasiar, criar, imaginar de forma criativa e significativa.
40

REFERÊNCIAS

BRASIL. Referencial curricular nacional para educação infantil (RCNEI)


Ministério da Educação e do Desposto, secretaria de Educação Fundamental
Brasília: MEC/SEF, 1998.

“BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC,


2018.”

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