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FACULDADE UNOPAR

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

MARIA EDUARDA SILVA DO NASCIMENTO

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I


:EDUCAÇÃO INFANTIL

Cafarnaum

Cafarnaum
2023
MARIA EDUARDA SILVA DO NASCIMENTO

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I


: EDUCAÇÃO INFANTIL

Relatório apresentado à Faculdade Unopar,


como requisito parcial para o aproveitamento
da disciplina de Estágio Curricular
Obrigatório I :Educação Infantil do Curso de
Licenciatura em Pedagogia.
Cafarnaum
2023
Tutor(a): Kely Cordeiro Ventura
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO
2 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS
3 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA
5 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE 10
6 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS
PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS 12
7 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA 14
8 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR 16
9 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA 18
10 RELATO DA OBSERVAÇÃO 20
11 PLANOS DE AULA 22
12 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR 28
13 RELATO DA REGÊNCIA 30
14 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO 32
15 CONSIDERAÇÕES FINAIS 33
REFERÊNCIAS 34
3

1 INTRODUÇÃO

Compreende-se que a fase do estágio, e toda a experiência adquirida durante o


processo é de grande relevância para a vida de um graduando, pois é um período
de extrema contribuição para uma boa formação, dessa maneira, irei pôr em prática
tudo aquilo que nos foi repassado desde o início do curso.

O presente relatório é referente a minha experiência de estágio na educação infantil


no ano de 2023 do curso de Pedagogia da Universidade Unopar, Polo situada na
cidade de Irecê-Ba O estágio foi realizado Na Pré-Escola Descobrindo O Saber Em
Cafarnaum-Ba na Sede na Rua Euclides Da Cunha S/N no Centro, com a carga
horária de 150 horas, nos períodos de 15/09/2023 até 15/10/2023, com a turma do
Primeiro Ano do Pré I durante o estágio a ajuda da professora responsável, da
coordenadora pedagógica, e a diretora da unidade, foram cruciais para a realização
do mesmo.

É no estágio curricular que encaramos a realidade da sala de aula, e


consequentemente os seus desafios, irão surgir vários questionamentos sobre a
formação, e diante dos obstáculos, que vamos em busca de mais qualificação, e se
conhecer como um futuro profissional da educação, e entender que para ser um
bom docente, é necessário sempre ir em busca de mais conhecimento, por isso a
importância de sempre a teoria está alinhada à prática.

Como aborda PIMENTA; LIMA, 2004:

[...] O estágio é de extrema importância para a formação da


identidade do/a professor/a, pois é o momento conhecer e
investigar as práticas educativas, de experimentar as
metodologias didático-pedagógicas e discutir/debater a respeito
dos processos de ensino e aprendizagem, com a base em
leituras e práticas adotadas durante as disciplinas de Estágio.
(PIMENTA; LIMA, 2004).
4

2 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS

O texto procura entender o que é desenvolvimento infantil e em que aspectos a


educação escolar pode atuar em seu auxílio, tendo como foco os papéis do
educador e do ensino, esclarecidos por Vigotski, Leontiev e Elkonin.
É analisada a literatura contemporânea sobre educação infantil e sua veia ante
escolar e o que diz a psicologia histórico-cultural sobre desenvolvimento infantil e o
ensino. Primeiro é levantada a questão de que a educação para crianças pequenas
era vista como ferramenta de assistência ou para preparar o aluno para o ensino
fundamental e não tinha um valor próprio. Então, cresceram os debates acerca da
função do ensino para crianças pequenas e chegou-se à conclusão que ela tem que
ter como propósito cuidar e educar, tirando o ensino como objetivo e colocando as
relações educativas dentro de um espaço de convívio coletivo. Para Vigotski, não se
pode utilizar, como principal determinante, a biologia para explicar o
desenvolvimento da criança, sendo esse desprovido de leis naturais universais pré-
definidas pelagens ética e dado em um contexto social e cultural. Leontiev e Elkonin
tem pensamentos parecidos ao concordarem que é preciso levar em consideração,
principalmente, a relação da criança com o meio e que a mesma é exclusiva para
cada situação

[...] compreendido como aquele que transmite à os resultados do


desenvolvimento Histórico, explicita os traços da atividade humana
cristalizada nos objetos da cultura - mediando sua apropriação - e organiza a
atividade da criança, promovendo assim seu desenvolvimento psíquico.
(PASQUALINI,2010)

A Educação Infantil muitas vezes não é vista pela sociedade como parte do
processo de ensino-aprendizagem, mas sim como apenas a “educação” dos
pequenos alunos, ou seja, a relações educativas e sociais coletivas no âmbito
escolar, refutando assim o ensino como parte da Educação Infantil, o que fere
totalmente o sentido e o objetivo da Educação Infantil na vida das crianças.
Para Vygotsky, a realidade social em que a criança se encontra é a fonte
real de desenvolvimento, sendo os processos biológicos subordinados ao
5

desenvolvimento cultural, pois a cultura dá origem a conduta, muda funções


psíquicas e proporciona novos comportamentos em um ser em desenvolvimento. A
definição de cultura, por Vygotsky, se dá no resultado total das produções
do ser humano, ou seja, é tudo aquilo que é contrário ao que é dado pela natureza.
O desenvolvimento infantil consiste num sistema singular da formação
biológico-social da personalidade, envolvendo o desenvolvimento biológico e o
desenvolvimento cultural, porém, não é uma mera mistura entre os dois. Desse
modo, ele afirma que é a sociedade quem atua em primeiro plano determinando a
conduta e no desenvolvimento humanos, e não a natureza.
Leontiev afirma que o papel do trabalho educacional consiste em operar na
atividade infantil e na sua atitude e comportamento perante o mundo. Analisar a
atividade da criança é fundamental ao educador para que adquira suporte para uma
abordagem precisa no desenvolvimento infantil. Porém, não basta ao educador
apenas acompanhar o desempenho espontâneo da criança, ele deve controlar e
dirigir esse processo de uma forma racional.
Elkonin, assim como Vygotsky, acredita que deve acontecer uma organização
no ensino, o que irá garantir que a abordagem pedagógica utilizada esteja em
consonância com as particularidades de cada período do desenvolvimento.
Conclui-se que o ensino é compreendido como uma fonte provedora de
desenvolvimento e fica clara a importância da intervenção do adulto nesse processo,
assim como as condições de vida apropriadas para as crianças em
desenvolvimento. Além disto, evidencia-se que o papel do professor é transmitir à
criança os traços da atividade e comportamento humanos que existem em sua
cultura e fazer com que aconteça a apropriação desta cultura, organizar a atividade
da criança e promover seu desenvolvimento psíquico como consequência dessa
organização.
6

3 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

Na análise feita do PPP tem por base, diretrizes e ações, do processo


educativo desenvolvido na escola, expressando as exigências legais do sistema
educacional, em como as necessidades, propósitos e expectativas da comunidade
escolar. Revela os modos de pensar e agir dos atores que participam da sua
elaboração, expressa a cultura da escola, e ao mesmo tempo, contribui para
transformá-la. Nisso residem duas características fundamentais do Projeto Políticos
Pedagógico, definidas por Libâneo (2004, p.152:) considera o que já está instituído
(legislação, currículo, método, conteúdo, clima, organizacional etc.); e, ao mesmo
tempo, institui, estabelece e criar objetivos, procedimentos, instrumentos, modos de
agir, estruturas, hábitos e valores, ressignificando a própria cultura escolar.
A definição da BNCC para a EI partiu das Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil que evidenciam os Direitos das Crianças a acessar os processos
de apropriação, renovação e articulação de saberes e conhecimentos e à proteção,
à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à
convivência e à interação com outros meninos e meninas.
A direção bem como os educadores e funcionários possuem boa relação com
a comunidade escolar (pais, funcionários, comunidade). Essa boa relação é
fundamental para boa convivência entre a rede escolar e comunidade além de
contribuir para formação dos educadores.
A Pré-Escola Descobrindo O saber é uma instituição educativa bem destinada
a promover o desenvolvimento integral das crianças de 03 a 05 anos de idade
(Maternal, Pré I) com garantia do direito das famílias de acompanhar as vivencias e
produções das crianças, através de reuniões de pais e mestre trimestral
empreendimento de projetos, e acompanhamento diário da vida escolar do filho,
projeto institucional da escola, festividade da escola.
A Escola possui a secretaria numa pequena sala, aonde se reúnem os
professores, a escola tem uma cobertura execelente, com portões reforçado uma
área aberta, com brinquedos pra as crianças brincarem ao ar livre
O processo de organização e gestão escolar, assim como de qualquer outra
instituição, tem como base suas funções essenciais.
Vale ressaltar que todo corpo docente tem acesso a formação continuada
(qualificação).
7

Implica a coordenação e direção esforço humano e coletivo do pessoal da


escola. Tratando do desenvolvimento propriamente dito dos processos de
planejamento. Da organização e da avaliação. Assim, as funções de direção e
coordenação envolvem: mobilização, liderança, motivação, comunicação, e a
capacidade de circulação dos esforços de uns atores envolvidos nesses processos.
A proposta Pedagógica da Pré-Escola Descobrindo o Saber baseia-se na Base
Nacional Curricular (BNCC) e no Referencial Curricular Municipal da Educação
Infantil, com o objetivo de apresentar a intencionalidade educativa da escola e
alinhar as teorias pedagógicas com a prática educacional.
Ainda de acordo com as DCNEI, em seu Artigo 9º, os eixos estruturantes das
práticas pedagógicas dessa etapa da Educação Básica são as interações e
a brincadeira, experiências nas quais as crianças podem construir e apropriar-se de
conhecimentos por meio de suas ações e interações com seus pares e com os
adultos, o que possibilita aprendizagens, desenvolvimento e socialização.
Acontece na instituição no final de cada unidade com objetivos de: Apresentar e
comparar os resultados dos DBA (Diagnostico de base Alfabética) e nomes próprios;
Partilhar o desenvolvimento das crianças considerando as aprendizagens que
estabelecem os campos de experiências nos quais as crianças podem seguir
progredindo; analisar a progressão dos educandos durante o ano letivo a partir dos
instrumentos avaliativos da educação infantil- (fichas de desenvolvimento, relatórios,
fotos legendadas e portfolio);
Possibilitar a troca de experiências entre professor, diretor e coordenador para a
qualificação do ensino aprendizagem pensando o que garantem e o que precisa ser
qualificado, pois para uma melhor aprendizagem requer uma boa avaliação
formativa.
Ressignificar o conselho para que ele funcione na análise das condições de ensino;
Refletir acerca dos instrumentos avaliativos para um bom encaminhamento das
ações do conselho de classe, tendo em vista a avaliação do ensino; Plano de ações.
8

4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

Acolher as especificidades das infâncias no contexto escolar da primeira etapa


da educação básica é tarefa potencialmente desafiadora. As interações e a
brincadeira como gincanas ao ar livre, brincadeiras em meio a natureza,
aprender atividades profissionais, aprender a respeitar a natureza, ser um bom
cidadão, propõem vivências e experiências que devem ser sensivelmente
acompanhadas entre métodos e mãos, aromas e sabores, objetos e objetivos,
imaginação e linguagens, materiais e técnicas, tempos e espaços, saberes e gestos,
sentidos e sentimentos, olhares e vozes, atitudes e criatividade, escuta e vezes,
para uma construção mais aconchegante de abrigos aos modos de vivenciar o
mundo pelo prisma das crianças. O ensinar e o aprender, neste interim, perpassam
por variadas nuances entre o casual e o organizado, ou seja, flutuam entre o
espontâneo e o intencional, entre os domicílios, ruas e praças e as escolas, entre o
pensamento e a palavra e entre o eu e o mundo ao se entrelaçar em construções
que transformam social, afetiva e culturalmente.
A Pré-Escola Descobrindo O Saber é bem equipada e possui muitos
matérias didáticos, cartazes, tintas, desenhos, cola, jogos, dvd, projetores, material
dourado (utilizado apenas como material de quantidade) junto com conjunto de
tampinhas, matérias de acessibilidade com tesouras sem pontas, entre outros.
Os matérias são utilizados sempre em sala de aula e escolha do material
é feita através do conteúdo e o grau de desenvolvimento, interesse e necessidades
dos alunos buscando sempre a adequação às habilidades que se quer desenvolver
(cognitivas, afetivas ou psicomotoras). Transmuta-se em dedicar tempos, espaços,
fazeres e recursos em possibilidades concretas que respeitem o conviver, o brincar,
o participar, o explorar, o expressar e o conhecer-se, no diálogo com os brincantes
para além das paredes escolares propor movimento, descobertas, saberes e
questionamento.
Todos os matérias da escola são fornecidos pela Secretaria Municipal de Educação,
que é mantedora da escola. Conta também com o recurso do Programa
Dinheiro Direto na Escola PDDE, sendo esse capital disponibilizado de acordo
com a quantidade de alunos referente ao censo escolas. Parte desse
dinheiro é destinada a matérias permanente e outra parte ao custeio em
manutenção. A escola realiza anualmente uma festa junina com apresentações
9

escolares desenvolvida por alunos e professores, Com esse dinheiro a escola é


realizado a festa do dia das crianças com muitas brincadeiras, danças, comidas e
presentes para os alunos. Todos os materiais da escola ficam sob os cuidados das
professoras que zelam e cuidam de todo o material para fim de conservação para
que todos as professoras possam ter acesso igualitários a esses matérias. Os
matérias de recursos digitas como projetores, caixa de som, notebook são
agendados com antecedência pois a escola não possui um para cada sala e seu uso
e coletivo.
Os livros didáticos disponíveis foram adquiridos enviados através do PNLD
(plano nacional do livro didático) onde foi feita escolha no ano anterior do ano
corrente.

“Na manipulação do material didático a ênfase não está sobre os


objetos e sim sobre as operações que com eles se realizam.
Discordo das propostas pedagógicas em que o material didático tem
a mera função ilustrativa. O aluno permanece passivo, recebendo a
ilustração proposta pelo professor respondendo sim ou não a
perguntas feitas por ele” (CARVALHO,1990, p.107)
10

.
11

5 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS


PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS

Os temas transversais expressam conceitos e valores básicos à democracia


e à cidadania e obedecem a questões importantes e urgentes para a sociedade
contemporânea. Na escola o tema atua como eixo unificador, em torno do qual as
professoras se organizam nas disciplinas, que são trabalhados de modo coordenado
e não como um assunto descontextualizado nas aulas. Onde fomenta e interagem
as ações de modo contextualizado, através da interdisciplinaridade e
transversalidade, buscando não fragmentar em blocos rígidos os conhecimentos,
para que os alunos realmente constituam o meio de transformação social.
Sobre cultura afro-brasileira a professora juntamente com suas
colegas de trabalho promove sempre em novembro uma sequência sobre cultura
afro-brasileiro, com histórias, poesias, lendas, danças, desfiles, teatros e músicas.
Dentro da sala de aula a professora atrai os alunos para a literatura
afro com auxílio de obras literárias do gênero, como as lendas. Os assuntos
de racismo, preconceito, bullying são trabalhados em todos os dias letivos. Além
dos conteúdos estruturantes, conforme as orientações dos documentos
oficiais que norteiam o ensino no país, todo Professor deve proceder a
abordagem de conteúdos transversais assim, em atendimento a lei
número11645/2018 que altera a lei de nº 9394/1996 modificada pela lei
nº 10639/2003, a qual estabelece as diretrizes e bases da Educação
Nacional, deve ser inserida no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade
da temática história e cultura afro-brasileira e indígena. Para isso a
Coordenadora da Educação Infantil nos espaços de ACs disponibiliza materiais de
apoio para a abordagem desta temática para seguir os planejamentos.

Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino. Assim como as escolas, em
suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos
currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas
contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e
global, preferencialmente de forma transversal e integradora. (BRASIL, 2017,
p. 19). (Grifo nosso).
12

As propostas de atividade para abordagens de temas transversais são


trabalhadas de maneira simples, relacionando com a realidade da criança,
através de assuntos contemporâneos que visa condições de explicar e compreender
atendendo todos os objetivos possíveis para o ensino aprendizagem. A professora
busca relacionar em diferentes aspectos do currículo de maneira integral fazendo
que a criança compreenda a realidade que está vivendo, possibilitando levar para
dentro das aulas os objetos desconhecimentos. Em conversa com a professora o
tema transversal trabalhado para as próximas semanas no pré I, é o
RECONHECIMENTO DAS LETRAS.. Pois a preocupação com do desenvolvimento
das crianças permeia por esses dias. A professora constou que na semana de
regência iria estar trabalhando com o Alfabeto, com objetivo de começá-los
alfabetiza-lós
13

6 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA

A BNCC (Base Nacional Comum Curricular) da Educação Infantil trouxe


contribuições importantes e inovadoras para a garantia da qualidade dessa etapa da
Educação Básica. O documento retoma e ressalta a concepção de criança
estabelecida das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil, que, em seu
Artigo 4º, definem a criança como “sujeito histórico e de direitos, que, nas interações,
relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e
coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra,
questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura”.
Ressalta também os eixos estruturantes das práticas pedagógicas, as
interações e a brincadeira, como experiências nas quais as crianças podem construir
e apropriar-se de conhecimentos por meio de suas ações e interações com seus
pares e com os adultos, possibilitando aprendizagens, desenvolvimento e
socialização.
A proposta da BNCC para a Educação Infantil está organizada em torno de 6 direitos
de aprendizagem e desenvolvimento que estão diretamente relacionados com as 10
competências gerais da BNCC. Os direitos são: conviver, brincar, participar,
explorar, se expressar e conhecer-se. A grande inovação do arranjo curricular da
BNCC para essa etapa está em sua organização em campos de experiências. São
eles: O eu, o outro e o nós; Corpos, gestos e movimentos; Escuta, fala, pensamento
e imaginação; Traços, sons, cores e formas; Espaços, tempos, quantidades,
relações e transformações.
A proposta rompe com a perspectiva de um currículo baseado nas áreas de
conhecimento e valoriza um planejamento curricular baseado na criança e em suas
experiências e saberes, buscando garantir as vivências essenciais para seu
desenvolvimento integral.
Conforme pontuado em Plano de Formação da coordenadora tem levado nas ACs
estudos, discutidos e debatidos temas tais como: PIL (projeto institucional de leitura),
PIB (projeto institucional do brincar), Sequências e projetos didáticos ancorados nos
direitos de aprendizagem bem como nos eixos estruturantes, interação e
brincadeiras na educação Infantil e portanto conteúdos de pautas alem desses
tiveram presentes o brincar, práticas de leitura escrita e oralidade, as diversas
linguagens na educação infantil, os campos de experiências e as aprendizagens
14

esperadas articulado às vivências sugeridas pelo Livro Didático.


Nesse tempo ainda ressalto as conversas de trio gestor diretora, vice diretor e
coordenadora que sempre rende aprendizagem e conhecimento além de alinhar os
rumos do fazer coletivo isso girou dos Conselhos de Classe e mais fortemente do
PIL e PIB onde se pode ver os frutos entre tantas outras atividades realizadas.
Um outro ponto muito importante a se pontuar é a BNCC é o norteador para
realização dos trabalhos da coordenadora e dos docentes.
Temos que base nacional, indica o objetivo como profissionais, o que deve ser
cumprido até o fim de um ano letivo, mas é a autonomia e as características de cada
profissional que define a forma como isso acontecerá.

A BNCC apresenta dois rumos importantes os quais compreendem


de um lado a formação inicial e continuada, e de outro lado e
elaboração de materiais didáticos que envolvam as tecnologias
digitais. É preciso esclarecer que para esses objetivos se efetivarem
depende de muito investimento na formação docente e na
infraestrutura das escolas. (SANTOS, 2018, p.140)
15

7 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS


PELO PROFESSOR

Na educação infantil a criança não pode ser avaliada de forma


classificatória, pois esse é um período em que está em adaptação no universo do
saber, onde tudo é mágico e novo, e tem uma conotação de brincadeira e diversão.
A instituição escolar nessa fase tem um papel de transição e a criança está
aprendendo através das brincadeiras e jogos, aumentando sua capacidade
intelectual e física.
O professor na educação infantil deve mediar de forma ativa e dinâmica,
utilizando o lúdico para levar esses pequenos a construírem de forma objetiva e
planejada o seu conhecimento. É nesse contexto de construção do conhecimento
mediado que a professora utiliza os instrumentos da avaliação, avaliando de forma
objetiva e eficaz o processo de aprendizagem das crianças, considerando sempre
seu contexto sócio-histórico, não deixando de levar em consideração suas vivências
e experiências, porque a criança é um ser social constituída por suas práticas
históricas.
Nesta etapa do processo de ensino aprendizagem tem se uma visão global
da criança não focando no que ainda não sabe fazer e sim no que ela é capaz de
aprender, auxiliando em suas potencialidades e fraquezas de forma a levá-la a ter
uma visão positiva de si mesma para que se sinta capaz de enfrentar suas
dificuldades e limitações e como resultado apresentar um crescimento significativo
neste processo.
Desde o primeiro dia na escola as crianças são observadas e avaliadas em
todos os seus aspectos, e ao longo do ano letivo passam por processos de
acompanhamento de seu desenvolvimento e avaliação do seu aprendizado. Ao
avaliar o aluno a professora verifica se os objetivos e metas propostos foram
realmente alcançados durante aquele período. A avaliação consiste em ouvir
cuidadosamente e olhar para a criança com um olhar crítico, holístico, procurando
conhecê-la profundamente respeitando suas individualidades e sua historicidade.

“Buscar o significado dado pelo aluno para suas próprias palavras, dentro de
um contexto que é único dele, é a parte do processo de ensino que muda
16

profundamente a forma de agir do professor dentro da proposta construtivista


sociointeracionista, pois o componente “linguagem” passa a ter o seu real
significado, isto é, um conjunto de símbolos e/ou sinais cujo sentido é dado
dentro de um contexto especifico.” (MORETTO, 2005)

Para avaliar os alunos a professora utiliza três instrumentos tais como: Relatório,
portfólio e ficha de desempenho. Os instrumentos de avaliação têm por finalidade
ajudar ao professor no processo de aquisição do conhecimento por parte do aluno,
para avaliar o conhecimento prévio do aluno, suas necessidades, suas experiências,
levando em consideração seu contexto social, familiar e psicológico, e durante o
processo avaliar se os conceitos estão sendo transmitidos de forma satisfatória e se
as metodologias aplicadas precisam ser revistas. Hoffmann (2011), afirma, que a
avaliação serve de “feedback” para o professor, para que ele possa fazer uma
autoanalise de suas praxes e assim melhorá-las.
17

8 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO


ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA

Constata-se que a equipe pedagógica sempre se encontra em união para o


acompanhamento das disciplinas, práticas escolares. Foi vista a atuação da
secretária, diretora, vice-diretora, coordenadora e professores para um
acompanhamento diante a disciplina. As professoras se encontram em constante
união, seja nos momentos difíceis e de alegria. Elas contribuem para manter uma
escola em harmonia e amizade, na qual propõe ampla de possibilidades para
aprendizagem. A equipe pedagógica se responsabiliza pelas coordenações didáticas
que acontecem no cotidiano escolar, buscando auxílio para desempenhar melhor
seu papel para promover a aprendizagem dos alunos e propor uma educação de
qualidade. A atuação pedagógica sempre está sendo analisada e acompanhada no
campo escolar.
A direção juntamente com a coordenação é responsável para avaliar e
demonstrar os caminhos que a escola irá percorrer, auxiliar as práticas das
professoras e garantir o ambiente escolar organizado. A coordenadora tem um
espaço de AC (Atividade Complementar) toda semana onde há estudos que são
disparados pela supervisora onde a mesma também tem essa formação na
secretaria de educação para apoiar nos planejamentos, as professoras precisam
apresentar suas ideias e quais serão as atividades proposta daquela semana, bem
como os objetivos elencados, metodologia e avaliação. Assim, há uma conversa
para auxiliar com as necessidades de a prática do professor acompanhar como
está sendo a disciplina. Assim, a mesma demonstra satisfação com as profissionais
que ali atuam, pois, aparceira é presente, nos projetos, planos, com motivações de
ser efetiva para aprendizagem dos alunos. Assim é discutido nas reuniões mensais,
promovendo a participação de todas, a presentando os pontos que devem ser
melhorados e apresentado sugestões para trabalhar nas disciplinas da modalidade
da Educação Infantil. Assim determina-se disciplinas que envolvem a linguagem
oral, noções matemáticos, natureza e sociedade, musicalização, artes, educação
física e movimento, teatro, orientação alimentar, entre outros. No entanto, foi
presenciado nas observações das aulas com as professoras, direcionando
momentos de experiência, observação nos momentos que estão sendo articulado a
aprendizagem, com música, brincadeiras livres, brincadeiras dirigidas, atividades
18

com pintura, desenho, entre outros. São atividades que possuem um grande
significado para alcançar os objetivos propostos. No entanto, a equipe pedagógica
visa no cuidar e no educar, reflete no papel da afetividade nas relações pedagógicas
que constitui para o desenvolvimento e conhecimento dos alunos. Contudo, a
equipe reflete além de prestar cuidados, profissionais criam condições para o
desenvolvimento em todos os aspectos: físicos, cognitivos, emocionais, entre outros.
Há cuidado no que vivem, convivem e exploram, conhecem e constrói uma
educação sobre a realidade, através de estímulos e intervenções.
19

9 RELATO DA OBSERVAÇÃO

O presente relatório é uma síntese das observações realizadas na Pré Escola


Descobrindo o Saber com as turmas diferentes: A maioria dos meninos já
sabem e consegue grande parte do alfabeto de cor
"Neste estágio a criança já venceu todos os obstáculos conceituais para a
compreensão da escrita - cada um dos caracteres da escrita correspondente
a valores sonoros menores que a sílaba - e realiza sistematicamente uma
análise sonora dos fonemas das palavras que vai escrever... No entanto um
amplo conteúdo ainda está para ser dominado: as regras normativas da
ortografia.

dois dos alunos estão na Hipótese Silábica- alfabética:


''... a criança inicia a tentativa de estabelecer relações entre o contexto sonoro
da linguagem e o contexto gráfico do registro.''
e cinco na Pré-silábica:
''O uso da hipótese pré-silábica indica apenas a existência de uma concepção
da criança quanto ao caráter da representação realizado pela escrita, ainda
distante da indicação do evento sonoro da língua falada''
Vale ressaltar que todos os alunos iniciaram o ano letivo na Hipótese Pré-
silábica, a Professora possui um gráfico com o desenvolvimento da escrita de
cada um dos alunos. Além disso, a turma é muito disciplinada A sala é grande
e está dividida em grupos. As primeiras atividades realizadas são
denominadas atividades de integração que consistem em pedir que os alunos
façam a oração, escrevam no quadro a data e o número de alunos presentes.
As crianças gostam muito e participam com entusiasmo.
Em seguida a Professora recapitulou a atividade de Português da aula
passada: A unidade 4 do livro didático (em anexo) na página 57. Recordação
do título do texto: A esperteza da raposa, perguntas de compreensão
oralmente: O texto fala de quê? O que a figura representa?
Após as perguntas de compreensão os alunos revezando fizeram a leitura
oral do texto, a professora circula pela sala auxiliando os alunos quanto a
pronúncia das palavras. Em seguida a leitura oral foi feita pela professora,
20

que estabeleceu um diálogo conversando com os alunos, ressaltando a


autoria do texto.

Com base nos estudos realizados sobre a metodologia do ensino da língua


materna observei algumas características que merecem consideração.
As atividades de integração envolvem os alunos e criam um ambiente
propício para a aprendizagem. A aprendizagem da classe não ocorre de
maneira homogênea, há uma preocupação em adaptar as atividades proposta
para cada aluno de acordo com a fase de desenvolvimento da escrita que
eles se encontram,

Constatei que é possível sim, aliar a teoria à prática. Não é nada fácil, mas
quando se faz a preparação, se tem coragem e boa vontade as coisas se
tornam possíveis. Os Parâmetros Curriculares Nacionais são muito
importantes para desenvolver uma prática pedagógica eficiente. Não
podemos valorizar a teoria em detrimento da prática nem fazer o inverso. A
teoria será a sinalizadora da prática, é claro, que muitas vezes o professor
terá que fazer adaptações, mas até mesmo para fazer essas adaptações ele
precisará da teoria. O papel do professor não é o de transmissor de
conhecimentos e o aluno não é apenas o receptor desse conhecimento, os
dois são atores principais do processo de ensino – aprendizagem.

O ensino da língua materna, apesar de muitos pensarem o contrário, é muito


difícil e requer muita habilidade por parte do professor. O primeiro passo para
conseguir realizar um bom trabalho é diagnosticar os alunos, conhecer em
qual fase do desenvolvimento da escrita eles se encontram porque a
aprendizagem dentro de uma classe de alunos não ocorre de maneira
homogênea. Dessa forma, o professor poderá criar situações didáticas que
favoreçam o desenvolvimento de todos na classe.
21

10 PLANOS DE AULA

PLANO DE AULA 1
Identificação Escola Pré-Escola Descobrindo O Saber
Professor Regente Maria Aparecida Moreira Santos
Professor Estagiário Maria Eduarda Silva Do Nascimento
Campos, Experiência Cafarnaum Bahia, Centro
Série Pré I
Turma Primeiro ano
Período MATUTINO
Conteúdo As Cores
Partes do Corpo
Letras

Objetivos Identificar As Cores


Identificar Algumas Partes do Corpo
E ter conhecimento do Alfabeto

Metodologia - Para dar início às Atividades As crianças se sentaram em roda, com atividade de
objetivo de pintura, utilizando Tintas Guache, com objetivos de misturamos e criar
várias cores utilizando a criatividade
- Atividade ilustrativas de algumas partes do corpo para pintar e
conseguirmos identificar através das cores
- E o trabalho com o Alfabeto na Lousas e Atividades relacionadas ao
assuntos.

Recursos Tinta Guaches, Atividades, Músicas, Livros, Folhas de Office, Giz de Cera,
Hidrocor e Lápis de cor

Avaliação  Promova o contato com diferentes objetos e cores, assim a criança poderá conhecê-
las e ainda enriquecer seu vocabulário;

Referências http://dreamkids.com.br/seu-filho-esta-passando-pela-fase-do-aprendizado-das-cores-neste-texto-
voce-confere-as-principais-dicas-de-como-auxilia-lo-confira/
22

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PLANO DE AULA 2
Identificaçã Escola Pré-Escola Descobrindo O Saber
o Professor Regente Maria Aparecida Moreira Santos
Professor Estagiário Maria Eduarda Silva Do Nascimento
Campos, Experiência Cafarnaum Bahia
Série Pré I
Turma Primeiro Ano
Período MATUTINO
Conteúdo - Oralidade e Escrita
- Importância da Atividade Física
-Movimentação

Objetivos -Realizar o Exercício da Coordenação Motora


- Observar a movimentação do Corpo
- Identificar a Leitura
Metodologia • Utilizar a prática em grupos para participar das atividades, trabalhando a
socialização dos pequenos, com brincadeiras de cordas, alongamento e explicação
do assunto para um profundo entendimento, colocando em prática sobre a disposição
e melhoria dos hábitos da saúde, para a execução dessas atividades as crianças são
levada para um pátio para realizar as atividades
Recursos Cordas, Alongamento, Vídeos e Atividades
Avaliação A avaliação não será de natureza quantitativa, por isso ao longo da semana será
continuamente verificado o progresso dos alunos na aquisição dos conteúdos apresentados.
Não é necessário a atribuição de notas, o objetivo principal é que todos os estudantes
compartilhem ideias sobre os conteúdos apresentados e participem ativamente da aula.

Referências NHAIA, A. F. “Meu corpo e meu esqueleto” atividades para a Educação Infantil. Portal do Professor, 2011.
Disponível em: < http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=36176>.
23

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PLANO DE AULA 3 OFCINA DE PERCURSO


Identificação Escola Pré-Escola Descobrindo O Saber
Professor Regente Maria Aparecida Moreira Santos
Professor Estagiário Maria Eduarda Silva Do Nascimento
Campos, Experiência Cafarnaum Bahia
Série Pré I
Turma PRIMEIRO ANO
Período MATUTINO
Conteúdo Selecionar vários trabalhos do mesmo aluno para observar marcas pessoais
Trazer imagens de trabalhos de diferentes procedências para estabelecer diálogos
entre a produção dos alunos e de outros agrupamentos.

Objetivos Geral
O professor deve observar os alunos durante toda a atividade, fazendo intervenções
individuais, conforme identifique a necessidade. Estas intervenções podem ser para
dar apoio técnico, para conhecer mais o processo de cada um, para indicar
caminhos e debater sobre ideias.

Metodologia
na oficina de percurso são os alunos que pensam nas propostas, a modalidade e
materiais que precisam para concretizar suas ideias.

Recursos papel (para ser utilizado como suporte e retalhos para recorte e colagem), papelão,
tecido, madeira, lixa, revistas, jornais. Normalmente os suportes são retangulares,
eles podem ser alterados e oferecidos em diversidade de tamanho, forma, cor,
textura, gramatura. As esculturas também podem ter suportes diferentes,
Avaliação
De modo formativo, por meio de observação e registro.

Referências Marisa Szpigel Formação: Formadora do Instituto Tomie Otake


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13

PLANO DE AULA 4 BRINCAR NOS ESPAÇOS DA ESCOLA


Identificaçã Escola ESCOLA MUNICIPAL DÃO PEDRO ll
o Professor Regente MARLUCIA JESUS DOS SANTOS
Professor Estagiário EDIANA TELES REIS
Campos, Experiência COMUNIDADE CAFARNAUMZINHO
Série SEGUNDO ANO ENSINO FUNDAMENTAL
Turma SEGUNDO ANO
Período MATUTINO
Conteúdo Conhecimento
Pensamento crítico, criativo e científico
Repertório cultural
Comunicação
Empatia e cooperação
Responsabilidade e cidadania

Objetivos Geral

Este plano propõe a análise e o reconhecimento por parte dos estudantes dos
possíveis espaços disponíveis na escola enquanto locais para se movimentar por
meio do brincar. Dessa forma, os estudantes vão analisar as brincadeiras e suas
características concomitante à descoberta dos tempos e espaços a serem
explorados para o brincar.
Metodologia
Experimentar brincadeiras do contexto comunitário.
Utilizar materiais alternativos para a realização de brincadeiras.
Experimentar habilidades motoras no brincar.
Reconhecer a importância de se aprender e aprimorar novos movimentos.
Identificar as capacidades físicas presentes nas brincadeiras.
Reconhecer os tempos e espaços escolares para brincar.

Recursos Os estudantes na escola podem utilizar os mais variados materiais para compor suas
brincadeiras: objetos e materiais apropriados, oferecidos pela escola, materiais
alternativos
Avaliação
De modo formativo, por meio de observação e registro.

Referências BECKEMKAMP, D.; TORNQUIST, L.; BURGOS, M. S. Brincadeiras praticadas no recreio escolar e nas horas
de lazer. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, ano 16, nº 156, maio de 2011.
25

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PLANO DE AULA 5 O JOGO NA ESCOLA


Identificação Escola ESCOLA MUNICIPAL DÃO PEDRO ll
Professor Regente MARLUCIA JESUS DOS SANTOS
Professor Estagiário EDIANA TELES REIS
Campos, Experiência COMUNIDADE CAFARNAUMZINHO
Série SEGUNDO ANO ENSINO FUNDAMENTAL
Turma SEGUNDO ANO
Período MATUTINO
Conteúdo Conhecimento
Empatia e cooperação
Responsabilidade e cidadania

Objetivos Geral

Conhecer jogos do contexto comunitário e escolar.


Identificar as características dos jogos do contexto comunitário.
Reconhecer o espaço escolar para a realização e adaptação de jogos do contexto
comunitário.
Utilizar o corpo intencionalmente (com criatividade, controle e adequação) nos jogos
do contexto comunitário.
Respeitar as diferenças individuais de desempenho dos colegas nos jogos do
contexto comunitário.
Identificar novas habilidades motoras básicas e aprimorá-las nos jogos do contexto
comunitário.
Relacionar a presença das capacidades físicas nos jogos do contexto comunitário
com atividades que realiza em outros momentos do seu dia a dia.

Metodologia Neste plano são propostas reflexões com os estudantes sobre o uso e a
apropriação da escola como um ambiente de convívio social por meio da
investigação e participação em jogos.

Recursos Brincadeiras e jogos da cultura popular presentes no contexto comunitário e


regional.
COMO POR EX: A DANÇA DAS CADEIRAS PODENDO ULTILIZAR CADEIRAS, SOM,
MICROFONES.
Avaliação
De modo formativo, por meio de observação e registro.

Referências Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2017. DOWLING, C. O mito da
fragilidade. Tradução: Ruy Jungmann. In: SCHWENGBER, M. S. V.
26

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PLANO DE AULA 6 MINHA ARTE


Identificação Escola ESCOLA MUNICIPAL DÃO PEDRO ll
Professor Regente MARLUCIA JESUS DOS SANTOS
Professor Estagiário EDIANA TELES REIS
Campos, Experiência COMUNIDADE CAFARNAUMZINHO
Série SEGUNDO ANO ENSINO FUNDAMENTAL
Turma SEGUNDO ANO
Período MATUTINO
Conteúdo
Desenho

Objetivos Geral

Observar as variedades de linhas


Desenhar utilizando linhas
Experimentar produzir linhas utilizando diversos materiais
Apreciar trabalhos de artistas

Metodologia
Selecionar desenhos já realizados pelos alunos com uma diversidade
grande de linhas: curvas, retas, cruzadas etc. elabora questionário com as
Perguntas como poderiam desenhar se não tivessem lápis...
Recursos Barbante ou lã preta, cartolina formato A3, pincel grosso, tinta guache
preta, sulfite e lápis grafite. Imagens dos trabalhos de Edith Derdyk
Avaliação
De modo formativo, por meio de observação e registro.

Referências Karen Amar Formação: Professora da Escola da Vila, em São Paulo, SP


27

16 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR

RELATO 01 DANÇA E INTERAÇÃO SOCIAL

Este plano visa a experimentação de danças regionais que fazem parte do contexto
dos estudantes, seus elementos constitutivos e a importância da compreensão dos
espaços como ambiente físico e social durante a prática, valorizando a diversidade
cultural, a vida familiar e as interações sociais promovidas pela dança, sob a
premissa de que a dança pode e deve ser para todos.

RELATO 02 OS ANIMAIS E AS SOBRAS

Uma das características mais fascinantes do Teatro é a possibilidade de criar, com o


auxílio de alguns elementos, espaços, atmosferas, mundos diferentes. Assim é que
o palco de um teatro ou mesmo um espaço como uma sala pode se transformar num
castelo medieval, numa selva misteriosa ou numa paisagem do futuro. Desde cedo
as crianças são sensíveis a essas transformações. Criar e recriar, inventar e brincar
de estar em outro lugar ou de ser um personagem são características comuns à
brincadeira infantil e à arte teatral. E é no aspecto da transformação que se baseia
esta atividade permanente.

Prepare a sala: para o teatro você vai precisar afastar os móveis da sala, essa
simples intervenção proporciona um ambiente agradável para as crianças e os
ajudam a se organizarem estimulando a conviver no coletivo.
28

RELATO 03 OFICINA DE PERCURSSO

O contato dos alunos com a produção artística e a autonomia em relação ao fazer


são determinantes na hora de planejar. Quando o professor considera as
características do lugar em que vive e de seu grupo, a atividade ganha muito mais
sentido, pois favorece a continuidade do percurso de criação pessoal. Por exemplo,
se o grupo vive perto de um leito de rio que tem argila como matéria prima, então
este material, muito abundante na região, pode fazer parte da atividade.

No início, é importante que os participantes apreendam o espaço, apropriem-se


dele. O espaço precisa ter uma estrutura fixa, que vai sendo aos poucos
organizados numa parceria entre professor e alunos. Pode ser na própria sala, num
pátio coberto, no refeitório a escola. O nome da atividade, oficina de percurso, parte
da ideia de que a sala de aula seja transformada em um ambiente propício e
estimulante para o trabalho artístico pessoal, inspirado em ateliês de artistas.

RELATO 04 BRINCAR NOS ESPAÇOS DA ESCOLA


As brincadeiras realizadas na escola, geralmente, surgiram na cultura popular e
apresentam características gerais das brincadeiras, como não possuírem regras
fixas, de maneira que estas podem ser criadas ou modificadas pelos praticantes.
Essas práticas também são adaptadas conforme a realidade das escolas e de seus
espaços, materiais, e, principalmente, da importância dada ao momento do brincar
pela equipe escolar. Infelizmente, os tempos e espaços destinados ao brincar são
reduzidos e insuficientes no período em que a criança está na escola, muitas vezes,
pautados pelo discurso de que nesses momentos as crianças se machucam, fazem
barulho ou dão trabalho. Infelizmente, existem muitas escolas que não valorizam a
importância do brincar, cerceando a socialização, a ampliação do repertório cultural,
a autonomia e o desenvolvimento integral dos estudantes.
29

RELATO 05 O JOGO NA ESCOLA

Entendidos também como jogos populares, pois se inserem no contexto comunitário,


eles possuem como objeto principal perpetuar as manifestações culturais passadas
de geração em geração e que fazem parte da história de uma família, de um povo,
de um determinado local ou de uma determinada cultura. Vivenciar esta prática
corporal permite valorizar a história e a cultura de origem, resgatando os
conhecimentos historicamente adquiridos e permitindo que as gerações futuras
façam uso deste patrimônio, não deixando que ele caia no esquecimento.
Cumpre destacar que os jogos populares vivenciados pelos estudantes atualmente
muitas vezes não são mais os mesmos que seus pais ou avós praticavam.
Reconhecer a valorização do patrimônio cultural do jogo é importante, mas aqui
também cabe uma valorização das práticas atuais realizadas por nossos estudantes,
que, também, um dia, farão parte da história. Não cabe a nós eleger os jogos
tradicionais como os melhores, e minimizar os jogos culturais praticados por nossos
estudantes atualmente como se fossem de menor importância. Cada prática faz
parte de um determinado tempo, uma determinada história, e isso é importante de
ser enfatizado com toda a turma.

RELATO 06 MINHA ARTE

Selecionar desenhos já realizados pelos alunos com uma diversidade grande de


linhas: curvas, retas, cruzadas etc. elabora questionário com as Perguntas como
poderiam desenhar se não tivessem lápis? se elas já imaginaram como seriam as
coisas se fossem feitas somente de linhas? Incentiva a criatividade de cada aluno
levando-os a cria suas próprias artes. Levando em consideração as hipóteses que
surgirem, convide-os a usar materiais inusitados e registrar os resultados. Os
trabalhos comporão uma exposição para a comunidade escolar.
Apresente imagens do trabalho de Edith Derdyk. Deixe que os estudantes
comentem sobre o procedimento utilizado por ela e fale sobre o desenho, que é
tridimensional. Divida a classe em pequenos grupos para que escolham um lugar da
escola onde queiram produzir uma obra dessa natureza com lã ou barbante.
Acompanhe a turma fotografando. Depois, convide todos a visitar o local e comentar
sobre os desenhos realizados pelos colegas.
30

17 RELATO DA REGÊNCIA

o estagiário Ediana Teles Reis conseguiu atingir o objetivo que a me foi apresentado
no início da apresentação das aulas.
a metodologia proposta no plano de aula do estagiário foi de acordo com o
desenvolvimento do tema e de forma satisfatória, porque ela conseguiu cumprir os
requisitos proposto em sala de aula, conseguindo elaborar na prática tudo o que
havia proposto na teoria.
os conhecimentos dela foram suficientes para que a turma pudesse entender e
compreender o objetivo solicitado pela escola dão Pedro ll e acredito que também
pelos objetivos referentes ao estágio dela.
o estagiário conseguiu utilizar de recursos de extrema relevância para a turma. os
recursos apresentados por ela foram suficientes para atender todos os alunos com
excelência.
nos planos de aulas apresentado a escola o estagiário fez o uso de recursos
tecnológicos possibilitando os alunos a melhor entender a temática do plano de aula
elaborado por ela.
a satisfação na compreensão dos alunos relacionada a explicação e apresentação
foi mais que satisfatória a meu ver, ela conseguiu trazer para a sala de aula uma
adequação de vocabulário compreensiva e adequada.
ela usou de forma correta seu tom de voz, usando também uma linguagem
adequada para que os alunos pudessem a compreender de forma clara e exata.
ela conseguiu interação total com a turma de forma parcial e adequada, a interação
foi ocorrendo naturalmente ao desenvolver do plano de aula.
ela controlou com perfeição a disciplina, mesmo tendo que atuar em alguns
momentos com questões que surgiram durante a aula. eu como supervisor de
campo sentir a necessidade de intervir positivamente para auxiliar ela principalmente
sobre os comportamentos de alguns alunos durante a aula.
a fixação do conteúdo foi elaborada de forma clara e eficiente todo o trabalho
apresentado por ela foi adequado e suficiente para a compreensão dos alunos.
as aulas apresentadas pelo estagiário, teve sim uma sequência lógica, com
coerência, precisão e dedicação dela.
a princípio como um todo, a maior dificuldade do estagiário foi a timidez ao adentrar
em sala de aula, porém com o passar das horas ela conseguiu superar a timidez e
realizar um excelente trabalho pedagógico, pude observar nela uma enorme
facilidade de desenvolver trabalhos e interação na educação infantil, ela tem
posicionamento e compreensão de como resolver situações inesperadas que
acontecem em sala de aula.
acredito que para minimizar a dificuldade da timidez virá naturalmente através da
prática pedagógica em sala de aula, a inibição a princípio é muito comum ao novo, o
que vai lhe fazer perder essa dificuldade com certeza será a prática ao longo do belo
percurso que ela apresenta ter como uma pedagoga.
os alunos já o aguardavam em sala de aula dias antes, foi avisado em sala que
seria abordado um tema em sala de aula proposto por um estagiário, ela veio em
uma visita a escola dias antes conhecer o espaço e se apresentar á turma no qual
ela iria estagiar.
os alunos ficaram muito animados e entusiasmados com o tema apresentado por
ela, por ser uma brincadeira em sala de aula usando o lúdico, e ser algo novo para
os alunos eles se sentiram gratos por tamanha dedicação, o tema proposto por ela
fez com que todos os alunos interagissem entre se e os demais, todos os alunos
31

participaram de forma ordenada e organizada com o tema proposto.


eu como regente do estagiário, juntamente com a diretora afirmo que Ediana Teles
Reis prestou estágio de forma regular e satisfatória aprovo por completo seu
trabalho apresentado em sala foi de grande importância para nossos alunos, ele
está de parabéns.
32

Devem ser 6 relatos.


RELATO DE REGÊNCIA – AULA 1
Escola ESCOLA MUNICIPAL DÃO PEDRO ll
Identificação da aula
Data 06/03/2023
Turno Matutino
Série e turma SEGUNDO ANO
Número de alunos 16

Conhecimento
Conteúdo Empatia e cooperação
Responsabilidade e cidadania

MARLUCIA JESUS DOS SANTOS


Professor Regente

Descrição da aula
Diferenciar o elemento ritmo das danças regionais.

Experimentar as múltiplas possibilidades do elemento espaço.

Experimentar diferentes gestos característicos das danças regionais.

Identificar a dança regional como componente da vida familiar e social.

Identificar as interações pessoais construídas na vivência com as


danças.

Reflexão sobre a aula


Danças do contexto comunitário e regional e cultural (ensinar a
importância de diversas culturas)
RELATO DE REGÊNCIA – AULA 2 33
Escola ESCOLA MUNICIPAL DÃO PEDRO ll
Identificaçã
o da aula Data 07/03/2023
Turno Matutino
Série e turma SEGUNDO ANO
Número de alunos 16

Transformação de espaços
Conteúdo Teatro de Sombras
Pesquisa de luzes e sombras

MARLUCIA JESUS DOS SANTOS


Professor Regente

Descrição Criar e recriar, inventar e brincar de estar em outro lugar ou de ser um personagem
da aula são características comuns à brincadeira infantil e à arte teatral.

Reflexão
sobre a aula
Levar as crianças a observar, questionar e ampliar suas responsabilidades ecológica
s
34
RELATO DE REGÊNCIA – AULA 3
Escola ESCOLA MUNICIPAL DÃO PEDRO ll
Identificação da
aula Data 08/03/2023
Turno Matutino
Série e turma SEGUNDO ANO
Número de alunos 16

Selecionar vários trabalhos do mesmo aluno


Conteúdo para observar marcas pessoais
Trazer imagens de trabalhos de diferentes
procedências para estabelecer diálogos entre
a produção dos alunos e de outros
agrupamentos.

MARLUCIA JESUS DOS SANTOS


Professor Regente

Descrição da
aula O professor deve observar os alunos durante toda a atividade, fazendo
intervenções individuais, conforme identifique a necessidade. Estas
intervenções podem ser para dar apoio técnico, para conhecer mais o processo
de cada um, para indicar caminhos e debater sobre ideias.

Reflexão sobre
a aula na oficina de percurso são os alunos que pensam nas propostas, a modalidade
e materiais que precisam para concretizar suas ideias.
35

RELATO DE REGÊNCIA – AULA 4


Escola ESCOLA MUNICIPAL DÃO PEDRO ll
Identificação da
aula Data 09/03/2023
Turno Matutino
Série e turma SEGUNDO ANO
Número de alunos 16

Conhecimento
Pensamento crítico, criativo e científico
Conteúdo Repertório cultural
Comunicação
Empatia e cooperação
Responsabilidade e cidadania

MARLUCIA JESUS DOS SANTOS


Professor Regente

Descrição da
aula Experimentar brincadeiras do contexto comunitário.
Utilizar materiais alternativos para a realização de brincadeiras.
Experimentar habilidades motoras no brincar.
Reconhecer a importância de se aprender e aprimorar novos movimentos.
Identificar as capacidades físicas presentes nas brincadeiras.
Reconhecer os tempos e espaços escolares para brincar.

Reflexão sobre
a aula Este plano propõe a análise e o reconhecimento por parte dos estudantes dos possíveis
espaços disponíveis na escola enquanto locais para se movimentar por meio do brincar. Dessa
forma, os estudantes vão analisar as brincadeiras e suas características concomitante à
descoberta dos tempos e espaços a serem explorados para o brincar.
36

RELATO DE REGÊNCIA – AULA 5


Escola ESCOLA MUNICIPAL DÃO PEDRO ll
Identificação
da aula Data 10/03/2023
Turno Matutino
Série e turma SEGUNDO ANO
Número de alunos 16

Conhecimento
Conteúdo Empatia e cooperação
Responsabilidade e cidadania

MARLUCIA JESUS DOS SANTOS


Professor Regente

Descrição da Neste plano são propostas reflexões com os estudantes sobre o uso e a
aula apropriação da escola como um ambiente de convívio social por meio da
investigação e participação em jogos.

Reflexão
sobre a aula Conhecer jogos do contexto comunitário e escolar.
Identificar as características dos jogos do contexto comunitário.
Reconhecer o espaço escolar para a realização e adaptação de jogos do contexto
comunitário.
Utilizar o corpo intencionalmente (com criatividade, controle e adequação) nos jogos
do contexto comunitário.
Respeitar as diferenças individuais de desempenho dos colegas nos jogos do
contexto comunitário.
Identificar novas habilidades motoras básicas e aprimorá-las nos jogos do contexto
comunitário.
Relacionar a presença das capacidades físicas nos jogos do contexto comunitário
com atividades que realiza em outros momentos do seu dia a dia.
37

RELATO DE REGÊNCIA – AULA 6

Escola ESCOLA MUNICIPAL DÃO PEDRO ll


Identificação
Data 13/03/2023
da aula
Turno Matutino
Série e turma SEGUNDO ANO
Número de alunos 16

Conteúdo Desenho

Professor Regente MARLUCIA JESUS DOS SANTOS

Descrição da Selecionar desenhos já realizados pelos alunos com uma diversidade grande de
aula linhas: curvas, retas, cruzadas etc. elabora questionário com as Perguntas como
poderiam desenhar se não tivessem lápis...

Reflexão
sobre a aula Observar as variedades das linhas
Desenhar utilizando linhas
Experimentar produzir linhas utilizando diversos materiais
Apreciar trabalhos de artistas
38

18 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO

EU, EDIANA TELES REIS RA 3081844701, MATRICULADO


NO 04 0
SEMESTRE DO CURSO DE PEDAGOGIA EM LICENCIATURA DA MODALIDADE
A DISTÂNCIA DA FACULDADE ANHANGUERA UNOPAR, REALIZEI AS
ATIVIDADES DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO CURRUCULAR II EDUCAÇÃO
INFANTIL ANOS INICIAIS NA ESCOLA DOM PEDRO II CUMPRINDO AS
ATIVIDADES E A CARGA HORARIA PREVISTAS NOS
RESPECTIVOS PLANOS DE TRABALHO

Assinatura do(a) Estagiário(a) Assinatura Supervisor de Campo


39

19 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A atividade de observação nos permite analisar contextos diferentes dos


nossos e nos dar base para fazermos inferências. Essa atividade foi uma
experiência prazerosa e acrescentou muito a minha formação como pedagoga/
alfabetizadora.

Constatei que é possível sim, aliar a teoria à prática. Não é nada fácil, mas
quando se faz a preparação, se tem coragem e boa vontade as coisas se tornam
possíveis. Os Parâmetros Curriculares Nacionais são muito importantes para
desenvolver uma prática pedagógica eficiente. Não podemos valorizar a teoria em
detrimento da prática nem fazer o inverso. A teoria será a sinalizadora da prática, é
claro, que muitas vezes o professor terá que fazer adaptações, mas até mesmo para
fazer essas adaptações ele precisará da teoria. O papel do professor não é o de
transmissor de conhecimentos e o aluno não é apenas o receptor desse
conhecimento, os dois são atores principais do processo de ensino – aprendizagem.
O ensino da língua materna, apesar de muitos pensarem o contrário, é muito difícil e
requer muita habilidade por parte do professor. O primeiro passo para conseguir
realizar um bom trabalho é diagnosticar os alunos, conhecer em qual fase do
desenvolvimento da escrita eles se encontram porque a aprendizagem dentro de
uma classe de alunos não ocorre de maneira homogênea. Dessa forma, o professor
poderá criar situações didáticas que favoreçam o desenvolvimento de todos na
classe.
Por conseguinte, criar um ambiente amigável e pacífico faz com que o aluno '' baixe
a guarda'', sinta-se acolhido e responda de maneira favorável ao ensino. Na 1ª série,
geralmente os alunos estão na faixa etária de sete ou oito anos, a fase Operatória
Concreta para Piaget - a criança abandona o pensamento intuitivo, porém está
amarrada ao concreto, ela ainda não é capaz de fazer operações abstratas - por
essa razão a extrema importância de se trabalhar com coisas que existem no
concreto, de contextualizar os conteúdos estudados e de estabelecer uma relação
achegada com os alunos envolvendo-os numa conversa, convidando para que eles
participem integralmente da aula.
40

O ensino da língua materna também exige que o professor tenha o gosto pela
leitura. Leitores maduros formarão, leitores maduros. Leitores desleixados
consequentemente, formarão leitores desleixados. Nós como educadores, qual o
tipo de leitor queremos formar, A nossa atitude diante dos textos responderá a essa
pergunta.
Para finalizar, a importância da preparação. Planejar as aulas deixa o professor mais
seguro quanto à sua metodologia, essa segurança é repassada para os alunos. O
plano não precisa ser '' imexível'', mas sim um roteiro de orientação, um norte para o
professor, mas com um mínimo de flexibilidade, para que se possa fazer algumas
alterações quando necessário.
Portanto, uma metodologia de ensino da língua materna eficaz requer suporte
teórico, visão dialógica, diagnóstico, acolhimento, envolvimento, engajamento, gosto
pela leitura, boa preparação e atitude positiva.
41

REFERÊNCIAS
Escola Dão Pedro II
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília,
2018.

HAMZE, Amélia. Os Temas Transversais na Escola Básica. BRASIL ESCOLA.


2021. Disponível em:
https://educador.brasilescola.uol.com.br/gestao-educacional/os-temas-transversais-
na-escola-basica.htm#:~:text=Os%20temas%20transversais%20atuam
%20como,conferir%20sentido%20%C3%A0quilo%20que%20aprendem. Acesso em:
22 ago. 2022.

PASQUALINI, Juliana Campregher. O papel do professor e do ensino na


educação infantil: a perspectiva de Vygotski, Leontiev e Elkonin. São Paulo:
Unesp, 2010.

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