Origem Da Vida
Origem Da Vida
Diante dessa curiosidade, muitas teorias surgem para explicar o que aconteceu para a
vitalidade começar no planeta Terra. Desde compreensões mitológicas, criacionistas
e/ou religiosas, até perspectivas científicas que tentam provar como a vida pode ter
surgido, inclusive com experimentos científicos.
Criacionismo
O criacionismo é uma das explicações mais antigas para a origem da vida. No mundo
ocidental ele é compreendido como a criação do mundo, Terra, natureza e todos os
seres vivos a partir da vontade divina e sua completa intervenção nesse processo
criativo.
A maior base teórica para o criacionismo é a Bíblia, livro sagrado para os cristãos. É
formada pela coleção de diferentes livros históricos e o primeiro deles é Gênesis, que
relata como foi a criação da Terra, dos animais e do homem, a partir de ações e
palavras de Deus. É uma teoria de grande abrangência em território brasileiro, em que
grande parte das pessoas se declaram cristãs, além de ter grande relevância em
diversas partes do mundo.
Segundo suas teorias, a vida é uma entidade que surge espontaneamente, a partir de
elementos que estejam no ambiente, algo que pode ser chamado de “geração
espontânea”. Diante disso, todos os seres vivos possuem uma “força de vida”, ou
“princípio vital”, que rege a sobrevivência e a existência de vitalidade dentro de seus
corpos.
Essas ideias se mantiveram desde a Era Clássica Aristotélica, até o século XIX,
quando os estudiosos Redi e Pasteur desenvolveram um experimento científico para
provar que a vida não pode surgir espontaneamente.
Biogênese
Segundo eles, a própria Terra teria passado por transformações progressivas que
permitiram a formação de compostos químicos simples que, com o passar de milhões
de anos, ficavam cada vez mais complexos.
Tudo isso era permeado pela interação entre as altas temperaturas da terra bilhões de
anos antes da origem da vida, uma grande quantidade de radiação ultravioleta,
intensas tempestades com raios que se expandem sobre a massa terrestre, além de
uma atmosfera rica em amônia, gás metano e hidrogênio, além do vapor de água.
Cada vez mais os esqueletos químicos se tornaram complexos e reagiam entre si, até
que surgiram conglomerados orgânicos (os coacervados). Diante de tantas
transformações surgiram as informações genéticas, que depois passaram a ser
interpretadas para formar os aminoácidos e formar proteínas.
Então, em uma escala de bilhões de anos, a vida poderia surgir a partir dessa teoria. E
isso foi testado em laboratório por muitos pesquisadores, que encontraram pontos de
veracidade nas teorias, o que torna o estudo um dos mais importantes para o meio
científico atual.
A partir da teoria de Oparin, as questões a respeito da primeira vida já não eram alvo
das pesquisas científicas. Agora os estudiosos gostariam de entender como esse
primeiro ser vivo era, do que se alimentava e muito mais — eles entraram em
concordância em dizer que era um organismo unicelular e procarionte, já que é uma
das estruturas mais simples do planeta Terra, mas a nutrição ainda era um ponto de
divergência, que será discutido nos tópicos abaixo.
Hipótese autotrófica
Para os especialistas que acreditam nessa hipótese, o primeiro ser vivo seria capaz de
produzir seu próprio alimento. Afinal, eles consideram que o ambiente terrestre não
tinha todas as moléculas necessárias para suprir as necessidades daquele
organismo.
Uma limitação para essa teoria é o fato de que, segundo Oparin, não havia gás
carbônico na atmosfera primitiva, o que torna impossível a fotossíntese. O único
metabolismo energético possível, então, seria a quimiossíntese: quando os compostos
inorgânicos são utilizados por organismos para formar energia, sem a intermediação
da luz.
Hipótese heterotrófica
Do outro ponto de vista, esses organismos primitivos não teriam uma estrutura
metabólica tão desenvolvida para produzir o próprio alimento. Seria necessário que os
conteúdos ao redor suprissem as necessidades fisiológicas dessas estruturas.
Darwin foi um importante naturalista britânico que ficou conhecido por sua obra A
origem das espécies por meio da seleção natural, publicada em 1859. Nela Darwin
tentou explicar os mecanismos que levam às mudanças nas espécies ao longo do
tempo e são responsáveis pelo surgimento de novas espécies. Seu trabalho apresenta
dois pontos principais: a ancestralidade comum e a seleção natural.
Ancestralidade comum
Seleção natural
Outro ponto importante do darwinismo é a ideia de seleção natural. Darwin fez uma
série de observações e pôde concluir que as populações apresentam indivíduos
com diferentes características, as quais podem ser passadas de uma geração para
outra.
A teoria do Big Bang está entre as mais aceitas na atualidade para explicar a origem e
evolução do Universo.
Sustenta que o Universo surgiu a partir de um ponto único - o átomo primordial - que
se expandiu, causando um cataclismo cósmico inigualável a cerca de 13,8 bilhões de
anos.
Elaborada pelo astrônomo belga George Lemaître (1894 – 1966), a teoria considerou
os estudos sobre a Teoria da Relatividade Geral, do físico alemão Albert Einstein
(1879 – 1955).
A teoria do Big Bang foi reforçada pelos estudos de Edwin Hubble (1889 – 1953) de
que as galáxias estão se afastando em todas as direções.
Nas suas observações, Hubble identificou que quanto mais distante a galáxia, maior é
a velocidade com que ela se afasta de nós (Lei de Hubble).
A Lei de Hubble nos leva a conclusão que, se o universo está em expansão, em algum
momento do passado o seu tamanho era mínimo. Sendo a grande expansão a
responsável pela criação de tudo, inclusive o espaço e o tempo.