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BIANCA NATSUMI MORI

Discorra sobre os elementos essenciais para a caracterização do crime de


tortura de acordo com a Convenção Contra a Tortura e Outros tratamentos ou
Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes.

A Convenção Contra a Tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou


degradantes é um instrumento utilizado com a finalidade de combater a prática
desumana da tortura, no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU), onde
foram elaborados definições, meios de prevenção e de punição, também que seja
feita uma investigação para responsabilizar o autor do crime pelo seu feito, sendo
este um meio de garantir proteção aos direitos humanos do cidadão.

Para ser caracterizado uma tortura, segundo a Convenção, é preciso que haja
algum tipo de delito, causar um sofrimento agudo, podendo ser física ou psicológica,
intencionais e não consensuais, realizadas contra uma pessoa a fim de obter
alguma informação dela ou de terceiros; ou também como forma de castigo,
intimidação, crueldade, confissão, prazer ou informação ou qualquer outra forma de
discriminação; e acometida por um funcionário público ou no exército em funções
públicas tanto diretamente quanto indiretamente, embora, está livre de julgalmento
caso seja uma consequência de sanções legítimas de acordo com a Convenção. No
entanto, não é de hoje que certos sujeitos utilizam de seu cargo de poder e da
fragilidade e impotência do outro para realizar torturas e agressões por motivos
pessoais, na lei brasileira, o torturador pode ser qualquer pessoa, podendo sim ser
processado pela Lei da Tortura, caso haja de forma ilícita, diferentemente do que
consta na Convenção, por não haver um cargo relacionado à uma função pública.
Em casos de ocorrência de uma tortura, a jurisdição será compulsória e universal.
Sendo considerado um Estado Democrático de Direito, na Carta Magna, contrapõe
o que é estabelecido pela Convenção ao que se diz respeito a aplicabilidade da Lei
da Tortura, uma vez que um crime de ódio, independentemente do autor, será
considerado uma violência.
Representado no caso de Soraia, em que sofreu uma violação dos seus direitos
humanos através de uma tortura física e psicológica realizada por um abuso de
poder de um servidor público, sendo a reclusa marginalizada pelo curculo social,
muitas vezes é ignorado pelo sistema e pela própria população; sendo mais difícil
nesses casos ocorrer uma justiça.

Discorra sobre o atual conceito de refugiado conforme disposto no Estatuto


dos Refugiados.

De acordo com o Estatuto dos Refugiados, o que conceitua um refugiado seria


alguém que foge de seu país de origem devido a um temor de perseguição,
podendo este ser por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou
opiniões políticas divergentes, ou também por estar em situação de grave e
generalizada violação de direitos humanos em seu país de origem.

Como foi estudado na Convenção Contra a Tortura e outros tratamentos ou penas


cruéis, desumanos ou degradantes, no artigo 3º, relata que não será feita a entrega
de um indivíduo quando existir motivos a crer que possa ocorrer algum tipo de
tortura a ela, ou neste caso, de um refugiado. Com isso, o estatuto reconhece a
relevância de não retornar indivíduos a situações onde suas vidas ou liberdades
possam estar em completo risco, estabelecendo um princípio crucial de
não-devolução. Refletindo um compromisso internacional em fornecer proteção e
assistência aos mais vulneráveis, garantindo que os refugiados recebam o apoio
necessário para reconstruir suas vidas em segurança.

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