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1T (RM2-T) VIVIAN

Revisão 3PP EMAIL: VIVIAN.BRIDI@MARINHA.MIL.BR


Eletroquímica

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Eletrólise
Ânodo Cátodo
- Atrai os - Atrai os
ânions cátions
- Sofre - Sofre
Oxidação Redução

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Eletrólise Exemplo: Eletrólise do CuCl2

1) Cu2+ → é o cátion, vai para o cátodo onde


vai sofrer a redução.
Cu2+(aq) + 2e- → Cu(s)

2) Cl- → é o ânion, vai para o ânodo onde vai


sofrer a oxidação.
2Cl-(aq) → 2e- + Cl2(g)

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Eletrólise Exemplo: Eletrólise do CuCl2

1) Cu2+ → é o cátion, vai para o cátodo onde


vai sofrer a redução.
Cu2+(aq) + 2e- → Cu(s)

2) Cl- → é o ânion, vai para o ânodo onde vai


sofrer a oxidação.
2Cl-(aq) → 2e- + Cl2(g)

REAÇÃO GLOBAL:
Cu2+(aq) + 2Cl-(aq) → Cu(s) + Cl2(g)

OBSERVE QUE NO PRODUTO NÃO TEMOS ÍONS, A


CARGA DELES ENTÃO VAI SER ZERO!!!

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Eletrólise
✓ REAÇÕES DE ELETRÓLISE, DIFERENTE DAS PILHAS,
OCORREM COM CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA. VÃO
TRANSFORMAR A ENERGIA ELÉTRICA EM ENERGIA
QUÍMICA

✓ "SUBSTÂNCIAS IÔNICAS POSSUEM A CAPACIDADE DE


CONDUZIR CORRENTE ELÉTRICA QUANDO ESTÃO EM
SOLUÇÕES AQUOSAS. A ELETRÓLISE PROVÉM DESSA
PROPRIEDADE IÔNICA, OU SEJA, É UM PROCESSO QUE
SE BASEIA NA DESCARGA DE ÍONS, ONDE OCORRE UMA
PERDA DE CARGA POR PARTE DE CÁTIONS E ÂNIONS.
SUBSTÂNCIA MOLECULAR Ñ CODUZ ELETRECIDADE!

✓ NA ELETRÓLISE, O CÁTION VAI SOFRER A REDUÇÃO E O


ÂNODO A OXIDAÇÃO

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Quantificação de Eletrólise
Carga fornecida (C) = corrente (A) x tempo (s)

Q=ixt

1mol de elétrons (6,02x1023) 96.500C = 1 Faraday (F)

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Quantificação de Eletrólise
Carga fornecida (C) = corrente (A) x tempo (s)

Q=ixt

1mol de elétrons (6,02x1023) 96.500C = 1 Faraday (F)

Uma peça de ferro constitui o cátodo de uma célula


eletrolítica, que contém uma solução aquosa de íons cobre
(Cu2+). Para cobrear a peça, faz-se passar pela célula uma
corrente de 56,5 A. Calcule o tempo, em segundos,
necessário para que seja depositada, na peça, uma camada de
cobre de massa 6,35 g. 8
Quantificação de Eletrólise
Uma peça de ferro constitui o cátodo de uma célula
eletrolítica, que contém uma solução aquosa de íons cobre
(Cu2+). Para cobrear a peça, faz-se passar pela célula uma
corrente de 56,5 A. Calcule o tempo, em segundos,
necessário para que seja depositada, na peça, uma camada de
níquel de massa 6,35 g.
Cu2+ + 2e- → Cu0

1e- → 96500C
2e- → 2x96500C

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Quantificação de Eletrólise
Uma peça de ferro constitui o cátodo de uma célula
eletrolítica, que contém uma solução aquosa de íons cobre
(Cu2+). Para cobrear a peça, faz-se passar pela célula uma
corrente de 56,5 A. Calcule o tempo, em segundos,
necessário para que seja depositada, na peça, uma camada de
níquel de massa 6,35 g.
Cu2+ + 2e- → Cu0

1e- → 96500C
2e- → 2x96500C

2x96500C → 1 mol de Cu (sólido, é o que vai se depositar) → 63,5g

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Quantificação de Eletrólise
Uma peça de ferro constitui o cátodo de uma célula
eletrolítica, que contém uma solução aquosa de íons cobre
(Cu2+). Para cobrear a peça, faz-se passar pela célula uma
corrente de 56,5 A. Calcule o tempo, em segundos,
necessário para que seja depositada, na peça, uma camada de
níquel de massa 6,35 g.

2x96500C → 63,5g Cu
x → 6,35g

X = 19300C

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Quantificação de Eletrólise
Uma peça de ferro constitui o cátodo de uma célula
eletrolítica, que contém uma solução aquosa de íons cobre
(Cu2+). Para cobrear a peça, faz-se passar pela célula uma
corrente de 56,5 A. Calcule o tempo, em segundos,
necessário para que seja depositada, na peça, uma camada de
níquel de massa 6,35 g.

Q = i x t
2x96500C → 63,5g Cu 19.300C = 56,5 x t
x → 6,35g
T = 341,6 segundos
X = 19300C

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Potencial de Redução

Para proteger o ferro da corrosão, podemos utilizar outro


metal que apresenta uma tendência maior de perder
elétrons (MENOR POTENCIAL DE REDUÇÃO OU MAIOR
POTENCIAL DE OXIDAÇÃO). Esse metal se oxida e evita a
corrosão do ferro, sendo, por isso, chamado de metal de
sacrifício.

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Potencial de Redução

E0oxi (Mg) = + 2,36 V > E0oxi (Fe) = + 0,44 V

Nesse caso, o Mg vai se oxidar no lugar do Ferro,


evitando o processo de corrosão do Ferro. E quem vai
ser o ânodo?

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Potencial de Redução

E0oxi (Mg) = + 2,36 V > E0oxi (Fe) = + 0,44 V

Nesse caso, o Mg vai se oxidar no lugar do Ferro,


evitando o processo de corrosão do Ferro. E quem vai
ser o cátodo?

A H2O e o O2 !!

Se não te der qual é o potencial (se é oxidação ou redução), você


considera REDUÇÃO!
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Potencial de Redução

Para proteger o ferro da corrosão, podemos utilizar outro


metal que apresenta uma tendência maior de perder
elétrons (MENOR POTENCIAL DE REDUÇÃO OU MAIOR
POTENCIAL DE OXIDAÇÃO). Esse metal se oxida e evita a
corrosão do ferro, sendo, por isso, chamado de metal de
sacrifício.

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Potencial de Redução/Oxidação
Zn2+ + 2e- → Zn° E° = –0,85 V
Cu° → 2e- + Cu2+ E° = +0,57 V

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Potencial de Redução/Oxidação
Zn2+ + 2e- → Zn° E° = –0,85 V
Cu° → 2e- + Cu2+ E° = +0,57 V

✓ O 1º é potencial de redução pq os elétrons estão nos reagentes.


✓ O 2º é potencial de oxidação pq o elétrons estão nos produtos.

Para comparar, vou inverter uma reação:

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Potencial de Redução/Oxidação
Zn2+ + 2e- → Zn° E° = –0,85 V
Cu° → 2e- + Cu2+ E° = +0,57 V
✓ O 1º é potencial de redução pq os elétrons estão nos reagentes.
✓ O 2º é potencial de oxidação pq o elétrons estão nos produtos.

Para comparar, vou inverter uma reação:

Zn2+ + 2e- → Zn° E° = –0,85 V


2e- + Cu2+→ Cu° E° = -0,57 V
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Potencial de Redução/Oxidação

Zn2+ + 2e- → Zn° E° = –0,85 V


2e- + Cu2+→ Cu° E° = -0,57 V

O Cobre tem o maior Potencial de Redução, então ele vai sofrer a redução (Agente Oxidante). Esse
eletrodo vai ganhar massa.

O Zinco tem o menor Potencial de Redução, então ele vai sofrer a oxidação (Agente Redutor). Esse
eletrodo vai perder massa, acontecendo a corrosão.

Os elétrons vão migrar do Zinco para o Cobre.

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Potencial de Redução/Oxidação

• A2(aq) é colorido; A–(aq) é incolor

• Zn2+(aq) + 2e– → Zn(s) Eo = – 0,76 V


• A2(aq) + 2e– → 2A–(aq) Eo = + 0,54 V

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Potencial de Redução/Oxidação

• A2(aq) é colorido; A–(aq) é incolor

• Zn2+(aq) + 2e– → Zn(s) Eo = – 0,76 V


• A2(aq) + 2e– → 2A–(aq) Eo = + 0,54 V

Afirmativa I - A coloração de uma solução de “ALFA” desaparece com a adição


de Zn metálico a essa solução.

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Cinética Química e
Equilíbrio Químico

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Teoria das Colisões
A Teoria das Colisões explica os choques entre átomos e moléculas
presentes em um meio material e é um fator fundamental para a
ocorrência de uma reação química. Afirma que a ocorrência de uma
reação química depende de uma colisão (choque efetivo) eficaz
entre as partículas dos reagentes por meio de uma orientação
favorável e com uma energia maior do que a energia mínima (energia
de ativação)necessária para a ocorrência da reação.

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Teoria da Colisão
Colisão efetiva ou eficaz
Para que uma reação aconteça, é necessário que as moléculas dos
reagentes colidam com a orientação correta.

O------- N
O2 N2
2 NO
O N
Reagentes Produtos
Complexo
Ativado
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Teoria da Colisão

Complexo Ativado: estado intermediário formado entre


reagentes e produtos, em cuja estrutura existem ligações
enfraquecidas e formação de novas ligações.

O------- N
O2 N2
2 NO
O N
Reagentes
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Teoria da Colisão
Segundo a teoria das colisões postula-se que,
para que possam reagir, as moléculas que
colidem têm de possuir uma energia cinética
total maior ou igual do que a energia de
ativação (Ea).

É a energia necessária para


que se inicie uma dada reação.

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Cinética Química

Qual é o valor da energia de ativação do gráfico acima?


Cinética Química

Qual é o valor da energia de ativação do gráfico acima?

42 – 10 = 32KJ
Temperatura na velocidade da reação

Aumenta a temperatura → aumenta a energia cinética


→ aumenta o número de partículas com energia
maior ou igual à energia de ativação → aumenta o
número de colisões efetivas → aumenta a velocidade
da reação.

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Temperatura na velocidade da reação

Aumenta a temperatura → aumenta a energia cinética


→ aumenta o número de partículas com energia
maior ou igual à energia de ativação → aumenta o
número de colisões efetivas → aumenta a velocidade
da reação.

A energia de ativação permanece a mesma!! A única


coisa que modifica a energia de ativação é o uso de
catalisadores
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Fatores que Influenciam a Velocidade
de uma Reação

❖ Superfície de contato

❖ Temperatura

❖ Presença de catalisadores

❖ Concentração dos reagentes

❖ Luz

❖ Eletricidade

❖ Pressão
Lei de velocidade

aA + bB cC + dD

V = k [A]a [B]b

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Lei de velocidade
aA + bB cC + dD

V = k [A]a [B]b
Uma reação entre três reagentes químicos acontece de tal forma que se dobrarmos as
concentrações do reagente A, mantendo fixas as concentrações de B e C, a velocidade
dobra. Se dobrarmos a concentração de B mantendo as demais inalteradas, a
velocidade multiplica 8 vezes. Por fim, triplicando a concentração de C sem alterar as
demais concentrações, a velocidade não se altera.
Desse modo, a equação geral da lei da velocidade da reação descrita é:
A.V = k (A) (B) (C)
B.V = k (A) (B)³
C.V = k (A)² (B)² (C)³
D.V = k (A)² (B)³
E.V = k (A) (B)² (C)³ 34
Lei de velocidade

Uma reação entre três reagentes químicos acontece de tal forma que se dobrarmos as
concentrações do reagente A, mantendo fixas as concentrações de B e C, a velocidade
dobra. Se dobrarmos a concentração de B mantendo as demais inalteradas, a
velocidade multiplica 8 vezes. Por fim, triplicando a concentração de C sem alterar as
demais concentrações, a velocidade não se altera.
Desse modo, a equação geral da lei da velocidade da reação descrita é:
A.V = k (A) (B) (C)
B.V = k (A) (B)³
C.V = k (A)² (B)² (C)³
D.V = k (A)² (B)³
E.V = k (A) (B)² (C)³

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Lei de velocidade
O dióxido de carbono é um gás formado pela reação entre os gases
monóxido de carbono e oxigênio, conforme a equação química
abaixo.
H2(g) + ½O2(g) → H2O(l)
Sabendo-se que em 5 minutos de reação foram consumidos 2,0 mol de
CO, qual a taxa de desenvolvimento da reação de acordo com o
consumo de O2?

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Lei de velocidade
O dióxido de carbono é um gás formado pela reação entre os gases
monóxido de carbono e oxigênio, conforme a equação química
abaixo.
H2(g) + ½O2(g) → H2O(l)
Sabendo-se que em 5 minutos de reação foram consumidos 2,0 mol de
H2, qual a taxa de desenvolvimento da reação de acordo com o
consumo de O2?

1 mol de H2 → 0,5 mol de O2


2 mol de H2 → X

X = 1 mol de O2

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Lei de velocidade
O dióxido de carbono é um gás formado pela reação entre os gases
monóxido de carbono e oxigênio, conforme a equação química
abaixo.
H2(g) + ½O2(g) → H2O(l)
Sabendo-se que em 5 minutos de reação foram consumidos 2,0 mol de
H2, qual a taxa de desenvolvimento da reação de acordo com o
consumo de O2?

Taxa de desenvolvimento em relação ao consumo de O2


1 mol de H2 → 0,5 mol de O2
1 mol / 5 min = 0,2 mols/min
2 mol de H2 → X

X = 1 mol de O2

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Consumo de reagentes x Formação de
Produtos

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Equilíbrio Químico

CaCO3(s) + CO2(g) + H2O(aq) → Ca2+(aq) + 2 HCO-3(aq)

Quais seriam as constantes Kc e Kp da reação acima?

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A combustão completa do pentano é representada, qualitativamente, pela
seguinte equação não-balanceada:

C5H12(g) + O2 → CO2(g) + H2O(g)

Partindo da equação química ajustada e estabelecendo um consumo de


4,5 mol de pentano (C5H12) em 30 minutos de reação, pode-se concluir que
a velocidade da reação, em mols de gás carbônico por minuto, é:

Título da Apresentação 41
Ordem da reação

H2 + ½ O2 H2O

✓Ordem da reação total = 3


✓Em relação ao H2 = 1
✓Em relação ao O2 = ½

42
Influência no Equilíbrio Químico

H2(g) + ½ O2 (g) H2O(aq) H = -30KJ/mol


1) Pressão → Se eu aumentar a pressão, desloco o equilíbrio no sentindo que
tenha “menos volume” (menos número de mols). Na reação acima, o
deslocamento vai favorecer a formação de H2O. Só vai influenciar se tiver
gás!!!
2) Concentração → Aumento da concentração: o equilíbrio desloca-se no
sentido contrário ao do participante;Diminuição da concentração: o
equilíbrio desloca-se no mesmo sentido do participante. SE O ESTADO FOR
SÓLIDO, ELE NÃO INFLUENCIA
3) Temperatura → No aumento da temperatura: o equilíbrio desloca-se
no sentido da reação endotérmica; Na diminuição da temperatura: o
equilíbrio desloca-se no sentido da reação exotérmica. 43
Calcule o valor de Ka para o HCN sabendo que o ácido em solução 0,10 mol/L encontra-se 0,006%
ionizado.

(A) 1,2. 10-4


(B) 3,6. 10-8
(C) 3,6. 10-5
(D) 3,6. 10-10
(E) 6,0. 10-5

Título da Apresentação 44
pH e pOH
Se a 10 mL de uma solução aquosa de pH = 6,0 forem
adicionados 90 mL de água, o pOH da solução resultante
será igual:

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pH e pOH
Se a 10 mL de uma solução aquosa de pH = 6,0 forem
adicionados 90 mL de água, o pOH da solução resultante
será igual:

pH = 6, então [H+] = 10-6 mols/L Solução final = 10mL + 90mL

10-6 mols → 1000mL C = n/v


X → 10mL
C = 10-8 / 0,1L
X= 10-8 mols/L C = 10-7 mols/L
pH = 7
pOH = 14 – 7 = 7 46

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