Manual de Pedagogia

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EDUCAÇÃO COMO FENOMENO SOCIAL


Unidade I – Surgimento de pedagogia
Definição: Pedagogia é a ciência que estuda a educação e fornece os métodos adequados, para
a transmissão do conhecimento.
A pedagogia estuda o desenvolvimento físico e psíquico dos indivíduos, bem como os métodos
adequados para o ensino (transmissão dos conhecimento).
O SURGIMENTO DA PEDAGOGIA COMO CIÊNCIA
A Palavra pedagogia é de origem grega, formada por dois vocábulos gregos: Paidos – Criança,
e agogé ou gogo – conduzir ou dirigir. Que significa arte de instruir e educar as crianças.
A pedagogia grega começou com a era pré – socrática, a raiz da palavra pode ser encontrada
nos vocábulos gregos da épocas; os espartanos, chamavam pai do nomo ao encarregado do
governo da criança. Os atenienses chamavam pedagogo aos escravos que conduziam a criança
a escola.
Então surge o termo pedagogo que são aqueles que acompanhavam as crianças nas escolas e
cuidavam delas.
Na antiguidade existiram alguns filósofos que tentaram desenvolver algumas ideias
pedagógicas nomeadamente: Sócrates, Platão, Aristóteles e Demócrates.
Houve ainda outros que tentaram vincular os fins da educação com os objectivos políticos do
estado e tentaram estabelecer algumas regras pelas quais se devia guiar a actividade educativa.
É na época do renascimento das ciências onde muitos pensadores Burgueses, tentaram dar
corpo a pedagogia e foi assim que ela separou-se da filosofia, contribuíram para isso os
trabalhos de Jpesthozz, Robet Owen, Jean Jacques Rosseu, e outros que sistematizaram os
conhecimentos pedagógicos, definiram os objectivos e tarefas da educação e analisaram o
processo de ensino.
A pedagogia é uma ciência que fazia parte da filosofia, surgiu como ciência no século XVII,
por intermédio do pedagogo Checoslovaco (actual República Checa), Jan Amos Comenius
(1592-1670), considerado pai da pedagogia. A partir do seu livro chamado Didáctica-magna
publicado em 1632. Ele elaborou pela primeira vez um sistema educativo mais completo, e
organizou a estrutura do processo de ensino e aprendizagem na escola.
Jean Amos Comenius, criou um sistema educativo mais completo, e os princípios ou preceitos
de superação da pedagogia como a filosofia, tornando-a uma ciência independentes.
Desta forma surgiu a pedagogia como ciência encarregada a educação do homem que explica
as informações mais avançadas na esfera da educação.
Proporcionando ao professor o domínio moderno da educação, ensino e instrução.

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A pedagogia é o campo do conhecimento que investiga a natureza das finalidades da educação


numa determinada sociedade bem como os meios apropriados para formação do indivíduo
tendo em vista prepara-los para a vida social.
A pedagogia sendo uma ciência estuda a educação, instituição e o ensino-aprendizagem.
OBJECTO E OBJECTIVO DA PEGAGOGIA
Nenhuma ciência se forma sem que defina o seu objecto de estudo. Chama-se objecto de
estudo de uma ciência, o assunto que se dedica a investigar. E todo o saber humano alcança a
categoria de ciência quando começa a reivindicar a sua autonomia ou independência, a partir
do momento em que se veja diante do seu objecto de estudo.
O objecto de estudo da pedagogia é a educação; como processo conscientemente organizado e
dirigido. Por isso a pedagogia se pode chamar ciência da educação.
A pedagogia investiga factos concretos que concorrem para a formação humana, no seu
desenvolvimento histórico para extrair o objecto sociopolítico e formar de investigação
organizada e metodológica que correspondem a acção educativa.
O objectivo da pedagogia é o estudo e explicação correcta das informações mais avançadas na
esfera da educação. Proporcionando ao professor o domínio moderno de utilização dos
métodos, organizar, e dirigir a escola.
Pedagogia é ciência e arte de educar, partindo deste contexto pode traçar-se os seguintes
objectivos:
Objectivo da pedagogia como ciência:
 Investigar todos os problemas referentes a educação ao educando, ao educador e ao
meio ambiente;
 Elabora teoria, princípios e hipóteses;
 Estudar e apura os resultados da actividade especulativa;
 Experimenta as teorias e métodos.
Objectivo da pedagogia como Arte:
 Prepara o ser humano imaturo ou insuficientemente amadurecido para a vida;
 Dotar de forma imediata e mediata o indivíduo de condições metológicos para os
exercícios das suas condições;
 Reflectir as técnicas e proporcionar ao pedagogo o domínio dos métodos e estratégias
mais modernas.
A pedagogia é ciência enquanto investiga, analisa e sistematiza. É arte ou técnica quando
aplica ou põe em pratica os resultados das suas investigações.
Funções da Pedagogia
Função: refere-se a prática, uso ou cargo. É o uso ou especialidade para que algo é concebido.
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As funções da pedagogia são:


 Proporcionar nos alunos, e educares conhecimentos básico da ciência pedagógica
 Estudar as leis que regem a direcção do processo pedagógico
 Reflectir as técnicas e proporcionar ao pedagogo o domínio dos métodos e estratégias
mais modernas.
A pedagogia pertence ao grupo das ciência sociais e humana, é uma ciência que não tem vida
independente, isto é, ela é uma ciência interdisciplinar.
O desenvolvimento pedagógico deu origem ao sistema das ciência de educação, que podem ser
agrupadas da seguinte forma:
 Disciplina Filosófica: relaciona-se com avida, valores, idades e as finalidades da
educação. Ex: filosofia da educação, história da educação, educação comparada,
economia da educação.
 Disciplinas cientifica: apoiam-se em dados apresentados para as ciência biológicas,
físicas e sociológicas. Ex: biologia da educação, psicologia da educação, sociologia da
educação.
 Disciplina Técnica: refere-se a técnica educacional, relacionam a ideia ao real. Ex:
administração escolar, higiene escolar, orientação educacional, didáctica geral,
didáctica da educação.
TEORIAS E MODELOS PEDAGÓGICO
Modelo: é por definir um sistema figurativo da realidade quase esquemática.
Modelo pedagógico - é o conjunto articulado e coerente da teoria modelos e técnicas de ensino
partindo de quadro filosófico, psicológico e pedagógicos comuns.
Logo um modelo pedagógico será um sistema esquemático, baseado em teoria de
aprendizagem que:
 Representa, explica e orienta a forma como se aborda o currículo e que se concretiza
nas práticas pedagógicas na interação professor-aluno-objecto.
TEORIAS PEDAGOGICAS
As principais teorias pedagógicas são:
 Teoria behaviorista;
 Teoria de aprendizagem significativa;
 Teoria de Vygotsky;
 Teoria da aprendizagem social;
 Construtivismo de Jean Piaget e Emile Ferreira.
A pedagogia Heteroestrutura é caracterizada pelos modelos de ensino directivos ou
comportamentais criado por quatro autores nomeadamente, Skinner, Pavlov, Watson,
Thorndike.
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As teorias comportamentalista defendem que as pessoas respondem a estimulo Watson,


Thorndike.
Ivan Pavlov (1849-1936), defendeu que os comportamentos são reflexos condicionados.
Designa um reflexo
Adquirido por um processo de condicionamento, que consiste numa função de um
determinado estimulo.
Frediric Burrhus Skinner (1904-1990), defendeu que os comportamentos são reflexos
operantes. Realizou um conjunto de experiência, registando as respostas objectivamente
observáveis dadas pelos animais, baseava-se em reforços e punições.
Eduard Thorndike (1874-1949), os seus experimentos tinham como objectivo estudar o modo a
aprendizagem decorre nos gatos. Elaborou lei do efeito explica sete processo, se a resposta for
recompensada, fortalecer-se-á, se não houver castigo a resposta enfraquecerá.
RELAÇÃO DA PEDAGÓGIA COM OUTRAS CIÊNCIA
A pedagogia como ciência se desenvolveu em estreita relação com outros ramos do saber
cientifico. O vínculo mais direito da pedagogia, estabelece-se com aquelas com aquela ciência
cujo objectivo de estudo é o homem, entre elas se destacam:
A Biologia – estuda a estrutura a actividade, génese a classificações das relações dos seres
vivos no espaço e no tempo, estes estudo interesse ao pedagogo para explicar determinados
fenómenos.
A Sociologia – estuda os fenómenos sociais, e não é possível fazer os estudos concretos do
desenvolvimento da personalidade, a não ser em função do meio social.
A pedagogia – estuda as regularidades da psique, as diferentes etapas do seu desenvolvimento.
A filosofia faz uma reflexão mais geral sobre as leis do desenvolvimento da natureza, da
sociedade e pensamento humano, assim algumas perguntas que o pedagogo faz a si próprio ao
encarar o problema educativo são perguntas filosóficas. A pedagogia também tem como
filosofia a solução dos problemas pedagógicos mais importantes como os objectivos da
educação, as bases metodológicas da estrutura dos planos de estudo e os princípios mais
importantes do processo do ensino devem ter fundamentação filosófica.
Cibernética – é a tecnologia moderna, actual e significa que permite ao pedagogo uma
interpretação mais profunda de situações pedagógicas.
DIDÁCTICA \ METODOLOGIA
A palavra didáctica vem da expressão grega (technédidaktiké), que se pode traduzir como arte
ou técnica de ensinar. A didáctica é a parte da pedagogia que se ocupa dos métodos e técnicas
de ensino, destinados a colocar em prática as diretrizes da teoria pedagógica. A didáctica
estuda os diferentes processos de ensino e aprendizagem. O educador Jan Amos Komensky,

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mais conhecido por Comenius, é reconhecido como o pai da didáctica moderna, e um dos
maiores educadores do séculos XVII.
Didáctica é um ramo da ciência pedagógica que tem como objectivo de ensinar métodos e
técnicas que possibilitam a aprendizagem do aluno por parte do professor ou instrutor.
Os elementos da acção didáctica são:
 O Professor;
 O aluno;
 A disciplina (matéria ou conteúdo);
 O contexto da aprendizagem;
 As estratégias metodológicas.
OS MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO
Conceitos:
Epistemologicamente, método é o caminho que se segue para atingir um objectivo estabelecido
inicialmente. No ensino método é o conjunto de procedimentos organizados didácticamente
com vista ao alcance dos objectivos educacionais.
Segundo Emídio Nérice métodos são conjuntos de procedimentos e técnicas logicamente
coordenada tendo em vista dirigir aprendizagem do educando para determinado objectivos.
Segundo Claudino Píllete método de ensino é a ordem pedagógica na educação. É o processo
racional para se chegar a determinado fim, para se chegar ao conhecimento ou demonstração da
verdade.
Para Ramiro Marques (2003), métodos de ensino é o conjunto articulado e corrente de
estratégias e técnicas que permite dar reposta a questão: Como é que as crianças aprendem.
As metodologias de ensino são práticas pedagógicas operacionalizadas por meio de conjuntos
de actividades escolares propostas pelos professores com vistas a alcançar a aprendizagem de
determinados conhecimentos, valores e comportamentos (TRAVERSINI; BUAES, 2009,
P.145)
Segundo Claudino Píllete técnica de ensino é maneira particular de provocar actividade dos
alunos no processo do ensino-aprendizagem. Para Isabel Caquinda técnica é operacionalização
dos métodos.
O professor, ao dirigir um processo de ensino em função da aprendizagem do aluno, utiliza
intencionalmente um conjunto de acções, passos, condições externas e procedimentos a que
chamamos de método ou metodologia de ensino, ou ainda de estratégia metodológica. O aluno,
por sua vez, sujeito de sua própria aprendizagem, utiliza-se de métodos para se apropriar do
conhecimento. Porém, a depender dos objectivos do professor, estes métodos não se reduzem a
procedimentos a técnicas.

Critérios para selecção dos métodos


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Para selecção dos métodos ensino utilizam-se os seguintes critérios:


 Adequação ao objectivo proposto para o processo de ensino aprendizagem;
 Natureza do conteúdo a ser ensinado;
 Característica dos alunos;
 Recursos (humanos financeiros e materiais);
 Tempo disponível;
 As condições ambientais.

Classificação dos métodos de ensino


A classificação dos métodos é feita consoante a de transmissão e obtenção de conhecimentos,
bom base nesta fonte os métodos classificam-se:
 Orais;
 Visuais;
 Prático.
Métodos orais – São aqueles que pelo quais os alunos adquirem o conhecimento através da
palavra, que é a fonte de transmissão de conhecimento isto é, o aluno.
Ouve e adquire ou apropria-se do conhecimento através da palavra do professor, como métodos
caracterizados nesta classificação, enquadramos dentro dela os métodos da exposição,
explicação, dialogo, chuva de ideias, elaboração conjunta, interrogação revisão.
Métodos visuais – São fontes de transmissão de conhecimentos das percepções áudio visuais.
Dentro da caracterização deste método o aluno vê e adquire conhecimento através da
observação esta classificação vem acompanhada por vários métodos que são métodos de
demonstração, observação, ilustração.
Métodos práticos – São métodos que tem as suas fontes de transmissão de conhecimento e
obtenção das actividades práticas como método desta caracterização são métodos de trabalho
em grupo, trabalho independente, método de execução, exercitação.

Utilização dos métodos de ensino


Método de exposição pelo professor – Este método é o mais usado na escola, aonde o aluno
assume uma posição passiva perante a matéria explanada. Ele pode ser de vários tipos de
exposição: verbal, demonstração, ilustração, exemplificação.
Método de trabalho independente – consiste em tarefas dirigidas e orientadas pelo professor
para os alunos resolverem de maneira independente e criativa. Este método tem, na atitude
mental do aluno, seu ponte forte. Tem também a possibilidade de apresentar fases com a tarefa
preparatória, tarefa de assimilação de conteúdo, tarefa de elaboração pessoal. Uma das formas
mais conhecidas de trabalho independente é o estudo dirigido individual ou amplas.
Método de elaboração conjunta – é um método de interação entre o professor e o aluno
visando obter novos conhecimentos.
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Método de trabalho de grupo – consiste em distribuir tarefas iguais ou não a grupo de


estudantes, o autor cita de três a cinco pessoas. Têm-se também formas especificas de trabalho
de grupos comuns: debate, Philips 66. Tempestade mental, grupo de verbalização, grupo de
observação, seminário.
Método de observação – consiste na percepção direita dos factos ou acontecimentos,
fenômenos objectos, situações estudar.
Método de demonstração – este método consiste em demonstrar diferentes objectos,
materiais, fenômenos aos alunos e estes exploram de forma concreta estes elementos
individuais ou em grupo.
Método de ilustração – adéquam-se quando pretendemos representar graficamente um
determinado conteúdo com base em fotografia, mapa, etc.
Método de exercitação – é essencialmente para consolidar, sistematizar, recapitular, e aplicar
os conhecimentos adquiridos anteriormente e permite criar hábitos e habilidade de
aprendizagem dos alunos.
Métodos de revisão – é o método importante que permite reafirmar a matéria anterior e
consolidar os conhecimentos dos alunos.
OS MEIOS DE ENSINO
Definição:
Os meios de ensino são todos os materiais que servem de apoio ao processo de ensino e
aprendizagem, contribuindo decisivamente para alcançar os objectivos. Eles estabelecem a
relação entre a palavra e a realidade, representando-a da melhor forma possível.
Funções dos meios de ensino
 Motivar a aula;
 Aproximar a criança da realidade;
 Facilita a percepção e a compreensão dos factos e fenômeno a estudar;
 Desenvolver as habilidades e hábitos através da manipulação do material;
 Concretizar o que é dito verbalmente;
 Auxiliar a ficção na aprendizagem.
Exigências para sua eficiência
 Serem adequado as ideais e ao assunto da actividade;
 Serem de fácil apresentação e manejo;
 Serem higiênico e seguro;
 Não devem ser apresentados todos ao mesmo tempo;
 Devem ficar ocultos antes de necessária a sua utilização para aguçar a curiosidade.
Classificação dos meios de ensino

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 Permanente – usado para quase todo tipo de actividade (quadro e giz)


 Não permanente – são aqueles que o professor cria ou busca de acordo com os
conteúdo.
FORMULAÇÃO DOS OBJECTIVO EDUCACIONAIS
Definição:
Objectivo é a descrição clara do que se pretende alcançar como resultado de uma actividade.
Os objectivos nascem da própria situação: da comunidade, da família, da escola, da disciplina
do professor e principalmente do próprio aluno. Os objectivo são sempre do aluno e para o
aluno.
No, entanto, objectivo educacionais são resultado desejados e previsto para acção educativa.
São os resultados que o professor espera alcançar com actividade pedagógica.
OS OBJECTIVOS EDUCACIONAIS PODEM SER EXPRESSO EM DOIS NÍVEIS:
Objectivo gerais: São metas previstas para um determinado grau ou ciclo, uma escola ou uma
certa área de estudo, e que serão alcançados ao longo prazo.
Objectivo específicos: São metas previstas definidas especificamente para uma disciplina, uma
unidade temática ou uma aula.
Os objectivos gerais e específicos são formulados de acordo com os seguintes domínios:
 Domínio cógnito;
 Domínio afectivo;
 Domínio psicomotor.
A taxonomia dos objectivos educacionais, também populariza como taxonomia de Bloom é
uma estrutura de organização hierárquica de objectivos educacionais. Foi resultado do trabalho
de uma comissão multidisciplinar de especialidades de várias universidades dos Estados
Unidos, liderada por Benjamin S. Bloom, no ano de 1956.
A classificação proposta por Bloom dividiu as possibilidades de aprendizagem em três grandes
domínios:
 O cognitivo – abrangendo a aprendizagem intelectual;
 O afectivo - abrangendo os aspectos de sensibilização e gradação de valores;
 O psicomotor – abrangendo as habilidades de execução de tarefas que envolvem o
aparelho motor.
Cada um destes domínios tem diversos níveis de profundidade de aprendizado. Por isso a
classificação de Bloom é denominada hierarquia: cada nível é mais complexo e mais especifico
que o anterior. O terceiro domínio não foi terminado, apenas o primeiro foi implementado em
sua totalidade.

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Domínio cognitivo: as habilidades no domínio cognitivo tratam de conhecimento,


compreensão e o pensar sobre um problema ou facto.
Conhecimento: memorização de factos específicos, de padrões de procedimento e de
conceitos.
Compreensão: imprime significado, traduz, interpreta problemas, instruções, e os extrapola.
Aplicação: utiliza o aprendizado em novas situações.
Analise: de elementos, de relações e de princípios de organização.
Síntese: estabelece padrões
Avaliação: julga com base em evidencia interna ou critérios externos.
Está em andamento a discussão sobre a criatividade substituir a síntese (2013-2014).
Domínio afectivo: Na hierarquia de Bloom, o domínio afectivo trata de reações de ordem
afectiva e de empatia. É dividido em cinco níveis:
Recepção: Percepção, Disposição para receber e Atenção selectiva.
Resposta: participação activa, Disposição para responder a satisfação em responder
Valorização: Aceitação, Preferencia e Compromisso (com aquilo que valoriza)
Organização: Conceituação de valor e organização de um sistema de valores
Internalização de valores: Comportamento dirigido por grupo de valores, comportamento
consciente, previsível e característico.
Domínio Psicomotor: O domínio psicomotor, na hierarquia de Bloom, trata de habilidades
relacionadas com manipular ferramentas ou objectos.
Como definir os objectivos instrucionais ou específicos
Para a definição adequada dos objectivos específicos ou instrucionais, Robert Mager sugere as
seguintes regras:
 Os objectivos só devem referir-se ao comportamento do aluno e não do professor;
 Os objectivos devem indicar claramente a intenção do professor e não podem dar
margem a muitas interpretação;
 Os objectivos devem indicar o que o aluno deve realizar;
 Os objectivos devem ser traçados com verbo no infinitivo.
OS CONTEÚDOS DE ENSINO
Conceito:

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Conteúdo de ensino são conjuntos de conhecimentos, habilidade, hábitos, valorativos e


atitudinais de actuação social, e organizados pedagogicamente e didacticamente, tendo em vista
a assimilação activa e aplicação pelos alunos na sua prática de vida.
Selecção e Delimitação de Conteúdos:
Determinar quais conteúdos são considerados mais importantes e significativos para serem
escolhidos e trabalhados em função dos objectivos. É necessário:
 Os mais significativos dentro do campo de conhecimentos;
 Ao que despertam maior interesse dos alunos;
 Os mais adequado ao nível de maturidade e adiantamento do grupo;
 Os mais úteis em relação a resolução de situações;
 Problemas que o estudante tenha que resolver;
 Os que podem ser aprendidos dentro das limitações do tempo.
Critérios para Seleccionar os Conteúdos:
 Validade: os conteúdos sejam representativos e actualizados;
 Flexibilidade: Devem estar sujeitos a modificações, adaptações, renovações e
enriquecimentos.
 Significativo: Os conteúdos estejam relacionados às experiências do aluno \ a. Um
conteúdo terá significação para o aluno quando, além de despertar o seu interesse, leva-
lo a aprofundar o interesse;
 Possibilidade de elaboração pessoal: Refere-se à recepção, assimilação e
transformação da informação pelo próprio aluno\a. De acordo com esse critério o aluno
poderá associar, comprar, compreender, organizar, criticar e avaliar o novo conteúdo;
 Utilidade: Uso dos conhecimentos em situações novas. Estes critérios estará presente
quando conseguimos harmonizar os conteúdos selecionados para estudo com as
exigências e características do meio ambiente.
 Realismo: Deve-se selecionar conteúdos que possam ser aprendidos dentro das
limitações de tempos e recursos disponíveis.

Didáctica e currículo
O termo currículo aparece pela primeira vez com o significado de planificação do ensino na
obra de Bobbit the curriculum, em 1918.
A princípio didáctica e currículo de desenvolveram de forma paralela, sem a interferência de
uma no campo da outra, referindo-se cada uma a conteúdos, sujeitos e finalidades diferentes.
Somente a partir dos anos 60 o currículo começou a formar parte do campo da didáctica,
alternando-se sua incumbência segundo predominava uma forma ou outra de entender a
educação e a didáctica.
A tendência actual considera imprescindível uma integração entre currículo e didáctica, está
favorecendo o trabalho de aula. Os estudos curriculares tendem a aspectos mais globais,

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expondo como se realiza a selecção e organização do conhecimento, e como esse processo de


selecção não é neutro, favorecendo a certos grupos frente a outros.
O enfoque curricular há de ampliar o ``que``, o ``porque``, o ``para que`` e, em que condições
há que levar-se a cabo o ensino, mas sempre colocando no centro de suas considerações o
aluno. Para que estes conteúdos curriculares cumpram seu objectivo é necessário uma
adequada selecção e uso acertado das melhores estratégias didácticas, que não poderão ser
independentes do conteúdo, dos objectivos e nem do contexto. É importante para atingir as
metas pretendidas uma estreita colaboração entre a elaboração do currículo e a escolha de
estratégias didácticas. A pedagogia do teatro (essencialistas e instrumentalistas).
A Metodologia é o estudo dos métodos
Tem como objectivo captar e analisar as características dos vários métodos indispensáveis,
avaliar suas capacidades, potencialidades, limitações ou distorções e criticar os pressupostos ou
as implicações de sua utilização.
Além de ser uma disciplina que estuda os métodos é também considerada uma forma de
conduzir a pesquisa ou um conjunto de regras para ensino de ciência e arte.
A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada rigorosa e exata de toda acção
desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de
pesquisa, dos instrumentos utilizados (questionário, entrevista etc.), do tempo previsto, da
equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos
dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.
Em Gestão de Projecto, existe a metodologia geral e a metodologia detalhada.
A metodologia pode ser dividida em vários métodos até chegar num determinado objectivo.
Deve-se notar que a palavra metodologia é muitas vezes usada onde seria mais adequado usar
método. É um exemplo claro de inflation. Por exemplo tomemos a frase ´´ Já que os estudantes
não estavam disponíveis para entender a pesquisa sobre o sucesso acadêmico, nós mudamos
nossa metodologia e, em vez deles, utilizamos respostas dos instrutores``.
Nesse caso, a metodologia (fazer pesquisa presumido que isso fornece resultados confiáveis)
não mudou. O que mudou foi o método (perguntar a professores em vez dos estudantes).
O termo metodologia inclui os seguintes conceitos, em relação a uma disciplina particular ou
campo de estudo:
 Coleção de teorias, conceitos e ideias;
 Estudo comparativo de diferentes enfoques;
 Crítica de um método individual.
Metodologia refere-se a mais do que um simples conjunto de métodos, mas sim refere-se aos
fundamentos e pressupostos filosóficos que fundamentam um estudo particular. É por isso que
a literatura acadêmica geralmente inclui uma seção sobre a metodologia dos pesquisadores.
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Esta seção faz mais do que delinear os métodos dos pesquisadores (como em ´´Realizamos
uma pesquisa com 50 pessoas ao longo de um período de duas semanas e os resultados
submetidos à analise estatística´´, etc.), que poderia explicar o que os investigadores ontologia
ontológica ou epistemologia epistemológica são vistas.
Outra chave (embora possivelmente imprecisa) de uso de metodologia não se refere à pesquisa
ou às técnicas de analise especifica. Isso muitas vezes refere-se a tudo e qualquer coisa que
passa ser encapsulado por uma disciplina ou uma série de processos, actividades e tarefas.

Ensino e aprendizagem
Conceito etimológico: A palavra ensinar vem do latim ensiraré que significa ensinar que é
colocar dentro gravar no espirito.
Ensinar é dirigir tecnicamente a aprendizagem, isto é orientar actividades do aluno num sentido
valioso para vida.
Santos Tomas de Aquino diz que ensinar é causar um conhecimento no indivíduo que aprende
através de uma operação apropriada através da sua inteligência.
Objectivo geral do ensino é de preparar os alunos para a vida dando-lhe os instrumentos que
lhes permite integrar na vida social.
Processo de ensino é a transmissão do conhecimento que deve partir do aluno, onde o
professor organiza e coordena as situações de aprendizagem adaptado suas acções às
características individuais dos alunos, para desenvolver suas habilidades intelectuais.
Processo de aprendizagem é aquisição dos saberes e sobre o conteúdo ensinado, isto é,
traduzir na prática o que está sendo ensinado e onde são comprovados os comportamentos.
Educação é um fenômeno social porque passa de geração a geração.
Os agente do ensino são:
 Aluno;
 Mestre;
 Matéria;
 Método;
 Objectivo.

Unidade II – Conceito da educação


O termo educação vem do latim educare que significa alimentar, criar. A educação pela sua
característica fundamental, é o desenvolvimento, formação de comportamento, atitude e
convicções, isto é, a formação de traços, sinais da personalidade. A educação é processo que
visa no desenvolvimento dos homens nos aspectos morais, intelectual, físicos e sua inserção na
sociedade.

Principais Tipos de Educação


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Existem três tipos principais de educação que são:


 Educação Formal: é aquela que é estruturada, organizada, planeada, intencionalmente
e sistemática, ocorre na escola.
 Educação Não Formal: é os programas educacionais que não conduzem a obtenção de
certificados.
 Educação Informal: são aqueles que são fornecidos por grupos sociais através de
experiência não intencionalmente organizada. É tudo que aprendemos mais ou menos
espontaneamente a partir do meio em que vivemos, dos livros que lemos, da televisão
que vemos, da multiplicidade de experiência que vivemos no quotidiano.
Outros tipos de educação:
 Auto educação: é o trabalho individual consciente a sua formação em si mesmo.
 Instrução: é a transmissão de conhecimento, capacidade, habilidade e reconhecimento.
 Auto – Instrução: é o trabalho individual ligado a assimilação do saber no campo de
interesse pessoal
 Ensino: é o processo de cooperação aluno-professor no qual se realiza, a educação e o
desenvolvimento intelectual da pessoa.
 Escola: é o método básico que o estado tem poder de influenciar na educação da
sociedade na formação dos seres humano.
 Famílias: é o centro da sociedade, é responsável pela educação primaria dos seus
filhos.

Métodos de ensino
A palavra método significa caminho ou processo racional para atingir um dado fim. Agir com
um dado método supõe uma previa analise dos objectivos que se pretende atingir, as situações
a enfrentar, assim como dos recursos e o tempo disponíveis, e por último das várias alternativas
possíveis. Trata-se pois, de uma acção planeada, baseada num quadro de procedimento
conhecidos.
Em pedagogia, entende-se por método os diferentes modos de proporcionar uma dada
aprendizagem e que foram sendo individualizados pelos pedagogos ou a investigação
científica.
Métodos pedagógicos é uma forma especifica de organização dos conhecimentos, tendo em
conta os objectivos do programa de formação, as características dos formandos e os recursos
disponíveis.

Tipologia dos métodos pedagógicos


Estamos longe de uma classificação universal dos métodos pedagógicos. Roger Mucchielli,
propôs uma classificação dos métodos baseados num ´´continuum´´ desde os completamente
´´passivos´´ aos mais ´´activos´´. Pierre Goguelin agrupou-os em três grandes grupos: métodos
afirmativos (expositivos e demonstrativos), método interrogativos e métodos activos.

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Actualmente está classificação tende a ser feita em função do recurso pedagógico que é
particularmente valorizado.

Classificação dos Métodos Pedagógicos


Verbais\ Narrativo Intuitivos\ visuais Activos\
(Dizer) (Mostrar) Participativos
(Fazer)
Expositivo Demonstração Trabalho em grupo
Explicação
Diálogo Ilustrativo Estudo de Casos
Debates
Elaboração conjunta Observação directa e indirecta Psicodramas
Interrogação
Audiovisuais Simulação de jogo
Métodos verbais: refere-se a transmissão oral dos saberes, continua a ser a mais clássicas, mas
também a mais moderna foram de comunicação pedagógica.
A sua enorme diversidade decorre obviamente da própria multiplicidade de formas a que
podemos recorrer para a expor ou interrogar os alunos sobre um dado tema.
Método intuitivos: trata-se de mostrar algo a alguém de forma a que possa intuir, apreender ou
perceber o que se pretende transmitir.
Método Activo: parti do pressuposto de que:
 O aluno só aprende bem quando o faz por observação, reflexão e experimentação (auto-
formação);
 O ensino deve ser adaptado à natureza própria de cada aluno, (ensino diferenciado);
 Deve desenvolver, não apenas a sua formação intelectual, mas também as suas aptidões
manuais, assim como a sua energia criadora (educação integral);
 A matéria de ensino deve ser organizada de uma forma que produza um efeito global na
formação do aluno (ensino global);
 O ensino deve contribuir para a socialização do aluno, por meio de trabalhos em grupo,
respeitando e fortalecendo sempre a individualidade dos alunos. A educação é vida e
educar é preparar para a vida (ensino socializado)

Escolha dos Métodos Pedagógicos


Na escolha de um método pedagógico, o professor deverá ter em conta quatro factores
essenciais:
 As características dos alunos ou formandos;
 As características do saber;
 O condicionamento e os recursos inerentes à situação de formação;
 O seu estilo de formação.

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A escolha do método como cita Lucília Ramos. É tudo menos inocentes. Estas escolhas pode
determinar a ´´selecção´´ em termos de resultados finais.
Não nos podemos esquecer que num grupo de alunos existe uma enorme diversidade de estilos
de ritmos de aprendizagem. E traves da escolha e da aplicação correcta dos métodos o
professor faz a gestão destas diferenças. Assim, se nenhuma escola implica o sucesso ou o
insucesso de alguns formandos ou estudantes.

Meios de ensino
Em cada etapa histórica do desenvolvimento de ensino sempre de destacam dois processo: o
conhecimento do mundo circulante, e a aprendizagem de facto ensino é uma actividade
consciente, orientada a um fim entre professor – aluno, assim sendo, a assimilação de qualquer
gênero de conhecimento social e docente em igual medida exige: o auxílio de uma preparação
sensível, visual, auditiva gustativa etc.
Meios de ensino: são todos os componentes do processo docente educativo que servem de
suporte material aos métodos e técnicas de ensino para alcançar o objectivo proposto de
aprendizagem.

Classificação dos meios de ensino:


a) Permanentes, quadro, giz, apagador.
b) Não permanente, gravura, objectos, etc.

Selecção dos meios de ensino no processo de ensino aprendizagem:


a) Os meios devem ser elaborados segundo o nível, a idade e as características dos alunos;
b) É importante sublinhar que esta selecção de faça tendo em conta as condições
econômicas materiais dos pais, da escola ou localidade onde se situa a escola.

Importância dos meios de ensino no processo de ensino e aprendizagem


A importância dos meios, durante as aulas, estes constitui o suporte de aquisição e assimilação
dos conhecimentos com base na realidade objectiva.
Na concessão da pedagogia da integração, actualmente umas das formas mais conhecidas e
uma das mais promissoras abordagem por competências, e a utilização dos meios de ensino
constitui peças fundamentais na mobilização de recursos para resolver uma situação, problema,
constitui 3 bases fundamentais:
a) Integração: é a articulação de diversos elementos e formas coerentes, visando agir de
forma eficaz.
b) Competências: é a possibilidade que cada aluno tem de mobilizar um conjunto de
saber, saber fazer, e saber ser, para resolver situações pertencentes a uma família de
situação.
c) Recursos: são todos elementos que o aluno mobiliza para resolver situação
problemática, saber fazer e saber ser.
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Tarefas da pedagogia
1) Reconhecer a didáctica como uma psicopedagogia;
2) Desenvolver cientificamente o processo de ensino e aprendizagem nas disciplinas de
histórias, geografia etc.
3) Planificar com precisão destacando a mestria, tendo em conta a particularidade de um;
4) Contribuir para o desenvolvimento da educação física ética e moral. (Auto estudo do
aluno).

Objectivo da tarefa da didáctica


Compreender a didáctica mais como ciência de processo de ensino aprendizagem.

Preparação da Aula
Etimologicamente a palavra aula vem do grego aulé. Palácio. Através do latim aule pátio. O
sentido de sala onde se ministra lições pretende-se o significado antigo, através da excepção, a
maneira de pátio.
A primeira fundamentação teórica foi dada pelo grande pedagogo Jean Amos Comeniun, que
prestou grande atenção na organização do ensino escolar.
Aula: é um determinado período de tempo vivido entre o professor e aluno em que aquele
orienta as actividades deste, tendo em vista orienta-los a alcançar certos objectivos
predeterminados.
É uma variável período de tempo em que o professor activa o processo de ensino e
aprendizagem que possibilidade ao educando alcançar objectivos previamente estabelecidos.
É toda a estrutura organizada básica fundamental de todo processo de ensino e aprendizagem.
É o conjunto de todas condições físicas, didácticas pedagógicas que favorecem todo trabalho
docente educativo.

Tipos de aula
 Aula nova: é a aula na qual o professor apresenta o conteúdo organizado de forma
logica e sistemática por exposição, onde o orador principal é o professor. O aluno torna-
se passivo, pois limita a ouvir a explicação do professor só depois torna-se activo;
 Aula de trabalho individual: é realizada quando se procura atender principalmente as
diferenças individuais, estudos dirigido ou contacto de estudo, ficando o professor mais
a disposição para orientá-los em função das dificuldades;
 Aula de excursão: durante a aula de excursão deve-se ter em conta os seguintes
pormenor úteis:
a) Fazer uma visita prévia ao local de trabalho;
b) Preparar a mentalidade dos alunos com vista a prepará-los para a actividade a se
realizar;
c) Atribuir actividade especifica aos diversos alunos;
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d) No fim da excursão cada aluno ou grupo terá de apresentar um relatório.


 Aulas de trabalho com alunos com dificuldades: a interação relativa aos que
apresentam dificuldade na aprendizagem, deve ser centrado no conjunto processo de
ensino e aprendizagem:
a) Conhecer a situação de cada aluno e os problemas que alguns deles apresentam;
b) Procurar adequar o processo educativo e características individuais;
c) Desenvolver método e ensino estratégicos que promovam o sucesso educativo.
 Aula de revisão ou repetição: está aula é misturada no fim de cada unidade, programa
ou quando os alunos não reúnem qualidades da aula dada anteriormente;
 Aula mista: é o tipo de aula que a didáctica moderna aconselha, pois nela combina-se
aula nova, de revisão de controlo e de trabalho individual.

Preparação de uma Aula


1. Para preparar uma aula primeiro deve pensar a quem vai ensinar: o aluno.
2. Deve pensar no que vai ensinar, matéria ou conteúdo.
3. Deve pensar como vai ensinar: metodologia, técnica de ensino.
4. Deve pensar para que vai ensinar: objectivo gerais e específicos.
O professor deve seleccionar os trabalhos realizados em cada fase: introdução ou motivação,
desenvolvimento da matéria e verificação ou consolidação da matéria de acordo aos objectivos.

Importância da preparação de uma aula:


1. Evitar a improvisação;
2. Assegurar confiança orientação e dinamismo;
3. A utilização de métodos adequados para obtenção de resultados satisfatórios;
4. Economia do tempo de forma racional de acordo as disciplinas.

Planificação de uma aula


Plano: guiar, previsão das actividades e suas fases e prioridade dos recursos das matérias.
Plano de aula: é um esquema resumido que contém todos os elementos que o professor utiliza
para transmissão de conhecimento com eficácia aos alunos de modo que os objectivos
educacionais sejam alcançados. É um projecto de actividade que se destina a indicar os
elementos concretos da realização de uma unidade didáctica.
É a previsão mais precisa possível quanto ao conteúdo, matéria e actividade de didáctica que
activem o processo de ensino e aprendizagem capaz de possibilitar ao educando alcançar
objectivos previamente estabelecidos.

Tipos de plano
Plano de curso: é uma previsão de um determinado conjunto de conhecimentos, atitudes e
habilidades a ser alcançado por uma turma, num certo período de tempo.

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Normas para elaborar um plano de curso


1. Fazer uma sondagem inicial para conhecer o nível e as características dos alunos;
2. Estabelecer, depois a sondagem, da disciplina e os objectivos gerais de cada um dos
capítulos;
3. Adequar as actividades a serem desenvolvidas com objectos estabelecidos e com o
tempo disponível;
4. Descrever de forma determinada os métodos, técnicas e os recursos a serem adotados;
5. Prever as formas gerais de avaliação bem como alguns critérios para o desenvolvimento
das actividades dos alunos.
Plano de aula: é uma sequência de tudo que vai ser desenvolvidos em um dia ou ano lectivo.

Passos:
1. Indicar o tema da aula;
2. Deve estabelecer os objectivos da aula;
3. Indicar o conteúdo que será o objecto de estudo;
4. Estabelecer os procedimentos e recursos de ensino.

O conhecimento
O conhecimento: é o conjunto de ideais, experiência adquirida de adoptar pessoas ao longo de
um determinado período de ensino e aprendizagem.

Tipos de conhecimento:
Conhecimento Popular: é aquele que é adquirido de forma espontânea na convivência com
pessoa de diferentes ideias. Ex: o conhecimento que recebemos na igreja.
Conhecimento cientifico: é aquele que nos é transmitidos de forma organizada e sistemático, e
prima pela razão, pela reflexão e pelo real. Ex: o conhecimento que recebemos na escola.
Conhecimento empírico: é aquele que temos sobre as coisa, mas não conseguimos explica-lo
de forma real.

Motivação na Sala de Aula


Motivação: É o conjunto de factores, os quais agem entre si, e determinam a conduta de um
indivíduo.
A motivação pode acontecer através de uma força interior, ou seja, cada pessoa tem a
capacidade de se motivar ou desmotivar, também chamada de Auto motivação, ou motivação
intrínseca. Há também a motivação extrínseca, que é aquela gerada pelo ambiente que a pessoa
vive, o que ocorre na vida dela influencia em sua motivação.
 Na sala de aula, a motivação constitui-se em geradora de energia positiva para
que os estudantes realizem determinadas tarefas e alcancem os objectivos
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determinados\ desejados. As actividades e propostas de trabalho devem ter


características desafiadoras, para tirá-los da inercia e da posição cômoda de não
se envolver motivação é um produto da expectativa de sucesso pelo valor da
meta proposta, há dois caminhos fundamentais através dos quais os professores
podem incrementar a motivação dos alunos ou os alunos a sua própria:
aumentando a expectativa de sucesso.
Independiente da área, disciplina ou região em que ensina ou estuda, qualquer aluno precisa de
motivação para que seja bem-sucedido academicamente. Além dos factores pessoais e
professionais, os estudantes também podem contar com o papel que o educador desempenha
nas suas rotinas escolares para encontrar maior determinação e manter a disciplina.

Formas de motivação

1. Ofereça um sentimento de controle


A orientação de um professor é muito importante para que os objectivos de cada aula sejam
cumprida. Mesmo assim, os estudantes devem ter liberdade e algum controle da sua rotina
para que não se sentam obrigados ou prisioneiros. Tais restrições apenas afastam os alunos
do prazer da aprendizagem e dos seus benefícios.
2. Defina os objectivos
Não saber quais são os objectivos de determinados tarefa ou conteúdo ensinado é uma fonte
de frustação para os estudantes. Informa-los sobre a utilidade das teorias e dos trabalhos
que realizam irá ajudá-los a entender que as notas não são a única coisa importante nos
estudos.
3. Liberte o ambiente de ameaças
Ninguém consegue realmente aprender se o que motiva é o medo. É claro que é necessário
entender que cada acção é seguida da sua respectiva consequência, mas isso não significa
que se deve procurar controlar os alunos através de ameaças.
4. Mudar o cenário
A sala de aula é um bom ambiente para o ensino e aprendizagem, mas a educação não deve
ficar presa apenas aos muros das instituições. Passeios educativos ou até mesmo a troca de
salas podem ajudar os estudantes sentirem-se mais focados.
5. Ofereça experiências variadas
Não há penas uma maneira de aprender, seja qual for a matéria. Os alunos irão interessar-se
por determinado conteúdo na medida em que forem estimulados por ele. Na busca pela
melhor metodologia para cada estudante, procure oferecer diferentes experiências
educacionais.
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6. Competividade positiva e equilibrada


A competição equilibrada e positiva em sala de aula não deve ser uma constante, mas o seu
emprego casual também é uma alternativa para a motivação dos estudantes.
7. Ofereça recompensas
Todos gostam de presentes. Oferecer aos alunos algo que seja de seu interesse irá ajuda-los
a serem mais esforçados e a encontrarem motivação para se concentrarem nos estudos com
diligências.
8. Fazer com que se sintam responsáveis
Muito do desinteresse dos estudantes pode estar relacionado com a falta de
responsabilidade que estes sentem em relação aos seus estudos e ao futuro profissional que
terão para si de acordo com os esforços acadêmicos.
9. Permita que trabalham junto
O trabalho em equipa traz maior movimento, interação e dinâmica entre os estudantes.
10. Reconheça os méritos
De nada adianta os alunos se esforçarem de a dedicação não for reconhecida pelos
professores. A frustração e a falta de incentivo rapidamente tomarão controle daquilo que
conquistaram até o momento.
11. Encorajar a reflexão
Os estudante desejam alcançar os seus objectivos acadêmicos, mas a maioria não sabe
como conseguir o melhor de si mesmos para tal. Pode ajuda-los nesta descoberta ao
encorajar a reflexão e a análise pessoal das suas características e estilo de estudo.
12. Seja motivado
Se não mostrar motivação, os seus estudantes não farão o mesmo em relação às suas aulas.
13. Conheça os seus alunos
Cada aluno é um indivíduo cheio de peculiaridades e características. Não espere os mesmos
resultados de todos.
14. Conheça os interesses de cada um
Conhecer pelo menos um interesse de cada estudante, por exemplo, um gosto de fotografia,
outro de futebol e outro de moda, também é uma excelente maneira de encontrar relações
com o que é abordado em sala de aula e chamar atenção para o que poderia incentivá-los de
maneira mais personalizada.
15. Ajude os seus alunos a encontrarem motivação interior

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De nada adiantarão os seus esforços se os alunos não se interessarem internamente por


aquilo que é apresentado. É preciso que eles estejam motivados
internamente para que possam expressar os seus esforços.
16. Ajuda-os a controlar a ansiedade
Muitos alunos deixam-se controlar pelo medo e pela ansiedade em provas ou outros
desafios acadêmicos e acabam por desistir mesmo antes de tentar. Ajudá-los a administrar
essas emoções é necessário para que se possam desenvolver.
17. Determinar metas altas, mas alcançáveis
Não incentivar os seus alunos a fazer o mínimo é o mesmo que deixá-los desistir. É
importante que eles se sentem desafiados, mas ainda assim saibam que o objectivo pode ser
alcançado com dedicação.
18. Ofereça feedback e oportunidades de evoluir
Limitar-se a criticar o trabalho dos estudantes não irá motivá-los afazer melhor da próxima
vez. Deverá analisa-los e avalia-los de maneira construtiva, de maneira a que possam
melhorar nas próximas oportunidades.
19. Prepare o progresso
A motivação também pode ser cultivado quando apresenta aos alunos tudo aquilo, que eles
já conquistaram até ao momento.
20. Torne as tarefas mais divertidas
Há momentos para tudo, inclusive para a diversão e a dinâmica. Distribuir esse tipo de
experiência ao longo da semana pode ajudar os seus alunos a ter mais ânimo durante as
aulas.
21. Ofereça oportunidades para o sucesso
Ao perceberem que poderão ser bem-sucedidos, os alunos estarão mais propensos a se
dedicarem para obter o que desejam.

Estratégias do professor a motivar


O professor deverá ter sempre um papel decisivo, mesmo que se resume ao fornecimento de
´´incentivos motivantes´´. Para isso, é necessário o professor actuar activamente para melhorar
a motivação do aluno, ao mesmo tempo que o ensina a pensar, como é importante saber ensinar
a pensar, ao mesmo tempo que se tenta melhorar a motivação para aprender (Tapia, 1997).

Estratégias:
 Dar tratamento igual a todos os alunos;
 Mostrar-se disponível para o aluno, ou seja, mostrar que ele pode contar sempre
com o professor;
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 Ser paciente e compreensivo com o aluno;


 Procurar elevar a auto-estima do aluno, respeitando-o e valorizando-o;
 Utilizar métodos e estratégias variadas e propostas de actividades desafiadoras;
 Dar carinho e limites na medida certa e no momento adequado;
 Manter sempre um bom relacionamento com o aluno, e consequentemente, um
clima de harmonia;
 Fazer de cada um momento de real reflexão.

Unidade III – Plano de avaliação de uma aula


Os alunos estagiários, assim como próprios docentes, terão muitas vezes, no decurso das aulas
práticas, ou nas reuniões pedagógicas, a ocasião de apreciar ou discutirem sobre as aulas. É
assim que nesta disciplina, achamos conveniente dar aos muros professores uma visão global
sobre os pontos que devem merecer uma atenção particular no que concerne este aspecto. Para
facilitar este processo, refere-se as três partes fundamentais de uma aula, isto é, a introdução, o
desenvolvimento e a motivação de aprendizagem.

Motivação
a) – Qualidades:
- A motivação deve suscitar o interesse;
- Ela pode ser uma revisão da aula passada, uma descoberta do tema do dia pelo aluno
ou qualquer procedimento utilizado pelo professor;
- Ela deve ser adaptada ao programa;
- Ela deve ser exacta cientificamente.
b) – O conteúdo da motivação deve ser suficiente;
c) – A actividade da motivação deve ser adaptada ao tempo disponível.

Desenvolvimento
Após a motivação, o professor deve usar formas que suscitam o interesse ou chamam a atenção
dos alunos sobre o tema do dia.
Quando a matéria a expor é longa, o professor deve dividir a exposição em partes. Cada parte
será explicada duma forma clara e precisa, de forma a não confundir os alunos. Após a
exposição de cada parte, o professor terá de tirar as dúvidas dos alunos e colocar as perguntas
de consolidação para manter a motivação iniciada na primeira parte que é a introdução da aula.
O contudo da matéria deve ser suficiente e adaptado ao nível mental dos alunos. A metodologia
adaptada, deve corresponder à qualidade da matéria assim como ao nível de compreensão da
classe. O material didáctico necessário para concretizar os conceitos teóricos da matéria e sua
utilização, deve ser apropriado.

Motivação final ou conclusão

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Após o desenvolvimento de todos as partes que compõem o conteúdo da matéria, tem que se
fazer uma reconstrução global ou síntese da matéria dada através das perguntas de
consolidação geral que resumam a matéria leccionada assim como a tarefa de casa que
possibilita uma reflexão individual do aluno fora da escola.
Assim, as perguntas devem reflectir o fundo da matéria, formuladas em linguagem clara e
precisa, dirigidas a toda classe, dando aos alunos o tempo de reflectir para responder.
Já que se trata de uma reconstrução geral, as perguntas devem ser suficientes e baseadas sobre
as partes essenciais da matéria leccionada.

Comportamento do professor
 Trajo do professor e sua apresentação perante os alunos;
 Sua linguagem;
 Sua escrita no quadro negro;
 Fundo e forma de sua exposição;
 Domínio da matéria, método e meios didácticos empregados.

Comportamento do aluno
 Seu trajo;
 Sua linguagem;
 Qualidade de suas respostas;
 Sua atenção;
 Sua participação intelectual;
 Sua escrita;
 Sua disciplina etc.

Conclusão
No fim da aula verifica-se o alcance dos objectivos didácticos.

Proposta de fichas de avaliação da aula


Em geral, existem vários tipos de fichas de avaliação da aula. Cada professor pode utilizar a
ficha da sua conveniência ou fazer as adaptações possíveis. Nesta disciplina, vamos a seguir,
tentar dar umas fichas que podem abrir os horizontes dos futuros professores para este efeito.
Unidade
Assunto
Data
I – Itens referentes ao plano de aula:
1- Propriedade e clareza dos objectivos;
2- Adequação do conteúdo aos objectivos;
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3- Adequação do conteúdo ao nível da classe;


4- Adequação da matéria ao tempo disponível;
5- Selecção e adequação do material didáctico;
6- Exactidão e actualidade do conteúdo da matéria;
7- Adequação do plano de acção didáctico.
II – Execução do plano de aula
a) Desempenho do professor
1- Apresentação do professor
a) Espontaneidade;
b) Motivação;
c) Entusiasme;
d) Autocontrole;
e) Relacionamento;
f) Vestuário.
2- Dicção, adequação de linguagem;
3- Preocupação de dialogar e educar.
b) Plano de acção didáctica
1. Motivação inicial e sua continuidade;
2. Uso adequado do quadro e demais recursos;
3. Ordenação dos trabalhos;
4. Ritmo dos trabalhos;
5. Uso adequado dos métodos, princípios e meios de ensino;
6. Disciplina e participação da classe.
III- Avaliação
1- Atitude de verificação, avaliação e retificação constante.
2- Aproveitamento verificado ou possível.

Proposta da segunda ficha


1- A motivação utilizada foi eficiente e adequado a aula?
2- O material didáctica utilizado foi adequado e convenientemente aproveitado?
3- O quadro negro foi devidamente empregado?
4- Preocupou-se o professor em dialogar, notar, estimular e educar os alunos?
5- Houve fixação e integração de aprendizagem?
6- O conteúdo leccionado estava correcto e adequado ao nível da classe?
7- O método e técnicas de ensino empregados foram adequados e devidamente utilizados?
8- Os factores pessoais do professor foram devidamente aproveitado?
9- Houve integração satisfatória entre o professor e aluno?
10- Foram cumpridos os objectivos da aula?

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11- Tem havido rendimento satisfatório da aula?


12- Outras observações.

Unidade IV – Organização e Gestão Escolar


O processo educativo é muito complexo e necessita de uma correcta organização e gestão para
que se cumpra o objectivo geral, social, da educação e da escola. A teoria da gestão escolar
estuda as leis, princípios e método da gestão do processo docente educativo, e a gestão com a
vista a torna-lo rentável e eficaz.
Organização da gestão da escola (O.G.E): é um ramo da pedagogia que se liga directamente a
área pedagógica.
Desse modo, podemos definir a O.G.E, como o ramo da pedagogia que estuda os princípios, as
leis e métodos da gestão do processo de ensino e a gestão dos recursos educativos (como dirigir
uma escola).
Objectivo da O.G.E
 Perspectivar as funções da educação, tendo em conta a análise da realidade sociológica
envolvente;
 Conhecer os métodos da sociedade aplicados a pesquisa sociológica, com vista a
melhorar o processo educativo;
 Avaliar, fundamentar e implementar decisões respeitantes ao processo de ensino e
aprendizagem vivencia institucionalmente de relação com comunidade;
 Reflectir sobre o papel do professor e da escola na criação de identidade sociais,
culturais e educativos.

Prova como instrumento para avaliação


As provas são instrumentos ou ferramentas constitucionais por um conjunto de perguntas ou
exercícios que avaliam principalmente o nível de conhecimento que ao alunos vão adquirindo
ou adquiriram ao longo do ano lectivo.
As qualidades das perguntas ou exercícios determina a qualidade das provas. Nem todos sabem
elaborar boas provas, mesmo assim os que sabem elaborá-las, reconhecem que as provas não
avaliam todos os talentos do aluno porque algumas exigem, observação e não apenas perguntas
e respostas.
As provas podem ser: escritas, orais ou práticas. Mas qualquer que seja o tipo de prova, a sua
elaboração obedece a um conjunto de normas.
Elaborar uma prova com melhor qualidade não é uma tarefa fácil, muitos professores pensam
que qualquer pergunta ou exercício, desde que tenha relação com a matéria e seja dirigida ao
alunos, serve para avaliar aquilo que ele aprende.

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Há ainda quem pensa que para saber se o aluno aprende o que lhe foi ensinando durante um
trimestre ou ano lectivo deve fazer muitas perguntas, correspondendo cada pergunta a uma
unidade do programa, outros ainda elaboram provas com perguntas o exercícios muitos
difíceis. Há quem elabora provas muito fáceis. Muitos elaboram resposta, com conteúdo
distribui-las por alíneas.
A elaboração de uma prova exige o comportamento de um conjunto de condições, aos quais, os
especialistas em material de avaliação chamam de fase de construção de uma perguntas.
Tais como:
a) Definir objectivo e selecionar os conteúdos (transmitidos ao aluno) que serão objectos
de avaliação;
b) Seleccionar material ou suporte, se for caso disso;
c) Definir a estrutura da prova;
d) Fixar o tempo de exercícios da prova tendo em conta a idade e o nível de escolaridade
do aluno;
e) Fixar o formato e o número da prova de perguntas, tendo em conta nomeadamente:
 Os tipos de perguntas;
 A natureza dos conteúdos a serem avaliados;
 O grau de dificuldades das perguntas.
f) Definir os pesos relactivas a cada objectivo a avaliar;
g) Determinar a grau de rigor relactivamente a cada pergunta;
h) Construir as perguntas;
i) Resolver a prova;
j) Elaborar as instruções de aplicação.
Para além disso é necessário ter em conta o seguinte: o tipo de perguntas que habituamos os
alunos durantes as aulas; utilização uma linguagem flexível, palavras que os alunos conhecem
para que entendem sem dificuldades, elaborar provas com perguntas desde a mais fáceis até as
mais complexas. Ou seja aquelas que exigem maior reflexão do aluno. Leva em conta os níveis
de desenvolvimento e compreensão do aluno, evita a interdependência das perguntas e a
utilização de perguntas ambíguas, o mesmo conteúdo não deve ser questionado mais de uma
vez na mesma prova.

Procedimento para classificação de uma prova


O factor determinante para a qualidade dos resultados das provas que se traduz no sucesso
escolar ou não dos alunos que é atribuído ao processo de classificação das provas reside
exatamente no carácter subjectivo, próprio de qualquer actividade humana.
Porem há experiências que podem contribuir satisfatoriamente para a redução do carácter
subjectivo durante o processo de classificação das provas permitindo a atribuição de notas, de
acordo com o nível de aproveitamento escolar de cada aluno.
Normas para este procedimento:
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1. Ler a todas as provas dos alunos da turma e depois proceder a classificação;


2. Fazer a classificação das provas começando pelas provas dos alunos mais fracos da
turmas;
3. Fazer a classificação das provas começando pelas provas dos alunos mais fortes da
turma;
4. Classificar as provas segundo a ordem de recepção das mesmas ou de forma aleatória.
É importante talvez, colocar-se para reflexão de duas questões:
1. Qual dos procedimentos anterior é o melhor?
2. Será que o procedimento que considera melhor evita consideravelmente o carácter
subjectivo da avaliação?

Matriz de uma prova


A matriz de uma prova não é mais do que o projecto que serve de base para construção de uma
prova. Tal como o engenheiro de construção civil, que para construção de uma casa antes
precisa da planta, o professor para poder construir qualquer prova que seja deve começar com a
construção da sua matriz.
A matriz da prova leva o avaliador seleccionar os objectivos e avaliar com eles os conteúdos
determinados a qualidade de perguntas e o tipo para cada conteúdo determinar o peso (cotação)
por objectivo, de acordo com a complexidade de pergunta.
Exemplo para construção de uma prova de matemática para o primeiro nível:
1. Nome da escola: Escola do ensino primário nº 1035 – Luanda;
2. Disciplina: Matemática
3. Tipo de prova: escrita
4. Destinatário \ classe: aluno da primeira classe
5. Duração: 120 minutos.

Siglas em pedagogia
MAC:
CPP:
CT:
CT1:
CT2:
CT3:
CAP:
CF:

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CE:
CEO:
CEE:
CPE:

Anexo

Roteiro básico para plano de aula


I. Plano de Aula: Data:
II. Dados de Identificação:
Escola:
Professor (a) estagiário (a):
Disciplina:
Série:
Turma:
Período:
III. Tema:
- O tema especifico a ser desenvolvido nesta aula
- Conceito fundamental: referência sucinta de base historiográfica que sustenta o tema
IV. Objectivos: a serem alcançados pelos alunos e não pelo estagiário; objectos da
avaliação (item VIII);
Objectivo geral: Projecta resultado geral relactivo a execução de conteúdos e
procedimentos;
Objectivo específicos: especificam resultados esperados observáveis (geralmente
de 3 a 4).
Obs.: começa-se sempre com verbos indicativos de habilidades como, por
exemplos: Ao nível de conhecimento – associar, comprar, contratar, definir,
descrever, repetir, redefinir, revisar, mostrar, constatar, sumariar, contar;
Ao nível de aplicação – calcular, demostrar, tirar, ou extrair, empregar, estimar,
dar um exemplo, ilustrar, localizar, medir, operar, desempenhar, prescrever,
registar, montar, esboçar, solucionar, traçar, usar;
Ao nível de solução de problemas – advogar, desafiar, escolher, compor,
concluir, julgar, organizar, propor, ordenar ou classificar e recomendar.
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Mister: Feliciano Chitomba
Tel.: 925146116
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V. Conteúdo: conteúdos programados para a aula organizados em tópicos (de 4 a 8)


VI. Desenvolvimento do tema: descrição da abordagem teórica e prática do tema.
VII. Recursos didácticos: (quadro, giz, retroprojector, etc.) E fontes histórico –
escolares (filme, musica, quadrinhos, etc.)
VIII. Avaliação: pode ser realizada com diferentes propósitos (diagnostica, formativa e
somática). Discriminar, com base nos objectivos estabelecidos para a aula:
- Actividades (Ex: respostas às perguntas – problema ao final da aula, discussão
de roteiro, compreensão de gravuras, trabalho com documentos, etc.)
- Critérios adoptados para correção das actividades.

Lista de verbos Gerais e específicos para elaboração de trabalhos científicos


e planos de aulas

Sugestão de Acreditar Aumentar Desenvolver Reconhecer


verbo para Capacitar Capacitar Entender Saber
elaboração de Conhecer Conhecer Falar Utilizar
objectivo geral Criar Criar Internalizar Valorar
Desempenhar Desempenhar Pensar
(Palavras
abertas que
possibilitam
diferentes
interpretações)

Sugestão de Assinalar Decompor Mostrar Reescrever


verbos para Apresentar Diferenciar Modificar Seleccionar
elaboração de Abreviar Discriminar Multiplicar Solucionar
objectivos Calcular Designar Nomear Sumariar
específicos Aplicar Deduzir Narrar Sintetizar
Argumentar Derivar Numerar Sugerir
(Palavras Acentuar Estimar Organizar Sistematizar
abertas que Converter Explicar Opinar Sustentar
possibilitam Avaliar Exemplificar Omitir Substituir
poucas Alterar Esboçar Ordenar Subtrair
interpretações) Adicionar Escrever Planejar Sublinhar
Categorizar Enumerar Provar Transferir
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Classificar Empregar Propor Transcrever


Citar Estabelecer Predizer Transformar
Combinar Generalizar Parafrasear Verificar
Criticar Identificar Pesquisar Variar
Concordar Indicar Prever Validar
Computar Inferir Precisar Verbalizar
Concluir Interpretar Rotular Usar
Demonstrar Justificar Relatar

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