GP 38
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Daniel é um judeu exilado em um mundo pagão. No entanto, ele e seus amigos se mantém fieis ao
Senhor. Ao interpretar corretamente o sonho do rei Nabucodonosor, Daniel é promovido a
governante de toda a província da Babilônia, e o encarregado de todos os sábios (Dn 2).
Um bom tempo se passa. Nabucodonosor morre e o império começa a declinar. Depois de
uma sucessão de reis fracassados, o Império Babilônico foi conquistado pelo Império Persa. Vários
anos se passam desde a morte de Nabucodonosor até que Dario assume o trono. O tempo entre a
morte de Nabucodonosor (562 a.C.) e o início do reinado de Dario (522 a.C.) é de cerca de 40 anos.
Depois de entender todo esse contexto chegamos na passagem de hoje, o capítulo 6 – “Daniel na
cova dos leões”. Recapitulando os fatos importantes até aqui: Daniel foi um judeu levado cativo à
Babilônia; se manteve fiel ao Senhor e prosperou; se tornou governador da província e líder dos
sábios; ele passou muitos anos servindo; e agora um novo Rei Persa assume o trono – Dario.
A partir deste momento, vamos juntos ler Daniel capítulo 6, parte por parte.
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Leiam juntos Daniel 6.1-4
Daniel continua sendo fiel a Deus e um administrador zeloso. Ele é mais uma vez promovido e
agora é um dos três grandes líderes de todo o reino. Ele foi tão competente que Dario planejava
colocá-lo como número 2 sobre todo o império. Desde a época de Nabucodonosor até aqui, vemos
Daniel como um grande exemplo:
• Se manteve fiel a Lei e ao Senhor;
• Deu bom testemunho em tudo o que fazia;
• Trabalhava diligentemente.
Como seguidores de Cristo, devemos ser zelosos e dedicados em tudo o que fazemos. Mesmo que
o ambiente seja difícil, o patrão seja injusto ou que todos estejam agindo pecaminosamente, o
crente deve ser honesto e exemplar em tudo o que faz. O ambiente não determina a conduta do
crente, mas a Palavra de Deus determina a conduta do crente.
23. Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, não para os homens, 24.
sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança, pois é a Cristo, o Senhor, a quem vocês
servem (Cl 3.23-24).
1. Todos devem sujeitar‑se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha
de Deus; as autoridades que existem foram estabelecidas por ele. 2. Portanto, aquele que se rebela
contra a autoridade opõe‑se ao que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem
condenação sobre si mesmos (Rm 13.1-2).
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Daniel e seus amigos se submetiam à autoridade da Babilônia, mesmo esta sendo uma força
invasora. Contudo, não obedeceram cegamente. Daniel desobedeceu a ordem de adorar Dario e
seus amigos haviam desobedecido a ordem de adorar a estátua de Nabucodonosor (Dn 3). Como
isso foi possível? Eles erraram? O que fazer quando um decreto humano proíbe uma ordenança
divina ou nos obriga a cometer algo pecaminoso? Conforme aprendemos com estes homens e no
restante das Escrituras, nosso dever é desobedecer. Quando o governo humano proíbe uma
ordenança divina ou obriga a cometer pecado, nós devemos cometer desobediência civil.
Jesus disse:
[...]― Deem a César o que é de César e a Deus o que é de Deus (Mt 22.21).
E os apóstolos:
28. que lhes disse: ― Demos ordens expressas a vocês para que não ensinassem neste nome.
Contudo, vocês encheram Jerusalém com a sua doutrina e nos querem tornar culpados do sangue
desse homem. 29. Pedro e os outros apóstolos responderam: ― É preciso obedecer antes a Deus do
que aos homens! (At 5.28-29).
Na grande maioria das vezes o crente obedece às autoridades e é um cidadão modelo. Contudo,
quando o assunto diz respeito à fidelidade a Deus e a Sua Palavra, nós devemos fazer como Daniel e
os apóstolos. Obedecer a Deus e não aos homens.
8. Nenhum dos poderosos desta era entendeu essa sabedoria, pois, se a tivessem entendido, não
teriam crucificado o Senhor da glória. 9. Todavia, como está escrito: “Nenhum olho viu, nenhum
ouvido ouviu, e coração nenhum concebeu o que Deus preparou para aqueles que o amam”
(1Co 2.8-9).