Descoberta de DNA e Controvérsias

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Descoberta de DNA e controvérsias

Embora as suas descobertas relativamente ao carvão e a vírus, tenham sido bastante apreciadas na
sua época, a sua contribuição para a descoberta da estrutura do DNA foi totalmente posta de parte e
não lhe foi dado o respetivo mérito por tais feitos.

Após passar vários anos em França, onde aprimorou o uso da técnica de cristalografia de raios-X
(técnica que geralmente é usada para determinar a posição dos átomos nas moléculas de uma
substância cristalizada, a partir do padrão de difração dos raios-X que a atravessam), esta passou
trabalhar no laboratório de biofísica do King’s College.

Neste laboratório, Rosalind conseguiu extrair filamentos de DNA hidratados para os mais tarde poder
analisar, expondo-os a cerca de 60 de horas de exposição aos raios-X. James Watson, cientista que
também realizava investigações sobre a estrutura do DNA, quando viiu a foto pela primeira vez,
afirmou “a minha boca abriu-se e o meu pulso acelerou”.

Esta descoberta constituiu a pista final que faltava para o esclarecimento da estrutura tridimensional
da molécula de DNA, ajudando assim para a compreensão da sua função biológica e permitiu a
abertura de novas linhas no domínio da genética
Mas, antes que pudesse desenvolver a sua tese relativamente à sua descoberta da estrutura
helicoidal do DNA, Maurice Wilkins (biólogo molecular que trabalhava no mesmo laboratório que
Rosalind) apresentou esta descoberta como sendo sua a Watson, e estes juntamente com Francis
Crick, em 1953, propuseram um modelo tridimensional do DNA, que explicava as propriedades
químicas conhecidas da molécula.

Watson, Crick e Wilkins, anos mais tarde, já após a morte de Rosalind (1958), receberam o Prémio
Nóbel de Fisiologia ou Medicina em 1962.

A sua história veio à tona apenas após a sua morte, aquando Watson publica a sua obra “A Dupla
Hélice”, onde narra a sua versão da construção do modelo tridimensional do DNA, na qual indica que
Rosalind, apesar de “agressiva”, desenvolveu trabalhos meramente empíricos, mas fundamentais
para a construção do modelo de Watson e Crick.

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