Manejo Das Vacas de Cria
Manejo Das Vacas de Cria
Manejo Das Vacas de Cria
- Ter no mínimo 80% dos cios ocorrendo nos primeiros 50 dias da EM.
- Antecipar a estação de nascimento. Bezerros nascidos no início da
estação de nascimento tem melhor desempenho.
- Garante a entrada da fêmea nas próximas EM.
Vantagens da estação de monta (EM)
Conhecimento da eficiência reprodutiva
Auxiliar no descarte
Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago
EM
Maior produção de Desmame Partos
pastagem e qualidade. Entrada da seca, positivo Início da produção de leite
para a matriz recuperar coincidirá com a retomada da
Máxima manifestação
o ECC. rebrota das pastagens.
de cio.
Inconveniente do nascimento nas águas
• Aumento da incidência de diarreias pela maior produção de leite (?)
• Parasitoses (verminoses, alopecia, bicheira)
• Maior mortalidade
- Cuidados ao parto
- Colostro
- Cura do umbigo
- Locais secos
- Sombra e protegido de ventos frios
• Brucelose
• Tuberculose
• Leptospirose
• Neosporose
• Revisão dos cascos
• ECC 5-7 (1 a 9)
• ECC 3-4 (1 a 5)
ECC
Impacto da energia sobre a reprodução
• Retardo da puberdade;
• Aumento no período de serviço;
• Reduz taxa de concepção;
• Aumenta IEP;
• BEN
• Queda na produção de GnRH – deficiência nutricional reduz produção
de E2 pelo folículo dominante;
• Persistência do corpo lúteo;
• Suplementação com gordura protegida (w6 e w3) – aumenta PGF2-alfa,
melhora desenvolvimento folicular (E2) e níveis de P4 = maior taxa de
prenhez.
Utilização de touros
• Andrológico 30 dias antes da EM;
• Tamanho de lote x piquete;
• Touro:vaca= 1:23-30 início da EM
= 1:60 meio da EM
= 1:100 fim da EM
IA
• Empregada em 18% das matrizes de corte (USP, 2019);
• Leva a uma redução da taxa de prenhez;
• Viável em rebanhos com cruzamento industrial e tricross;
• Melhoramento genético;
• Rufião 1:60 vacas;
• Mão-de-obra (premiação);
• Touro de repasse;
Diagnóstico de gestação e parto
• 25 a 45 após o término da EM;
• Vazias candidatas ao descarte;
• Rigor do descarte depende das condições nutricionais, técnica
reprodutiva, reprodutor...;
• Vacas prenhes com bezerro ao pé vão para um lote separado
até o desmame;
• Novilhas prenhes em lote separado;
• Piquete maternidade 15 dias antes do parto e 15 dias depois
do parto;
• Como normalmente o parto não é assistido busca-se raças e
animais bezerros leves ao parto;
Cuidados com a cria
• Colostragem
• 1a alimentação dentro de 2-6 h,
• 5% do peso vivo / refeição,
• Colostro da mãe se for de boa qualidade,
• Caso a qualidade não seja conhecida, fornecer 3 L na 1a
alimentação e depois a cada 12h,
• Usar sonda esofágico quando necessário.
Cura do umbigo – iodo 5 a 10%
Identificação e pesagem
Acompanhamento do crescimento
Facilita a execução de tarefas previamente
planejadas
Bodoque
Manejo de cria
• Creep-feeding até 1 – 2,5 Kg/cabeça/dia
• Creep-grazing (tifton, consórcios)
• Localizado próximo aos cochos das matrizes
Vacas pesadas
demandam mais
energia e dificultam a
rentabilidade por área.
Diante disso a eficiência da vaca de cria depende da
seleção de vacas com menor exigência de mantença e
adaptadas as condições do ambiente.
• Energéticos (75% NDT ou 2,5 Mcal EM/kg): milho moído (60-80% da MS das
dietas), trigo, sorgo, casca de soja, polpa cítrica, grãos fermentados;
• 53% dos confinamentos usam grãos fermentados – aumentar digestibilidade do amido;
• Proteicos (13-15% PB): farelo de algodão, farelo de soja, ureia (0,8 a 1,2% da MS
ou 50% da PDR como NNP);
• Proteíco/energético: caroço de algodão 23% PB, 18% EE, 96% NDT, 44% FDN
sendo 60% FDNe. Inclusão até 15-18% da MS
Dietas de confinamento
• Fechar a dieta com – Ca (calcário calcítico), P (fosfato bicalcico), Na
(cloreto de sódio) e S (sulfato de amônio).
• Cl, Mg, K – facilmente atendido pelos alimentos
Monensina: 30 mg/Kg de MS
Salinomisina: 15 mg/Kg de MS
Lasalocida: 25 mg/Kg de MS
Virginamicina: 15 mg/Kg de MS
Adaptação ao cocho e a dieta
• 14 - 21 dias de adaptação – dieta final com quantidade crescente de MS (1,7% do
PV até 2% do PV) e/ou aumentar concentrado gradativamente;
• Troca de dieta quando consumo próximo a 8 Kg de MS/animal/dia ou 90% do
CMS esperado;
• Mais volumoso: 45-70%
• Menos ureia - máximo 0,65% de MS;
No confinamento 3 dietas:
Adaptação – 1-2% PV de CMS, 15% PB
Crescimento – 2% do PV, 15% PB
Terminação – 2 – 2,5% PV de CMS, 13% PB
Escore de cocho – leitor de cocho
Análise das sobras no cocho – CMS evitando desperdícios e
problemas digestivos.
• 40-70 cm de cocho/animal (tamanho, v:c);
• RTM;
• 3-4 tratos/dia;
• Rotina!
• Método cocho limpo (Slick Bunk);
• 2 horas antes do trato da manhã
• Temperamento no primeiro trato
• Padronização da dieta;
- 2% 5% 25% 50% 90%
+ 1 a 2 kg + 0,5 kg - 0,5 a 1 kg - 1 a 2 kg - 2 a 3 kg ?
MS/cabeça MS/cabeça MS/cabeça MS/cabeça MS/cabeça
• Leitura a cada 24h, 3x/dia ou
4x:
• Comportamento;
• Histórico do fornecimento e
consumo de ração.
- Alto concentrado
- Baixo FDNe
- Acidose
- Redução de consumo
- Redução da digestibilidade
- Perda de desempenho
• Peneira 1 (0,5 cm) – máximo 10%
• Peneira 2 (0,24 cm) – máximo 20%
• Peneira 3 (0,16cm) – mais de 50%