Apresentação Creep Feeding

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ALIMENTAÇÃO DE

BEZERROS LACTENTES
Ariena Parmagnani Santos
COM O USO DE Estéfany Teles Gomes
Kézia Andressa Lopes Da Silva
Leiliane Dutra Silva

CREEP-
Marcilânia Da Silva Neves De Paula
Dr. Fagton de Mattos Negrão

1
INTRODUÇ
ÃO

2
FATOR QUE MUDANÇAS
MAIS LIMITA A
CLIMÁTICAS
PECUÁRIA ?
Alimentação
(dentro do componente ambiente)
Influencia o tempo de abate dos animais.

3
Como neutralizar a falta de
alimentos
?
ESTRATÉGIAS ALIMENTARES

RODRIGUES et al., 2010


Diz que a suplementação pode ser fornecida para o crescimento, inclui aumento do
número (hiperplasia) e tamanho das células (hipertrofia), que também envolve a
deposição de gordura, embora a massa muscular seja de interesse primário na
produção de carne.
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MATURIDADE
PRECOCE Nesse contexto….
Animais prontos para o abate mais cedo O cuidado com o animal enquanto
Novilhas prontas para o primeiro parto mais jovens bezerro é de extrema importância !

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O período entre o Em sete meses, cerca de

nascimento e a 25 a 35% do peso


final de abate.
desmama é a fase
com elevadas taxas
de ganho de peso
(Embrapa, 1995).

Aproximadamente 60 a 66% da variação


do peso à desmama pode ser atribuída ao
efeito direto do leite materno.

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A disponibilidade
de nutrientes
do leite e pasto
pode não ser
suficiente para os
bezerros…

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Vacas Nelore Tabela 1 – Necessidade nutricional do bezerro, em Mcal de Energia
Digestível/dia.
O pico de lactação ocorre próximo
dos 30 dias de lactação, com 4,7
litros de leite/dia.

Após 90 dias ocorre declínio


na produção de leite.
Média de 2,7 l/dias aos 5
meses de lactação Acredita-se, portanto, que a partir da idade de 3 a 4 meses,
boa parte dos nutrientes necessários ao bezerro de corte
provenha de outras fontes que não o leite materno.

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?
O QUE É O
CREEP-FEEDING

E COMO PODE MELHOR O


DESEMPENHO DE

BEZERROS
LACTENTES 9
CREEP-FEEDING
Significado

alimentação rastejante

O termo “creep” significa engatinhar ou rastejar, em alusão ao


movimento que o bezerro faz para acessar um cocho que está
cercado, onde apenas o bezerro tem acesso. E a palavra
“feeding”, significa alimentação (Taylor e Field., 1999).

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CREEP-
FEEDING
É uma técnica de
Utilizando
suplementação complementar um cocho privativo
utilizada para bezerros.

Fonte: connan.com.br (“Creep Feeding para Bovinos de Corte”)

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DIFERENTES NÍVEIS
TECNOLÓGICOS
MAS UM ÚNICO
OBJETIVO… 12
BENEFÍCIOS DO CREEP-
FEEDING

Melhorar o potencial Aumentar o ganho de


reprodutivo da vaca. peso dos bezerros.

Melhor eficiência alimentar e


Desmama de animais Realização de uma desmama
economia no ganho de peso
com maior peso vivo. precoce.
das crias;

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QUANDO
INICIAR O
CREEP-
FEEDING ?
Depende de quando se deseja desmamar os bezerros

Desmama com 7-8 meses Desmama com 2-4 meses


Iniciar a partir dos 60 dias Iniciar logo após o nascimento

Começa a desenvolver papilas ruminais e


aumentar o tamanho do rúmen
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QUANDO NÃO É
INDICADO O
CREEP-FEEDING
Potencial leiteiro é alto Preço do suplemento alto, Capim de boa qualidade e
em relação ao bezerro em abundância

Propriedade não comporta Animais não possuem potencial


o nível tecnológico genético

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LOCALIZAÇÃO
DO CREEP-
FEEDING
- Terrenos altos e seco
- Local precisa ser visitado regularmente pelo rebanho

Lugares sombreados

Próximos a Saleiros e bebedouros


Fonte: Cerrado, suplementação animal, s.d. Fonte: Canal rural, 2021
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INSTALAÇÃO
DO CREEP-
FEEDING
Cocho privativo;

6 fios de arame liso;


O número de acessos ao cercado varia de acordo com
4 m de distância entre os postes;
a quantidade de bezerros, por exemplo para 50
Largura do cocho, é recomendado 0,10 m/cria; bezerros, e recomendado 4 entradas, e para 200
animais, 8 entradas.

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ADAPTAÇÃO
AO
SISTEM
A

Reunir os bezerros 2°
Espalhar um pouco do 3°
Deixar que as vacas também
tenham acesso ao alimento por
com um animal que já alimento fora do cercado,
alguns dias, até os bezerros se
esteja acostumado para as vacas ensinarem os
acostumarem a ingerir o
com o sistema. bezerros a comer.
suplemento

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EFICIÊNCIA
DO
SISTEM
Em função da estação de monta

A
MONTA DE MONTA DE
OUTONO
Suplementação do bezerro PRIMAVERA/VERÃO
Suplementação do bezerro
ocorre na seca ocorre nas águas

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Nível de consumo
CREEP-FEEDING
0,5 a 1% PV do bezerro
DIETA em ração.

Consumo de ração/cabeça/dia

Elevado teor de Proteína de alta 0,6 a 1,2 kg


energia e proteína digestibilidade

Controle do consumo
Concentrado + sal mineral

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Exemplo de
DIETA

78% de milho moído Teores de nutrientes:


19% de farelo de soja 75 a 85% de NDT
2% de calcário calcítico 18 a 20% de PB
1% de mistura mineral

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Resultados

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Suplementação de bezerros em
aleitamento em sistema creep-feeding
e avaliação nutricional de matrizes de
corte em lactação.
BARROS, L.V.; PAULINO, M.F. et al.
Viçosa, MG/Brasil . 2015.

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Tabela 3 - Médias, desvio padrão e indicadores de significância para peso corporal inicial (PCI), peso
corporal final (PCF) e ganho médio diário (GMD) de bezerros suplementados com diferentes níveis
de suplementos múltiplos ou apenas mistura mineral durante o período chuvoso -transição da
estação seca.
Suplementos P valor
Desvio
Itens
padrão
MM 0,2 0,4 0,6 ES L Q

PCi (kg) 111.2 109.6 107.1 109.6 - - - -

PCf (kg) 218.4 230.3 232.2 243.1 38.01 0.0151 0.0998 0.4862

GMD (g/d) 731.2 810.6 822.7 895.2 0.0153 0,354 0.0998 0.4838

Peso corporal Inicial (PCi); Peso corporal Final (PCf); Ganho médio diário (GMD). Indicadores de significância para contraste entre animais suplementados e não suplementados (ES); Efeito
linear (L); Efeito quadrático (Q).

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Suplementação de bezerros de corte com
diferentes níveis de proteína bruta em
pastagem tropical.
LOPES, S. A.; M. F. PAULINO, M.F. et al.
Viçosa, MG/Brasil.2013

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Tabela 5 - Médias ajustadas, coeficiente de variação (CV) e indicativo de significância para desempenho de bezerros
para os diferentes suplementos.

Nível de Proteína Bruta (%) P valor

Itens
Controle 8 19 30 41 CV (%) CONT L Q C

PCf (kg) 225,5 235,6 250,5 245,5 245,1 5,5 * * * ns

GMD (g) 727 820 926 889 886 10,6 * * * ns


* Significativo ao nível de 0,1 de probabilidade ( P <0,1), ns não significativo (P> 0,1)
Peso corporal Final (PCf); Ganho médio diário (GMD).
Contraste entre suplemento e não suplementados (CONT); Efeito linear (L); Efeito quadrático (Q); Efeito cúbico (C).

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CONCLUSÃO
Para realizar a suplementação de bezerros lactentes com creep-feeding o
produtor deve analisar inúmeros fatores, para que o sistema gere
resultados.
Realizado no momento correto, e da maneira certa, o creep-feeding
aumenta o GMD, e o peso à desmama de bezerros.

27
Obrigado pela atenção !!!

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REFERÊNCIA
S
ALMEIDA, D.M., MARCONDES, M.I. et al. Estratégias de suplementação para bezerras Nelore em creep feeding para melhorar o desempenho:
respostas nutricionais e metabólicas. Saúde e Produção Animal Tropical. 2018.

Alimentação Animal - Cerrado Alimentação.,Creep-feeding. Disponível em: <https://www.salcerrado.com.br/infostecnicas/creep-feeding/>. Acesso em:


31 maio 2022.

BARROS, L.V.; PAULINO, M.F, et al. Suplementação de bezerros em aleitamento em sistema creep feeding e avaliação nutricional de matrizes de
corte em lactação. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 36, n. 5, pág. 3431-3444, set./out. 2015.

Creep feeding retorna em dobro o investimento no desempenho dos bezerros. Giro do Boi. Disponível em:
<https://www.girodoboi.com.br/destaques/creep-feeding-retorna-em-dobro-o-investimento-no-desempenho-dos-bezerros/>. Acesso em: 31 maio 2022.

LOPES,S.A.; PAULINO,M.F. et al. Suplementação de bezerros de corte com diferentes níveis de proteína bruta em pastagem tropical. Trop Anim
Health Prod. 2014.

RODRIGUES,E, et al. Crescimento dos tecidos muscular e adiposo de fêmeas bovinas de diferentes grupos genéticos no modelo biológico
superprecoce. R. Bras. Zootec., v.39, n.3, p.625-632, 2010.

SILVA, F.F. Bezerro de corte: crescimento até a desmama, creep feeding, creep grazing. Caderno técnico. Vet. Zootec., n 33, p 47 – 67, 2000

‌ UPLEMENTAÇÃO DE BEZERROS DE CORTE. Embrapa.br. Disponível em: <https://old.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/divulga/GCD11.html>.


S
Acesso em: 24 maio. 2022.

TAYLOR, R.E., FIELD, T.G. Beef production and management decisions. 3. ed. New Jersey: Prentice Hall, 1999. 714 p.

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