Osteo Art Rose
Osteo Art Rose
Osteo Art Rose
• Doença crônica e progressiva que afeta articulações do tipo diartrodiais e que se caracteriza pela
degeneração da cartilagem articular.
• Osteoartrose, osteoartrite, doença articular degenerativa e artrite senil.
• “Desgaste” = paciente.
• Articulações diartrodiais: articulações banhadas pelo liquido sinovial e que possuem apenas pequenas
limitações na capacidade de realizar movimento. Quanto mais se movimenta, mais rápido é o seu
desgaste.
Plana (deslizante) – ossos do carpo e tarso. Único movimento permitido é o deslizamento.
Gínglimo (dobradiça) – joelho, cotovelo, punho, úmeroulnar, interfalangianas. Permite
movimento em um plano (uniaxial) de flexão e extensão.
Trocoidea (pivô) – rádio-ulnar proximal (Pronação, supinação e rotação) e atlantoaxial
(C1/C2). Movimento em um plano.
Condilar (elipse): uma superfície é convexa e a outra é côncava. Permite movimento primário
em um plano (flexão e extensão) com pequenas quantidades de movimento em outro plano
(rotação). Articulação do joelho, articulação metacarpofalangeana.
Sela: superfícies possuem formato de assento de uma sela. Permite movimento em dois planos
flexão e extensão – adução. Articulação carpometacárpica do polegar.
Risartrose: artrose da articulação trapézio-metacarpiana do polegar.
Esferoídea (bola e soquete): superfícies convexas e côncavas. Permitem movimento nos 3
planos (triaxial). Articulação do quadril e articulação glenoumeral.
• Cartilagem articular:
Hialina: tecido conjuntivo especializado que minimiza a fricção e distribui a carga. Pouca
celularidade (2-4%), matriz extracelular contendo água, colágeno tipo II e proteoglicanos.
Capacidade de reparação muito limitada (não se nutre, não tem inervação. É nutrida pelo
líquido sinovial – difusão).
Lesões tendem a ser irreversíveis e progressivas.
O estado articular do paciente as vezes não condiz com o quadro clínico – se não tiver dor ou limitação –
não tratar.
• Proteoglicanos: são proteínas extracelulares. O único que não compõe o proteoglicano é o ácido
hialurônico (liga-se a eles). Componentes fundamentais na matriz extracelular, nos tecidos
conjuntivos, cumprindo várias funções. Todos possuem abundância de rupos aniônicos, o que lhes
proporciona grande afinidade com a união de íons como sódio e água, o que condiciona sua grande
capacidade higroscópica, e tendem a ocupar grande volume.
Principais componentes da cartilagem articular!!! Abundantes.
Sua função é atrair água para a cartilagem.
Dão rigidez à matriz, resistindo às compressões e preenchendo espaços.
Se ligam aos GAGS, e ácido hialurônico, colágeno tipo II e formam a matriz cartilaginosa.
• Quadro clínico:
Dor crônica insidiosa, movimento-dependente, limitação funcional, diminuição da amplitude
de movimento, claudicação (MMII), crepitações (articulações superficiais), hipotrofia da
musculatura e deformidades.
Diminuição do espaço articular medial. Esclerose subcondral. Corpos livres soltos. Redução da articulação.
Aqui há no mínimo 2 compartimentos afetados.
Redução do espaço articular entre articulação radiocárpica, entre ossos do carpo e entre o carpo e o
metacarpo. Carpo rebaixado por desgaste. Desvio medial. Rizartrose à direita.
• Prognóstico:
Pior nas articulações de MMII (quadril e joelhos principalmente).
• Tratamento:
Diminuição da dor, melhora da movimentação/função e qualidade de vida.
Clínico:
Tratar causas secundárias, diminuir carga, fisioterapia, medicamentos (AINES,
condroprotetores, corticoide intrarticular e viscossuplementação).
AINES: preferência inibidores de cox-2 (meloxicam, piroxicam, diclofenaco). Atenção
para doença péptica (contraindicado em ulceras em atividade, IR e insuficiência
hepática e terapia anticoagulante).
Condroprotetores: síntese de matriz cartilaginosa – sulfato de glicosamina (1,5g/dia),
sulfato de condroitina (1,2g/dia). Ex: artrolive, condroflex. Drogas que inibem a
Placa