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INSTITUTO SUPERIOR MUTASA

DELEGAÇÃO DE CHIMOIO

TEMA: Áreas Prioritárias para conservação da biodiversidade

LICENCIATURA EMGESTÃO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO RURAL

Chimoio, Abril de 2024

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INSTITUTO SUPERIOR MUTASA

DELEGAÇÃO DE CHIMOIO

TEMA: Área Prioritárias para conservação da biodiversidade

Nome: Regina Joaquim Wiliamo Konho

Docente: Dr. Deolinda de Jesus

LICENCIATURA EM GESTÃO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO RURAL

Chimoio, Abril de 2024

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Índice
Introdução ...........................................................................Erro! Marcador não definido.

Objectivos ...........................................................................Erro! Marcador não definido.

Gerais .................................................................................................................................. 5

Específicos .......................................................................................................................... 5

Metodologia ........................................................................................................................ 5

As áreas prioritárias param a conservação ..........................Erro! Marcador não definido.

Biodiversidade ....................................................................Erro! Marcador não definido.

Tipos de biodiversidade ......................................................Erro! Marcador não definido.

Importância da Biodiversidade ...........................................Erro! Marcador não definido.

O que coloca a biodiversidade em risco. ...............................Erro! Marcador não definido.

A Estratégia da EU para a biodiversidade ..........................Erro! Marcador não definido.

Ameaças..............................................................................Erro! Marcador não definido.

Conclusão ...........................................................................Erro! Marcador não definido.

Referência bibliográfica .....................................................Erro! Marcador não definido.

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Introdução

A conservação da Biodiversidade passou a ser uma das principais metas dos pesquisadores
e activistas preocupados com a questão geral do meio ambiente, principalmente
considerando que essa conservação implica maior estabilidade, funcionalidade e
produtividade dos ecossistemas, importantes para a própria sobrevivência do Homem na
Terra. Entretanto, há um certo consenso entre os cientistas de que, sob o pressuposto geral
de restrições económicas para a conservação (tanto do ponto de vista dos recursos
disponíveis para conservação como também do quanto a conservação poderia inibir o
desenvolvimento socioeconómico humano), é preciso adoptar estratégias óptimas e
relacioná-las ao estabelecimento de prioridades para conservação. Os procedimentos de
optimização para alocação de estratégias de conservação, por exemplo, apresentam dois
problemas básicos: ausência de dados básicos sobre a biodiversidade, a partir do qual os
modelos teóricos poderiam ser aplicados, e a utilização dos resultados obtidos pelas
agências governamentais responsavam pela implementação do sistema, que passa por
problemas de viabilização dessa estratégia em função de restrições económicas e políticas

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Objectivos

Gerais

 Falar de Área Prioritárias para conservação da biodiversidade

Específicos

 Identificar áreas para a conservação


 Compreender como funciona a conservação da biodiversidade
 Conhecer os principais riscos da biodiversidade

Metodologia

 Para a realização do presente trabalho usei livros, PDF e internet

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As áreas prioritárias param a conservação

Utilização sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade, são zonas costeiras e

Marinhas, mata atlântica, cerrado e pantanal, pampa, amazónia, catinga e áreas híbridas.

Biodiversidade

O termo biodiversidade, introduzido em 1988 pelo entomologista americano Edward O.


Wilson, e posteriormente adotado pela ISPRA, define a variedade de formas de vida no
planeta, incluindo todas as espécies de plantas, animais, fungos e microorganismos, bem
como as interações ecológicas que existem entre eles.

Ela é medida pelo número de espécies presentes em um ecossistema, mas também pela
avaliação da variedade genética dentro de uma população de cada espécie e, finalmente,
pela distribuição das próprias espécies nos vários ambientes de um ecossistema. Portanto,
a biodiversidade pode ser definida como a riqueza da vida na Terra.

Tipos de biodiversidade

Dependendo dos níveis a que se refere, podem ser identificados diferentes tipos de
biodiversidade. Há três tipos principais:

A diversidade genética: é a variedade de genes em uma determinada espécie. Cada


indivíduo em uma espécie tem uma combinação exclusiva de genes, e uma maior
diversidade genética pode contribuir para a sobrevivência da espécie.

Diversidade de espécies: medida em termos do número das mesmas espécies presentes


em uma determinada área e sua raridade ou abundância em um determinado território ou
habitat.

Diversidade do ecossistema: que define o número e a abundância de habitats,


comunidades vivas e ecossistemas nos quais diferentes organismos vivem e evoluem.

Esses diferentes tipos de biodiversidade estão intimamente interconectados e se


influenciam mutuamente. A perda ou a deterioração de um tipo de biodiversidade pode ter
efeitos negativos sobre outros tipos e sobre a saúde geral dos ecossistemas.

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Importância da Biodiversidade

A biodiversidade é importante porque é um termômetro que mede a saúde da vida na


Terra. Um ambiente mais rico e diversificado é, de fato, também mais sustentável,
garantindo vida e prosperidade para aqueles que o habitam, sejam eles humanos, animais
ou plantas. A biodiversidade é fundamental para o funcionamento dos ecossistemas e para
o bem-estar de todo o planeta. Cada forma de vida tem uma função exclusiva e contribui
para a estabilidade e a resiliência dos ecossistemas. Por exemplo, as plantas realizam a
fotossíntese e fornecem oxigênio, as abelhas e outros insetos são importantes para a
fertilização das plantas, os predadores mantêm o controle das populações de herbívoros e
assim por diante.

A biodiversidade também proporciona uma ampla gama de benefícios aos seres humanos.
A preservação da saúde dos ecossistemas garante o acesso a alimentos e outros recursos
essenciais, como os princípios ativos de determinados medicamentos contidos em plantas
e ervas. Além disso, ecossistemas saudáveis e diversificados também contribuem para a
purificação do ar e da água, a regulação do clima e a prevenção de enchentes.

Enfim, a biodiversidade é uma das características fundamentais da natureza por ser


responsável pela estabilidade dos ecossistemas e pelo seu equilíbrio.

Também apresenta grande potencial econômico, pois é considerada a base de muitas


atividades: agrícolas, pecuárias, pesqueiras, florestais.

O seu potencial estende-se também a indústria da biotecnologia, ou seja, da fabricação de


cosméticos, remédios, hormônios e sementes.

A biodiversidade possui valor ecológico, social, genético, econômico, científico,


educacional, cultural e recreativo.

Logo, a sua conservação é de extrema importância para todos os seres vivos.

O que coloca a biodiversidade em risco.

Infelizmente, a biodiversidade está em crise devido a vários fatores, muitos deles


relacionados às atividades humanas, como o desmatamento, a poluição, o aquecimento
global, a destruição do habitat e a exploração excessiva dos recursos naturais. Esses

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fenômenos, se não forem controlados, podem levar à perda de ecossistemas inteiros com a
variedade de organismos que os compõem. A conservação da biodiversidade tornou-se,
portanto, uma prioridade para garantir a sustentabilidade ambiental e o futuro do nosso
planeta.

Boas práticas para preservar a biodiversidade

Para manter a biodiversidade, várias ações podem ser implementadas. Essas ações
incluem:

 A criação de novas áreas protegidas, como reservas naturais, parques nacionais e


regionais, e a conservação das já existentes.

 Combate ao desmatamento e oesgotamento do habitat.

 A luta contra a poluição da atmosfera, da água e do solo.

 A promoção de práticas agrícolas sustentáveis e ecologicamente corretas, por exemplo,


reduzindo o uso de pesticidas e outras substâncias nocivas.

 Promover práticas de gerenciamento sustentável de recursos naturais, como madeira e


água, e combater a pesca intensiva.

A Estratégia da EU para a biodiversidade

Os compromissos da União Europeia para proteger a biodiversidade se concentram


principalmente na Estratégia de Biodiversidade da EU para 2030, aprovada em 2020,
que apresenta um plano abrangente, ambicioso e de longo prazo para proteger e
restaurar o ambiente natural e os ecossistemas na União Europeia.

Entre as principais acções incluídas na Estratégia da EU estão:

 A alocação de 20 bilhões de euros por ano para a proteção e a promoção da


biodiversidade por meio dos fundos da EU e financiamentos nacionais e
privados.

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 A criação de uma rede coerente de áreas protegidas que cubra pelo menos 30%
da área terrestre e marítima da EU, das quais pelo menos um terço esteja sob
protecção rigorosa.
 Restaurar ecossistemas degradados em toda a UE até 2030 por meio de uma
série de compromissos e medidas específicas, incluindo a redução do uso e do
risco de pesticidas em 50% até 2030 e o plantio de três bilhões de árvores no
território da UE.

Ameaças

Existem várias ameaças à conservação da biodiversidade, muitas delas resultam de


atividades humanas.

O uso crescente de recursos naturais pelo homem coloca em risco a biodiversidade. A


consequência mais grave é a extinção de espécies, que resulta na perda de
biodiversidade.

As principais ameaças são:

Destruição de habitantes

A destruição de habitat é a maior ameaça à diversidade biológica. Isso ocorre em


decorrência do desmatamento e queimadas.

A ampliação das cidades, áreas para agricultura, construção de estradas e exploração de


recursos naturais resultam em destruição de áreas naturais.

Quando uma floresta é destruída, os seres que nela habitam precisam procurar um novo
lugar para viver. Caso isso não aconteça, eles morrem.

Por exemplo, a Mata Atlântica foi intensamente devastada para atividades de agricultura
e expansão de cidades. Atualmente, restam apenas 5% da mata original, o que resultou
na destruição do habitat de inúmeras espécies.

Fragmentação do habitante

A fragmentação do habitat é o processo pelo qual uma grande e contínua área natural é
reduzida ou dividida em fragmentos.

Os fragmentos originados tornam-se diferentes na área original e algumas espécies não


toleram as novas características e acabam por se extinguir localmente.

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Além disso, a fragmentação impede a dispersão de espécies para novos locais. Assim,
elas ficam restritas a uma determinada área, o que interfere na sua sobrevivência.

Por exemplo, essa situação pode impedir a procura por alimento e parceiros sexuais.
No caso de plantas, afeta a dispersão das sementes.

Introdução de espécies exóticas

As espécies exóticas são aquelas trazidas de um local e introduzidas em um novo


ambiente em que não ocorrem naturalmente.

Além disso, podem se tornar invasoras, ou seja, reproduzem-se de tal modo que ocupam
uma grande área e eliminam as espécies nativas.

Essas espécies podem deslocar espécies nativas através da competição por recursos do
ambiente.

Um exemplo de espécie exótica: invasoras são as gramíneas africanas introduzidas no


Brasil. No Cerrado brasileiro, elas são responsáveis pela extinção de espécies nativas.

Essas gramíneas ocupam todo o solo e impedem a germinação e sobrevivência de


sementes de árvores nativas. Assim, ocorre a diminuição do número de indivíduos
nativos e com o tempo a extinção.

Poluição dos habitats

A poluição pode resultar no desaparecimento de espécies, pois altera as condições


naturais do ambiente.

Por exemplo, a liberação de esgotos em ambientes aquáticos e pesticidas no solo


podem afetar a sobrevivência das espécies. Existem vários exemplos de rios poluídos
associados à morte de peixes.

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Conclusão

A biodiversidade também proporciona uma ampla gama de benefícios aos seres


humanos. A preservação da saúde dos ecossistemas garante o acesso a alimentos e
outros recursos essenciais, como os princípios ativos de determinados medicamentos
contidos em plantas e ervas. Além disso, ecossistemas saudáveis e diversificados
também contribuem para a purificação do ar e da água, a regulação do clima e a
prevenção de enchentes.

Infelizmente, a biodiversidade está em crise devido a vários fatores, muitos deles


relacionados às atividades humanas, como o desmatamento, a poluição, o aquecimento
global, a destruição do habitat e a exploração excessiva dos recursos naturais. Esses
fenômenos, se não forem controlados, podem levar à perda de ecossistemas inteiros com
a variedade de organismos que os compõem.

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Referência bibliográfica

B. 2009. Maneio Comunitários dos Recursos Naturais e Desenvolvimento de Pequenas


e Médias Empresas Florestais. Artigo de Discussão. Maputo.10. DNFFB. 2002.
Regulamento da Lei no 10/99 de 7 de Julho – Lei de Florestas e Fauna Bravia.11.
DNFFB. 2005. Manual de Legislação de Florestas e Fauna Bravia. Vol. I. DNFFB,
Maputo, Moçambique.12. EIA-ENVIRONMENTAL INVESTIGATION AGENCY.
2013. Conexões De Primeira Classe. Contrabando, Corte Ilegal de Madeira e Corrupção
em Moçambique. 16p

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