PRÁTICA 3 - Rotação

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FÍSICA EXPERIMENTAL I

PRÁTICA 3 – FORÇA CENTRÍPETA

Objetivos: Determinar as relações entre a força de aceleração centrípeta. Em termos gerais podemos
centrípeta, massa, raio da trajetória e frequência de escrever que a aceleração centrípeta é dada por:
rotação em um Movimento Circular Uniforme 𝑣2
𝑎𝑐𝑝 = 𝑅
, onde 𝑅 é o raio da órbita.
Materiais Utilizados:
Por segunda lei de Newton podemos escrever que a força
• 01 base fixa para força centrípeta com controle centrípeta é dada por:
de giro - EQ062H.04;
𝑚𝑣 2
• 01 plataforma de giro - EQ062.42; 𝐹𝑐𝑝 = 𝑚𝑎𝑐𝑝 =
𝑅
• 01 corpo de prova pendular, 50 g - EQ062.05;
• 01 dinamômetro tubular de 0 a 2 N, divisão 0,02 N Podemos definir ambas as grandezas em termos também
- EQ007.2N; das medidas de coordenadas angulares, como a velocidade
• 01 haste inox 125 mm com fixador M5 - EQ062.45; angular 𝜔. Sabendo que a relação entre velocidade linear e
• 01 haste ativadora - EQ020.38;26 velocidade angular é dada por:
• 01 fonte de alimentação chaveada 100 a 240 VCA, 𝑣 = 𝜔𝑅
saída 5 VCC, 1,2 A - EQ002.50;
• 01 plataforma de giro - EQ062.42; Logo podemos demonstrar facilmente que:
• 01 pilar transparente móvel - EQ062I.01; 𝑎𝑐𝑝 = 𝜔2 𝑅
• 01 sensor fotoelétrico de luz visível, cabo miniDIN-
miniDIN - CL010; 𝐹𝑐𝑝 = 𝑚𝜔2 𝑅
• 01 nível de bolha, forma circular
Procedimento experimental
Fundamentação Teórica
1. Organize o experimento como mostra a
Pela junção da primeira e segunda leis de Newton, imagem
sabemos que a única forma de um corpo modificar o
seu vetor velocidade é que uma força esteja agindo
sobre o mesmo.
Durante um movimento circular uniforme o módulo
do vetor velocidade linear, também chamado de
velocidade tangencial, responsável pela mudança de
posição na trajetória do corpo, mantém o seu módulo
constante, entretanto para que haja mudança de
2. Posicione uma massa conhecida no aparato.
trajetória, ou seja, que o movimento não seja retilíneo
3. Segure a massa m para que o fio fique alinhado
e sim curvilíneo, o vetor velocidade linear muda de
sobre a linha da torre. Suba o dinamômetro de
orientação:
modo a aplicar uma força conhecida.
4. Determine o valor do Raio.
5. Ligue o sistema em baixa rotação e ajuste a sua
frequência, através do potenciômetro, de modo a
garantir que o móvel fique posicionado sobre a
marca R.
6. Com a interface configurada com a ferramenta
A força responsável pela mudança de orientação da Temporizador para realizar as dez medições do
velocidade linear é chamada de força centrípeta e a medida sistema rotacional, inicie o experimento e aguarde
da mudança de orientação do vetor velocidade é chamada a aquisição de dados.
7. Com os dados adquiridos pelo software de
aquisição de dados, determine o período médio do
MCU executado pelo corpo pendular.
8. Com os dados adquiridos determine a frequência
média do MCU executado pelo corpo pendular.
9. Determine a velocidade angular do corpo
pendular.
10. Calcule a força centrípeta usando os dados obtidos.
11. Meça, com o dinamômetro, o valor da força
centrípeta atuante no corpo pendular durante este
experimento e compare com o que foi observado
no item 10.
12. Repita o procedimento para 6 outras frequências e
construa um gráfico de 𝐹𝑐𝑝 vs 𝑓 2, determine, por
um ajuste linear, o coeficiente angular da reta e
descreva fisicamente o seu significado
comparando-o com suas medidas.
13. Agora retorne para a frequência original e
mantendo o mesmo raio e a mesma frequência em
todo o momento realize a medida da força
centrípeta pelo dinamômetro para 4 massas
distintas. Construa um gráfico e discuta se o
mesmo está de acordo com a teoria.

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