0% acharam este documento útil (0 voto)
4 visualizações15 páginas

Óleo de Cozinha

Fazer download em doc, pdf ou txt
Fazer download em doc, pdf ou txt
Fazer download em doc, pdf ou txt
Você está na página 1/ 15

O problema é quando o óleo usado na fritura já foi aquecido anteriormente, o que causa

a perda da sua qualidade inicial.

No processo de fritura, o alimento é submerso em óleo quente na presença de ar. Há


ainda a interação com outros agentes, como água e componentes dos alimentos. Isso já é
o início da sua degradação, deixando-o inapropriado para a reutilização sucessivas
vezes.

óleo de cozinha
Introdução
Se você leu Como funciona a reciclagem, sabe que o refugo
daquilo que usamos (lixo) é um dos problemas mais graves
enfrentados pela população mundial na atualidade, e que a
reciclagem tem ajudado - e muito - na melhoria não só
ambiental como também social.
Neste artigo, abordaremos especificamente a questão da
reciclagem do óleo de cozinha, aprenderemos como é feita esta reciclagem e no que se
pode transformar o óleo que você já utilizou, além de aprendermos também como ele é
prejudicial ao meio ambiente quando descartado inapropriadamente.

Imagem cedida por Jornal da Cidade - Ouro Fino


Óleo de fritura

Óleo de cozinha e o meio ambiente


O óleo de cozinha é altamente prejudicial ao meio ambiente e quando jogado na pia (rede
de esgoto) causa entupimentos, havendo a necessidade do uso de produtos químicos
tóxicos para a solução do problema.
Muitos bares, restaurantes, hotéis e residências ainda têm jogado o óleo utilizado na
cozinha na rede de esgoto, desconhecendo os prejuízos que isso causa.
Jogar o óleo na pia, em terrenos baldios ou no lixo acarreta três fins desastrosos a esse
óleo:
 permanece retido no encanamento, causando entupimento das tubulações se
não for separado por uma estação de tratamento e saneamento básico;
 se não houver um sistema de tratamento de esgoto, acaba se espalhando na
superfície dos rios e das represas, causando danos à fauna aquática;
 fica no solo, impermeabilizando-o e contribuindo com enchentes, ou entra em
decomposição, soltando gás metano durante esse processo, causando mau
cheiro, além de agravar o efeito estufa.
Não jogar óleo em fontes de água, na rede de esgoto ou no solo é uma questão de
cidadania e por isso deve ser incentivada.
Na próxima seção, veremos as possíveis soluções para que o óleo de cozinha tenha um
destino proveitoso.

Soluções para reciclagem do óleo de cozinha


Para evitar que o óleo de cozinha usado seja lançado na rede de esgoto, várias cidades
em todo o Brasil têm criado métodos de reciclagem. Diversas são as possibilidades de
reciclagem do óleo de fritura, entre outras finalidades destacam-se a produção de resina
para tintas, sabão, detergente, glicerina, ração para animais e biodiesel.

Imagem cedida por Disque Óleo Vegetal Usado


Empresa de reciclagem de óleo de cozinha
Exemplo de que a iniciativa pelo ambiente através da reciclagem tem dado certo é a
premiação da pesquisa sobre produção de bicombustível a partir do óleo de cozinha, da
Universidade de São Paulo (USP) - um dos quatro programas vencedores da edição de
2007 do projeto Jovens Embaixadores Ambientais, do Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente (PNUMA) em parceria com a Bayer.
Com o projeto Biodiesel em casa e nas escolas, que envolve universitários, escolas e
empresas, cerca de 100 toneladas de óleo de cozinha mais uma vez tem um destino
produtivo - transformar-se em combustível 100% renovável!

A transformação do óleo de cozinha em energia renovável começa pela filtragem, que


retira todo o resíduo deixado pela fritura, depois é retirada toda a água que está misturada a
esse óleo. Dependendo do óleo, ele passará por uma purificação química que retirará os
últimos resíduos. Esse óleo "limpo" recebe a adição de álcool e uma substância catalisadora.
Colocado no reator e agitado a temperaturas específicas transforma-se em biocombustível e
após o refino pode ser usado em motores capacitados para queimá-lo. (Fonte: Wladimir
D'Andrade / Estadao.com.br)

Sabão feito com óleo de cozinha


Ingredientes
2 litros de óleo de cozinha usado
350 g de soda cáustica em escama
350 ml de água
Modo de preparo
Dissolva a soda cáustica na água em uma vasilha reforçada, pode
ser uma lata de tinta de 18 litros. Reserve.
Coloque o óleo, já coado, em um recipiente e leve ao fogo até
aquecer em temperatura aproximada a 60ºC. Apague o fogo e,
em seguida, acrescente a soda, já dissolvida, e mexa até
engrossar por 20 a 30 minutos. Despeje o conteúdo em fôrmas de
sabão e aguarde a secagem.
IMPORTANTE: ao dissolver a soda cáustica, use luvas e óculos
de proteção para evitar acidentes.
LEMBRE-SE: deixe o sabão em descanso depois de pronto por
alguns dias, antes de usá-lo.

No Distrito Federal, o óleo de cozinha usado terá um novo destino, quando começar a
funcionar a primeira usina de biodiesel a partir de óleo de cozinha.
O terreno com 20 mil metros foi cedido pelo governo do Distrito Federal e abrigará o
empreendimento da Ecobrás - empresa brasiliense Eco Brasília Diesel. A expectativa é criar em
torno de 250 empregos diretos e mais de 10 mil indiretos com o projeto.

Solução antiga
Com pequenas adaptações num motor a diesel, o engenheiro
mecânico paranaense, Thomas Fendel, passou a usar um carro
movido a OVN - óleo vegetal natural; abraçando um projeto do
engenheiro alemão Rudolf Diesel. Diesel, em 1897, utilizou óleo
de amendoim no motor de seu carro.

O Detran (Departamento Estadual de Trânsito) - alegando


incapacidade técnica - recusava-se a licenciar seu veículo, então
Fendel requereu ao Poder Judiciário de vários estados a
autorização para adequar seus veículos ao uso do biocombustível
OVN.
Agora, Fendel, por força de uma medida concedida, tem o
primeiro veículo movido a OVN - óleo vegetal natural -
regularizado junto ao Detran no Brasil.

Na próxima seção, conheceremos algumas regiões brasileiras que têm se mobilizado na


organização da reciclagem do óleo de cozinha.

Organizando a reciclagem do óleo de cozinha


Em algumas capitais brasileiras são as prefeituras que estão se mobilizando, em outras, é
a própria população através de organizações não-governamentais.

Ribeirão Preto: possui o projeto Cata óleo numa parceria da USP e o Ladetel (Laboratório
de Desenvolvimento de Tecnologias Limpas). Os interessados recebem um recipiente para
armazenar o óleo. O caminhão do laboratório
passa recolhendo o produto em datas pré-
estabelecidas.
Todo o óleo recolhido na cidade será usado na
produção do biodiesel. Hoje são recolhidos cerca
de 20 mil litros de óleo por mês com os
comerciantes, no entanto, o interesse é atingir a
população e aí receber cerca de 160 mil litros
mensalmente.
Informações: interessados em participar do
projeto podem entrar em contato com o Ladetel
pelo telefone (16) 602.3734.
Curitiba: a Prefeitura Municipal de Curitiba
lançou o serviço de coleta especial de óleo de
fritura. O recolhimento está sendo feito em 78
pontos do Câmbio Verde (programa de
recolhimento de lixo reciclável) e nos 21
terminais de ônibus da cidade. Quando é feita a
entrega nestes postos, dois litros de óleo dão
direito a um quilo de hortifrutigranjeiros,
Imagem cedida pela Prefeitura Municipal de Curitiba
incentivando ainda mais a população.
Caminhão de coleta de óleo de cozinha
Depois de recolhido, o óleo de fritura é encaminhado para a reciclagem, onde é
transformado em sabão, detergente e matéria-prima para fabricação de outros produtos.
Para ser entregue, o óleo deve ser armazenado em garrafas pets, de preferência
transparentes.
Informações: os dias e horários da coleta podem ser obtidos pelo telefone 156 ou na
página da prefeitura na internet - www.curitiba.pr.gov.br
ABC Paulista: o Instituto Triângulo tem sido o exemplo na reciclagem de óleo de cozinha
em São Paulo. Equipes vão até o local solicitado para a coleta, desde que se tenha um
mínimo de seis litros para solicitar o recebimento. A entrega do óleo em São Paulo
também pode ser feita na rede de supermercados Pão de Açúcar ou na Ong Trevo e
Samorcc (Sociedade dos Amigos e Moradores do Bairro de Cerqueira César).
Informações: Instituto Triângulo (11) 4991-1112 - www.triangulo.org.br
Florianópolis: a coleta é feita pela Universidade Federal de Santa Catarina que, desde o
ano passado, desenvolve o projeto chamado Família Casca, em que recupera o óleo de
cozinha e o transforma em combustível. No entanto, o projeto coleta o produto apenas na
região próxima à universidade.
Outra maneira de dar um fim útil ao óleo de bares e restaurantes na cidade é por meio da
Associação Industrial e Comercial de Florianópolis, a Acif, que dirige o programa Re Óleo.
Informações: www.acif.org.br
Rio de Janeiro: o óleo que seria jogado pode ser levado para os postos implantados pelo
Programa de Reaproveitamento de Óleos Vegetais, o Prove, firmado entre a iniciativa
privada, a Refinaria de Manguinhos e a Secretaria de Meio Ambiente do Rio. Entre os
postos de coleta está o Circo Voador. Outro meio de colaborar é ligar para o Disque- Óleo:
basta entrar em contato para a equipe desse programa visitar sua casa
Informações: Disque-Prove: (21) 2598-9240 Disque-óleo: (21) 2260-3326
www.disqueoleo.com.br
Salvador: o engenheiro químico Luciano Hocevar é o responsável pela Renove,
Reciclagem de Óleos Vegetais, e pela picape que passa pelas casas da cidade fazendo a
coleta do óleo de cozinha.
Informações: (71) 9979-2504 - www.renoveoleo.com.br
Porto Alegre: a Prefeitura de Porto Alegre, através do Departamento Municipal de
Limpeza Urbana (DMLU), realiza o Projeto de reciclagem de óleo de fritura. São 24 locais
de coleta do produto, que será transformado entre outras coisas em resina de tintas, sabão
e biodiesel. Foi assinado convênio entre o DMLU e três empresas, que recolherão óleos
de cozinha entregues pela população e os encaminharão para reciclagem.
Informações: http://funverde.wordpress.com
O sucesso destes programas de reciclagem de óleo de cozinha depende inteiramente da
participação da comunidade. Todos esses programas de coletas, sejam governamentais
ou não-governamentais, oferecem todas as informações necessárias para a reciclagem do
óleo e também esclarecimentos sobre proteção ambiental, justamente para inserir a
sociedade na responsabilidade ecológica.
Para mais informações sobre reciclagem de óleo de cozinha e assuntos relacionados,
confira os links na próxima página.

A usina de biodiesel vai gerar empregos e renda, além de aproveitar o que hoje causa danos ao
meio ambiente. O Distrito Federal tem tudo para ser um exemplo de desenvolvimento
sustentável"

Com 20 mil metros quadrados, a sede da usina será no setor de indústrias de Ceilândia. O óleo
de cozinha usado em restaurantes, hotéis, indústrias e residências que é jogado fora na rede
de esgoto do Distrito Federal ganhará um novo destino. Daqui a quatro meses, a primeira
usina de biodiesel a partir do óleo vegetal começará a funcionar. O terreno para sediar o
empreendimento da empresa brasiliense Eco Brasília Diesel, a Ecobrás, foi cedido pelo governo
do Distrito Federal. Com 20 mil metros quadrados, a sede da usina será no Setor de Indústrias
de Ceilândia.

O investimento para a construção da usina e compra de equipamentos, todos vindos da


Alemanha, foi em torno de R$ 7 milhões. A expectativa é criar 250 empregos diretos a partir da
usina, e 10 mil indiretos. A meta inicial dos empreendedores é produzir 50 mil litros de B-100,
a forma mais pura do combustível, por dia. E em breve aumentar a produção para 300 mil
litros diários.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, vice-governador Paulo Octávio, a iniciativa


da empresa Ecobrás é uma oportunidade de desenvolvimento para o DF.

"A usina de biodiesel vai gerar empregos e renda, além de aproveitar o que hoje causa danos
ao meio ambiente. O DF tem tudo para ser um exemplo de desenvolvimento sustentável",
disse Paulo Octávio.

O projeto da produção de biodiesel a partir do óleo vegetal já começou. De acordo com o


presidente da Ecobrás, Paulo Roberto Miranda, o processo de coleta de óleo já recolhe cerca
de 3.500 litros por dia. Enquanto a usina não começa a funcionar na Ceilândia, o óleo está
sendo vendido para outras indústrias no Brasil.

Dos 10 mil restaurantes existentes no DF, 1.280 já estão credenciados para doar óleo de
cozinha à usina. Depois de usar o óleo vegetal, moradores do DF também podem fazer
doações. A Ecobrás leva o recipiente até a residência de quem quer participar do projeto e
recolhe em seguida. A coleta do óleo será feita por catadores organizados em cooperativas.
Segundo Miranda, trata-se de uma forma de gerar renda para milhares de famílias e de
aproveitar a experiência de coleta de papéis que Brasília tem por meio de cooperativas.

"No início, nossa usina será movida a óleo vegetal. Depois partiremos também para outras
matérias-primas, como grãos, que é a forma mais tradicional de se elaborar o biodiesel",
afirmou Miranda.

O projeto da usina foi anunciado ontem durante apresentação do Fórum de Energias


Alternativas, promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Para o coordenador
do Fórum, Emerson Freddi, um dos objetivos da secretaria é levar usinas de biodiesel de
pequeno porte para a área rural do Distrito Federal e do Entorno. Lá, a capacidade de
produção do combustível será de até 800 litros por dia.

"Podemos ter repercussão na região do Entorno, alterando a matriz produtiva da região para
produção das matérias-primas usadas na produção do biodiesel como soja, girassol e
mamona", argumentou Freddi.

De acordo com o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, do governo federal, o


biodiesel pode substituir total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo. Trata-se de um
combustível renovável que permite a economia com a importação de petróleo e óleo diesel e
também reduz a poluição ambiental. Além de gerar alternativas de empregos em áreas
geográficas menos atraentes para outras atividades econômicas e, assim, promover a inclusão
social.

Onde jogar o óleo de cozinha

Não foi nada fácil descobrir onde um cidadão paulistano pode descartar o óleo de cozinha

usado em frituras. Jogar óleo usado no ralo, além de entupir a rede de esgoto, contamina os

rios.

Há pessoas que aconselham a colocar o resíduo dentro de uma garrafa PET e jogar no lixo, mas
não é a solução ideal, já que o óleo pode vazar e contaminar águas subterrâneas. Dêem uma
olhada nesta foto pra ver o estrago que apenas uma gota de óleo de soja faz quando cai na
água.
IBERÊ THENÓRIO

Liguei para oito fabricantes, e apenas dois deles souberam me indicar alguém que desse um

jeito em óleo usado. Abaixo estão duas ONGs e uma rede de supermercados que reciclam o

produto. (Confira, no final do texto, os conselhos surreais que os fabricantes me deram)

ONG Trevo

www.trevo.org.br

Deixa um tambor de 30 ou 50 litros em empresas, fábricas ou condomínios para o descarte

do óleo. Quando o tambor enche, eles vão buscar e ainda pagam R$ 0,20 por litro de óleo.

Atua na Grande São Paulo.

Instituto Triângulo

www.triangulo.org.br

Faz coleta residencial em Santo André, São Caetano do Sul e São Bernardo do Campo. Para

que eles façam uma visita, a doação mínima é de cinco litros. Também é possível descartar o

óleo diretamente na sede da ONG, em Santo André.

Supermercados Pão de Açúcar

Algumas lojas da rede estão aceitando descartes de óleo de soja. Para saber qual é a mais

próxima da sua casa, ligue para o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC): 0800 7732732.

Fiz uma tabela com as respostas que os SACs dos fabricantes de óleo me deram. Em todas as

ligações, não me identifiquei como jornalista, mas como consumidor. Apenas uma empresa
soube indicar uma instituição que coleta óleo para reciclagem. Seguem as respostas,

ordenadas da pior para a melhor:

Marca Empresa Resposta do SAC


ADM do
Não soube dizer o que fazer. Quando perguntei se seria
Brasil
Sadia melhor jogar na pia ou no lixo, disse que seria melhor jogar
0800
no lixo.
7028800
ABC –
INCO Indicou que eu colocasse o óleo em um recipiente plástico e
ABC
0800 jogasse no lixo.
342122
Carrefour
Aconselhou que eu procurarasse no Google por empresas que
Carrefour 0800
fazem a coleta de óleo.
145678
Brejeiro Disse para eu procurar lugares que produzem biodiesel, pois
Sublime,
0800 eles poderiam reciclar o óleo. O atendente se ofereceu para
Brejeiro
7070738 pesquisar e depois retornar a ligação.
Falou para eu colocar o óleo em embalagens plásticas e levar
Cocamar
para uma fábrica de sabão, mas não soube indicar nenhuma
Suavit 0800
fábrica. Disse para eu ligar para a prefeitura e verificar se há
6441719
algum projeto. Liguei, e não há projeto nenhum.
Coamo Recomendou que eu separasse o óleo num frasco e doasse
Coamo 0800 para fazer sabão ou biodiesel. Também indicou a prefeitura.
446161 Pediu para eu não jogar na pia, na terra ou no lixo.
Soya, Primor, Aconselhou a guardar o óleo utilizado em uma garrafa PET e
Bunge
Salada, jogar no lixo. Como eu insisti que não queria jogar no lixo,
0800
Cyclus, me indicaram o Instituto Triângulo para descartar o óleo
7275544
Cocinero utilizado.
Indicou o Instituto Akatu para recolher o óleo (liguei no
Akatu e eles me recomendaram o Instituto Triângulo). A
atendente também me ensinou a fazer uma decomposteira,
Liza, Mazola, Cargill
para produzir em casa adubo orgânico a partir do óleo. Não
Purilev, 0800
sei se isso dá certo, mas as instruções foram as seguintes:
Veleiro 6480808
separar uma área no quintal e colocar uma camada de terra,
jogar o óleo, colocar uma camada cascas de frutas e legumes,
uma camada de folhas, outra de terra e assim por diante.

Category: Other
Style: Other
Special
Quick and Easy
Consideration:
Servings: O mundo
agradece

Description:
Aos cozinheiros e cozinheiras e chefs de cozinha

O que fazer com o OLEO USADO? Você sabe onde jogar o óleo das
frituras em casa?
Mesmo que não façamos muitas frituras, quando o fazemos, jogamos o
óleo na pia ou por outro ralo, certo? Errado!!!
Este é um dos maiores erros que podemos cometer.
Mas porque fazemos isto?? perguntam vocês
Porque infelizmente NINGUEM nos diz como fazer, ou não nos
informamos. Sendo assim, o melhor que tem a fazer
é colocar os óleos utilizados, numa daquelas garrafas de
plástico (por exemplo, as garrafas pet de refrigerantes)
fechá-las e colocá-las no lixo normal ou seja, o Orgânico.

Um litro de óleo ,contamina cerca de 1 MILHÃO DE LITROS DE ÁGUA,


o equivalente ao consumo de uma pessoa no período de 14 anos !!!!

Obs.: Se vc optar por contar para seus amigos, o meio ambiente ficará
muito grato e afinal é para o bem de todos

LIRIUM

Coletam a partir de 50 litros de óleo. Passam para recolher de acordo com a


necessidade do local (semana, mês ou quinzena). Emprestam recipientes de
50 L para armazenar o óleo.Telefone : (11) 4544-1024.

Comércio e Indústria COSTACOI Ltda.

Recolhem a partir de 50 L de óleo, colocados em garrafas PET. Trocam o


óleo por material de limpeza.Telefone: (11) 6910-7697.

ONG Trevo http://www.trevo.org.br/

Deixa um tambor de 30 ou 50 litros em empresas, fábricas ou condomínios


para o descarte do óleo. Quando o tambor enche, eles vão buscar e ainda
pagam R$ 0,20 por litro de óleo. Atua na Grande São Paulo.

Instituto Triângulo http://www.triangulo.org.br/


Faz coleta residencial em Santo André, São Caetano do Sul e São Bernardo
do Campo. Para que eles façam uma visita, a doação mínima é de cinco
litros. Também é possível descartar o óleo diretamente na sede da ONG, em
Santo André.

O Pão de Açúcar também está recolhendo óleo de cozinha. As unidades


Pão de Açúcar que já possuem o coletor de óleo de cozinha são: Borba Gato,
Brooklin, Carneiro da Cunha, Morumbi, Pedroso, Portal, Real Parque, Ricardo
Jaffet e Santo Amaro. Para este ano, estão previstas instalações de novas
Estações nas cidades de São José do Rio Preto (SP), Ribeirão Preto (SP) e
Indaiatuba (SP). Para saber qual é a mais próxima da sua casa, ligue para o
Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC): 0800 7732732

Em Curitiba:

Para evitar que o óleo de cozinha seja jogado no esgoto, a Prefeitura está
lançando o serviço de coleta especial, com recolhimento nos 78 pontos do
Câmbio Verde e nos 21 terminais de ônibus da cidade. Depois de recolhido,
o óleo de fritura é encaminhado para a reciclagem, onde é transformado em
sabão, detergente e matéria-prima para fabricação de outros produtos.Para
ser entregue, a óleo deve ser armazenado em garrafas pets, de preferência
transparentes. Os dias e horários da coleta podem ser obtidos pelo telefone
156 ou na página da Prefeitura na internet (www.curitiba.pr.gov.br). Outra
opção é ligar diretamente para o departamento de Limpeza Pública, em dias
e horários úteis (3338-8399).

No Rio de Janeiro:

Disque Óleo Vegetal Usado

Telefone: (21) 2260-3326 / (21) 7837-9446e-mail:


contato@disqueoleo.com.brsite: http://www.disqueoleo.com.br/
O Projeto CYCLOS (Estado do Rio de janeiro) irá coletar no local o seu óleo
vegetal de fritura usado e trocá-lo por óleo de soja novo, produtos de
limpeza ou por valor.
Cadastre-se, receberá um vasilhame para guardar o óleo usado, caso seja
um grande consumidor. Para cadastros com volume de coleta abaixo de 05
litros/mês poderão ser usadas garrafas PETs de 02 litros, sem resíduos ou
outro líquido que não seja óleo de cozinha.
Troca ou venda: O cadastrado optará por venda por litro ou troca por óleo
virgem.
• Preço pago por litro recolhido: R$ 0,40

• Quantidade de óleo recolhido para recebimento de 01 litro virgem: 07


litros
• Quantidade de óleo recolhido trocado por produtos de limpeza: (aguardar
tabela)
Contatos para cadastro: sac@cjpsbusiness.com.br tel. 021 9219 8084 – 021
2425 3025
Informações necessárias para realização de cadastro:NOME DO
CADASTRADO/EMPRESA, IDENTIDADE/CGC, PESSOA PARA CONTATO NO
CASO DE PESSOA JURÍDICA, TELEFONE, ENDEREÇO, MELHOR DIA OU
PERÍODO PARA COLETA, NÚMERO DE MORADORES NA RESIDÊNCIA,
MORADIA, ASSOCIAÇÃO, COMUNIDADE, CONDOMÍNIO, COMÉRCIO OU
OUTROS,PREFERE RECEBER EM DINHEIRO OU ÓLEO VIRGEM OU PRODUTO
LIMPEZA.

1. CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS SEGUNDO A ASSOCIAÇÃO


BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT -NBR 10.004)
De uma maneira geral, resíduos podem ser definidos como materiais
descartáveis sem valor econômico, ou de pouco valor econômico. De acordo
com a ABNT (NBR 10.004) os resíduos sólidos, líquidos e semi-sólidos,
orgânicos, organo-minerais ou minerais gerados pela nossa sociedade podem
ser classificados em Classe I (perigosos), Classe II (não inertes) e Classe III
(inertes). A classificação da ABNT, que leva em conta a potencialidade do
resíduo em prejudicar o ambiente ou a saúde do homem e animais, foi feita em
função das propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas que o resíduo
pode apresentar. Para cada propriedade considerada foram estabelecidos
limites e, a partir da comparação das propriedades do resíduos com estes
limites, é feita sua classificação.
1.1 Resíduos perigosos (Classe I)
a) Inflamabilidade
Um resíduo sólido pode ser classificado como perigoso quanto à sua
inflamabilidade quando, submetido a uma temperatura de 25°C e 1 atmosfera
de pressão (1 kPa), produzir fogo por fricção, absorção de umidade ou
alterações químicas espontâneas e, quando inflamado, queimar vigorosa e
persistentemente, dificultando a extinção do fogo. Nessa classificação podem
ser enquadrados os resíduos produzidos por fábricas de solventes.
b) Corrosividade
Um resíduo pode ser classificado como corrosivo quando apresentar pH
menor ou igual a 2, ou maior ou igual a 12,5. Nesta categoria pode-se citar a
borra ácida originada pelo re-refino de óleos usados.
c) Reatividade
Resíduos que possuem em sua constituição íons CN- ou S2- e que, por
reação, liberarem gases ou vapores tóxicos em quantidades suficientes para
por em risco a saúde humana, são classificados como perigosos em função da
reatividade. Os resíduos produzidos por fecularias podem ser classificados
como perigosos em função da concentração de cianeto.
d) Toxicidade
Um resíduo pode ser classificado como perigoso em função da
toxicidade quando uma amostra representativa dele, obtida segundo a NBR
10007, estiver inclusa em algum dos casos abaixo:
- O extrato obtido da amostra contiver metais pesados em níveis superiores
aos previstos para os testes de solubilização (ABNT NBR-10006) e de
lixiviação (ABNT NBR-10005), que são determinações realizadas em
laboratório, nas quais uma amostra representativa do resíduo é colocada
para ser solubilizada em água deionizada (teste de solubilização) ou em
solução de ácido acético pH 5,0 (teste de lixiviação). Por exemplo, o limite
máximo do metal pesado Cd no lixiviado é de 0,5 mg L-1 e para o teste de
solubilização esse limite é de 0,005 mg L-1.
- A amostra apresentar, quando testada, DL50 (oral, ratos) menor que
50 mg Kg-1 ou CL50 (inalação, ratos) menor que 2 mg kg-1 ou uma DL50
(dérmica, coelhos) menor que 200 mg kg-1; onde DL50 (oral, ratos) é a dose
letal, administrada via oral, para 50% da população dos ratos testados, CL50
(inalação, ratos) é a concentração de uma substância que, quando
administrada por via respiratória, acarreta a morte de 50% da população
exposta e DL50 (dérmica, coelhos) que se refere à dose letal para 50% da
população de coelhos testados quando em contato com a pele.
- A amostra ser constituída de restos de embalagens contaminadas com
substâncias como aldrin, azida de sódio, chumbo tetraetila, dieldrin,
epinefrina, nicotina e sais, paration, entre outros.
e) Patogenicidade
Um resíduo pode ser classificado como perigoso quanto à
patogenicidade, quando uma amostra representativa do mesmo contiver
microrganismos ou se suas toxinas forem capazes de produzir doenças.
O fato de um resíduo ser considerado perigoso não exclui a
possibilidade de reciclá-lo. Dependendo da propriedade que conferiu ao
resíduo esta classificação, pode-se avaliar a possibilidade de realizar
prétratamento
do resíduo, adequando-o para o uso desejado.
1.2 Resíduos não inertes (Classe II)
Nesta categoria se encontram os resíduos que não são classificados
como inertes e que também não se enquadram na categoria de perigosos. A
classificação de um resíduo em Classe II não inviabiliza o seu uso agrícola,
podendo-se dar como exemplo a vinhaça (classificada como classe II), que tem
seu uso equacionado nas lavouras de cana-de-açúcar.
1.3 Resíduos inertes (Classe III)
Qualquer resíduo que quando em contato com água não tiver nenhum
de seus constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões
de potabilidade da água é classificado como inerte (Classe III). Não são
considerados nessa classificação os padrões relativos a aspecto, cor, turbidez
e sabor. Como exemplos desse tipo de resíduo podem ser citados: tijolos,
vidros, certos plásticos e borrachas que não se degradam prontamente.
2. LEGISLAÇÃO FEDERAL QUE TRATA DA POLÍTICA DO MEIO
AMBIENTE
A Lei Federal n. 6938 de 31 de agosto de 1981 (Brasil, 1992) trata da
política nacional do meio ambiente e define, no seu artigo 3º: meio ambiente,
degradação da qualidade ambiental, poluição, poluidor e recursos ambientais.
I - meio ambiente: conjunto de condições, leis, influências e interações de
ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas
as suas formas;
II - degradação da qualidade ambiental: alteração adversa das características
do meio ambiente;
III - poluição: a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades
que direta ou indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais
estabelecidos.
IV - poluidor: pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado,
responsável direta ou indiretamente por atividade causadora de degradação
ambiental;
V - recursos ambientais: atmosfera, águas interiores, superficiais e
subterrâneas, estuários, mar territorial, solo e elementos da boisfera

AVALIAÇÃO DO USO DE BIODIESEL DE ÓLEO DE


FRITURAS EM ÔNIBUS DO TRANSPORTE
COLETIVO DA CIDADE DE CURITIBA
Testes preliminares com biodiesel de óleo usado em frituras foram
realizados em ônibus do transporte coletivo da cidade de Curitiba,
cedido pela Prefeitura Municipal através da Companhia de
Urbanização (URBS)28. O biodiesel (ésteres metílicos) foi produzido
na Empresa Filtroil (Campina Grande do Sul, Paraná) em parceria
com o UFPR/CEFET-PR e utilizado em ônibus da marca "Mercedes
Benz" com motor 355 turbinado e potência de 238 CV. O ônibus
percorreu o total de 915 km em condições normais de trabalho,
utilizando 20% de biodiesel e 80% de diesel convencional (Tabela
6). O teste foi realizado em duas etapas e apresentou desempenho
normal, exceto por um leve odor de óleo de frituras expelido pelo
escapamento. A média de consumo de biocombustível (2,1 km/L)
esteve na faixa de normalidade para veículos desse porte, que
normalmente utilizam óleo diesel puro. A maior diferença verificou-
se com relação a emissão de fumaça, cuja redução média foi
41,5%, medido em escala Bosch (Figura 3).

Há pessoas que aconselham a colocar o resíduo dentro de uma garrafa PET e jogar no lixo, mas não é a solução ideal,

já que o óleo pode vazar e contaminar águas subterrâneas. Há

ONG Trevo

Deixa um tambor de 30 ou 50 litros em empresas, fábricas ou condomínios para o descarte do óleo. Quando o tambor

enche, eles vão buscar e ainda pagam R$ 0,20 por litro de óleo. Atua na Grande São Paulo.

Instituto Triângulo

Faz coleta residencial em Santo André, São Caetano do Sul e São Bernardo do Campo. Para que eles façam uma

visita, a doação mínima é de cinco litros. Também é possível descartar o óleo diretamente na sede da ONG, em Santo

André.

Supermercados Pão de Açúcar

Algumas lojas da rede estão aceitando descartes de óleo de soja. Para saber qual é a mais próxima da sua casa, ligue

para o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC): 0800 7732732.

Fiz uma tabela com as respostas que os SACs dos fabricantes de óleo me deram. Em todas as ligações, não me

identifiquei como jornalista, mas como consumidor. Apenas uma empresa

Em Curitiba Para evitar que o óleo de cozinha seja jogado no esgoto, a Prefeitura está
lançando o serviço de coleta especial, com recolhimento nos 78 pontos do Câmbio Verde e nos
21 terminais de ônibus da cidade. Depois de recolhido, o óleo de fritura é encaminhado para a
reciclagem, onde é transformado em sabão, detergente e matéria-prima para fabricação de
outros produtos.Para ser entregue, a óleo deve ser armazenado em garrafas pets, de preferência
transparentes.

No Rio de Janeiro:

Disque Óleo Vegetal Usado

O Projeto CYCLOS (Estado do Rio de janeiro) irá coletar no local o seu óleo vegetal de fritura
usado e trocá-lo por óleo de soja novo, produtos de limpeza ou por valor.
Cadastre-se, receberá um vasilhame para guardar o óleo usado, caso seja um grande
consumidor. Para cadastros com volume de coleta abaixo de 05 litros/mês poderão ser usadas
garrafas PETs de 02 litros, sem resíduos ou outro líquido que não seja óleo de cozinha.
Troca ou venda: O cadastrado optará por venda por litro ou troca por óleo virgem.
• Preço pago por litro recolhido: R$ 0,40

• Quantidade de óleo recolhido para recebimento de 01 litro virgem: 07 litros


• Quantidade de óleo recolhido trocado por produtos de limpeza: (aguardar tabela)

Você também pode gostar