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Aula 3

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Aula 3

Pós-Guerra
Gestão Econômica Décadas de 40 e 50
Planejamento como Instrumento de
Desenvolvimento
• 1 – Plano SALTE (Dutra)
• 2 - Plano de Metas (JK)
• 3 – Plano Trienal (Jango)
• 4- PAEG (Castelo Branco)
• → PED
• 5 – I PND (Médici)
• 6 – II PND (Geisel)
• 7 – III PND (Figueiredo)
Antes de tudo Histórico Econômico
e Político.
• 1 – Política cambial 2ª guerra
• ↑ X ↑ M (base monetária) ↑ B.
P. (reservas)
• (pressões inflacionarias).
• “Certificados de Reequipamento”

• → Criação da SUMOC
“Taxa de Câmbio”
• Debate:
• Por que moeda supervalorizada seria
boa?
• Classes Urbanas.
• Controle da Inflação.
• Beneficia Importadores ligados ao Governo.
Condições iniciais: (Debate
industrialização)

• 1 – Reservas (perda acelerada)


• 2 – Máquinas Desgastadas
• 3 – Consumo Reprimido
• 4 – Taxa Supervalorizada (285% 41/53)
• 5 – Algumas moedas inconversíveis
Conseqüências da supervalorização da
moeda e câmbio fixo (fim das
condições da segunda guerra)
• - Déficit comercial
• - Evasão de divisas
• - Compensação privada de créditos
• - Alocação ineficiente dos recursos
• - Desestímulo ao investimento externo
• - Corrupção
Conseqüência: Câmbio Fixo / Licenças

• Remessa de lucros
• Perda de competitividade
O Debate da intencionalidade

• - Inflação.
• - Classes Urbanas.
AS DIVERSAS POLÍTICAS CAMBIAIS

• 47 /53 (Quantitativo)
• 53 / 57 (Câmbio múltiplo)
• 57 / 61 (Tarifas + Câmbio múltiplos)
• 61 (Unificação Cambial)
Histórico dos Controles Quantitativos
• * Junho 47
• * Fevereiro 48 (Licença Prévia) (Cexim)
• - Cimento
• - Farmacêuticos
• Exceções:
• - Petróleo
• - Alguns Alimentos
• - Governo
Junho 49 (Prorrogação das licenças
prévias)

• “Gênese da inflação moderna”


Crescimento do PNB − pressões − “gargalos”
• * Guerra da Coréia.
POR OUTRO LADO...

• Políticas Fiscal e monetária descoordenadas


(expansionista em todo período)
• Inexistência de instrumentos de controles
monetários.
Política Econômica Vargas

• Nacionalismo
• Intervencionismo
• Salário-Mínimo
Horácio Lafer(Campos Sales/ Rodrigues
Alves).
• → SUMOC
• → Opção deliberada X causalidade (até quando)
• → Dutra (Bens de consumo duráveis).
• → Não houve desvalorização cambial (até
múltiplas).
• → Preocupação com setor exportador (só com
Delfim).
• → Fundo de ágios e bonificação (confisco
cambial).
Balanço de pagamentos US$ milhões
• Ver tabela
Lei n° 1.807, janeiro de 1953
• Criou um mercado livre de câmbio acessível àquelas exportações
que o Governo pretendia estimular.
• Instrução n° 70, de 1953 (SUMOC) - Lei n° 2.145, de 1953
• Restabelece o monopólio cambial do Banco do Brasil e extingue o
controle quantitativo das importações, estabelecendo o regime de
leilões de câmbio em bolsa de fundos públicos do país, sob o sistema
de taxas múltiplas de câmbio. Ficavam fora dos leilões as compras
do governo e algumas importações preferenciais. As demais
importações eram classificadas em cinco categorias de acordo com o
critério de essencialidade para a realização dos leilões. Já as
exportações tiveram as taxas mistas substituídas por duas
bonificações (uma para o café e outra para as demais), definindo um
sistema com duas taxas de câmbio para as exportações.
• Instruçãono113,de1955(SUMOC)
• Permitia às empresas estrangeiras importar bens
de capital sem cobertura cambial, se o investidor
estrangeiro aceitasse o valor (em moeda
nacional) do equipamento como participação de
capital na empresa que fosse usar o
equipamento. Os benefícios ao capital
estrangeiro contidos nessa Instrução duraram
até 1961.
• Lei n° 3.244, de 1957
• Reforma Aduaneira: completa reformulação dos
instrumentos da política de comercio exterior;
instituição de nova Tarifa, flexível, inteiramente em base
ad valorem (utilizando a Nomenclatura Aduaneira de
Bruxelas), com mais de 6 mil itens; alíquotas variáveis
entre 0% e 150%, ajustáveis por meio de resoluções;
criação do Conselho de Política Aduaneira; adaptação
das normas cambiais em vigor, mas permanência até
1960 do regime de leilão de divisas.
• Instrução n° 204, de 1961 (SUMOC)
• Eliminou o sistema de taxas múltiplas de câmbio e
instituiu uma taxa única de mercado para todas as
transações comerciais (excetuando-se apenas café e
cacau). O câmbio de custo (taxa cambial subsidiada)
dobrou seu valor, passando de 100 cruzeiros para 200
cruzeiros por dólar, o que reduzia em muito o subsídio
àquelas importações que permaneciam na categoria
preferencial, como trigo, petróleo, papel de imprensa,
fertilizantes, inseticidas e bens de capital não produzidos
internamente.
CONFISCO CAMBIAL
• Receita Extra – Fiscal
• A – 1,05 X

B – 1,08 X

5 categorias Q – 1,10 X
• para importar
• D - 1,20 X
• E – 1,30 X
• Tc = Q 1,10 X
• X = quantidade exportada
• Governo paga Q para exportador
• Portanto transfere do exportador para outros setores!

Governo vende mais caro (ganha tudo acima de 1,10 X)/ (Ganho varia com
TC de equilíbrio). (receita parafiscal)
OUTRAS OBSERVAÇÕES
• (47 – 53)
• → Regras cambiais ainda não eram para acelerar industrialização.
• → Conceituação Cepal: - Termos de intercambio.
• - Crítica as vantagens comparativas
• → Industrialização por Substituição de Importações (1957)
• → SUMOC (Superintendência da Moeda e do Crédito) (1945)
• → Fundo de ágios e Bonificações (contrato cambial) ] (confisco
cambial).
• → CEPAL (Prebish) ] Deterioração dos termos de intercâmbio -
Exportação (Primários) x Importação (Máquinas)
• → Comissão Brasil / EUA
• → Petrobrás
• → BNDE (1952)
A Controvérsia do Planejamento
• Roberto Simonsen, Industrial e presidente da FIESP, e
Eugênio Gudin, professor e Ministro da Fazenda entre
1954 e 1955. A controvérsia entre os dois ocorreu entre
1944 e 1945, tratando da industrialização no Brasil e do
papel do Estado em sua promoção. Livro base: A
Controvérsia do Planejamento na Economia Brasileira,
reedição do famoso debate travado nos anos 1940 entre
o professor Eugênio Gudin (1886-1986) e o historiador
Roberto Simonsen (1889-1948) sobre planejamento,
papel do Estado e desenvolvimento.
Comissão Mista Brasil-Estados Unidos
Formada no âmbito do Ministério da Fazenda, e integrada por
técnicos brasileiros e norte-americanos, a Comissão Mista Brasil-
Estados Unidos para o Desenvolvimento Econômico foi resultado
das negociações entre Brasil e Estados Unidos iniciadas em 1950,
durante o governo Dutra, visando ao financiamento de um
programa de reaparelhamento dos setores de infra-estrutura da
economia brasileira. A Comissão foi criada oficialmente em 19 de
julho de 1951 e encerrou seus trabalhos em 31 de julho de 1953. Era
parte do plano norte-americano de assistência técnica para a
América Latina conhecido como Ponto IV, tornado público em 1949,
quando se formou no Brasil uma comissão encarregada de estudar
as prioridades para um programa de desenvolvimento do país. Essa
comissão acabou estabelecendo como prioridades os setores de
agricultura, energia e transporte, sem formular, contudo, um
projeto específico de financiamento.
Como resultado do trabalho da Comissão Mista
ficou estabelecido que seria criado o Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico
(BNDE), instituição encarregada de financiar e
gerir os recursos para esses projetos captados no
Brasil ou no Eximbank e no BIRD, responsáveis
pelo financiamento em moeda estrangeira. O
BNDE foi criado em 20 de junho de 1952, pela
Lei nº 1.628.

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