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Informática

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REPÚBLICA DE ANGOLA

GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA


INSTITUTO POLITÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO “O PENSADOR DO FUTURO”

MANUAL DE INFORMÁTICA

ANO LECTIVO 2024 / 2025


CAPITULO 1- INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA

1.1. ORIGEM E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO COMPUTADOR

A evolução da informática é de extrema importância para compreender e analisar o seu impacto


na sociedade actual.
Nas últimas décadas, a informática, conheceu um impulso importante que não vai deixar de
acelerar. Desde os seus primórdios que foi evoluindo e já vai longe o tempo em que a sua utilização
era estritamente reservada a alguns especialistas.
O grande progresso desta área resultou do aumento das possibilidades tecnológicas associadas
ao computador e de uma maior flexibilidade e facilidade na sua utilização. Este Segundo factor
permite que qualquer pessoa utilize o computador, sem que seja obrigado a tornar-se um
especialista em informática. Note-se que também os estudos no âmbito das interfaces, meio do
qual o utilizador comunica-se com o computador, contribuíram para o desenvolvimento desta área.
A origem da informática reside em estudo matemáticos que a partir de uma determinada altura
passaram a poder ser sustentados pela tecnologia. Actualmente, assenta no estudo das
linguagens de programação (o software) e, também, no estudo dos sistemas físicos que lhe dão
suporte (o hardware).
1.1.1. Breve Historial

A palavra “computador” vem do verbo “computar” que, por sua vez, significa “calcular”. Sendo
assim, podemos pensar que a criação de computadores começa na idade antiga, já que a relação
de contar já intrigava os homens.
Os primórdios dos computadores eram máquinas mecanicas, e posteriormente, eletromecânicas
e electrónicas. Com o desenvolvimento dos processos de cálculos, começaram a surgir no final
do seculo XVII, tentativas de operacionalizar maquinas de calcular, exemplos:
Dessa forma, uma das primeiras máquinas de computar foi o “ábaco”, instrumento mecânico de
origem chinesa criado no século V A.C.

Assim, ele é considerado o “primeiro computador”, uma espécie de calculadora que realizava
operações algébricas.

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No século XVII, o matemático escocês John Napier foi um dos responsáveis pela invenção da
"Régua de Cálculo". Trata-se do primeiro instrumento analógico de contagem capaz de efetuar
cálculos logaritmos. Essa invenção foi considerada a mãe das calculadoras modernas.

Blaise Pascal, matemático francês, inventou a primeira maquina de somar (Máquina Pascalina)
em 1642, construida com rodas dentadas, seu intuito era simplificar o ofício do pai, que era
contador. Essa máquina foi sendo aperfeiçoada nas décadas seguintes até chegar no conceito
que conhecemos hoje.

Gottfried wilhelm leibnitz, matemático alemão, aperfeiçoou a máquina pascalina em torno de


1670, introduzindo um mecanismo capaz de multiplicar e dividir.
Esse matemático alemão desenvolveu o primeiro sistema de numeração binário moderno que
ficou conhecido com "Roda de Leibniz".

Joseph Marie Jacquard, técnico de tecelagem francês, criou A primeira máquina mecânica
programável o tear automático controlado por cartões perfurado, em 1801. Tratava-se de um tipo
de tear capaz de controlar a confecção dos tecidos através de cartões perfurados.

Charles babbage, matemático inglês, projectou a máquina das diferenças em 1822, e a maquina
analítica, em 1833. É considerado o percusor do computador electrónico digital, pois sua máquina
analítica possuía três estágios fundamentais (como os computadores actuais): entrada de dados,
processamento utilizando memorias e saída dos dados.
Herman Hollerith, engenheiro americano, inventou um conjunto de maquinas de processamento
de dados que operava com cartões perfurados (baseado no tear de jacquard) para processar o
censo americano de 1890.
Mark I, foi o primeiro computador electro-mecanico, inventado pelo professor Howard H. Aiken da
Universidade de Harvard, nos E.U.A, em 1944.
ENIAC(Electronic Numerical Integator And Computer) foi o primeiro computador electronico,
inventado pelos professores John eckert e john Mauchly da Universidade da Pennsylvania
(E.U.A), 1946, Tinha cerca de 18000 válvula, ocupava três andares e queimava uma válvula a
cada dois minutos.
John Von Newman, matemático húngaro, formula nos estados unidos a proposição prática para
computadores universais, que armazenam programas em momorias, melhorando o método
inicialmente utilizado pelo ENIAC. Esse principio é utilizado nos computadores actuais.

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1.1.2. AS CINCOS GERAÇÕES DO COMPUTADOR MODERNO

1.1.2.1. Primeira geração (1940 - 1954)

Principais Caracteristicas:
 Uso de válvulas electrónicas
 Tamanho muito grande
 Manutenção complicada
 Esquentava rapidamente, exigindo custuosos sistemas de refrigeração
 Pequena confiabilidade de operação
 Baixa velocidade de cálculo em mili-segundos
 Operação somente com pessoal especializado

Um exemplo é o ENIAC que consumia cerca de 200 quilowatts e possuía 19.000 válvulas.

1.1.2.2. Segunda geração (1955 - 1962)

Principais Caracteristicas:
 Uso de transístor
 Tamanho reduzido a um quinto em relação à primeira geração
 Confiabilidade aumentada em dez vezes
 Velocidade de cálculo de micro-segundos

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1.1.2.3. Terceira geração (1963 - 1969)

Principais Caracteristicas:
 Surgimento dos circuitos integrados
 Aumento da confiabilidade
 Velocidade de calculo em nano-segundo
 Utilização da multiprogramação(sistemas operativos)
 Surge pela primeira vez a possibilidade de efetuar o
tratamento da informação á distancia.

1.1.2.4. Quarta geração (1970 - Presente)

Principais Caracteristicas:
 Utilização dos Microprocessadores
 Melhoria continua da confiabilidade
 Velocidade de cálculo em pico-.segundos
 Menor tamanho e preço
 Maior capacidade de Memorias

Actualmente os computadores podem ser ligados em rede, permitindo a partilha de software,


informação e recursos (impressora, scanner, etc, etc…). Nos anos noventa surgem os primeiros
computadores portáteis multimédia, capazes de reunir, textos, imagens, som, vídeos e animação.

1.1.2.5. Quinta geração (Presente - Futuro)

Na 5ª geração de computadores prevê-se que ocorra a massificação dos sistemas periciais e da


inteligência artificial, um grande incremento ao nível da velocidade de processamento de dados,
computadores com tratamento directo de dados (não necessitando de linguagens) e a utilização
de periféricos “inteligentes”: reconhecimento directo da imagem, da voz e das diversas formas
possíveis.~
1.2. CONCEITOS BÁSICOS SOBRE INFORMÁTICA

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A seguir são apresentados alguns conceitos relacionados com o domínio da informática e que nos
serão uteis ao longo do presente manual.
O termo “informática” foi criada pelo Francês Philippe Dreyfus Em 1962, tem como origem, nas
palavras informação e automática. A informática é a ciência que estuda o tratamento automático
da informação, e tem como suporte básico o computador e os sistemas informáticos.

Informação + Automática

Informática

De uma forma genérica, o computador é uma máquina constituída por um conjunto de circuitos
eléctricos e electrónicos capaz de realizar tarefas de modo autónomo orientada por um conjunto
de instruções. Entre vários benefícios, podemos citar:
Vantagens dos computadores:
 Economia (papeis)
 Simultaneidade
 Rapidez
 Exactidão
 Segurança
 Redução do pessoal administrativo

Desvantagens dos Computadores:


 Grande consumo de energia
 Redução do pessoal administrativo
 Utilizado para fins ilícitos
 Desgates físicos

Os computadores são utilizados em diversas áreas, tais como: economia, Educação, saúde,
ciência, defesa, comunicação social, desporto, indústria, etc
Quanto ao seu porte ou o seu tamanho os computadores classificam-se em:

𝑆𝑢𝑝𝑒𝑟 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑢𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠
𝐺𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑟𝑡𝑒 {
𝑀𝑎𝑖𝑛𝑓𝑟𝑎𝑚𝑒𝑠

Computadores de 𝑀𝑖𝑛𝑖 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑢𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠


𝑀é𝑑𝑖𝑜 𝑃𝑜𝑟𝑡𝑒 {
𝑊𝑜𝑟𝑘 𝑠𝑡𝑎𝑡𝑖𝑜𝑛𝑠
𝑀𝑖𝑐𝑟𝑜 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑢𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠
𝑃𝑒𝑞𝑢𝑒𝑛𝑜 𝑃𝑜𝑟𝑡𝑒 {
{ 𝑈𝑙𝑡𝑟𝑎𝑚𝑖𝑐𝑟𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑢𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠

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1. Computadores de grande porte denominados supercomputadores e Mainframes: são
computadores potentes utilizados para realizar operações complexas, como participação
no processo de produção de grandes empresas, na investigação científica, utilizada para
fazer gestão de grandes redes, em bancos, bolsa de negócio, etc…(Processamentos
muito exigentes)

2. Computadores de Médio porte denominados Minicomputadores e Work stations: estes


são computadores potentes utilizados normalmente em pequenas e medias empresas
para fazer a gestão de pequenas redes empresárias, universitárias, etc…

3. Computadores de Pequeno porte denominados Microcomputadores: estes


computadores são os mais pequenos normalmente são designados por PC que quer dizer
personal computers ou computador pessoal, são usado nos consultórios médicos,
escritórios, empresas, para divertimento, etc

Os microcomputadores estão agrupados em:

MICROCOMPUTADORES

Computador de Mesa Computador Portátil computador de Mão


(desktop) (Laptop) (Palmtop)

O sistemas Informático é constituídos por dois 2 componentes principais: o software e o


hardeware.
1. Software

Software é o conjunto de programas que são processados num computador. Ou seja é a parte
logica do computador.
Programa: é a lista de instruções bem definidas para resolver um determinado problema.
Por sua vez, o software subdivide-se em duas categorias principais:
 Software de sistema (Sistema operativo): é o conjunto de programas responsável pelo
controlo e gestão de hardware. Para além disso, funciona como o elemento de ligação
(interface) entre o utilizador e o próprio computador, Facilitando a comunicação entre os
ambos. EX: windows, Linux, Mac Os, Ubuntu, etc

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 Software de aplicação: engloba todo tipo de programas de computador usado para
realizar tarefas específicas ou genéricas, como por exemplo processar documento,
realizar cálculos, criar ou consulta uma base de dados etc…Ex: office( word, excel, power-
point,...), VLC, PICASSA, VIRTUAL DJ, etc

2. Hardware

Hardware é o conjunto de componentes físicos de um computador e os periféricos ligado nele. ou


seja, o hardware é a parte física de um sistema informático. Ex: teclado , Rato, Monitor, etc
Sistemas monoposto e mutltiposto

Quanto ao número de utilizadores e tarefas, os sistemas informáticos podem classificar-se em:


 Sistemas monoposto;
 Sistemas multiposto;

Monotarefa
Sistema Monoposto
Multitarefa
Sistemas Multipostos
Sistema Multiposto
Redes de Computadores

Um sistema informático diz-se mono-utilizador ou monoposto, se consiste apenas num posto


de trabalho, ou, por outras palavras, não permite mais do que um utilizador ao mesmo tempo -
como é o caso da maioria dos computadores pessoais, os PCs.

Um sistema multiposto ou multiutilizador, em contrapartida, é todo aquele que consiste em


vários postos de trabalho, portanto permite vários utilizadores em simultâneo.

Se um sistema monoposto, permite trabalhar apenas com um programa de cada vez ou realizar
uma tarefa em cada momento, diz-se que é monoprograma ou monotarefa. Se um sistema tem
capacidade para trabalhar com vários programas ou realizar várias tarefas ao mesmo tempo, então
diz-se multiprograma ou multitarefa.

Exemplo de uma sistema monoposto-monotarefa é um PC a trabalhar em MSDOS, visto que esse


sistema operativo só permite um posto de trabalho por sistema e só permite correr um programa
ou realizar uma tarefa de cada vez. No entanto, o mesmo PC a trabalhar em ambiente Windows
já pode ser considerado um sistema multitarefa, se bem que continue a ser um sistema monoposto.

Pode dizer-se que o fundamental que faz com que um sistema seja considerado mono ou
multitarefa é o sistema operativo que utiliza. De entre os SOs mais divulgados, o DOS é o caso
mais conhecido de um sistema monotarefa; o sistema operativo UNIX é um dos caso de um
sistema multiutilizador e por conseguinte multitarefa.

Os sistemas multiutilizadores ou Multipostos podem ser considerados em dois tipos principais:


 Sistemas Multiposto;
 Redes de Computadores.

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Um sistema multiposto caracteriza-se por se basear num computador central, ao qual se liga um
conjunto variável de terminais. A característica mais típica é que o processamento de todo o
sistema está centralizado no processador ou CPU do computador central.

Os postos de trabalho de um sistema multiposto não são considerados computadores, mas


terminais, o que quer dizer que se trata de periférico (teclado e monitor), portanto dispositivos de
input/output, sem autonomia em termos de processamento; os terminais estão totalmente
dependentes do computador central (CPU, memórias, etc.) para realizarem as operações que lhe
são solicitadas.

Uma rede de computadores é um sistema informático em que vários computadores (e,


eventualmente outros dispositivos, como impressoras) se interligam, formando uma rede, para
troca de informação e partilha de recursos (discos, programas, impressoras, etc.). Uma rede de
computadores distingue-se de um sistema multiposto neste aspecto fundamental:

Enquanto num sistema multiposto os postos estão totalmente dependentes de um processador


situado num computador central, numa rede de computadores cada posto de trabalho e como tal,
tem a sua unidade de processamento, memórias, discos e eventualmente outros recursos.

Existem sistemas informáticos que combinam ao mesmo tempo um sistema de terminais


multiposto com computadores em rede; nestes casos podem aproveitar-se as vantagens de ambos
os sistemas.

Ultimamente os sistemas informáticos multiutilizador mais evoluídos são os chamados sistemas


distribuídos. Um sistema distribuído é uma rede de computadores, gerida por software de
sistema apropriado, em que o processamento da informação se faz de forma repartida, em vários
processadores localizados em diferentes computadores da rede, maximizando assim o
aproveitamento dos recursos disponíveis.

TIC
Outro termo frequentemente utilizado no campo da informática é o de Tecnologia de Informação
e Comunicação (TIC). As tic podem ser interpretadas como designação que abrange a articulação
entre o tratamento e o controlo da informação por meios automáticos com processos de
transmissão ou comunicação dessa informação, de um local para outro, a pequenas ou grandes
distancias.
Por vezes, as TIC, são utilizadas como sinonimo de informática. Contudo, confrontando os
significados de TIC e informática, verificamos que este ultima apenas cobre o tratamento da
informação, enquanto as TIC abrangem o controlo e a comunicação de informação para além do
seu tratamento. Esta diferença fica mais nítida quando se verifica que, actualmente as TIC
abarcam outras áreas para além da informática, por exemplo a telemática, a Burótica, o controlo
e automação etc…

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Burótica: consiste basicamente, em conceder, adaptar e utilizar meios informáticos, devidamente
articulados, instalar e articular devidamente o software necessário para a manipulação da
informação. Automatização e informatização dos escritórios
Telemática: conjuga os meios informáticos, como por exemplo o computador com os meios de
comunicação a distância ou telecomunicações. Ex videotextos, videoconferência, correio
electrónico.
Controlo e automação: consiste na intervenção de sistemas informáticos no controlo de
mecanismo e processos industriais. Ex: robótica

1.3. A base digital do funcionamento dos sistemas informáticos

BIT: é a unidade elementar de informação, isto é, a unidade mais pequena de informação utilizado
nos computadores. Um bit representa um estado em que um determinado fenómeno pode ser num
determinado intervalo de tempo.
A origem da palavra bit vem da combinação das palavras dígitos e binário (em ingles binary digit).
Esta linguagem utilizada pelos computadores chama-se linguagem binária composta por 0 e 1.
O BYTE é um conjunto de 8 bits. Com 8 bits (dois estados por bit) é possível representar até 256
estados diferente (28=256). Estes 256 estados diferentes são suficientes para representar todos
os simblos ou caracteres necessário para escrita em todos idiomas. Isto é, cada carater é
representado por 8 bits ou 1 byte, este tipo de representação é definido pelo código ASCII
(American standard Code For Information Interchange). Portanto:
1 Byte --------------8 bits
1KB ------------ 1024 B
1MB ------------ 1024 KB
1GB ----------- 1024 MB
1TB-------------1024 GB
Exercícios
1. quantos mega byte existem em 6144GB?
2. faça as seguintes conversões de 5 GB para:
a) MB
b) Byte
c) bit
3. Quantos kilo byte existem em 2446 bits?
4. Faça as seguinte conversões:
a) 2462B------------MB
b) 3 GB--------------KB

10
c) 348265 KB---------GB
d) 128 KB -----------BITS

1.3.1. Sistema de numeração


O computador, para representar qualquer valor utiliza apenas sequencia de zeros e uns( 0 e 1),
isto é sistema binário ou base 2. Neste sistema o peso ou os algarismos é semelhante ao sistema
decimal.
Sistemas de Numeração Base
Decimal 10
Binário 2
Octal 8
Hexadecimal 16

1.3.2. Conversões de sistemas de numeração ou mudança de base


De decimal para Binário
Um processo pratico para fazer a conversão consiste em efectuar divisões sucessivas por 2 até
obter um quociente igual a 1, em seguida, forma-se o número binário com 1, seguido de todos os
restos obtidos nas divisões, mas tomados por ordem inversa.
Exemplos:
(13)10 --------------- (1101)2
(11)10------------------( ? )2
(18)10------------------( ? )2
(25)10------------------( ? )2
(73)10------------------( ? )2

De binário para decimal


Exemplos:
(101)2--------------------( 5 )10
(10101010)2------------( ? )10
(1001)2----------------- ( ? )10
(10101)2-----------------( ? )10
(1111)2 ------------------( ? )10

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1.4. ESTRUTURA BÁSICA DE UM COMPUTADOR

De uma forma simplificada, a estrutura geral de um computador pode ser descrita pelos
seguintes elementos:
 Periféricos ou dispositivo de Entrada de dados (input)
 Periférico ou dispositivo de saída de dados (output)
 Processador ou Unidade central de Processamento (CPU)
 Memória ou dispositivos de armazenamento

Unidade central de
Processamento (CPU)

Periféricos ou Periféricos ou
dispositivos de Entrada dispositivo de saída de
de dados (input) dados (output)
Memórias ou dispositivos
de Armazenamento

Basicamente, o funcionamento de um computador pode ser escrito de seguinte forma: os dados


são introduzidos através de um ou mais dispositivo de entrada, de onde são orientados para
unidade central de processamento (CPU – cental processing unit) e daí, os resultados poderão
ser encaminhados para os dispositivos de saída. As memorias, normalmente, actuam como
dispositivo de entrada e saída.

1.4.1. PERIFÉRICO OU DISPOSITIVO DE ENTRADA DE DADOS:

São dispositivos utilizados para entrada de dados no computador. Exemplos: Teclado, Rato,
Microfone, Scanner, WebCAM, Caneta Óptica, etc
A seguir vamos apresentar alguns dispositivos de entrada de dados:
1. Teclado: dispositivo que permite a introdução de textos ou realização de tarefas no
sistema operativo.

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O teclado divide-se em: Teclas alfanuméricos, Teclas de funções (f1 à f12), Teclas numéricas
reduzidas, Teclas de direcção e Teclas de funções especiais:
Nas teclas de funções especiais encontramos:
Esc: é usada para abandonar um programa, ou cancelar um comando. A primeira tecla do lado
esquerdo do teclado.
Tab: é usada principalmente em programas editores de texto. Define tabulação
Caps lock: quando esta tecla estiver activada qualquer tecla digitada será maiúscula. Quando
pressionar a tecla novamente o comando será desativado.

Shift: possui a mesma função que o fixador (caps lock) de letras maiúscula usado na maquina
de escrever. Além disso, possui também a função de acionar alguns caracteres posicionados na
parte superior das teclas.

Ctrl: estas teclas geram comandos especiais quando utilizado em conjunto com outras teclas.
Esses comandos dependem do programa em uso.

Alt: esta tecla funciona como uma segunda tecla de controle do computador. A tecla alt também
possui a função de gerar carateres com significado especiais em certos programas.

Enter: tecla que confirma a entrada de dados no computador

Backspace – Apaga o caractere do lado esquerdo em textos.

Ins/insert: sua função é activar o modo de inserção no texto e, quando estiver ativado, desativa-lo.
Uma vez pressionada está tecla, qualquer caracter digitado é inserido onde estiver o ponto de inserção
do texto.
tere digitado é inserido onde estiver o ponto de inserção do texto

Delete/Del – Possui a função de apagar dados inseridos no microcomputador. Em textos apaga o


caractere à direita.

Home – Leva o cursor para o começo da linha.

End – Leva o cursor para o final da linha.

Page Up – Sobe o cursor.

Page Down – Desce o cursor.

 Mouse (rato): é um dispositivo de entrada de dados usado para navegar


pela interface gráfica do usuário (GUI). Os notebooks também têm
touchpads para fornecer funcionalidades de mouse integradas.

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2. Scanner: é um dispositivo que digitaliza uma imagem. É como uma
máquina de fotocópia, mas ao invés de copiar, torna cada ponto de cor
uma imagem, fotografia ou um texto em uma imagem digitalizada no
computador

3. Microfone: dispositivo de entrada de áudio

4. Webcam: dispositivo de entrada de dados que permite captar imagens

5. Caneta optica: é um dispositivo de entrada se dados sensível a luz usado em conjunto


com um monitor, que permite apontar para os objectos no ecrã ou desenhar sobre o
mesmo. As canetas opticas so funcionam em monitores tipo CRT. Como tal, e dado que
a maioria dos monitores são LCD, actualmente existem as mesas de desenho digitais
como alternativa.

1.4.2. PERIFÉRICO OU DISPOSITIVOS DE SAÍDAS DE DADOS

São dispositivos que permitem a saída de dados no computador. Exemplos: Monitor, impressora,
caixas acústicas, projectores, etc.

A seguir vamos apresentar alguns dispositivos de entrada de saída:


1. Monitor: é um dispositivo que permite exibir ao usuário programas em execução, vídeos,
animações e outros tipos de informações.

Monitor LCD (liquid cristal display) Monitor CRT(cathodic ray tub)


Tela de cristal líquido (LCD) Tubos de raios catódicos (CRT)

2. Impressora: são dispositivos de saída que criam cópias impressas de arquivos de


computador. Algumas impressoras especializam-se em aplicações específicas, como a

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impressão de fotografias coloridas. As impressoras all-in-one são projetadas para oferecer
vários serviços, como impressão, digitalização, fax e cópias.

3. Plotter: é um dispositivo de
saída de dados destinados a imprimir grafismos (cartazes, diagramas, plantas de casas e
outras representações gráficas baseadas em linhas) em qu é exigidos elevada precisão.

4. Projector: dispositivo de saída de dados que permite projectar imagens a partir de um


sinal de vídeo utilizando um sistema de lentes.

5. Caixa acústica ou alto-


falantes: permitem a saída de som, mas o responsável pelo som que é escutado a partir
do computador é a placa de som(muitas vezes considerado dispositivo de saida)

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1.4.3. DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA DE DADOS

Podem entrar ou sair dados pelo mesmo dispositivo. Exemplo: placa de modem (Interno ou
Externo).

Modem – a palavra modem resulta da junção das palavras modulador e demulador. A modulação
descreve a conversão de dados do sistema binário para analógico. Por sua vez o demulador
descreve o processo inverso. Por outras palavras quando enviamos um documento, a partir de um
computador para outro computador, este é convertido pelo modem num sinal analógico para o
binário. Todavia, os modens recentes não necessitam de converter o sinal digital para o analógico
e vice-versa, dado que o sinal é sempre transmitido em digital.
Os modens podem ser internos ou externos ao computador. Um modem interno é uma placa ,
semelhante a outras placas que se encaixam num slot de expanção da placa mãe. Um modem
externo consiste numa caixa dentro da qual esta uma placa do mesmo género de um modem
interno, a qual se liga ao computador por USB, wi – fi ou ethernet (wi – fi: tecnologia de redes sem
fio, ethernet: tecnologia para a ligação de redes.)

1.4.4. MEMORIAS OU DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO

Memorias são dispositivos capazes de armazenar informações. Existem dois grandes tipos de
memórias: Primária e a Secundária.
Memoria primaria (principal ou central): encontra-se em contacto directo com a CPU, fornecendo-
lhe as instruções e os dados com que este opera e dele recebendo dados resultantes do
processamento. dentro dela considera-se: ROM e RAM

Memória ROM (Read Only Memory): ou memorias só de leitura, que são utilizadas,
principalmente, para incluir instruções de rotina para o funcionamento básico de um computador,
como as operações de arranque do computador e carregamento do sistema operacional.
Alguns tipos de memórias ROM são:
PROM (Programable ROM): que podem ser programadas, electricamente, apenas uma vez.
EPROM (ERASER Programable ROM) e as EEPROM (Electric EPROM) que podem ser apagadas
e reescritas mais apenas uma vez.

MEMÓRIA RAM (Random Access Memory), também chamada de Memória de Acesso Aleatório,
é o local de armazenamento temporário de dados e programas que estão sendo acessados pela
CPU.

Existem tipos diferentes de RAM que podem ser usadas por um computador. A figura mostra
detalhes sobre eles.

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Ao contrário da ROM, a RAM é uma memória volátil, o que significa que seu conteúdo é apagado
sempre que o computador é desligado.

Observação: a ROM é não volátil, o que significa que o conteúdo não é apagado quando o
computador é desligado.

Acrescentar mais RAM em um computador aumenta o desempenho do sistema. Por exemplo,


mais RAM aumenta a capacidade de memória do computador de manter e processar programas
e arquivos. Com menos RAM, um computador precisa trocar dados entre a RAM e o disco rígido,
que é muito mais lento. A quantidade máxima de RAM que pode ser instalada é limitada pela
placa-mãe.

Alguns tipos de memória RAM:


DRAM: são as mais acessíveis em termo de preço mas também as mais lentas face aos restantes
tipo de memórias.
SRAM: são mais rápidas que as dram, mas não tem tanta capacidade de armazenamento de
informação.
VRAM: são mais rápidas que as dram para operações de vídeos, pois pemitem operações de
leitura e escrita simultâneo.
MEMÓRIA SECUNDÁRIA (auxiliares): Como a memória RAM é uma memória volátil, isto é perde
a sua informação, quando se desliga o computador ou se muda de programa, torna-se evidente a
necessidade de outros tipos de memorias que permitam guardar a informação, para além do
momento em que se está a utilizar determinado programa.
Assim, as memorias secundaria existem precisamente para as informações com que se trabalha
num computador possa ser guardada com um caracter mais duradouro.
Como exemplos de uma memória secundaria destacam-se:
 Disco rígido ou disco duro: dispositivo de armazenamento de alta capacidade e de
acesso directo e rápido. Aqui encotra-se os programas necessários para o funcionamento
do computador: sistema operativo e aplicações diversas. Um disco duro é formado por
uma serie de superfície magnética que se encontram seladas numa caixa, cuja leitura da
informação é feita através de cabeças de leitura e escritas ligadas por uma substancia
magnética. O disco duro é dividido em pistas e sectores.

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 A disquete: peça redonda e plana de plástico flexível, revestida de um material magnético
que pode ser electricamente influenciado de modo a conter informações gravadas em
formato digital(binário). As disquetes encontram-se divididas em pistas e sectores.

 Unidade Ótica - Uma unidade ótica usa lasers para ler dados em mídias óticas. Há três
tipos de unidades óticas, incluindo discos compactos (CD), disco digital versátil (DVD) e
disco Blu-ray (BD). As mídias de CD, DVD e BD pode ser pré-gravada (somente leitura),
gravável (uma única gravação) ou regravável (leitura e múltiplas gravações).

 Pen-drive: é utilizada para o armazenamento e transporte de dados. Leve e compacta, a


pendisk é pequena. Sem necessidade de cabos, fontes de alimentação ou baterias,
permite armazenamento, por exemplo, ficheiros de dados, ficheiros de musicas mp3,
vídeos, fografia etc e transferi-lo através de uma porta USB.

Quando se fala de meios de armazenamento secundários, deve-se ter em conta dois meios
distintos:
 Os suportes de armazenamento, ou seja os discos, a pen, as disquetes, e os CD, o
DVD;
 Os dispositivos que canalizam a informação, designados genericamente por drives.

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1.4.5. PROCESSADOR OU UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO (CPU)

Nos computadores pessoais, o CPU é equivalente ao microprocessador e tem a capacidades para


obter, descodificador, executar instruções e transferir informações para outros recursos através do
principal caminho de tranferencia de dados do computador: o barramento (bus). Por definição, a
Unidade Central de Processamento ou Processador é o elemento que funciona como
“cérebro” do computador.

Interinamente consiste num circuito integrado que contém muitos componentes electrónicos
elementares, organizados de modo a poderem efectuarem as operações de processamento.
A estrutura de um CPU, é bastante variável de marca, ou de versão para versão. Contudo, é
possível descriminar os seguintes elementos principais:
Unidade de Aquisição e Descodificação de Instruções: local onde são recebidas as instruções
provenientes de outros componentes (memoria ou dispositivos de entrada de dados) para, em
seguidas, serem descodificadas de modo que a CPU possa determinar quais as operações a
realizar.
Unidade de execução: local onde são processadas as instruções e os dados recebidos; por sua
vez, esta é constituída pelos seguintes componentes principais:
 Unidade de controlo: controla ou determina as operações a efectuar em cada instante,
enviando sinais apropriados aos outros componentes.
 Unidade Lógica e Aritmetica (ULA): secção do processador que efectua as operações
aritméticas e logicas.
 Registos: são componentes capazes de armazenar temporariamente os dados
proveniente da ULA.

1.4.6. PLACA MÃE OU MOTHER BOARD

A placa-mãe, também conhecida como placa de sistema ou placa principal, é o principal elemento
do computador. Uma placa-mãe é uma placa de circuito impresso que contém barramentos ou
circuitos elétricos, que interligam vários componentes eletrônicos. Esses componentes podem ser
soldados diretamente à placa-mãe ou adicionados usando soquetes, slots de expansão e portas.

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Estas são algumas das conexões na placa-mãe, à qual os componentes do computador podem
ser adicionados:

 Unidade Central de Processamento (CPU) - Ela é considerada o cérebro do computador.

 Memória de Acesso Aleatório (RAM) - Este é o local de armazenamento temporário de


dados e aplicativos.

 Slots de expansão - Fornecem locais para conexão de componentes adicionais (unidade


de discos, e DVD, teclados, ratos, monitores, impressoras, modens, etc)

 Chipset - Consistem em circuitos integrados na placa-mãe que controlam como o hardware


do sistema interage com a CPU e a placa-mãe. Também determinam quanta memória pode
ser adicionada a uma placa-mãe e o tipo de conectores na placa-mãe.

 BIOS (Basic input/output system, Sistema Básico de Entrada/Saída) e UEFI (Unified


Extensible Firmware Interface, Interface Unificada de Firmware Extensível) - A BIOS é
usada para ajudar a inicializar o computador e gerenciar o fluxo de dados entre a unidade
de disco, a placa de vídeo, o teclado, o mouse e outros. Recentemente, a BIOS foi
aprimorada para UEFI. A UEFI especifica uma interface de software diferente para o boot e
serviços em tempo de execução, mas ainda se baseia na BIOS tradicional para a
configuração do sistema, o autoteste de inicialização e a configuração da máquina.
 Chips de controlo: circuitos integrados que garantem a gestão de um computador, de modo
a manter a ordem enquanto se executam as tarefas e as actividades.

 Barramento: é um conjunto de condutores (linhas) eléctricos utilizado para a transferência


de dados entre os componentes de um sistema informático. O numero de fios que
constituem o barramento (bus) permitem caracteriza-lo. Assim por exemplo um
computador com um barramento de dados de 32 bits, pode transferir 32 bits de dados de
cada vez.

Podem ser consideradas as seguintes secções do barramento de um computador:


Barramento interno de unidade central de processamento (CPU): Local por onde é feita a
circulação de dados entre os diferentes componentes.
Barramento local: segmento do barramento que estabelece a ligação entre o CPU e a memória
primária.
As linhas do barramento também podem ser diferenciadas pelo tipo de sinais que transportam:
Barramento de endereço: linhas do barramento que tem a função de conduzir as induzir as
indicações do CPU para os endereços ou posições de memória ou de outros dispositivos, para
leitura ou escrita de informação
Barramento de dados: linhas de barramento que tem a função de conduzir dados e instruções
entre a CPU, a RAM, e os outros dispositivos.
Barramento de controlo: linhas do barramento que transportam sinais de controlo da CPU param
outros dispositivos, ou vice-versa.
20
Capitulo 2- Conceitos Sobre Sistemas Operativos
.1. Noção de Sistemas Operativos

De uma forma simples, pode-se dizer que um sistema operativo é o conjunto de programas
responsável pelo controlo e gestão de hardware. Para, além disso, funciona como o elemento de
ligação (interface) entre o utilizador e o próprio computador, Facilitando a comunicação entre os
ambos.
.1.1. Funções principais de um sistema operativo:
 Gerir as trocas de dados e informações entre o microprocessador, os vários componentes
do Sistema Informático.
 Realizar a gestão da memória de um computador
 Definir as regras de funcionamento do software de aplicação
 Disponibilizar ao utilizador um conjunto de programas que facilitam a gestão do sistema e
da informação.
 Enviar mensagens informativas e de erro para o exterior (copia terminada, ficheiro em
imprenssão, disquete protegida)
 Controlam o computador (sem eles o computador não funciona)

.2. Evolução dos Sistemas Operativos

Os sistemas operativos têm vindo a sofrer sucessivas alterações ao longo do tempo, tornando-se
cada vez mais eficazes, abrangindo um maior número de tarefas e oferecendo potencialidade cada
vez mais elevadas.
O PC/M, foi um dos primeiros sistemas operativos. O seu sucessor o MS-DOS (Microsoft – Disk
Operating System), desenvolvido pela empresa Norte Americana MICROSOFT, que visava
dominar o mercado dos sistemas operativos para computadores pessoais.
Na passagem da década de 80 para 90, a Microsoft lançou o Windows.

21
O Windows constitui uma evolução na utilização dos computadores pessoais, não apenas pelo
facto de possuir um interface gráfico completamente diferente do usual, como também pelo facto
do utilizador não necessitar de escrever comandos através do teclado (apesar de poder faze-lo,
se quiser) mas apenas apontar para imagens através do rato. Este sistema assumia uma tal
importancia, que nove em cada dez aplicações desenvolvidas entre 1991 e 1993 eram destinadas
a este ambiente.
Paralelamente ao desenvolvimento dos microprocessadores e de todos os componentes de um
computador, em agosto de 1995, a Microsoft lança o Windows 95, como o sucessor do windows
3.11 e windows for workgroups.
Dando continuidade aos aperfeçoamento contínuo efectuados ao Windows 95, e relacionando-o
com o forte incremento de utilização da internet, a Microsoft lança, em junho de 1998, o Windows
98.
Para além dos sistemas ja referidos, há ainda a destacar outros, igualmente populares, tais como:
o Windows Millenium, o windows XP, o Windows Vista, Windows 7, Windows 8 , Mac IOS (Sistema
Operativo da Apple), o Unix e o Linux. Nas últimas décadas a informática, conheceu um impulso
importante que não vai deixar de acelerar, desde os seus primórdios.
.3. Classificação dos Sistemas Operativos

Os sistemas operativos, de uma forma geral, podem ser classificados em:


 Monotarefa: Sistema Operativo que so permite correr um programa de cada vez. O MS-
DOS é um dos exemplos de um sistema operativo monotarefa.
 Multitarefa: o sistema operativo tem a responsabilidade de atribuir e gerir o tempo do
processador, atribuir a cada tarefa, bem como repartir e gerir espaço de memoria ocupado
pelos diferentes programas e processos. Unix, o Linux e o Windows são exemplos de
sistemas operativos multitarefa.

.4. Estudo de um Sistema Operativo – O Windows

Os sistemas operacionais mais comuns que existem para computadores e que o mercado oferece
são: Microsoft Windows, Mac OS X e Linux. Neste manual faremos acerca do Windows 7, um
vez que é um dos sistemas operativos mais usado actulmente.
Microsoft Windows 7: é um sistema Operacional de Multitarefa que se diferencie das suas
versões anteriores. O novo sistema operacional da Microsoft trouxe muitos recursos que tornam a
utilização do computador mais amigável. Algumas características não mudam, porque os
elementos que constroem a interface são os mesmos.

2..2.1. Versões do Windows 7

Foram desenvolvidas muitas versões do Windows 7 para que atendam às diversas


características de plataformas computacionais e necessidades tecnológicas diferentes que
existem no mercado (residencial e corporativo).

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Windows 7 Starter: Projetado especialmente para ajudar mais as pessoas em mercados de
tecnologias em desenvolvimento a aprender habilidades valiosas com computador e atingir
novas oportunidades. Ideal para Notebook.

Windows 7 Home Premium: É ideal para residências com necessidades básicas de


computação como correio eletrónico, navegar na Internet e compartilhar / visualização de
fotos, musicas e vídeos.

Windows 7 Profissional: É a edição para aqueles que preferem trabalhar tanto no ambiente
doméstico quanto no ambiente de trabalho. Com todos os recursos do Windows Home
Premium, ele ainda permite trabalhar com funcionalidades como Modo Windows XP para
executar aplicativos mais antigos que se executam normalmente no Windows XP e possui
Backup automático para os seus dados.

Windows 7 Ultimate: É a escolha certa para quem quer ter tudo. Alterne facilmente entre os
mundos de produtividade e experimente a edição mais completa do Windows 7. Além das
funcionalidades do Windows Home Premium e do Windows Profissional, o Ultimate tem
recursos de economia de energia.
.1. O ambiente de tarbalho do Windows vista

Ambiente de trabalho é a página principal que aparece no ecrã após o arranque do computador,
onde podemos encontrar ícones (directórios, pastas, atalho de programas, ficheiros, etc...); barra
lateral ou mini-aplicações, barra de tarefa(botão iniciar, botões de acesso rapido e área de
notificações) e a área de trabalho.
Após os procedimentos normais de arranque do compuatdor, o sistema operativo windows vai
permitir, ao utilizador, a escolha do seu ambiente de trabalho, se estiver configurado para isso.
Caso contrário, entrará directamente para o “ambiente de trabalho” definido por defeito, tendo o
ecrã uma aparencia semelhante a seguinte:

Ambiente de trabalho

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Lixeira ou Reciclagem
Na lixeira ficam armazenados os arquivos que são apagados pelo utilizador, de forma
intencional ou acidentalmente. Mas eles podem ser recuperados, por isso ela possui a ilustração
do símbolo da reciclagem.
Para colocarmos um item na reciclagem
Selecione o item -> Dê um clique com o botão direito do rato e escolha a opção Eliminar
(apagar). Confirme a ação clicando sim.
Para esvaziar a reciclagem Lixeira ou reciclagem

1. Um clique com o botão direito do rato no ícone da reciclagem


2. No menu de contexto que se abrir, escolha a opção esvaziar a lixeira/reciclagem.

Nota: Esta ação elimina os ficheiros do


computador tirando a possibilidade de poder
recupera-la a menos com a ajuda de um
software específico.
Outra maneira de eliminar ficheiros ou pastas
sem ir para a reciclagem é fazer a combinação
SHIFT+DEL na pasta ou ficheiro selecionado.
ESTA ACÇÃO REQUER MUITA ATENÇÃO E
CUIDADO.

3. Depois confirme a ação clicando sim.


Como padrão, quando instalamos o Windows, é colocado na área de trabalho apenas o
ícone de Lixeira, mas podemos inserir quantos ícones desejamos.
Para restaurar um ficheiro movido para a reciclagem
1. Entra na lixeira/reciclagem
2. Selecione o ficheiro que deseja restaurar
3. Dê um clique com o botão direito do rato e escolha restaurar

i. Barra de Tarefa

A barra de tarefa tem a importante função de avisar quais são os aplicativos em uso,
mostrando um pequeno retângulo pequeno em volta com a descrição do (s) aplicativo (s) que está
(ão) ativo (s) no momento, mesmo que alguns estejam minimizadas ou ocultas sob outras janela,

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Outra característica muito interessante é a pré-visualização das janelas ao passar a seta do rato
sobre os botões na barra de tarefa.

Figura 1 Pré-visualização das janelas

Botão (Menu) iniciar

O botão iniciar é o principal elemento da Barra de Tarefa. Ele dá acesso ao menu


iniciar de onde se podem a cessar outros menus que, por sua vez, acionam programas do
Windows. Ao ser acionado, o botão iniciar mostra um menu vertical com varias opções. Alguns
comandos do meni iniciar têm uma seta para direita, significando que há opções adicionais
disponíveis em um menu secundário. Se pressionares o ponteiro sobre um item com uma seta,
será exibida outro menu.

Imagem do menu iniciar aberto

ii. Criando pasta


1. Dê um clique com o botão direito do rato no ambiente de trabalho
2. No submenu que se abrir escolha a opção Novo -> Pasta
3. Dê um nome para a pasta e faça Enter ou de um clique no ambiente de trabalho para
4. assumir o nome.

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Copiar uma pasta ou ficheiro
Para copiar um item siga os seguintes passos:
1. Dê um clique com o botão direito do rato na pasta\ficheiro que desejamos copiar
2. No submenu que se abrir escolha a opção Copiar
3. Vá até o local onde deseja colar o documento ou pasta e com o mesmo processo descrito
no primeiro passo escolha a opção Colar.

iii. Mudar o Fundo do Ambiente


de Trabalho
1. Dê um clique com o botão direito do rato numa zona vazia no ambiente de trabalho
2. No menu de contexto que se abrir escolha a opção PERSONALIZAR
3. Abrir-se-á uma janela onde podemos personalizar o plano do fundo. Veja a figura abaixo.

Painel de Navegação
Como o próprio nome diz através dele podemos navegar pela área de trabalho, pelas
bibliotecas, pelo disco rígido do computador e pela rede, caso o computador esteja conectado a
alguma rede.
No painel de navegação, os itens são divididos em
categorias: Favoritos, Bibliotecas, Computador e Rede.

Favoritos: Permite que você a cesse os itens da Área de


trabalho, os arquivos que foram baixados da Internet
(pasta Downloads) e todos os locais que você a cessou
recentemente, no seu computador ou na rede.

Bibliotecas: Uma biblioteca se parece muito com uma


pasta, mas não armazena arquivos. Em vez disso, uma
biblioteca aponta para os locais em que seus arquivos
estão armazenados e mostra todos como uma só
coleção.

b. Acessórios e aplicativos do windows 7


Computador: Exibe o disco rígido do computador
(Disco Local C:). Se houver mais de um disco ou se um
disco estiver particionado, o Windows Explorer 26 irá
exibi-la com a letra seguinte (Disco Local D:). O item
Computador também exibe a unidade de CD ou DVD,
caso haja alguma.
O Windows 7 inclui muitos programas e acessórios úteis. São ferramentas para edição de
texto, criação de imagens, jogos, ferramentas para melhorar o desempenho do computador,
calculadora e etc. Dentre os diversos programas iremos destacar apenas os seguintes:
 Bloco de Notas
Aplicativo de edição de textos (não oferece nenhum recurso de formatação) usado para criar ou
modificar arquivos de texto. Utilizado normalmente para editar arquivos que podem ser usados
pelo sistema da sua máquina.

COMO CHEGAR ATÉ O BLOCO DE NOTAS

1. Menu Iniciar -> Todos os Programas


2. Acessórios -> Bloco de Notas

Existem ainda outras maneiras de


chegarmos ao bloco de notas:
 Abra o menu Iniciar e escreva bloco
de notas na caixa de pesquisa.
(Poderá até escrever só bloco e daí
verificar as opções dadas).
 Outra maneira é dar um clique com
o botão direito do rato, escolha a
opção ->Novo -> Documento de
texto.
Dê um nome e faça duplo clique
para abrir.

 WordPad
Editor de texto com formatação do Windows. Pode conter imagens, tabelas e outros objetos.
A formatação é limitada se comparado com o Word. A extensão padrão gerada pelo WordPad é a
RTF. Lembre-se que por meio do programa WordPad podemos salvar um arquivo com a extensão
DOC entre outras.

Para chegarmos ao WordPad seguimos os


mesmos passos usados para encontrarmos
o bloco de notas.

 Paint

Editor simples de imagens do Windows. A extensão padrão é a BMP. Permite manipular arquivos
de imagens com as extensões: JPG ou JPEG, GIF, TIFF, PNG, ICO entre outras.

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E por ultimo a CALCULADORA. Esta ferramenta pode ser vista de quatro modos: Padrão,
Cientifica, Programador e Estatística.
PAINEL DE CONTROLO
O Painel de controlo fornece um conjunto de ferramentas administrativas com finalidades
especiais que podem ser usadas para configurar o Windows, aplicativos e ambiente de serviços.
O Painel de controlo inclui itens padrão que podem ser usados para tarefas comuns (por exemplo,
Vídeo, Sistemas, Teclado, Mouse e Adicionar hardware). Os aplicativos e os serviços
instalados pelo usuário também podem inserir ícones no Painel de controlo.
Existem três opções de modo de exibição para o Painel de controlo: O modo de exibição
Categoria, Ícones grandes e Ícones pequenos.
Para chegarmos ao Painel de Controlo demos o seguinte passo:
1. Menu Iniciar -> Painel de Controlo

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