Capà - Tulo 7 - Filosofia Medieval
Capà - Tulo 7 - Filosofia Medieval
Capà - Tulo 7 - Filosofia Medieval
Era preciso não apenas garantir a própria existência, já que os cristãos foram alvo de
perseguições diversas nos primeiros séculos, mas também marcar posição frente a
tantas influências e definir quais seriam os fundamentos dessa fé;
Agostinho foi o responsável por efetuar pela primeira vez a reunião da tradição
grega, por meio da filosofia de Platão, com o pensamento cristão.
O mal portanto, não existe e não foi criado por Deus. O mal é, na verdade, fruto da
nossa perspectiva;
Os estudos iniciavam aos 15 anos de idade pelas chamadas “Artes Liberais” através
do Trivium (linguagem, retórica, gramática e lógica) e Quadrivium (aritmética,
geometria e astronomia);
Após 6 anos, o estudante podia prosseguir os estudos para uma das três áreas de
especialização (Medicina, Direito e Teologia).
Vale a reflexão!
A Filosofia Medieval não se resumiu somente aos pensadores cristãos, alguns dos maiores
nomes do período eram islâmicos (Avicena e Averróis) e judeus (Maimônides);
Mulheres também fizeram parte deste período, como a alemã Hildegarda de Bingen, as
francesas Heloísa de Argenteuil e Christine de Pizan que, por sua vez, foi a primeira mulher a
estabelecer uma carreira como escritora com guias de moralidade e obras em defesa das
mulheres.
Tomás de Aquino
Seu estilo de pensamento era baseado em disputa, ou seja, debates organizados que se
davam sob uma estrutura específica;
Sua principal obra foi a Suma Teológica (escrita entre 1265 e 1273). Tratava-se de um resumo
sobre Teologia;
Suas teses foram relacionadas entre a razão e a fé gerando reações problemáticas por parte
dos pensadores da época.
1. Existem verdades que alcançamos pela razão e pela experiência sensível, sem que seja
preciso auxílio divino;
2. Há verdades que somos capazes de alcançar pela razão, mas que Deus também manifesta
a nós pela sua revelação;
3. Há verdades que só conhecemos pela revelação divina.
... ainda sobre Tomás de Aquino
• O argumento da Mudança;
• O argumento da Possibilidade e da Necessidade;
• O argumento dos Graus de Bondade;
• O argumento da Orientação da Natureza;
• O argumento da Causa Primeira.
Todos estes argumentos têm uma característica em comum: são a posteriori, pois
se baseiam na observação do mundo para extrair conclusões sobre Deus. Ou seja, é
a partir do fato da criação, que experimentamos pelos sentidos, que podemos
provar a existência de Deus a priori, ou seja, independente da nossa experiência de
mundo.