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O trauma oclusal exerce uma influência significativa sobre a saúde periodontal, sendo mediado
por diversos mecanismos patológicos. As forças oclusais excessivas podem desencadear uma
resposta inflamatória local, caracterizada pela liberação de citocinas e mediadores
inflamatórios, resultando na degradação da matriz extracelular e do colágeno. Esse processo
contribui para o aumento da mobilidade dentária e a reabsorção óssea, comprometendo a
integridade do suporte periodontal. Além disso, alterações na microcirculação vascular
reduzem a oxigenação dos tecidos, prejudicando a cicatrização e a função imunológica. A
desregulação da resposta imunológica local favorece a progressão de doenças periodontais.
Portanto, a correção da oclusão é fundamental para a preservação da saúde periodontal e a
prevenção de complicações associadas.
2. Quais as diferenças entre trauma primário e secundário, os sinais clínicos que podem
surgir e as implicações para o tratamento e a manutenção da saúde periodontal a
longo prazo?
PRIMÁRIO: Forças oclusais excessivas são aplicadas ao dente ou dentes com estruturas
saudáveis. Por exemplo: a gente faz uma restauração com contato prematuro, o que vai
acabar gerando trauma de oclusão, pulpite, periodontite... vão ser respostas agudas e depois
acostuma porque o sistema ortognático entende que há um problema e foge dessa dor através
da readaptação nas estruturas e a gente tem um problema maior (muscular e ósseo).
( v ) O trauma oclusal primário pode ser facilmente revertido com ajustes oclusais,
desde que não tenha ocorrido dano irreversível ao ligamento periodontal.
( v ) A análise da relação cêntrica é essencial para determinar a presença de trauma
oclusal, pois essa posição reflete o estado de conforto do sistema ortognático
( v ) O trauma oclusal pode levar a alterações nos músculos da mastigação, resultando
em dor e disfunção temporomandibular, independentemente da saúde periodontal do
paciente.
( F ) A presença de facetas de desgaste nos dentes é um sinal confiável de que o
paciente sofre de trauma oclusal, independentemente de outros fatores oclusais.
-Não podemos ter todos os grupos de dentes trabalhando ao mesmo tempo. Por isso,
a divisão entre lado de trabalho e balanceio e a posição de protusão e MIH. Caso isso
não seja seguido, há a sobrecarga seguida de trauma oclusal.
Gun- gengivite ulcerativa necrosante condição que tem um curso rápido e destrutivo. Sua
causa está associada à infecção por fusobacterias e espiroquetas, stress, fumo, resposta
deficiente do hospedeiro, deficiência nutricional e gengivite pré-existente. É raro em crianças
(15-30 anos). Leva a perda de inserção, periodontite necrosante, sequestro ósseo e
envolvimento da mucosa alveolar.
2. Como as infecções virais, como o herpes simples, podem impactar a saúde periodontal
em crianças e adolescentes?
As infecções virais, como o herpes simples, podem impactar a saúde periodontal em
crianças e adolescentes ao induzir uma resposta inflamatória que compromete a
integridade dos tecidos periodontais. O vírus provoca lesões ulcerativas nas mucosas
orais, resultando em dor e desconforto, o que pode prejudicar a higiene bucal e
aumentar a acumulação de placa bacteriana. Essa situação propicia um ambiente
favorável à infecção bacteriana secundária, podendo exacerbar condições
inflamatórias já existentes. Além disso, a resposta imunológica do organismo pode ser
modulada, influenciando a gravidade das manifestações periodontais.
Terapia de manutenção
1. Defina o que significado de terapia de manutenção periodontal e explique sua
importância no tratamento periodontal a longo prazo:
A terapia de manutenção periodontal consiste em um conjunto de intervenções
sistemáticas e regulares que visam manter a saúde periodontal após o tratamento
inicial. Sua importância reside na prevenção da recidiva das doenças periodontais, na
detecção precoce de problemas e no controle da placa bacteriana. Além disso, a
terapia de manutenção proporciona educação contínua ao paciente sobre cuidados de
higiene bucal, o que é fundamental para a eficácia a longo prazo do tratamento. Essa
abordagem não apenas aumenta a longevidade dos dentes, mas também contribui
para a saúde geral do indivíduo, reduzindo o risco de doenças sistêmicas associadas.
Assim, a manutenção periodontal é crucial para assegurar resultados duradouros e
sustentáveis no manejo das doenças periodontais.
( F ) A frequência das visitas de manutenção periodontal deve ser a mesma para todos
os pacientes, independentemente de sua condição periodontal inicial.
A frequência das visitas de manutenção periodontal não é a mesma para todos os
pacientes, pois depende da gravidade da condição periodontal inicial, resposta ao
tratamento e fatores de risco individuais
( F ) O sucesso da terapia de manutenção é medido apenas pela ausência de
sangramento à sondagem.
O sucesso da terapia de manutenção não é medido apenas pela ausência de
sangramento à sondagem; outros fatores, como a profundidade das bolsas, a
estabilidade dos tecidos periodontais e a saúde geral do paciente, também são
importantes.
( F ) A terapia de manutenção é desnecessária em pacientes que apresentam boa
higiene oral e saúde periodontal estável.
A terapia de manutenção não é desnecessária em pacientes com boa higiene oral e
saúde periodontal estável, pois a manutenção regular é fundamental para prevenir a
recorrência de doenças periodontais, mesmo em casos estáveis.
( V ) A terapia de manutenção deve incluir avaliações radiográficas periódicas para
monitorar a saúde periodontal do paciente.
B) A terapia periodontal de suporte não inclui apenas remoção de placa, mas também
atualização da história médica do paciente, avaliação do controle de placa do paciente,
motivação da higiene oral, reforço das instruções de higiene e promoção de saúde
C) Nyman et al., 1977 relataram que pacientes com doença periodontal avançada,
tratados com técnicas cirúrgicas e não incorporados a terapia periodontal de suporte,
exibiram periodontite recorrente a uma taxa de perda de inserção três a cinco vezes
maior do que a documentada na progressão natural da doença periodontal nos grupos
de população com alta suscetibilidade à doença