Riscos Biológicos e Mapeamento de Risco

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INSTITUIÇÃO ALBERT EINSTEIN

CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

ADENIZE DA ROSA SOUSA MATOS


ADRIANE DA ROSA SOUSA GOMES

RISCOS BIOLÓGICOS E QUÍMICOS E MAPEAMENTO DE RISCO


BIOLÓGICO E QUÍMICO

BELÉM/PA
2024
ADENIZE DA ROSA SOUSA MATOS
ADRIANE DA ROSA SOUSA GOMES

RISCOS BIOLÓGICOS E QUÍMICOS E MAPEAMENTO DE RISCO


BIOLÓGICO E QUÍMICO

Trabalho apresentado a Instituição Albert Einstein, como


requisito para obtenção de nota.
Professora: Glenda Melissa

BELÉM/PA
2024
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1. INTRODUÇÃO
Sabemos que em qualquer local de trabalho exista riscos à saúde dos
trabalhadores, independentemente da área de atuação. Além disso, encontram-
se riscos biológicos e químicos que são uma grande ameaça para a saúde dos
profissionais que trabalham em áreas específicas.

Existem vários riscos ambientais de trabalho, entretanto, iremos


ressaltar os riscos biológicos e químicos. Estes podem causar inúmeros
problemas à saúde do trabalhador baseado em sua natureza, concentração,
intensidade, período de exposição e/ou escassez de proteção adequados.

Os agentes biológicos são encontrados em áreas laboratoriais e


hospitalares e além de serem um risco para os profissionais, também oferecem
riscos para as pessoas ao redor. Já os agentes químicos envolvem a exposição
de substâncias como metais pesados, gases tóxicos e solventes que podem
causar irritações leves e até câncer.

Para que haja a redução de acidentes de trabalho, houve o surgimento


da Norma Regulamentadora NR-32 – Segurança e Saúde no Trabalho em
Serviços de Saúde. O principal objetivo da NR-32 é de designar as diretrizes
básicas para que haja a efetivação de medidas que garantem a proteção à
segurança e à saúde dos profissionais que se encontram na área da saúde,
assim como aqueles que promovem assistência à saúde no geral.

Sendo assim, o trabalhador que age na área de segurança e saúde tem


por obrigação aprender sobre as novas tecnologias que são utilizadas para
saber administrar os riscos ocupacionais e assim seguir os requisitos legais.

Em relação aos ambientes que podem haver a exposição dos


profissionais aos agentes biológicos e químicos é preciso que haja a
biossegurança que é, de acordo com o Ministério da Saúde

um conjunto de medidas e procedimentos técnicos necessários para


a manipulação de agentes e materiais biológicos capazes de prevenir,
reduzir, controlar ou eliminar riscos inerentes às atividades que
possam comprometer a saúde humana, animal, vegetal e o meio
ambiente.
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As medidas de biossegurança integram diversos fatores como o uso de


EPI’s e o descarte de lixo hospitalar e outros equipamentos, onde o principal
objetivo é de evitar a contaminação dos profissionais.

2. DESENVOLVIMENTO
2.1. O que são os Riscos Biológicos?
Baseado nas Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde do
Trabalho – NR, os riscos biológicos são o grupo de riscos ambientais, físicos e
químicos. De acordo com o item 9.1.5 da NR nº.9 do Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais, vemos que

Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes


físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho
que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e
tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do
trabalhador.

Uma parte fundamental do processo que irá servir como base nas
decisões relacionadas a prevenção, eliminação e controle, o reconhecimento
dos riscos é de extrema importância.

Seu reconhecimento é fundamental para que haja identificação de


fatores, dentro do ambiente de trabalho, que podem ocasionar algum dano na
saúde do profissional que ali se encontra. Sendo assim, o conhecimento dos
riscos deve ser um trabalho criterioso e detalhado para que haja total
segurança para o trabalhador.

É válido ressaltar que é preciso que haja a classificação dos agentes


biológicos para que seja possível inserir as medidas de biossegurança,
organizacionais, administrativas e ergonômicas dentro do ambiente de
trabalho, ambas que tem por objetivo a qualificação dos trabalhadores.

Os agentes biológicos que podem afligir os seres humanos, plantas e


animais são encontrados em classes de risco (PORTARIA nº 2.349, de 14 de
setembro de 2017) e são classificados baseados no potencial de risco à saúde
(alto, elevado, moderado e baixo) e em relação ao potencial de contenção dos
riscos (baixo, moderado, elevado e alto).

Os trabalhadores da área que abrange a Segurança e a Saúde


Ocupacional são os encarregados para realizar a avaliação de risco dos
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agentes biológicos encontrados no ambiente de trabalho e em seguida


estabelecer as medidas preventivas apropriado em relação aos níveis de
concentração e volume e a manipulação do agente biológico pelo profissional,
segundo a NR – 32.

2.1.1. Profissões com o maior risco de contaminação


Vale destacarmos que os principais trabalhadores que tem acesso aos
agentes biológicos são aqueles que se encontram nos hospitais, laboratórios e
quando realizam alguma atividade relacionada ao atendimento à saúde dos
seres humanos ou animais, frigoríficos, empresas de saneamento, e etc.

Esse risco é significativo quando ocorre contato com pessoas que


possuem doenças contagiosas, bem como o contato com sangue, carne e
ossos de mais contaminados, quando há o manuseio direto com esses agentes
dentro dos laboratórios, durante a limpeza hospitalar, contato com esgotos, lixo
urbano ou hospitalar, contato com animais em nos frigoríficos, em serviços de
exumação de corpos, contato com resíduos de animais em putrefação, e etc.

No Brasil, os profissionais da área de enfermagem são os que mais


sofrem acidentes com materiais biológicos, pelo fato de terem maior contato
com os pacientes. Todavia, os profissionais que trabalham em laboratórios
hospitalares também se encontram sujeitos a se acidentarem com esses
materiais.

2.1.2. Malefícios dos Riscos Biológicos

Segundo o Ministério da Saúde, os agentes biológicos são distribuídos


em classes de riscos que são assim definidas:

Classe de risco 1: são aqueles considerados de baixo risco onde estão


incluídos os agentes biológicos conhecidos por não causarem nenhum tipo de
doença para seres humanos e animais.

Classe de risco 2: são aqueles cujo risco é moderado individual e


limitado para a comunidade, nessa classe encontram-se os agentes biológicos
que causam infecções cujo o seu potencial de propagação é limitado.

Classe de risco 3: são aqueles considerados de alto risco individual e


moderado para a comunidade, nessa classe se encontram aqueles agentes
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biológicos que tem potencial de contaminação pelas vias respiratórias e


causam doenças letais para humanos e animais.

Classe de risco 4: são aqueles considerados de alto risco individual e


para a comunidade, nessa classe se encontram os agentes biológicos que
possuem grande risco de transmissão, principalmente pelas vias respiratórias e
de transmissão desconhecida e causam doenças graves para humanos e
animais.

3.1.3. Maneiras de prevenir a exposição dos agentes biológicos

De acordo com o Painel de Informações e Estatísticas da Inspeção do


Trabalho no Brasil (SIT) em 2020, 42% dos estabelecimentos que possuem
profissionais dos serviços de saúde, como médicos, enfermeiros, técnicos de
laboratório e limpeza que foram fiscalizados foram autuados porque falharam
ou deixaram de realizar diversos serviços, como:

 Implementar o Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com


Materiais Perfurocortantes conforme as diretrizes encontradas no Anexo
III da NR 32.
 Identificar os riscos biológicos mais prováveis em relação ao ambiente e
a característica do serviço prestado com base no Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais.

Em relação aos Riscos Biológicos, existem as normas de biossegurança


que são um conjunto de ações que precisam ser tomadas para amenizar ou
evitar que os profissionais sejam expostos aos agentes. Essas ações precisam
ser tomadas de acordo com os tipos de agentes e do risco de contaminação
que esses agentes fornecem. São elas:

 Determinar padrões para manusear objetos perfurocortantes;


 Utilizar EPI’s como máscaras, luvas, toucas e roupas apropriadas;
 Desinfecção constante das mãos roupas e dos ambientes comuns;
 Fazer o descarte correto dos resíduos que forneçam riscos;
 Utilizar sistema de esterilização de ar;
 Estabelecer limites na quantidade de profissionais expostos aos riscos;
 Implementar e garantir os requisitos descritos na NR – 32.
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Perante essas informações, é imprescindível que haja medidas


preventivas contra esses e outros tipos de risco. Zelar pelo bem estar,
segurança e saúde dos profissionais é um dever de todas as empresas que
possuem riscos dentro de seus ambientes.

2.2. O que são Riscos Químicos?

Os riscos químicos são aquelas substâncias, produtos ou compostos


que conseguem adentrar o organismo do profissional, principalmente pelas vias
respiratórias por intermédio de poeiras, gases, vapores, névoas ou neblinas ou
através do que o trabalhar encontra-se exposto durante o seu trabalho, pois
este pode ter contato ou ter absorvido pela pele ou pelas vias respiratórias,
alguma substância nociva.

Os agentes químicos podem ser encontrados em vários estados dentro


dos ambientes de trabalho em suas formas, líquida, gasosa e sólida e durante
o seu manuseio, podem sofrer alterações e a partir de então, prejudicar o
organismo do profissional que se encontra naquele ambiente.

Os principais prejuízos físicos que se encontram relacionados à


exposição de agente químicos se dão desde queimaduras e irritações leves
nos olhos e na pele, até aqueles mais graves quando há explosões ou
incêndios. Os danos podem acontecer desde a exposição aos produtos
químicos tóxicos, bem como a inalação dos mesmos, o que acarreta em
doenças respiratórias crônicas, doenças nos rins, fígado, no sistema nervoso e
até câncer.

2.2.1. Principais efeitos provocados pelos agentes químicos

Dentre os vários efeitos, podemos destacar:

Efeitos anestésicos: causados pela maioria dos solventes como butano,


propano, acetona, cloreto de carbono, benzeno, aldeídos, e etc. que possuem
ação depressiva no sistema nervoso central, acarretando diversos problemas
em vários órgãos.
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Efeitos asfixiantes: causados pelos gases hélio, nitrogênio, metano,


dióxido e monóxido de carbono e etc. que causam sonolência, náuseas,
convulsões, dores de cabeça, como e podem levar à morte.

Efeitos irritantes: causados pelo ácido sulfúrico, soda cáustica, amônia,


cloro, e etc. que geram irritações nas vias respiratórias.

Poeiras minerais: sílica, carvão mineral e outros mineiras e geram


doenças como asbestose, silicose, e etc.

Poeiras alcalinas: aquelas que vem do calcário e provocam doenças


pulmonares obstrutivas como a enfisema pulmonar.

Poeiras vegetais: provem através de tratamentos industriais, como por


meio da poeira do algodão, linho e da cana-de-açúcar que provocam bissinose
e bagaçose.

Fumos metálicos: aparecem através da utilização de metais como ferro,


manganês, chumbo, e etc. e geram doenças pulmonares crônicas, além de
intoxicações.

Sabemos que sempre haverá riscos em ambientes de trabalho onde há


a exposição de agentes químicos, como laboratórios de pesquisa e ensino
quando há o manuseio de substâncias químicas. É valido ressaltar que não
existem produtos químicos que não possa ser manuseado, desde que com
segurança adotando medidas de precaução e que haja proteção apropriada.

2.2.2. Fatores que influenciam a toxicidade dos agentes químicos:

Para analisar o potencial tóxico das substâncias químicas, é importante


considerar alguns fatores:

 Concentração: quanto maior for a concentração, mais rapidamente os


efeitos prejudiciais se farão sentir no corpo;
 Índice respiratório: refere-se à quantidade de ar que o trabalhador
respira ao longo de sua jornada laboral;
 Sensibilidade pessoal: a capacidade de resistência difere de pessoa
para pessoa;
 Toxicidade: refere-se ao potencial nocivo da substância no corpo;
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 Tempo de exposição refere-se ao período em que o corpo permanece


em contato com o contaminante.

As sugestões apresentadas a seguir têm o objetivo de oferecer uma


visão geral das possíveis medidas que podem ser adotadas em relação a
proteção de agentes químicos, considerando que há uma vasta gama de
produtos químicos em uso e que as medidas de proteção devem ser ajustadas
conforme cada situação específica.

 Medidas de proteção coletiva:

Implementação de ventilação e exaustão no local de trabalho, troca do


produto químico por outro que seja menos nocivo, diminuição do tempo de
exposição, análise da possibilidade de mudança nos métodos de trabalho, e
promoção da conscientização sobre os riscos presentes no ambiente.

 Medidas de proteção individual:

Disponibilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) como


apoio adicional (por exemplo: máscara respiratória para poeira, gases e
vapores; luvas feitas de borracha ou neoprene para manuseio com produtos
químicos; afastamento temporário do espaço laboral).

2.3. MAPEAMENTO DE RISCO BIOLÓGICO E QUÍMICO

A Gestão de Riscos ajuda os trabalhadores relacionados à área de


segurança e saúde a garantirem maior êxito na redução de problemas que de
alguma forma possam comprometer a saúde dos profissionais, assim como
trazer prejuízo às empresas. Portanto, é possível encontrarmos diversas ações
que podem ser tomadas para favorecer a gestão e diminuir problemas.

Um dos mais importantes chama-se Mapeamento de Riscos que é a


representação gráfica de vários elementos que se encontram presentes nos
locais de trabalho e que envolvem diversos danos à saúde dos profissionais
envolvidos, ou seja, o mapa de riscos é uma planta baixa do local onde os
riscos são apresentados por círculos de cores e tamanhos distintos, onde a cor
indica o tipo de risco e o tamanho do círculo mostra a gravidade do risco.

Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de


fatores presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar
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prejuízos à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças de


trabalho. Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo
de trabalho (materiais, equipamentos, instalações, suprimentos e
espaços de trabalho) e a forma de organização do trabalho (arranjo
físico, ritmo de trabalho, método de trabalho, postura de trabalho,
jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc.) Fonte:
Mattos, U.A.O., 1993. Mapa de Riscos: o controle da saúde pelos
trabalhadores. DEP, 21: 60.

Os principais objetivos do mapa de riscos são o de agrupar as


informações fundamentais para diagnosticar precisamente a situação de
segurança e saúde dentro de um ambiente de trabalho e de proporcionar a
troca de informações entre os profissionais envolvidos, além de incentivar suas
respectivas participações nas atividades preventivas.

O mapa de riscos é organizado e elaborado pelos membros da


Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA e é realizado depois de
conferir os formulários que são preenchidos pelos profissionais de todos os
setores produtivos presentes nas empresas.

Esse formulário consiste em uma coleta de dados que precisa ser feita
pelos profissionais de todos os setores, garantindo que todos participem.
Neste, devem ser obtidos informações sobre as instalações, materiais,
equipamentos, produtos, resíduos, atividades e fluxos dos profissionais e cada
profissional precisa preencher seu formulário individualmente.

Ademais de apresentar informações, este mapa tem como intuito fazer


com que os trabalhadores se tornem mais prevenidos e os prepara para
encarar as ocorrências que podem vir a acontecer no ambiente em que se
encontram. Quando mapa está pronto, é colocado para servir como uma base
de como estão os níveis de riscos e pode ser utilizado para cada setor ou em
toda a empresa.

O mapa de risco deve ser estruturado seguindo algumas etapas, como


conhecer todo o processo de trabalho do local, como os trabalhadores,
materiais, instrumentos, o ambiente e os trabalhos que são realizados;
reconhecer os riscos que são encontrados, discernir qual é o nascedouro dos
riscos que podem ser máquinas, materiais, equipamentos, ambiente, atividades
e o local e indicar as medidas de prevenção que já encontram-se presentes e
se estão de fato funcionando de maneira correta e satisfatória.
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Em relação aos riscos biológicos, no mapa de risco eles são


representados pela cor marrom e para que haja redução do risco dos agentes
biológicos se proliferarem dentro do ambiente de trabalho, é necessário que
haja medidas que precisem ser adotadas, como: vacinação, utilizar medidas
sanitárias, realizar o controle de vetores e exercer medidas de quarentena.

Já em relação aos riscos químicos, no mapa de risco eles são


representados pela cor vermelha e para que haja redução do seu risco, é
preciso que haja primeiramente o reconhecimento do risco naquele ambiente,
em seguida, é realizado duas avaliações, quantitativa e qualitativa para realizar
essa definição e por fim, adotar medidas de proteção como a utilização dos
Equipamentos de Proteção Coletiva, além de haver conscientização, realização
de treinamentos e inspeções cotidianas.

É válido ressaltar que todas as empresas precisam apresentar seus


mapas de risco e este mapa precisa ser atualizado todos os anos e/ou quando
tiver alguma modificação na área, ressaltando que sua falta traz diversos
problemas como multa, segundo a NR.

Segundo as normas, assim como a NR – 9, a empresa responsável pela


contratação tem por obrigação de indicar os riscos à segurança e à saúde ao
trabalhador e esses riscos precisam ser apresentados aos profissionais antes
que sejam contratados.

Ademais, é imprescindível levar em consideração a jornada de trabalho,


a temperatura do local, a utilização de EPI’s, e etc, para que seja garantido ao
trabalhador esteja apto para atender todas as normas de segurança que estão
relacionadas à biossegurança.
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3. Conclusão
O presente estudo nos mostra o quão grave são os riscos biológicos e
químicos e o quanto se faz necessário a utilização do mapeamento de riscos
para que haja qualidade do ambiente de trabalho de diversos profissionais,
principalmente dos da área de segurança e saúde.

Verificou-se nas literaturas revisadas o quanto é evidente que o mapa de


riscos é de extrema importância para os trabalhadores e as empresas, pois é
algo que tem como objetivo a proteção de todos os que se encontram naquele
ambiente.

Contudo, conclui-se que tanto os profissionais da área quanto as


empresas precisam estar amparados pelo mapa de riscos para que haja
melhores condições de trabalho para ambas as partes, visando ambientes de
trabalho seguros a todos.

Para que haja um mapa de risco completo, é necessário que as


informações sejam claras e concisas e devem apresentar o tipo de risco
representado pela cor, que no caso dos riscos biológicos são encontrados na
cor marrom, o nível de risco sendo representado pelo tamanho do círculo e
mostrar a quantidade de profissionais que se encontram expostos àquele risco

Portanto, complementa-se que o mapeamento de riscos é uma das


ferramentas essenciais para que haja uma boa gestão de segurança do local
de trabalho, por isso, os profissionais precisam estar atentos à sua elaboração
e se encaixam perfeitamente naquele local, sendo este o diferencial para
reduzir e combater os acidentes nos hospitais, laboratórios e empresas em
geral.
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Referências Bibliográficas

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https://www.unifal-mg.edu.br/riscosambientais/classificacaoagentesquimicos.
Acesso em: 23/10/2024.
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Anexos:

1. Exemplo de Mapa de Riscos:

FONTE: http://www.areaseg.com/sinais/mapaderisco.html

2. Cores usadas no Mapa de Riscos:

FONTE: http://www.areaseg.com/sinais/mapaderisco.html

3. Tabela descritiva dos riscos:


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FONTE: http://www.areaseg.com/sinais/mapaderisco.html

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