Eletronic A

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Faculdade de ciências e tecnologias

Curso: Engenharia mecânica

Disciplina: Eletrónica e Instrumentação

Relatório caso pratico Lei de Ohm e Lei de Kirchhoff

Docente: Alessandro Baptista

Discente: Denilson Batalha

No dia 9 de Abril de 2024 estivemos na sala 103 do edifício 12 da nossa universidade


(UNICV) juntamente com o professor Alessandro Baptista numa aula pratica de
Eletrónica e Instrumentação fazendo vários experimentos como medição da corrente,
tensão e outros.
Para fazer essas medidas tivemos o apoio de alguns aparelhos como multímetro.

Durante a aula prática tivemos a oportunidade de analisar 2 exercícios praticamente que


foi uma boa experiência e ficou da nossa responsabilidade montar o mesmo circuito que
estivemos a resolver na sala e fazer uma simulação no proteus.

A actividade prática 1 foi:

Através da experiência feita na sala no final obtivemos os seguintes valores:

V(v) 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
I(mA 0.09 0.18 0.27 0.36 0.45 0.54 0.63 0.72 0.81 0.9
)

Relembrando que quando íamos variando a fonte de tensão nem sempre conseguimos
colocar um valor de fonte justa como está na tabela, mas sim uma aproximação.
O mesmo circuito agora montado no programa designada de proteus, onde temos uma
fonte de tensão que varia (BAT1), temos um amperímetro de corrente continua em
miliampere (mA) ligada em serie com a fonte e um voltímetro de corrente continua em
volts(V) conectado em paralelo com a fonte.

Então para uma resistência de 22K, fui variando o valor da tensão na fonte (BAT1) de
2 em 2V e que vai de 2 até 20volts, aí a corrente vai variando para cada valor de tensão
o que é óbvio já que para cada valor de tensão a corrente tem mais ou menos dificuldade
de atravessar a resistência.
Abaixo mostra a tabela com a relação entre tensão e corrente obtido experimentalmente
no proteus.
V(v) 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
I(mA) 0.09 0.18 0.27 0.36 0.45 0.55 0.64 0.73 0.82 0.91

Em cima temos o circuito com uma tensão na fonte de 2volts e a outra de 20volts com
os seus respetivos valores de corrente através do proteus.
I(mA)
1

0.9

0.8

0.7

0.6

0.5

0.4

0.3

0.2

0.1

0
0 5 10 15 20 25

Figura1

A figura acima (Figura 1), representa o gráfico da evolução da corrente(I) com a


tensão(V), ou seja, gráfico de corrente em relação a tensão dos dados obtidos no
proteus.
E podemos ver que a reta é quase linear por assim dizer, podemos analisar na tabela que
a corrente de 0.09mA a cada crescimento da tensão de 2volts e já na passagem de
10volts para 12volts a um aumento de 0.1mA no valor da corrente.
Como essa diferença não é muito elevado pode-se dizer que os pontos no gráfico da
figura (Figura 1) estão alinhados por uma linha reta, concluindo assim que o resistor
obedece a Lei de Ohm
A Lei de Ohm é dada pela expressão V=RI onde R é a resistência.
A inclinação dessa linha reta deve ser igual à resistência, assim conclui que o declive da
reta é a resistência que é igual a 22KΩ.
Actividade Pratica 2

O circuito abaixo montado no proteus onde a uma fonte de tensão (BAT1) de 5volts que
alimenta o circuito. A resistência 1(R1) tem um valor de 22K, a resistência 2(R2) é de
2K e a resistência 3(R3) é de 1K.

I II

Com o terminal (+) do amperímetro ligado no ponto A medi a corrente I 1 , I 2 e I 3.


Abaixo está as figuras de como o circuito foi montado e a simulação foi feita para medir
essas correntes.

I 1 (mA ) −0.22

I 2 (mA ) 0.07

I 3 (mA ) 0.15
O que acaba por fazer sentido dado que toda a corrente que sai de um nó é igual toda a
corrente que entra num nó.
Para calcular V R 1 , V R 2 e V R 3 montei o circuito da seguinte forma e o voltímetro da
seguinte maneira mostrada abaixo:

V R 1 (V ) 4.85

V R 2 (V ) 0.15

V R 3 (V ) 0.15

Então como R1 e R2 estão em série era de esperar que a soma de V R 1 com V R 2 fosse
igual à tensão na fonte que é o que acontece(4.85+0.15=5), e como V R 3 e V R 2 estão em
paralelos eles tem o mesmo valor de tensão.

Com o terminal (-) do amperímetro ligado no ponto B medi a corrente I 1 , I 2 e I 3.


Abaixo está as figuras de como o circuito foi montado e a simulação foi feita para medir
essas correntes.
I 1 (mA ) −0.22
Pode dizer a mesma coisa anteriormente, a soma de todas
as correntes no nó têm de ser 0.

I 2 (mA ) 0.07

I 3 (mA ) 0.15

Para determinar as correntes I 1 , I 2 e I 3 usa-se a Lei de Kirchhoff.

Usando o nó A, a malha I e a malha II temos que:

{ { {
Nó A I 1−I 2−I 3=0 I 1−I 2−I 3=0 I 1−I 2−I 3=0
Malha I 5−V R 1−V R 2=0 ≡ 5−R1 × I 1−R2 × I 2=0 ≡ 5−22 I 1−2 I 2 =0
Malha II V R 2−V R 3=0 R 2 × I 2−R3 × I 3=0 2 I 2−1 I 3=0

Então teremos uma matriz igual a:

[ ][][ ]
1 −1 −1 I1 0
−22 −2 0 × =
I 2 −5
0 2 −1 I3 0

Fazendo os cálculos concluiríamos que teríamos um valor aproximado de:

[][ ]
I1 0.22
I 2 ¿ 0.073 .
I3 0.147

E concluindo que:

[ ][ ][ ][ ]
V R1 R1 × I 1 22× 0.22 4.84
V R 2 = R2 × I 2 = 2× 0.073 = 0.146 V .
V R3 R3 × I 3 1× 0.147 0.147

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