Thomas Hobbes - Atividade - 01 - Contratualismo.
Thomas Hobbes - Atividade - 01 - Contratualismo.
Thomas Hobbes - Atividade - 01 - Contratualismo.
Contratualismo é uma teoria filosófica e política que defende que a sociedade civil
surgiu a partir de um pacto social entre os seres humanos.
Os contratualistas acreditam que antes do contrato social, os seres humanos viviam
em um estado natural, onde não havia organização política e todos eram livres e
iguais. Para garantir a sobrevivência, os seres humanos abandonaram o estado
natural e firmaram um contrato social, no qual cederam parte de sua liberdade e
direitos em troca de proteção do Estado.
Hobbes define como o direito à preservação. O direito natural “é a liberdade que cada
homem possui de usar seu próprio poder, da maneira que quiser, para a preservação de sua
própria natureza, ou seja, de sua vida. Cada indivíduo tem o direito de usar seus recursos e
capacidades para garantir a própria sobrevivência. Tendo todo homem direito a se preservar,
deve também ser-lhe reconhecido o direito de utilizar todos os meios, e praticar todas as
ações, sem as quais ele não possa preservar-se.
Hobbes dirá que não é natural que cada homem tenha de pôr fim a associação com outros
homens. Se assim o é, a vida social se revela aos homens artificialmente. Somente um
contrato, um pacto, enseja que os homens, que vivem em função de seus interesses pessoais,
passem a viver em conjunto. Assim Hobbes se opõe a Aristóteles.
Para Hobbes, a igualdade humana se revela na condição de medo recíproco por conta da
fragilidade de todos. Um é mais forte, mas o mais fraco pode se valer de astúcia contra o
forte. Por isso, em sendo todos temerosos em relação a todos, todos buscam se defender
conforme os meios que encontrem.
5º Como é descrito por Hobbes o Estado de natureza?
Vivendo para a satisfação de suas vontades e para o resguardo de seus medos, os homens
estariam em conflito permanente. O estado de natureza, assim sendo, é um estado bélico. A
conhecida frase de Hobbes aqui então se revela: “não haverá como negar que o estado natural
dos homens, antes de ingressarem na vida social, não passava de guerra, e esta não ser uma
guerra qualquer, mas uma guerra de todos contra todos”. Ela vai a par da outra conhecida
frase sua, de que “o homem é lobo do homem”. Porque o estado de natureza é uma guerra de
todos contra todos, a associação entre os homens se apresenta como um meio de resguardar a
vida e os direitos de cada um. A discórdia da condição natural se dá em razão da competição,
da desconfiança e da glória.
Hobbes é visto como um grande defensor do absolutismo porque acreditava que a melhor
forma de garantir a paz e a segurança das pessoas era com um líder ou governo com
poder absoluto. Ele achava que, sem uma autoridade forte, a vida em sociedade seria cheia
de conflitos e medo, pois cada um seguiria apenas seus próprios interesses, levando a um
"todos contra todos". Para Hobbes, as pessoas fariam um "acordo" para sair desse caos,
entregando seus direitos a um soberano que cuidaria da ordem e segurança de todos.
O absolutismo que Hobbes propõe não é baseado em religião, mas sim no próprio desejo
das pessoas por segurança. O poder do soberano, portanto, vem do consentimento das
pessoas, que preferem abrir mão de algumas liberdades para viver em paz. Essa
autoridade "absoluta" é o que, segundo Hobbes, garante que a sociedade funcione e que
todos possam viver com tranquilidade.
O direito natural em Hobbes é, acima de tudo, o direito de autopreservação. Para ele, todos os
indivíduos, por natureza, buscam proteger sua vida e têm liberdade de fazer o que
considerarem necessário para garantir essa proteção. Isso não surge de valores altruístas ou
de uma moral elevada, mas de um instinto de sobrevivência que, segundo Hobbes, é a
essência da natureza humana.
Esse direito natural também implica que, no estado de natureza, cada pessoa tem o direito de
usar sua própria força e tomar qualquer ação que julgue necessária para se defender. É um
direito individualista, pois foca nas necessidades e na segurança de cada um. No entanto,
Hobbes percebe que essa liberdade total gera um ambiente de insegurança e conflito, o que
ele chama de "guerra de todos contra todos". Para evitar esse cenário, as pessoas concordam
em transferir seus direitos a um soberano, formando o contrato social que traz paz e
estabilidade.
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10º “Os preceitos da lei natural têm em vista a preservação do indivíduo e a busca da
paz”... “o homem em natureza não age segundo a razão, e sim de acordo com os
seus interesses e pendores pessoais”. Assim, “As leis naturais, para Hobbes,
obrigam in foro interno, isto é, para a própria pessoa, sua vontade e consciência, mas
não in foro externo, ou seja, na convivência concreta dos homens em sociedade”.
Associe e explique como Hobbes analisa o homem em estado de natureza, e por que
justifica com a necessidade de um soberano, ou Estado, a solução para que o homem
e sua espécie sobreviva, ou viva em sociedade.
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