Biologia Botânica PDF
Biologia Botânica PDF
Biologia Botânica PDF
Inibição da expansão e crescimento das folhas: Folhas menores ou com crescimento limitado
reduzem a superfície de evaporação de água, ajudando a planta a conservar umidade.
Estímulo à abscisão foliar: A abscisão foliar é o processo de queda das folhas. Em períodos de
seca, algumas plantas deixam suas folhas caírem para reduzir a perda de água pela
transpiração.
Crescimento de raízes mais profundas: Raízes que penetram mais fundo no solo conseguem
acessar água em camadas mais profundas, o que aumenta a chance de sobrevivência da planta
em solos secos.
Fechamento de estômatos: Os estômatos são pequenas aberturas nas folhas que permitem a
troca de gases e a transpiração. Em condições de seca, o fechamento dos estômatos ajuda a
reduzir a perda de água.
Parênquima aquífero: Esse tecido armazena água dentro da planta, como nas folhas
suculentas. Plantas com parênquima aquífero, como a Aloe vera (babosa), conseguem acumular
água para períodos de escassez.
Formação de cutícula espessa: Uma cutícula mais espessa cobre a superfície da planta e
impede a perda excessiva de água pela evaporação.
Ácido abscísico (ABA): é um hormônio vegetal essencial para a resposta das plantas à seca. Ele
sinaliza para a planta reduzir a perda de água e entrar em um “modo de conservação” quando o
ambiente está seco. Por exemplo, o ABA pode estimular o fechamento dos estômatos, inibir a
germinação de sementes em condições de seca e regular o crescimento das raízes para permitir
a absorção de água em profundidade.
Resistência ao frio e ao congelamento:
O ácido abscísico (ABA) desempenha um papel importante na adaptação das plantas ao frio,
ajudando a proteger e preparar a planta para enfrentar baixas temperaturas. Essas adaptações
induzidas pelo ABA incluem:
Para lidar com o congelamento, algumas plantas produzem proteínas anticongelantes (PACs),
que ajudam a prevenir danos causados pelo gelo:
Produção de PACs em resposta ao frio: Em cerca de dois dias a uma semana, plantas
expostas ao frio produzem essas proteínas, que evitam o crescimento excessivo de cristais
de gelo nos espaços extracelulares. A produção dessas proteínas pode ser induzida por
fatores ambientais e por hormônios, como o etileno e o ABA.
Descoberta nas folhas de centeio: Esse mecanismo foi identificado em folhas de centeio e
é vital para a sobrevivência de plantas em climas frios.
1. Xilema resistente: Algumas plantas possuem xilema altamente lignificado, o que torna o
tecido mais rígido e resistente a danos causados por cristais de gelo.
2. Resina em coníferas: Em plantas como as coníferas, a presença de resina ajuda a reduzir o
ponto de congelamento dos tecidos, protegendo a planta de danos durante o inverno.
1. Comprometimento da Fotossíntese
Temperaturas muito altas podem afetar o processo de fotossíntese nas plantas. A fotossíntese é
sensível ao calor, e altas temperaturas podem inibir as enzimas responsáveis por esse processo.
Quando a fotossíntese é interrompida ou reduzida, a planta tem menos capacidade de produzir
energia, o que afeta seu crescimento e desenvolvimento.
Uma das respostas mais comuns ao calor intenso é o enrolamento das folhas. As folhas se
enrolam para diminuir a área de exposição ao sol e ao calor, reduzindo a quantidade de luz e
calor que alcançam a superfície foliar. Esse mecanismo ajuda a conservar a água e a reduzir a
transpiração, protegendo a planta de um ressecamento excessivo.
Para muitas espécies de plantas, a exposição ao sal leva a uma redução no crescimento e na
taxa de fotossíntese. Esse processo é uma forma de adaptação ao estresse salino, pois, ao
diminuir o crescimento, a planta reduz a necessidade de absorver nutrientes e água de um
ambiente desfavorável. Isso ajuda a planta a sobreviver por mais tempo em um solo salino,
mesmo que em um estado de crescimento mais lento.
As halófitas são plantas adaptadas a ambientes com alta salinidade, como manguezais e costas
marinhas. Elas desenvolveram estratégias específicas para lidar com o excesso de sal, incluindo
a capacidade de eliminar o sal excedente.
planta halofita
salinidade
planta halofita
Déficit de Oxigênio:
fisiologicamente o vegetal
Xeromorficas
Umbuzeiro (Spondias tuberosa): Possui xilopódios que armazenam água, permitindo que
a planta sobreviva em climas secos.
Aloe vera (Babosa): Armazena água em seu parênquima aquífero nas folhas.
Cactos: Adaptaram suas folhas para espinhos e têm uma cutícula espessa, o que reduz a
perda de água
Halofitas
As raízes de plantas halófitas possuem uma alta concentração de solutos, o que ajuda a
aumentar a capacidade de absorção de água. Em ambientes salinos, o solo possui uma
concentração de sais alta, o que dificulta a osmose (movimento da água para dentro das raízes).
Com uma concentração de solutos elevada, as raízes conseguem absorver a água do solo,
mesmo que este tenha muito sal.
Algumas halófitas possuem glândulas de sal na superfície das folhas, que ajudam a eliminar o
excesso de sal absorvido. Por exemplo, o mangue-branco (Laguncularia racemosa) possui
essas glândulas que excretam o sal, formando pequenos cristais na superfície foliar. Isso evita o
acúmulo excessivo de sal dentro das células, o que poderia ser tóxico.
Muitas plantas halófitas têm tecidos suculentos, como o parênquima aquífero, que serve para
armazenar água. A suculência permite que a planta tenha uma reserva de água para enfrentar
períodos de baixa disponibilidade hídrica. Esse armazenamento de água é útil, especialmente
em marés baixas, quando a planta pode estar exposta ao sol e a uma maior evaporação.
Cutículas Espessas
As halófitas têm uma cutícula espessa cobrindo as folhas, o que forma uma barreira contra a
perda de água pela evaporação. Em ambientes onde o solo é salino e a água é escassa, essa
cutícula espessa ajuda a planta a conservar a umidade, reduzindo a transpiração e a perda de
água.
Estômatos em Criptas
Os estômatos em criptas são estômatos “escondidos” em cavidades nas folhas. Essa posição
reduz a exposição direta ao ar e ao sol, diminuindo a transpiração. Ao manter os estômatos
protegidos, as plantas halófitas evitam a perda excessiva de água, o que é fundamental em
ambientes salinos e secos.
Em algumas halófitas, as folhas são pequenas ou mesmo reduzidas a escamas para diminuir a
área exposta ao sol e ao vento. Uma área foliar menor significa menos superfície para perder
água, o que ajuda a planta a conservar sua umidade
Hidrofitas
O aerênquima é um tecido com grandes espaços entre as células, que retém ar e facilita a
flutuação da planta na água. Isso é especialmente importante para plantas que precisam
flutuar para expor as folhas à luz e realizar a fotossíntese. Esses espaços aéreos também
ajudam no transporte de oxigênio dentro da planta, já que o solo submerso pode ter baixa
concentração de oxigênio.
Em plantas terrestres, a cutícula (camada cerosa que cobre as folhas) impede a perda excessiva
de água. Nas hidrófitas, que vivem em ambientes com excesso de água, essa camada é ausente
ou muito fina, já que a retenção de água não é um problema. Essa característica permite que a
planta troque gases e absorva nutrientes diretamente da água ao redor.
Em plantas submersas ou flutuantes, muitas vezes as folhas têm estômatos apenas na face
superior (em contato com o ar) ou mesmo não possuem estômatos nas regiões submersas. Isso
evita a transpiração excessiva e permite a troca de gases nas partes que estão em contato direto
com o ar.
Como essas plantas têm fácil acesso à água e alta transpiração, o turgor das células (pressão
interna que mantém a rigidez) pode ser menor do que em plantas terrestres. Isso ocorre porque
a planta não precisa manter uma pressão interna tão alta para garantir a estrutura, já que a
água ao redor fornece suporte natural.
Vitória-régia: possui estômatos na face superior e aerênquima nas folhas, o que facilita a
flutuação.
Elódea: é uma planta submersa que tem estômatos reduzidos, o que ajuda na adaptação
submersa.
Aguapé: suas folhas têm aerênquima para flutuação e fácil absorção de nutrientes da água
Poluição do ar
Principais Características da Atmosfera
Coloração Azul
A cor azul do céu é resultado da dispersão da luz solar ao passar pela atmosfera. As moléculas
presentes nela espalham a luz azul de forma mais eficiente que outras cores, fazendo com que
o céu pareça azul para nossos olhos.
Poluição do Ar
Monóxido de carbono
Formação de Carboxiemoglobina
A falta de oxigênio devido à presença de CO no sangue pode ter diversos efeitos adversos no
corpo, incluindo:
Dores de cabeça
Perda da visão
Diminuição da coordenação motora
Náuseas
Inconsciência
Danos cerebrais permanentes
Morte, caso a exposição seja prolongada ou em altas concentrações.
A emissão de SO₂ e NOx nas grandes cidades, especialmente quando os ventos são
favoráveis, pode resultar na formação de smog (uma neblina poluente). O smog é
composto por uma combinação de poluentes atmosféricos, incluindo dióxido de enxofre,
óxidos de nitrogênio, partículas e outros poluentes, que podem formar uma neblina densa
e prejudicial à saúde.
Chuva Ácida
Quando os óxidos de enxofre (SO₂) e nitrogênio (NOx) se combinam com moléculas de água
presentes na atmosfera, eles formam ácidos fortes, resultando na chuva ácida. Os processos
são os seguintes:
Esses ácidos caem na forma de chuva ácida, o que pode causar sérios danos ao meio ambiente
e à saúde.
Agentes particulados
Os agentes particulados são partículas sólidas ou líquidas que estão presentes no ar e não se
queimam durante os processos de combustão. Essas partículas podem ter várias origens,
incluindo atividades industriais, queimadas, ou desgaste de materiais. Alguns exemplos incluem:
Essas partículas, quando inaladas, podem causar sérios problemas de saúde, especialmente no
sistema respiratório, devido ao seu impacto nos alvéolos pulmonares.
Efeitos no Sistema Respiratório
Fontes de Emissão:
Impactos na Atmosfera:
Equilíbrio Natural:
O CO₂ é mantido em cerca de 0,03% ou 300 ppm na atmosfera, devido à fotossíntese das
plantas e organismos fotossintetizantes, que absorvem CO₂ e liberam oxigênio.
Efeito estufa
O efeito estufa é um fenômeno natural que permite que o calor seja retido na atmosfera,
mantendo o planeta com uma temperatura média de cerca de 15,5°C (adequada para a
sobrevivência dos organismos).
O CO₂ (dióxido de carbono) e a água são essenciais para esse processo natural.
Sem o efeito estufa, a Terra teria uma temperatura média de -23°C, o que tornaria
impossível a vida como a conhecemos.
Estufa Artificial:
Em uma estufa, um material plástico retém o calor e cria um ambiente mais quente,
permitindo que plantas fotossintetizem de forma mais eficiente e que o ambiente
permaneça aquecido, mesmo em temperaturas externas mais baixas.
O aumento de gases como CO₂, CH₄ (metano) e NOx (óxidos de nitrogênio) intensifica o
efeito estufa.
Parte da energia na forma de radiação infravermelha, que normalmente seria perdida no
espaço, fica retida na atmosfera, causando uma elevação na temperatura média do
planeta.
O CO₂ é o principal gás responsável por essa intensificação devido à sua maior quantidade
na atmosfera.
Metano (CH₄): Embora presente em menor quantidade, o metano pode absorver até 30
vezes mais calor que o CO₂, tornando seu controle importante para mitigar o aquecimento
global.
Óxidos de Nitrogênio (NOx): Podem absorver até 150 vezes mais calor que o CO₂,
também contribuindo significativamente para o aumento da temperatura.
Ozônio Troposférico (O₃): Formado pela reação de hidrocarbonetos e óxidos com oxigênio,
o ozônio troposférico pode absorver até 2000 vezes mais calor que o CO₂, sendo um dos
gases mais potentes na intensificação do efeito estufa.
Metano O3
NOx
sei la
Efeito estufa
Inversão térmica
Inversão Térmica: