Unidade I

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Sistemas de

Informações
Gerenciais
Fundamentos dos Sistemas de Informação
Diretor Executivo
DAVID LIRA STEPHEN BARROS

Gerente Editorial
CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA

Projeto Gráfico
TIAGO DA ROCHA

Autoria
TATIANA SOUTO MAIOR DE OLIVEIRA
AUTORIA
Tatiana Souto Maior de Oliveira
Sou doutora em Administração com ênfase em tecnologia e possuo
Mestrado em Gestão Urbana pela Pontifícia Universidade Católica do
Paraná e especializações na área de Tecnologia da Comunicação e
Informação. Atualmente, sou professora universitária, profissão que
exerço há 15 anos, trabalhando com pesquisa e consultoria na área de
administração e atuando principalmente no elo dos seguintes temas:
informação, tecnologia e negócio.
ICONOGRÁFICOS
Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez
que:

OBJETIVO: DEFINIÇÃO:
para o início do houver necessidade
desenvolvimento de de se apresentar um
uma nova compe- novo conceito;
tência;

NOTA: IMPORTANTE:
quando forem as observações
necessários obser- escritas tiveram que
vações ou comple- ser priorizadas para
mentações para o você;
seu conhecimento;
EXPLICANDO VOCÊ SABIA?
MELHOR: curiosidades e
algo precisa ser indagações lúdicas
melhor explicado ou sobre o tema em
detalhado; estudo, se forem
necessárias;
SAIBA MAIS: REFLITA:
textos, referências se houver a neces-
bibliográficas e links sidade de chamar a
para aprofundamen- atenção sobre algo
to do seu conheci- a ser refletido ou dis-
mento; cutido sobre;
ACESSE: RESUMINDO:
se for preciso aces- quando for preciso
sar um ou mais sites se fazer um resumo
para fazer download, acumulativo das últi-
assistir vídeos, ler mas abordagens;
textos, ouvir podcast;
ATIVIDADES: TESTANDO:
quando alguma quando o desen-
atividade de au- volvimento de uma
toaprendizagem for competência for
aplicada; concluído e questões
forem explicadas;
SUMÁRIO
O que são Sistemas de Informação?.................................................... 12
Conceito ................................................................................................................................................. 12

Por que os Sistemas de Informação são Necessários?................ 17


Componentes de um Sistema de Informação............................................................ 18

Componentes da Informação................................................................. 21
Tipos de Sistemas de Informação.......................................................................................24

Sistemas de Informação e Estrutura Organizacional.............................................35

Estrutura Necessária para a Implementação de Sistemas de


Informação........................................................................................................................ 36

Gestão da Tecnologia da Informação e os Tipos de Sistemas de


Informação......................................................................................................40
Papel da Tecnologia da Informação nas Empresas................................................ 41

Benefícios da Tecnologia nas Empresas.....................................................43


Sistemas de Informações Gerenciais 9

01
UNIDADE
10 Sistemas de Informações Gerenciais

INTRODUÇÃO
A tecnologia da informação está presente em nossa sociedade.
Isso é fácil de se perceber ao analisarmos o uso e até a dependência das
pessoas no uso de celulares, redes sociais e computadores. O mesmo
fato ocorre com as empresas onde a maioria dos processos acontece
por meio de sistemas tecnológicos. Você está achando exagero? Ouso
dizer que isso não é nada. Já ouviu falar de Big Data, Indústria 4.0, Internet
das Coisas? Com o crescimento do uso e do volume de dados que estão
sendo gerados todo dia, é provável que a tecnologia esteja cada vez mais
no nosso dia a dia.
A partir deste contexto, em que informação e tecnologia começam
a ter um papel fundamental em nossa sociedade, podemos entender a
importância do entendimento dessa área para todos os profissionais de
hoje e de amanhã.
Assim, nesta unidade estaremos nos aproximando da lógica por
trás da tecnologia da informação, a qual permitirá que nós, profissionais,
consigamos fazer um melhor uso dos recursos tecnológicos de nossas
empresas.
Agora é o momento! Vamos lá!
Sistemas de Informações Gerenciais 11

OBJETIVOS
Olá! Seja muito bem-vindo à Unidade 1. Nosso objetivo é auxiliar
você no desenvolvimento das seguintes competências profissionais até o
término desta etapa de estudos:

1. Entender o que é e para que servem os sistemas de informação


nas empresas.

2. Discernir sobre a importância de se implantar, manter e gerenciar


sistemas de informação em uma empresa.

3. Entender, de forma crítica, o conceito de informação e seus


componentes.

4. Definir o conceito de gestão da tecnologia da informação e os


diferentes tipos de sistemas de informação.

Então? Preparado para uma viagem sem volta rumo ao


conhecimento? Ao trabalho!
12 Sistemas de Informações Gerenciais

O que são Sistemas de Informação?

OBJETIVO:
Em época de Indústria 4.0, e-social e outras ferramentas
baseadas em tecnologia, dominar os conceitos de sistemas
de informações é hoje uma competência essencial para to-
do profissional. Assim, ao término deste capítulo você será
capaz de entender os conceitos de sistemas de informa-
ção, seus componentes e sua importância, bem como os
principais sistemas existentes nas organizações.

Conceito
O primeiro passo para compreendermos a era da informação é
entendermos alguns conceitos que são essenciais para o funcionamento
dos sistemas de informação. Vamos começar a analisar o termo tecnologia.
Você já parou para pensar no que vem a ser tecnologia?

A maioria das pessoas associa o conceito de tecnologia com


cenários de filmes com efeitos especiais, mas na realidade o conceito de
tecnologia é simples, nada mais é do que uma técnica, uma forma de
se realizar algo. Desse modo, quando utilizamos alguma ferramenta para
abrir um refrigerante, como um abridor de latas, estamos na realidade
usando tecnologia.

Quando relacionamos tecnologia com informação, o mesmo


acontece, e podemos ter técnicas extremamente simples até as mais
rebuscadas. Segundo Cruz (2014), tecnologia
É todo e qualquer dispositivo que tenha capacidade para
tratar e/ou processar dados e/ou informações, tanto de
forma sistêmica como esporádica, quer esteja aplicada no
produto, quer esteja aplicada no processo. (CRUZ, 2014,
p. 6)
Sistemas de Informações Gerenciais 13

EXPLICANDO MELHOR:
Vamos imaginar uma simples calculadora, na qual inserimos
uma série de comandos numéricos que nos retorna um
determinado resultado. A calculadora em questão é uma
tecnologia, da mesma forma que o ábaco também era.

A grande questão aqui é desmistificar que a tecnologia é só algo


extremamente inovativo. Por isso, essa compreensão é importante, pois
serve para identificarmos a tecnologia correta para cada necessidade.
Essa simples reflexão permite otimizarmos recursos e termos projetos
tecnológicos mais efetivos.

REFLITA:

No caso da calculadora, será que todos na organização


necessitam de uma calculadora HP?

Entendido o conceito de tecnologia, vamos refletir sobre o conceito


de sistemas. Mas o que vem a ser um sistema? Do ponto de vista conceitual,
um sistema “é um conjunto de partes interagentes e interdependentes
que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo
e efetuam determinada função” (OLIVEIRA, 2002, p. 35). Sendo assim,
vamos analisar esse conceito a partir da figura 1.
14 Sistemas de Informações Gerenciais

Figura 1 - Funcionamento de um sistema

SISTEMA
ENTRADAS SAÍDAS

SUBSISTEMA SUBSISTEMA

SUBSISTEMA
SUBSISTEMA

FEEDBACK

Fonte: Gonçalves (2017, p. 32).

O conceito de sistema é aplicado a todos os contextos possíveis e


foi definido na década de 20 por Ludwig Von Bertalanffy.

SAIBA MAIS:

A Teoria Geral dos Sistemas apareceu nos trabalhos do


biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy, publicado entre
1950 e 1968, apresentando um modelo que pode analisar
os grupos sociais e o sistema geral, no qual a comunicação
é uma interação de elementos, com propósito, equilíbrio,
organização, regulação, diferenciação e complexidade.

Um sistema é definido como um conjunto de componentes inter-


relacionados que trabalham simultaneamente para alcançar objetivos
comuns, aceitando dados de entrada (entrada) e produzindo resultados
(saída) em processos de transformação organizados.

Na figura 1 pudemos ver como funciona um sistema, em que tudo se


inicia a partir de uma entrada que alimenta o sistema e seus subsistemas. Os
subsistemas processam as entradas gerando resultados, ou seja, as saídas.

Agora vamos detalhar cada um dos componentes de um sistema


conceitualmente.
Sistemas de Informações Gerenciais 15

• Entradas: são todos os recursos necessários para a realização


(processamento) de alguma tarefa, não se referindo somente
à informação, mas a todo um conjunto de recursos. Segundo
Gonçalves (2017, p. 32), “por exemplo, para realizar a digitação de
informações para alimentar algum banco de dados, será preciso
um operador, uma máquina para digitação e coleta dos dados”.

• Processamento: essa etapa se refere a todas as atividades


necessárias para a geração dos resultados almejados pelo sistema.
Nesse item serão feitas as atividades de produção do bem
ou serviço, aqui, os recursos transformadores processaram
os recursos a serem transformados, dando vida ao produto.
Por exemplo, para fazer um relatório de dados, o recurso
transformador (digitador) utiliza o equipamento disponível
(computador) por intermédio da digitação dos dados
coletados (recursos a serem transformados). O término do
trabalho é o próprio relatório contendo os dados, ou seja, a
informação copilada. (GONÇALVES, 2017, p. 32)

• Saídas: são chamadas de outputs dos sistemas, ou seja, são os


resultados dos sistemas.
Também conhecida como output, aqui encontramos o
produto pronto, com os atributos demandados pelo seu
consumidor. No nosso exemplo será o relatório digitado
com a maior brevidade possível, as melhores qualidade e
segurança possíveis, auxiliando a gestão para a tomada de
decisão. (GONÇALVES, 2017, p. 32)

Vamos agora imaginar o conceito de sistemas na área de produção


de uma empresa. As entradas seriam as matérias-primas, mão de obra,
água, energia; o processamento é a confecção do produto e a saída é o
próprio produto.

SAIBA MAIS:

Quer saber mais sobre esse assunto? Então acesse o site


a seguir que aborda mais a Teoria Geral dos Sistemas de
Ludwig Von Bertalanffy, e aproveite. Disponível aqui.
16 Sistemas de Informações Gerenciais

RESUMINDO:

E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo


tudinho? Agora, só para termos certeza de que você
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo,
vamos resumir tudo o que vimos. Compreendemos
os conceitos de sistemas de informações gerenciais,
analisando o que é tecnologia, e aprendemos como se dá
o funcionamento de um sistema e sobre a Teoria Geral dos
Sistemas.
Sistemas de Informações Gerenciais 17

Por que os Sistemas de Informação são


Necessários?

OBJETIVO

Seguindo a lógica conceitual de sistemas, fica fácil enten-


der o conceito de sistema de informação. Neles as saídas
são as informações, e as entradas se referem a tudo que
é necessário para a geração dessa informação, como da-
dos, computadores, sistemas de redes etc. E o processa-
mento seria a lógica do sistema, a programação que realiza
as combinações corretas para gerar a informação correta.
Sendo assim, neste capítulo, vamos conhecer os compo-
nentes dos sistemas de informação..

Segundo Gonçalves (2017),


Os sistemas de informação são os conjuntos organizados
de elementos, podendo ser pessoas, dados, atividades
ou recursos em geral. Esses elementos interagem entre
si para o processamento de informações para depois, de
alguma forma, divulgar essas informações processadas.
(GONÇALVES, 2017, p. 110)

Ainda nesse sentido, segundo O’Brien e Marakas (2013),


Um sistema de informação (SI) pode ser qualquer
combinação organizada de pessoas, hardware, software,
redes de comunicação, recursos de dados e políticas e
procedimentos que armazenam, restauram, transformam
e disseminam informações em uma organização. (O’BRIEN;
MARAKAS, 2013, p. 2)

De maneira simples, Kroenke (2012, p. 28) explica que “um sistema


é um grupo de componentes que interagem para alcançar o mesmo
objetivo e produzir informações”.
18 Sistemas de Informações Gerenciais

Componentes de um Sistema de
Informação
Para que um sistema de informação funcione de forma correta, são
necessários alguns componentes básicos. Na figura 2 podemos ver esses
componentes.
Figura 2 - Componentes dos sistemas de informação

Hardware

Peopleware Software

Banco de
Rede dados

Processos

Fonte: Elaborada pela autora (2021).

Para melhor entendermos o funcionamento dos sistemas de


informação, vamos agora detalhar cada um dos componentes da figura 2.

• Hardware: trata-se de um equipamento necessário ao processa-


mento das informações, sendo fisicamente nele que ocorre o pro-
cessamento.

Segundo Gonçalves (2017),


é o equipamento físico, o que você consegue tocar,
é tangível, nele você tem a opção de realizar a entrada
dos dados, o processamento e a saída dos sistemas de
informação, ele tem necessariamente três partes, uma
unidade de processamento chamada de Unidade Central
de Processamento (CPU), dispositivos de entradas e
Sistemas de Informações Gerenciais 19

saídas e os dispositivos de armazenamento (memórias e


o disco rígido), eles variam de modelo, tamanho e função,
de acordo com a utilização dentro das organizações, porém
mantendo sempre essas funções. (GONÇALVES, 2017, p. 38)

• Software: podemos entender que é o cérebro dos sistemas, que


determina como deve ser o processamento. Trata-se do conjunto
de regras que determinam como deve ser o processamento.
Segundo Gonçalves (2017),
Consiste em instruções detalhadas e pré-programadas
que controlam e coordenam os componentes (hardware).
Também pode ser definido como uma sequência
de instruções escritas para serem interpretadas por
um computador, com o objetivo de executar tarefas
específicas. (GONÇALVES, 2017, p. 38)

• Processos: são a base para o processamento, que determina como


deverá ser feito, ou seja, são a base para o software. Segundo
Gonçalves (2017, p. 31), “podem ser definidos como a maneira pela
qual se realiza uma operação”.

• Peopleware: todo sistema de informação necessita de pessoas


para o seu funcionamento. Segundo Gonçalves (2017, p. 38), “são
pessoas que trabalham diretamente, ou indiretamente, com a área
de TI, ou mesmo com sistema de informação”.

• Netware (Rede): os sistemas necessitam do cruzamento de


diversos recursos, e as redes permitem o estabelecimento dessas
conexões. Segundo Gonçalves (2017),
Aqui temos as ligações e as interligações dos diversos
equipamentos de computação, realizando a transferência
de dados de uma localização física para outras. Esses
equipamentos têm conexões de voz, dados, imagens,
sons e vídeos. (GONÇALVES, 2017, p. 38)

• Banco de dados: é um software que tem a capacidade de armazenar


e cruzar dados, sendo assim uma peça fundamental para a geração
de informações. Segundo Gonçalves (2017, p. 36), “é uma coleção de
dados organizados para atender a aplicações, tem a função de cen-
tralizar os dados organizando e evitando duplicidades”.
20 Sistemas de Informações Gerenciais

RESUMINDO:

E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo


tudinho? Agora, só para termos certeza de que você real-
mente entendeu o tema de estudo deste capítulo, vamos re-
sumir tudo o que vimos. Conhecemos os componentes dos
sistemas de informações e os detalhes de cada um deles.
Sistemas de Informações Gerenciais 21

Componentes da Informação

OBJETIVO:
Como vimos no conceito de sistemas de informação, o ou-
tput desejado desses sistemas são informações, e o inputs
essenciais para a geração de informação são os dados.
Neste capítulo, vamos compreender a diferença entre da-
do e informação. Vamos estudar quais são as características
das informações, os tipos de sistemas de informação e sua
estrutura organizacional. Estudaremos ainda a Indústria 4.0
e a Internet das coisas.
Mas qual é diferença entre dado e informação? É simples:
um dado sozinho não serve para nada, já um conjunto de
dados se transforma em informação. Vamos ver essa dife-
rença conceitualmente.

DEFINIÇÃO:

Segundo Gonçalves (2017), dados


São um conjunto de valores ou ocorrên-
cias em um estado bruto, ou seja, podem
ser inúmeros e não relacionados entre
si, portanto precisam de tratamento para
que virem uma informação e, então, des-
crevam as características de um evento
aleatório. (GONÇALVES, 2017, p. 18)

Ainda de acordo com Gonçalves (2017), informação


Pode ser definida como um conjunto de dados organizados,
que nos trazem uma mensagem sobre um evento ou
fenômeno. Ela vai ser a base do conhecimento, pois acaba
por trazer as possibilidades necessárias para a solução de
problemas ou tomada de decisões. Outra definição indica
que a informação é um fenômeno que confere significado
ou sentido às coisas, já que, por meio de códigos e de
conjuntos de dados, forma os modelos do pensamento
humano, convertendo os dados em contexto significativo
e útil. (GONÇALVES, 2017, p. 18)
22 Sistemas de Informações Gerenciais

Imagine que você precisa realizar o pagamento dos funcionários


de uma empresa e, para isso, saber o total a ser pago para fazer o
planejamento financeiro. Nesse contexto, precisamos dos seguintes
dados:

• Nome do empregado.

• Número de horas trabalhadas.

• Valor da hora trabalha.

• Função de cada funcionário.

Esses dados isolados, do ponto de vista empresarial, não servem


para nada, mas quando cruzados nos dá exatamente o que precisamos
para o devido planejamento, a informação do montante necessária para
o pagamento.

Ainda no em relação às informações, é importante analisarmos


algumas características que devem ser consideradas e preservadas.
Essas características são:
Figura 3 - Características das informações

Tempo Conteúdo Forma


Prontidão Precisão Clareza
Aceitação Relevância Detalhe
Frequência Integridade Ordem
Período Concisão Apresentação
Amplitude Mídia
Desempenho

Fonte: O’Brien e Marakas (2013, p. 376).

Essas características são realmente importantes para a eficácia


do sistema, pois, se não forem atendidas, os sistemas não atingirão os
objetivos almejados. Vamos analisar as dimensões isoladamente.

• Dimensão: tempo

• Prontidão: fornecida quando necessária.

• Atualização: atualizada quando fornecida.


Sistemas de Informações Gerenciais 23

• Frequência: número de vezes necessárias.

• Período: fornecida em períodos desejados.

• Dimensão: conteúdo

• Precisão: isenta de erros.

• Relevância: atender às necessidades do receptor.

• Integridade: fornecida de forma completa.

• Concisão: apenas a informação necessária.

• Amplitude: alcance e foco de acordo com a demanda.

• Desempenho: mensuração de atividades concluídas,


progresso realizado.

• Dimensão: forma

• Clareza: fácil de compreender.

• Detalhe: no grau de detalhe desejado.

• Ordem: na sequência desejada.

• Apresentação: narrativa, numérica, gráfica etc.

• Mídia: impressa, eletrônica, vídeo etc.

Vale ressaltar que a informação obtida a partir do cruzamento de


informações já não é mais suficiente, sendo assim as empresas precisam
de conhecimento. Segundo Gonçalves (2017),
Pode ser considerado como um conjunto de informações
armazenadas por intermédio da experiência ou da
aprendizagem (a posteriori) ou através da introspecção (a
priori). No sentido mais lato do termo, trata-se da posse de
múltiplos dados inter-relacionados que, por si só, têm um
menor valor qualitativo. (GONÇALVES, 2017, p. 19)

Quando fazemos cenários financeiros ou de previsão de vendas


com base histórica, estamos cruzando uma série de informações distintas,
que nos gera como resultado um conhecimento específico. Na figura 4
podemos ver o relacionamento entre dados, informação e conhecimento.
24 Sistemas de Informações Gerenciais

Figura 4 - Relacionamento entre dados, informação e conhecimento

Conhecimento

Informação

Dados

Fonte: Elaborada pela autora (2021).

A partir do cruzamento de dados geramos informações, e a partir


do cruzamento de informações geramos conhecimento.

Tipos de Sistemas de Informação


Em uma organização, é possível a existência de sistemas de infor-
mação diferentes conforme os outputs desejados. Na figura 5 podemos
ver uma série de tipos de sistemas conforme o tipo de informação que
cada um fornece.
Sistemas de Informações Gerenciais 25

Figura 5 - Classificações gerenciais e operacionais dos sistemas de informação

Sistemas de
Informações

Apoio de Sistemas de
operações de Sistemas de Suporte à tomada
suporte às
negócios suporte gerencial de decisões
operações

Sistemas de Sistemas de Sistemas de Sistemas de


processamento processamento controle de colaboração
especializado de transações processos empresarial
Processamento Controle de Colaboração
de transações de processos de equipe de
negócios industriais trabalho

Sistemas de Sistemas Sistemas de Sistemas de


informações de apoio à informação processamento
gerenciais decisão executiva especializado

Relatórios pré- Apoio interativo Informações


especificados à decisão adaptadas para
para gerentes executivos

Sistemas de Sistemas de Sistemas


Sistemas
gestão do informação funcionais de
especializados
conhecimento estratégicos negócios
Apoio Gerenciar Apoiar a Apoiar as
especializado conhecimento vantagem funções básicas
para a tomada organizacional competitiva do negócio
de decisão

Fonte: O’Brien e Marakas (2013, p. 39).

Na figura 5, vemos duas grande divisões entre os sistemas: os


sistemas de suporte às operações e os sistemas de suporte gerencial.
Vamos começar analisando esses dois tipos.

Os sistemas de suporte às operações são sistemas que apoiam as


empresas em suas atividades operacionais cotidianas, como um sistema
de gestão de custos, que permite o registro diário dos gastos e das
26 Sistemas de Informações Gerenciais

despesas de uma empresa, ou um sistema de atendimento ao cliente,


que permite o cadastramento das reclamações dos clientes. Segundo
O’Brien e Marakas (2013):
Esses sistemas de suporte às operações produzem uma
variedade de resultados de informação para uso interno
e externo. Entretanto, sua ênfase não recai nos produtos
de informação que possam a ser mais bem usados pelos
gerentes. Geralmente é necessário o processamento
adicional pelos sistemas de informação gerencial. O papel
dos sistemas de apoio operacional de uma empresa é
processar eficientemente as transações de negócios,
controlar os processos industriais, apoiar as comunicações
e a colaboração e atualizar bancos de dados corporativos.
(O’BRIEN; MARAKAS, 2013, p. 39)

Já os sistemas que dão suporte gerencial são sistemas que fornecem


informações de cunho gerencial e estratégias para as empresas. Nesse
caso, podemos pensar em um sistema de controladoria que permite
uma análise dos gastos gerais da empresa ou um sistema que mede a
satisfação dos clientes com base em suas reclamações. Segundo O’Brien
e Marakas (2013, p. 40), esses sistemas “se concentram em fornecer
informações e dar suporte para a tomada de decisão eficaz por parte da
gerência”.

Agora, vamos analisar rapidamente cada um dos sistemas que


aparecem na figura 5, correlacionando-os com o nosso dia a dia, o que os
torna assim operacionais.

• Sistemas de processamento de transações: Os sistemas de


processamento de transações existem praticamente em todas
as empresas, pois são eles que efetuam a maioria das atividades
rotineiras e controlam essas atividades. Segundo Gonçalves (2017,
p. 110), esses sistemas “têm a função de supervisionar as atividades
elementares e todas as transações da organização, realizando o
registro das informações necessárias para o bom funcionamento
da organização”. Veja um bom exemplo desses sistemas:
Os sistemas de ponto de venda (PDV) de muitas lojas de
varejo usam terminais de registro de caixas eletrônicos,
para capturar e transmitir eletronicamente dados
comerciais por meio de links de telecomunicação com
centros de computação regionais para processamento
Sistemas de Informações Gerenciais 27

imediato (tempo real) ou à noite (lote). (O’BRIEN; MARAKAS,


2013, p. 40)

• Sistemas de controle de processo: segundo O’Brien e Marakas


(2013, p. 39), “os sistemas de controle de processo monitoram
e controlam processos físicos”. São sistemas que possibilitam o
acompanhamento de alguns processos por meio de sensores,
permitindo um controle remoto, como é o caso do fornecimento
de energia.

Atualmente, estamos vivendo uma grande mudança quando


falamos de sistemas de controle de processos, com a possibilidade de
integrarmos máquinas e equipamentos a sistemas de informações que
prometem - e já vem acontecendo, inclusive - um upgrade no nosso
cenário atual. Estamos falando do advento da Internet das Coisas e da
Indústria 4.0.
Figura 6 - Internet das coisas e Indústria 4.0

Fonte: Pixabay (2021).

A Internet das Coisas, de maneira simples, está relacionada à


possibilidade de máquinas e equipamentos poderem acessar e se
conectar por meio de redes, principalmente a internet, e realizarem desde
consultas até input de dados. Segundo Santos (2018),
o termo “internet of things” é amplamente creditado a Kevin
Ashton [...], ele indicou que o cunhou em 1999, enquanto
28 Sistemas de Informações Gerenciais

na Procter & Gamble, mas não decolou até 2009 com um


artigo no RFID Journal. Em nível muito básico, “Internet das
Coisas” significa dispositivos que podem detectar aspectos
do mundo real – como temperatura, iluminação, presença
ou ausência de pessoas ou objetos, etc. – e relatar dados
do mundo real, ou agir sobre isso. Em vez de a maioria dos
dados ser produzida e consumida pelas pessoas (texto,
áudio, vídeo), mais e mais informações seriam produzidas
e consumidas pelas máquinas, comunicando-se entre si
para (esperançosamente) melhorar a qualidade de nossas
vidas. (SANTOS, 2018, p. 21)

Com esses dois conceitos, teremos uma total mudança de


paradigma na gestão das operações organizacionais e a base de tudo
isso são os sistemas de processamento de transações e os sistemas de
controle de projetos.

SAIBA MAIS:
O é a Indústria 4.0?

Foi na edição de 2011 da Feira de Hannover que o conceito


da Indústria 4.0 começou a ser revelado ao público em
geral. A iniciativa, fortemente patrocinada e incentivada
pelo governo alemão em associação com empresas de
tecnologia, universidades e centros de pesquisa do país,
propõe uma importante mudança de paradigma em relação
à maneira como as fábricas operam nos dias de hoje.

Nessa visão de futuro, ocorre uma completa descentralização do


controle dos processos produtivos e uma proliferação de dispositivos
inteligentes interconectados, ao longo de toda a cadeia de produção e logística.

O impacto esperado na produtividade da indústria é comparável ao


que foi proporcionado pela internet em diversos outros campos, como
no comércio eletrônico, nas comunicações pessoais e nas transações
bancárias.

Tornar a Indústria 4.0 uma realidade implicará a adoção gradual de


um conjunto de tecnologias emergentes de TI e automação industrial,
na formação de um sistema de produção físico-cibernético, com intensa
Sistemas de Informações Gerenciais 29

digitalização de informações e comunicação direta entre sistemas,


máquinas, produtos e pessoas; ou seja, a tão famosa Internet das Coisas
(IoT). Esse processo promete gerar ambientes de manufatura altamente
flexíveis e autoajustáveis à demanda crescente por produtos cada vez
mais customizados. É importante frisar que boa parte dessas novas
tecnologias já está disponível, mas que a transição para a Indústria 4.0
não ocorrerá de forma repentina, e sim gradual, com uma velocidade de
implantação que dependerá de fatores econômicos e estratégicos e da
capacitação tecnológica da indústria presente em cada país.

Quer saber mais ainda? Acesse o vídeo “Papo de especialistas”, do


SEBRAE, sobre Indústria 4.0, disponível aqui.

Aplicação da Internet das Coisas em nosso dia a dia: é possível que,


pelo menos atualmente, você não tenha muito interesse em ter uma casa
amplamente conectada. Sob esse ponto de vista, a Internet das Coisas
pode não parecer lá muito relevante, mas é um erro pensar que o conceito
serve apenas para o lar: há aplicações não ligadas ao ambiente doméstico
em que o conceito pode trazer ganho de produtividade ou diminuir
custos de produção, só para dar alguns exemplos. Vamos a outros mais
detalhados conforme publicado no site InfoWester, por Emerson Alecrim:

• Hospitais e clínicas – pacientes podem utilizar dispositivos


conectados que medem batimentos cardíacos ou pressão
sanguínea, por exemplo, e os dados coletados serem enviados
em tempo real para o sistema que controla os exames.

• Agropecuária – sensores espalhados em plantações podem


dar informações bastante precisas sobre temperatura, umidade
do solo, probabilidade de chuvas, velocidade do vento e outras
informações essenciais para o bom rendimento do plantio. De
igual forma, sensores conectados aos animais conseguem ajudar
no controle do gado: um chip colocado na orelha do boi pode
fazer o rastreamento do animal, informar seu histórico de vacinas
e assim por diante.
30 Sistemas de Informações Gerenciais

• Fábricas – a Internet das Coisas pode ajudar a medir em tempo


real a produtividade de máquinas ou indicar quais setores da plan-
ta precisam de mais equipamentos ou suprimentos.

• Lojas – prateleiras inteligentes podem informar em tempo real


quando determinado item está começando a faltar, qual produto
está tendo menos saída (exigindo medidas como reposicionamen-
to ou criação de promoções) ou em quais horários determinados
itens vendem mais (ajudando na elaboração de estratégias de
vendas).

• Sistemas de Colaboração Empresarial - esses sistemas estão re-


lacionados com o processo de comunicação interna e externa das
organizações. Eles permitem não somente a comunicação, mas
realmente a colaboração entre membros da empresa e seus pos-
síveis parceiros. Até recentemente, o que víamos nas organiza-
ções eram sistemas, como e-mail, chat e videoconferência, mas
hoje temos todo um aparato que permite a comunicação, e as
empresas começam a utilizar cada vez mais esses canais em seu
dia a dia: são reuniões, entrevistas, treinamentos, todos eles por
meio desses sistemas. Você já utilizou esses sistemas para realizar
suas reuniões? Dentre os principais, podemos destacar: Google
Hangout Meet, Skype e o próprio WhatsApp.

Entre os sistemas de apoio à decisão, podemos destacar:

• Sistema de Informação Gerencial (SIG) - Segundo Gonçalves (2017, p. 110),


Os sistemas de informações gerenciais são utilizados para
desenvolver relatórios sobre desempenho, permitindo
a monitoração e o controle empresarial com foco no
crescimento sustentável. Suporta o trabalho que lida
com dados e informações formadoras de conhecimento,
também atuam no controle e na integração dos processos.

No mesmo sentido, Kroenke (2012, p. 29) afirma que os SIGs consis-


tem no desenvolvimento e uso de Sistemas de Informação que ajudam
as empresas a alcançarem suas metas e seus objetivos. Essa definição
contém três elementos-chave: sistemas de informação, desenvolvimento
e uso, e metas e objetivos de negócios.
Sistemas de Informações Gerenciais 31

• Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) – esses sistemas têm como


característica básica fornecer informação relevante para o setor
gerencial e estratégico da organização que permite que eles
tomem uma decisão estratégica. Segundo Gonçalves (2017),
Eles são utilizados para auxiliar a gestão da empresa na
tomada de decisões estratégicas ou operacionais, ele
utiliza as mais diversas fontes de informações (obtidas
pelo SPT, sistema de processamento de transações e SIG),
além de informações externas para a análise e resolução
de problemas.

(GONÇALVES, 2017, p. 110)

• Sistemas de Informação Executiva (SIE) – esses sistemas são


utilizados para o auxílio à gerência com a exposição de gráficos e
dados com uma linguagem de fácil entendimento. Ele se vale de
dados externos e internos (SIG, sistema de informação gerencial
e SAD, sistema de apoio à decisão), condensando esses dados
e mostrando ao profissional que tomará a decisão os dados mais
importantes.

Diferentemente dos sistemas de apoio à decisão e do SIG, esses


sistemas têm como característica fundamental o formato em que são
entregue essas informações, normalmente em dashboard (como se fosse
um painel gráfico com informações consolidadas) personalizado para cada
executivo. Por exemplo, um executivo de vendas receberia um relatório
sobre o andamento de suas vendas no trimestre, bem como a previsão
de vendas para o próximo trimestre com base nos leads cadastradas. Da
mesma maneira um executivo da área financeira receberia um resumo da
situação financeira da empresa, todos os dias ao ligar o seu computador,
de maneira intuitiva e prática para a tomada de decisão.
32 Sistemas de Informações Gerenciais

Figura 7 - Exemplo de dashboard

Fonte: Freepik (2021).

Segundo O’Brien e Marakas (2013),


os sistemas de informação executiva (executive
information systems – EIS) fornecem aos executivos e
gerentes informações fundamentais a partir de uma ampla
variedade de fontes internas e externas em exibições em
tela de fácil utilização. Por exemplo: os altos executivos
podem usar terminais com tela sensível ao toque para
examinar instantaneamente textos e gráficos destacando
áreas-chave do desempenho organizacional e competitivo.
(O’BRIEN; MARAKAS, 2013, p. 40)

Ainda pensando em sistema de suporte à decisão, se pensarmos


em sistemas que fornecem não só informações ao usuário, mas sobretudo
conhecimento, podemos destacar o último nível de sistemas apresentado
na figura 5. Esses sistemas estão relacionados ao fornecimento de
inteligência organizacional, tema que iremos detalhar na unidade 4,
entretanto, aproveitaremos para descrevê-lo brevemente neste momento.
Estamos falando dos sistemas especialistas, sistemas de gestão do
conhecimento, sistemas de informação estratégico e sistemas funcionais
de negócio.
Sistemas de Informações Gerenciais 33

• Sistemas especialistas: são aqueles que, com base no conheci-


mento, fornecem conselho especializado. Segundo Kroenke (2012,
p. 206), os sistemas especialistas sintetizam o conhecimento hu-
mano específico em forma de regras “se/então”.

• Sistemas de gestão do conhecimento: são sistemas que fornecem


suporte aos negócios para integrar novos conhecimentos e auxiliar
a organização a controlar o fluxo de papéis. Entre os principais
sistemas, podemos destacar: KWA (Sistemas de Conhecimento
do Trabalho – Knowledge Work Systems), OAS (Sistemas de
Automação de Escritório – Office Automation Systems), Data
Warehouse (organizar dados corporativos); Data Mining (Mineração
de dados) e o workflow, que é definido como uma coleção de
tarefas organizadas.

• Sistemas de informação estratégico: são sistemas que fornecem


informações de cunho estratégico para o alto escalão das em-
presas e que normalmente realizam um cruzamento de todas as
informações da empresa, cruzando-as com as variáveis predefini-
das do planejamento estratégico da organização. Nesses sistemas
é possível trabalhar também com dados externos que permitem
a realização de análises contextuais. Um bom exemplo de siste-
ma de informação estratégico seriam os Balanced Scorecard, que
utilizam uma série de indicadores operacionais e gerenciais para a
análise da situação da organização.

• Sistemas Funcionais de Negócio: são sistemas específicos em


determinadas áreas funcionais. Esses sistemas abordam normal-
mente a especificidade informacional de cada uma das áreas, por
exemplo, a área de recursos humanos, que tem sistemas espe-
cializados em trâmites trabalhistas e operacionais da área e in-
tegrações com os sistemas governamentais, como o e-Social.
Sua grande característica é que são sistemas cujas informações,
principalmente as operacionais, têm detalhes específicos. Outro
exemplo é a área de contabilidade, que tem normalmente siste-
mas especializados para realizar os processos contábeis, como é
o caso do sistema cordilheira.
34 Sistemas de Informações Gerenciais

O que é o e-Social? O e-Social é uma iniciativa do governo federal


por meio da ação conjunta da Caixa Econômica Federal, do Instituto
Nacional do Seguro Social, do Ministério da Previdência, do Ministério do
Trabalho e da Receita Federal do Brasil, que tem o intuito de facilitar o
processo de transmissão de informações relativas à relação trabalhista
entre empregador e empregado.

O e-Social é lei, instituída pelo Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de


2007, e regulada pelo Ato Declaratório nº 5, de 17 de julho de 2013.

O e-Social concentra todas as informações relativas às obrigações


trabalhistas, garantindo o controle dos direitos dos trabalhadores. Assim,
a finalidade principal do e-Social pode ser entendida como acabar
com as divergências nos registros relacionados aos empregados e nos
números de identificação fiscal — como CPF e NIS (NIT/PIS/PASEP) —,
impossibilitando a ocorrência de informações incorretas nos registros de
admissões e demissões.

A partir da eliminação das divergências de informações é possível:

• Assegurar que os direitos previdenciários e trabalhistas sejam


garantidos para todos os trabalhadores.

• Simplificar o cumprimento das obrigações trabalhistas e


previdenciárias.

• Melhorar a qualidade das informações sobre o trabalho, a


segurança social e as relações fiscais.

• Diminuir a sonegação.

• Possibilitar o cruzamento das informações, facilitando a


fiscalização.
Sistemas de Informações Gerenciais 35

Sistemas de Informação e Estrutura


Organizacional
Atualmente, os sistemas de informação permeiam toda a
organização, e todos os níveis organizacionais demandam informações
para que suas operações sejam realizadas. Na figura a seguir podemos
ver o relacionamento entre os diferentes níveis organizacionais.
Figura 8 - Sistemas de informação e níveis organizacionais

Operacional
Sistemas de
Tático/gerencial processamento de
transações
Sistemas de
informações Informações para
gerenciais o dia a dia da
Estratégicos
organização
Sistemas de apoio Informações
à decisão que amparam a
continuidade das
Informações que operações
amparam decisões
estratégicas

Fonte: Elaborado pela autora (2021).

Dessa maneira, temos as seguintes premissas:

• Os sistemas de apoio à decisão subsidiam o nível estratégico para


a tomada de decisão e apoio ao planejamento estratégico da or-
ganização. Um exemplo desses sistemas é um sistema que crie
cenários a partir de variáveis financeiras, como juros e taxa de dó-
lar com base nos dados organizacionais, permitindo que um dire-
tor financeiro tome algumas decisões estratégicas. Outro exemplo
seria um sistema que permita um comparativo de investimentos
em projetos que dê a sinalização de qual seria o melhor projeto
com base em variáveis predeterminadas pelo usuário do sistema.
36 Sistemas de Informações Gerenciais

• Os sistemas de informação gerencial têm como função alimentar


o gerenciamento das organizações, fornecendo informações aos
gerentes e supervisores de áreas, por exemplo, na área de produ-
ção podemos citar os sistemas de PCP (planejamento de controle
de produção), que realizam todo o planejamento da produção cru-
zando dados oriundos da área de vendas.

• Os sistemas operacionais têm como função atender às demandas


operacionais, isto é, fornecer informações que permitam a opera-
cionalização diária da empresa. Por exemplo, um sistema de call
center que gera lista de pessoas a serem contatadas para que os
atendentes possam realizar o contato.

Dessa forma, as informações fornecidas pelos diferentes tipos de


sistemas têm muito valor para cada um dos níveis organizacionais.

Estrutura Necessária para a Implementação de


Sistemas de Informação
Quando pensamos em sistemas de informação, é normal imagi-
narmos que, para implementá-los, precisamos resolver questões técni-
cas, como disponibilidade de hardware, infraestrutura de rede e outros
itens técnicos, mas na realidade é preciso mais do que questões técnicas.
Segundo O’Brien e Marakas (2013), são necessários desenvolvimento e
ajuste de conhecimentos de diversas áreas da organização no momento
de se implementar um projeto de sistemas de informações. Essas áreas
podem ser vistas na figura a seguir. Vamos analisar rapidamente cada uma
delas.
Sistemas de Informações Gerenciais 37

Figura 9 - Sistemas de informação e aplicações organizacionais

Aplicações de negócios

Tecnologias da informação

Sistemas de
Processos de desenvolvimento
Informação

Conceitos fundamentais

Desafios gerenciais

Fonte: Elaborada pela autora com base em O’Brien e Marakas (2013, p. 5-6).

• Conceitos fundamentais: antes de mais nada, para o pleno desen-


volvimento de sistemas de informação, é necessário compreen-
dermos conceitos fundamentais que permitem a compreensão do
contexto em que esses sistemas serão implementados. Trata-se
de conhecimentos organizacionais, técnicos, negociais, compor-
tamentais e sobre estruturas organizacionais.

• Tecnologias da informação: apesar de termos deixado claro que


sistemas de informação não envolvem somente questões técni-
cas, é importante destacar que os conceitos da área de tecnologia
da informação são muito importantes e devem ser analisados e
estruturados organizacionalmente.

• Aplicações de negócios: podemos dizer que os sistemas de infor-


mações têm como principal função aumentar a vantagem com-
petitiva das organizações, e isso se dá a partir do conhecimento
dos processos organizacionais. O conhecimento dos processos
organizacionais permite que a empresa e equipe tenham uma di-
mensão das aplicações que podem ser necessárias, bem como a
viabilidade delas.
38 Sistemas de Informações Gerenciais

• Processos de desenvolvimento: outro ponto importante para o


entendimento dos sistemas de informação é o próprio processo de
desenvolvimento, que, segundo O’Brien e Marakas (2013, p. 5-6),
refere-se a “como os profissionais de negócios e especialistas de
informação planejam, desenvolvem e implementam sistemas de
informação para encontrar oportunidades de negócios”.

• Desafios gerenciais: no momento de se pensar em sistemas de


informação, há que se considerar também os desafios gerenciais,
como questões éticas, de segurança, entre outras. Na opinião de
O’Brien e Marakas (2013, p. 5-6), devem ser considerados “os desa-
fios de gerenciamento eficaz e ético da tecnologia da informação
nos âmbitos de usuário final, na empresa e nos negócios globais”.

A partir desse breve relato dos pontos que devem ser estudados
no momento da implementação de um sistema de informação, podemos
perceber que esses projetos devem ter um caráter multidisciplinar, e não
ter como ponto de avaliação somente as questões técnicas. Por isso, exis-
te uma série de variáveis que deve ser considerada. Conforme O’Brien e
Marakas (2013),
Nesse ponto, você deve ser capaz de perceber que o êxito
de um sistema de informação não deveria ser medido
apenas por sua eficiência em termos de minimização
de custos, tempo e uso de recursos da informação, mas
também pela eficácia da tecnologia da informação em
dar suporte a estratégias de negócio de uma organização,
tornando possíveis os seus processos, aprimorando suas
estruturas e sua cultura organizacionais, e aumentando
o valor do cliente e do negócio da empresa. (O’BRIEN;
MARAKAS, 2013, p. 5-6)
Sistemas de Informações Gerenciais 39

RESUMINDO:

E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo


tudinho? Agora, só para termos certeza de que você real-
mente entendeu o tema de estudo deste capítulo, vamos
resumir tudo o que vimos. Estudamos aqui o que é infor-
mação, dado e conhecimento, e como eles se relacionam.
Vimos os tipos de sistemas de informação, sua estrutura
organizacional e como ela se aplica na organização. Além
disso, compreendemos o que é a Indústria 4.0 e Internet
das Coisas, analisando um exemplo de dashboard.
40 Sistemas de Informações Gerenciais

Gestão da Tecnologia da Informação e os


Tipos de Sistemas de Informação

OBJETIVO:
O modo de gerir os investimentos deve partir de modelos
de negócios diferenciados, normalmente com base em
tecnologia, já que os antigos modelos não funcionam mais.
Para entendermos como a tecnologia da informação deve
ser gerida, é importante retomarmos o processo evolutivo
da tecnologia nas organizações. Assim, neste capítulo,
discutiremos primeiramente sobre o papel da tecnologia
nas organizações, na sequência, veremos o processo de
gestão e planejamento de tecnologia da informação, e
finalmente analisaremos o perfil profissional necessário
para gerir a tecnologia no novo contexto organizacional..

Da mesma forma que a tecnologia vem evoluindo tecnicamente,


a forma como ela atua nas organizações também vem sendo alterada.
Assim, em paralelo ao fato de que a tecnologia tem se espalhado por
todos os segmentos de mercado e por todas as áreas das empresas, a
forma como ela vem sendo abordada pelas organizações vem mudando.

O grande impacto da mudança se reflete na migração do uso da


tecnologia da informação (TI), inicialmente utilizada somente para fins
operacionais e agora para fins estratégicos. Essa alteração não ocorreu
somente quanto ao tipo de tecnologia a ser utilizada, mas sobretudo com
relação aos investimentos que hoje são muito mais altos que antigamente.
De acordo com IDG (2016),
Os gastos globais com TI devem crescer 2,9% em 2017
em relação a 2016, totalizando US$ 3,4 trilhões, após
uma pequena retração prevista para este ano, segundo
estimativa feita pelo Gartner Group. Segundo o instituto
de pesquisa, a área de software e serviços de TI são o
principal responsável pela expansão dos investimentos.
(IDG, 2016)
Sistemas de Informações Gerenciais 41

Papel da Tecnologia da Informação nas


Empresas
A tecnologia da informação entra nas organizações na década
de 50 com o advento dos computadores e, com eles, os sistemas de
informação que começam a ser utilizados pontual e operacionalmente
até chegar ao cenário de hoje, onde praticamente todas as organizações
dependem da tecnologia.

O desenvolvimento, o crescimento e a função da tecnologia


da informação nas organizações mudou à medida que os sistemas de
informação foram evoluindo. Podemos perceber que inicialmente os
sistemas de informação tinham um caráter extremamente operacional,
ou seja, suas funcionalidades estavam concentradas em automatizar
atividades que antes eram realizadas pelas pessoas, sem a realização
de críticas ou melhorias. Podemos verificar esse cenário nos sistemas de
processamentos eletrônicos de dados e de informação gerencial.

Com os sistemas de apoio à decisão, sistemas inteligentes e sistemas


de informações executivas e estratégicas, começamos a perceber que
estes começam a exercer uma função estratégica, já que começam
a deixar de simplesmente trabalhar e fornecer dados e informações
e começam a dar a seus usuários – as empresas – conhecimento. De
acordo com Laudon e Laudon (2004),
Enquanto os primeiros sistemas produziam, em grande
parte, mudanças técnicas que afetavam poucas pessoas
da empresa, os atuais vêm provocando mudanças
administrativas (que têm tal informação sobre quem,
quando e com que frequência) e mudanças institucionais
“centrais” (que produtos e serviços produzidos, sob que
condições e por quem). (LAUDON; LAUDON, 2004, p. 16)

Fazendo um paralelo com a estrutura organizacional das empresas,


a área de tecnologia da informação como função organizacional
inicialmente estava posicionada na estrutura organizacional como uma
das atividades do setor de administração - em alguns casos ela estava
dentro do setor de manutenção da empresa, como podemos ver na
figura a seguir. Ou seja, era simplesmente uma atividade administrativa e
operacional sem grande importância para a organização.
42 Sistemas de Informações Gerenciais

Figura 10 - Estrutura organizacional I

Diretoria

RH Produção ADM

Informática

Fonte: Elaborada pela autora (2021).

Com o desenvolvimento dos sistemas de informação mais


inteligentes, o setor de informática assume uma função organizacional
dissociada da área operacional, que era fortemente ligada ao hardware e
software, e passa a estar correlacionada à informação, assumindo dessa
forma uma posição de staff dentro das organizações, como podemos ver
na figura a seguir.
Figura 11 - Estrutura organizacional II

Diretoria

Tecnologia da
Informação

RH Finanças Produção

Fonte: Elaborada pela autora (2021).


Sistemas de Informações Gerenciais 43

Ao assumir a função de staff, a área de tecnologia da informação


tem agora uma função estratégica, já que a informação é hoje um dos
maiores recursos que a organização tem e muitas vezes pode determi-
nar a sobrevivência da empresa. Desse modo, percebemos que a forma
como a empresa gerenciava e investia na tecnologia da informação ante-
riormente concentrada na área técnica não podia ser continuada, portanto
urge a necessidade de uma postura diferenciada que permita à empresa
aproveitar os benefícios que a tecnologia da informação pode oferecer.

Benefícios da Tecnologia nas Empresas


• Eficiência operacional e redução de custos: desde o início do seu
uso, a tecnologia da informação nas empresas sempre teve como
objetivo a redução dos custos, principalmente pela otimização
de recursos. Inicialmente, com a informatização dos processos, a
TI trouxe benefícios de tempo, já que, com os sistemas de infor-
mação, os processos acontecem de maneira muito mais rápida,
melhorando os processos. Na sequência, a automatização gerou
uma diminuição da necessidade de mão de obra, o que repre-
sentou a primeira redução de custos. A automatização de proces-
sos, principalmente na área de produção, possibilita a redução do
consumo de matéria-prima, visto que os sistemas de informação
associados à robótica conseguem uma precisão que otimiza e re-
cursos materiais e reduz tempo. Outro exemplo de tecnologia da
informação que proporciona uma redução de custos são as tec-
nologias de VoIP (Voice Over Internet), que possibilitam o uso das
redes para a realização de ligações, sobretudo internacionais, faci-
litando os contatos comerciais internacionais das empresas. Esses
benefícios refletem diretamente na eficiência e lucratividade das
organizações, já que a diminuição de custos traz uma grande pro-
babilidade de aumento de margens e participação do mercado,
e isso é proporcionado pela tecnologia da informação (LAUDON;
LAUDON, 2014).
44 Sistemas de Informações Gerenciais

DEFINIÇÃO:

VoIP, ou Voz sobre Protocolo de Internet, é uma tecnologia


que permite a transmissão de voz por IP (Protocolos de
Internet), ou seja, transforma sinais de áudio analógicos,
como em uma chamada, em dados digitais que podem ser
transferidos pela internet. Disponível aqui.

• Comunicação: com o avanço das Tecnologias de Informação e Co-


municação (TICs) e o advento da internet, dos smartphones e de
outras tecnologias modernas, o processo de comunicação inter-
na e externa das empresas foi radicalmente alterado. Hoje, com o
amparo da TI, as empresas conseguem a velocidade comunica-
cional necessária ao andamento dos negócios. Na comunicação
interna, a possibilidade de acessos remotos e de processos cola-
borativos proporciona às empresas a agilidade que é necessária
para que as organizações se mantenham no mercado. Um exem-
plo simples é o uso de sistemas de mensagens instantâneas e
videoconferência. Muitas empresas multinacionais utilizam esses
sistemas para trocar mensagens entre filiais, resolvendo pendên-
cias e agilizando processos. Na comunicação interna por meio da
internet e da criação de intranets ou portais, é possível a transmis-
são e o compartilhamento de informações necessárias com os co-
laboradores, onde quer que estejam. Ainda pensando em comu-
nicação, segundo Laudon e Laudon (2014, p. 6) “os gerentes usam
costumeiramente a colaboração on-line e tecnologias sociais para
tomar melhores decisões e de maneira mais rápida”.

• Tomada de decisões: o avanço tecnológico dos sistemas de in-


formação e banco de dados possibilitou, por meio do cruzamento
de informações, a sinalização de tendências, servindo como apoio
para uma tomada de decisão mais assertiva. Na opinião de Lau-
don e Laudon (2014, p. 362), “uma das principais contribuições dos
sistemas de informação é a melhoria na tomada de decisão, tanto
para os indivíduos quanto para grupos”. A importância do emba-
samento informacional para a tomada de decisão é determinante
Sistemas de Informações Gerenciais 45

para o direcionamento organizacional, já que uma decisão tomada


pode mudar o rumo da empresa.

• Competitividade: de acordo com Porter (1989), as principais es-


tratégias competitivas têm como base o custo e a diferenciação.
Com relação ao custo, a partir do momento que a TI aumenta a
eficiência organizacional e consequentemente otimiza os custos,
ela potencializa a competitividade das empresas. Se analisarmos a
redução de custos com materiais na produção, o custo do produto
fica menor e, dessa maneira, é possível uma melhor barganha co-
mercial, aumentando a participação de mercado sem comprome-
ter margem. A TI fornece informações que conduzem as diferen-
ciações, como é o caso das soluções de Customer Relationship
Mangament (CRM), que, a partir do delineamento do perfil do
cliente, direciona as ações da empresa conforme as expectativas
dos clientes. Na área de produção, soluções tecnológicas aprimo-
ram a produção gerando também diferenciação ao produto, isso
sem falar no processo de inovação tecnológica.

• Novos modelos de negócios: as TICs abrem inúmeras possibilida-


des que sem ela não seriam possíveis. “Novos negócios e setores
aparecem enquanto os antigos desaparecem, e empresas bem
sucedidas são aquelas que aprendem a usar as novas tecnolo-
gias” (LAUDON; LAUDON, 2014, p. 4). De acordo com Osterwalder
e Pigneur (2011, p. 14), “um modelo de negócios descreve a lógica
de como uma organização cria, entrega e captura valor”. Com o
uso das TICs, começam a sugir várias empresas com base total-
mente na internet, apoiando a possibilidade de customização e
personalizações. Um bom exemplo são as plataformas negociais,
como a da Blank Label (www.blanklabel.com), que é uma empre-
sa on-line que vende camisas totalmente personalizadas, e o Get
Around (www.getaround.com), que é um ambiente virtual onde as
pessoas simplesmente compartilham seus carros.

• Relacionamento com cliente e fornecedores: o grande benefício


da TI para o relacionamento com o público externo concentra-
se na possibilidade de uma integração interorganizacional que
46 Sistemas de Informações Gerenciais

permite uma agilidade nos processos. A partir dessa integração


é possível personalizar as ações com os parceiros como forma
de melhorar o relacionamento e atender seus interesses. Alguns
fabricantes já possuem sistemas de informação que automatizam
a entrada de pedidos com os grandes atacadistas. Dessa forma,
ambos atacadistas e fabricante conseguem criar estratégias
conjuntas, o que perante ao mercado é sem dúvida uma estratégia
competitiva. Com clientes, principalmente os grandes, é possível
estabelecer um elo que, se bem explorado, pode concretizar e
manter clientes. Nesse caso, a tecnologia possibilita também a
integração produtiva diferenciada baseada no just in time (JIT),
que é mais difícil de ser rompida.

DEFINIÇÃO:
O conceito do JIT é bastante simples: produzir e entregar os
produtos a tempo (just in time) de serem vendidos. Peças a
tempo de serem montadas e materiais a tempo de serem
transformados em peças. A ideia dos japoneses é produzir
pequenas quantidades para corresponder à procura, en-
quanto que os ocidentais produzem grandes quantidades
de produtos variados para o caso serem necessários. Dis-
ponível aqui.

RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você real-
mente entendeu o tema de estudo deste capítulo, vamos
resumir tudo o que vimos. Aprendemos o papel da tecnolo-
gia da informação nas empresas, vimos o processo de ges-
tão e planejamento da tecnologia, e compreendemos os
benefícios dos sistemas de informações nas organizações.
Sistemas de Informações Gerenciais 47

REFERÊNCIAS
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Disponível em: https://www.infowester.com/iot.php. Acesso em: 6 abr.
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informação e as organizações do século XXI & Introdução ao BPM & BPMS
Introdução ao CMM-I. São Paulo: Atlas, 2014.

GONÇALVES, G. R. B. Sistemas de informação. Porto Alegre:


SAGAH, 2017.

KROENKE, D. Sistemas de informações gerenciais. São Paulo:


Saraiva, 2012.

LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informações gerenciais:


administrando a empresa digital. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de Informações gerenciais:


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O’BRIEN, J. A., MARAKAS, G. M. Administração de sistemas de


informação. Porto Alegre: AMGH, 2013.

OLIVEIRA, D. P. R. Sistemas de informação gerenciais: estratégias,


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OSTEWALDER, A.; PIGNEUR, Y. Business Model Generation


– Inovação em Modelos de negócios: um manual para visionários,
inovadores, inovadores e revolucionários. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011.

PORTER, M. E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de


indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

SANTOS, S. Introdução à IoT: Desvendando a Internet das Coisas.


Carolina do Sul, EUA: CreateSpace Independent Publishing Platform, 2018.

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