20 Instrumentos Musicais Da Orquestra

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PERCUSSÃO

ALTURA DEFINIDA

xilofone

vibrafone

jogo de sinos

celesta

carrilhão de
timbale
sinos
ALTURA INDEFINIDA

bongós

caixa de
bombo rufo congas

pandeireta

tamborim

gongo
pratos

triângulo

clavas
bloco de
2 sons caixa chinesa

maracas
reco-reco castanholas
Os instrumentos de percussão podem ser percutidos, agitados, raspados ou entrechocados,
sendo possível subdividi-los em duas categorias:

Instrumentos de altura definida - podem ser afinados, produzindo sons que


correspondem a notas musicais. Deste modo, num instrumento de altura definida é possível a
execução de melodias.
Instrumentos de altura indefinida - não podem ser afinados, produzindo sons que não
correspondem a notas musicais. Deste modo, num instrumento de altura indefinida é possível,
apenas, a execução de ritmos.

Alguns deles contam-se entre os mais antigos instrumentos musicais conhecidos, remontando
à pré-história.
No entanto, a secção de percussão da orquestra foi a última a estabelecer-se como tal. Com
efeito, os timbales foram incorporados à orquestra no século XVII e permaneceram, por muito
tempo, como os únicos instrumentos de percussão nela admitidos. Apenas no século XIX, já em
pleno Romantismo, se verificou o alargamento da família da percussão na orquestra. Porém, só com
a chegada do século XX, a secção da percussão atingiu o seu auge em número e variedade de
instrumentos musicais, assumindo muitas vezes um papel de destaque nas obras de grandes
compositores. Para além disso, assistiu-se ao aparecimento de obras musicais compostas para
agrupamentos constituídos exclusivamente por instrumentos de percussão.

Face ao elevado volume sonoro que consegue produzir, a secção da percussão situa-se por trás
dos demais instrumentos musicais da orquestra:
SOPROS-METAIS

trompete

trombone

tuba

trompa
SOPROS-MADEIRAS

saxofone

flauta transversal

clarinete oboé fagote

Todos os sopros têm uma zona pela qual o músico insufla o ar: a EMBOCADURA.
As Madeiras são todos os sopros que possuem as seguintes embocaduras:

embocadura livre - flauta transversal

palheta simples - saxofone (1) e clarinete (2)

palheta dupla - oboé (3) e fagote (4)

1 2 3 4

Os Metais são todos os sopros cuja embocadura é um BOCAL:

A secção dos sopros-madeiras situa-se no centro da orquestra, por trás das cordas.
Por sua vez, os instrumentos musicais da secção dos sopros-metais são dispostos por trás das
madeiras para que os sons mais suaves destas e das cordas não seja abafado pelo seu elevado
volume sonoro.
CORDAS

violoncelo
violino

viola de
arco

contrabaixo

harpa
Os sons produzidos por estes instrumentos musicais obtêm-se através da vibração das
cordas. Os violinos, as violas de arco, os violoncelos e os contrabaixos produzem os seus sons
exactamente da mesma maneira: podem ser tocados com um arco (uma vareta de madeira com
crinas de cavalo retesadas ao longo da mesma) ou as cordas podem ser dedilhadas com a ponta dos
dedos (efeito conhecido pelo nome de pizzicato).

arco - as crinas são esfregadas com resina para melhorar a aderência às cordas

A harpa, por seu lado, é sempre dedilhada. Ainda que a harpa seja classificada como um
instrumento de corda, as suas características situam-na à parte dos outros instrumentos integrantes
da secção das cordas na orquestra.

Apesar de os violinos, as violas de arco, os violoncelos e os contrabaixos terem tamanhos


diferentes, têm em comum a mesma forma básica.

Os violinos de uma orquestra subdividem-se em dois grupos: primeiros violinos e segundos


violinos. A diferença não se encontra nos próprios instrumentos mas na parte musical que lhes
compete: os primeiros violinos tocam, geralmente, notas mais agudas e desempenham um papel
mais importante do que os segundos violinos.

As cordas são a “espinha dorsal” da orquestra. Mais de metade dos membros de uma orquestra
é instrumentista de cordas e, como tal, o som de uma orquestra completa é fundamentalmente
composto de uma sólida base de som das cordas.

Os instrumentos musicais da secção das cordas são dispostos em semi-círculo na frente da


orquestra.
A Orquestra

Uma grande orquestra sinfónica moderna tem aproximadamente a seguinte composição:

cordas: 16 primeiros violinos; 14 segundos violinos; 12 violas de arco; 10 violoncelos;


8 contrabaixos.

sopros-madeiras: 1 flautim; 3 flautas; 3 oboés; 1 corne inglês; 3 clarinetes; 1 clarinete


baixo; 3 fagotes; 1 contrafagote.

sopros-metais: 6 trompas; 4 trompetes; 4 trombones; 1 tuba.

percussão: 4 timbales; bombo; caixa de rufo; pratos; triângulo; xilofone; jogo de sinos;
carrilhão de sinos; gongo; outros.

e ainda, segundo as exigências da partitura: 1 ou 2 harpas; piano; órgão; saxofone;


outros.
A constituição de uma orquestra, em número e tipo de instrumentos musicais, variou
consideravelmente ao longo da história da música e continua a variar, em maior ou menor grau, de
uma obra musical para outra.

Na Idade Média e no Renascimento não havia um padrão estabelecido para a constituição de


uma orquestra. Praticamente não existiam composições instrumentais, portanto, apenas se
executavam instrumentalmente obras vocais. A formação dos conjuntos instrumentais era livre mas
prevaleciam os instrumentos de sopro.

Durante o século XVII, o aperfeiçoamento dos instrumentos de cordas, particularmente do


violino, possibilitou que a secção das cordas se estabelecesse como uma unidade equilibrada e
completa em si mesma, um núcleo central ao qual os compositores acrescentavam instrumentos de
outro tipo, isolados ou aos pares: flautas, oboés, fagotes, trompas e ocasionalmente trompetes e
tímpanos. Para completar a formação era incluído um cravo ou um órgão. Assim, a orquestra
barroca dá preferência ao som das cordas.

No final do século XVIII, os instrumentos de sopro, agora acrescidos dos recém-inventados


clarinetes, organizaram-se como uma secção da orquestra completa em si mesma. No entanto, a
orquestra clássica valoriza sobretudo os instrumentos da secção dos sopros-madeiras a par com a
secção das cordas.

A orquestra romântica do século XIX desenvolve-se consideravelmente, sobretudo na


secção dos sopros-metais, que passam a ocupar uma posição de destaque na obra dos compositores
desta época. A secção da percussão, até aqui constituída quase exclusivamente pelos timbales, passa
a incluir alguns outros instrumentos. A composição da orquestra continua a crescer em número e
variedade de instrumentos, até atingir, na viragem do século, dimensões gigantescas.

No século XX, ampliou-se sobretudo o grupo dos instrumentos de percussão. Porém, alguns
compositores optaram por começar a compor para orquestras muito menores. O efectivo
instrumental varia hoje em dia segundo cada compositor, podendo incorporar também
instrumentos electrónicos, bem como o uso de bandas magnéticas, gravadas de antemão.

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