Nome: Lara Silva e Giulia Wanderei Professor: Alexandre Rabello Turma: 3 A Seguimento: E.M
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1. Introdução
Este trabalho tem como objetivo explorar duas vertentes do pensamento marxista e
crítico que se destacaram no século XX: a teoria de Antonio Gramsci sobre os
"intelectuais orgânicos" e a crítica da razão instrumental proposta pela Escola de
Frankfurt. A primeira parte do trabalho se concentrará na análise de Gramsci e sua
proposta de uma nova hegemonia cultural, destacando a importância dos intelectuais
orgânicos. Na segunda parte, abordaremos as contribuições da Escola de Frankfurt,
com ênfase na crítica à razão instrumental e sua relação com a racionalidade na
sociedade contemporânea. Por fim, discutiremos as implicações dessas teorias para a
ação política e social, analisando como essas propostas oferecem caminhos para a
resistência e transformação no contexto social e político atual.
Antonio Gramsci, um dos pensadores marxistas mais influentes do século XX, nasceu
na Itália em 1891 e foi um dos fundadores do Partido Comunista Italiano. Sua vida
política e acadêmica foi marcada por seu compromisso com a luta contra o fascismo e
a sua prisão sob o regime de Benito Mussolini, durante a qual ele escreveu seus mais
importantes trabalhos, como os *Cadernos do Cárcere*. Gramsci desenvolveu uma
teoria revolucionária que propunha uma abordagem mais ampla do que simplesmente
a luta pela mudança nas estruturas econômicas e políticas. Para ele, a revolução
deveria ser também uma revolução cultural, na qual as classes subalternas
conquistassem a hegemonia no campo das ideias e da cultura.
Gramsci argumentava que as classes dominantes mantinham seu poder não apenas
por meio da força militar ou econômica, mas também através de uma hegemonia
cultural que naturaliza a ordem existente. Ele propôs que, para transformar a
sociedade, era necessário que a classe trabalhadora se organizasse para criar uma
nova visão de mundo, capaz de desafiar essa hegemonia cultural e ideológica.
A Escola de Frankfurt, por sua vez, oferece uma crítica direta à razão instrumental, que
tende a reduzir os seres humanos a seres puramente técnicos e funcionais dentro do
sistema capitalista. Ambos os pensadores, Gramsci e os membros da Escola de
Frankfurt, defendem que é necessário resgatar uma forma de racionalidade que
promova a emancipação e o bem-estar dos indivíduos, além de buscar uma nova
forma de organização social que favoreça a justiça, a igualdade e a liberdade.
5. Conclusão
Já a Escola de Frankfurt contribui com uma crítica radical à razão instrumental, que, ao
reduzir a razão a uma simples ferramenta de controle e eficiência, impede a
construção de uma sociedade mais justa e livre. A proposta de Habermas, ao recuperar
a razão como ação comunicativa, oferece uma alternativa à lógica utilitária que
domina as relações sociais, sugerindo que a emancipa