11 Classe - Aepmc - 2020
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11ªCLASSE
1.1 Conceitos
Cirurgia: ramo da medicina que se propõe curar pelas mãos, se ocupa de moléstias
curáveis por meio de intervenções e trabalhos no corpo humano, praticadas por
instrumentos adequados.
Do grego: kheirourgia (kheiros, mão e ergon, obra).
Palavra origina do grego, ciência, arte, pois exige habilidade manual e aprendizado
constante por parte da pessoa que a pratica.
Cirurgia ou operação: é o tratamento de doença, lesão ou deformidades externas e/ou
interna, com o objectivo de reparar, corrigir, ou aliviar um problema físico.
• Âmbito
• O objectivo
• O local do corpo
Âmbito
A pequena cirurgia é uma cirurgia simples, que apresenta poucos riscos para a
vida. Podem ser feitas num consultório do cirurgião, clínica ou sala de operações.
Muitas podem ser feitas com anestesia local porém, algumas têm necessidade de ser
com anestesia geral.
Objectivo
Local do corpo
Terminologias
Entende-se por nomenclatura cirúrgica ―o conjunto de termos de uma arte ou de
uma ciência:
Assim sendo, a nomenclatura cirúrgica é o conjunto de termos utilizados para indicar o
procedimento cirúrgico a ser realizado. Cabe ao profissional de enfermagem entender os
diversos aspectos que envolvem o procedimento cirúrgico, em especial a terminologia
pertinente. Essa terminologia é formada por prefixos, que designam a parte do corpo
relacionada à cirurgia, e por sufixos, que indicam o ato cirúrgico referente
Os principais objectivos da nomenclatura cirúrgica são:
Fornecer sob forma verbal ou escrita uma definição do procedimento cirúrgico
realizado.
Preparar o instrumental cirúrgico, artigos, equipamentos e acessórios
apropriados para cada tipo de cirurgia.
Prefixos e Sufixos
Otomia – Abertura de um órgão com ou sem dreno.
Stomia – Fazer cirurgicamente uma nova boca.
Ectomia – Remover um órgão.
Ráfia – Suturar ou reparar.
Pexia – Fixação de um órgão.
Scopia – Olhar o interior.
Litíase – Cálculo.
Objectivo:
Direitos do utente
1. O doente tem direito a ser tratado no respeito pela dignidade humana;
2. O doente tem direito ao respeito pelas suas convicções culturais, filosóficas e
religiosas;
3. O doente tem direito a receber os cuidados apropriados ao seu estado de saúde, no
âmbito dos cuidados preventivos, curativos, de reabilitação e terminais;
4. O doente tem direito à prestação de cuidados continuados;
5. O doente tem direito a ser informado acerca dos serviços de saúde existentes, suas
competências e níveis de cuidados;
6. O doente tem direito a ser informado sobre a sua situação de saúde;
7. O doente tem o direito de obter uma segunda opinião sobre a sua situação de saúde;
8. O doente tem direito a dar ou recusar o seu consentimento, antes de qualquer acto
médico ou participação em investigação ou ensino clínico;
9. O doente tem direito à confidencialidade de toda a informação clínica e elementos
identificativos que lhe respeitam;
10. O doente tem direito de acesso aos dados registados no seu processo clínico;
11. O doente tem direito à privacidade na prestação de todo e qualquer acto médico;
12. O doente tem direito, por si ou por quem o represente, a apresentar sugestões e
reclamações;
Deveres do utente
1. O doente tem o dever de zelar pelo seu estado de saúde. Isto significa que deve
procurar garantir o mais completo restabelecimento e também participar na promoção
da própria saúde e da comunidade em que vive.
2. O doente tem o dever de fornecer aos profissionais de saúde todas as informações
necessárias para obtenção de um correcto diagnóstico e adequado tratamento.
3. O doente tem o dever de respeitar os direitos dos outros doentes.
4. O doente tem o dever de colaborar com os profissionais de saúde, respeitando as
indicações que lhe são recomendadas e, por si, livremente aceites.
5. O doente tem o dever de respeitar as regras de funcionamento dos serviços de saúde.
6. O doente tem o dever de utilizar os serviços de saúde de forma apropriada e de
colaborar activamente na redução de gastos desnecessários.
Ainda que não seja sua função primária, o hospital também cumpre um
importante papel na prevenção das doenças. Por exemplo, é muito comum que se
desenvolvam seminários sobre doenças ou campanhas de vacinação, promovidas pelos
ministérios de saúde pública dos países.
LIMPEZA DE UNIDADE
Definição - E a limpeza realizada na Unidade do Paciente, pode ser: Limpeza
concorrente e Limpeza Terminal.
Limpeza concorrente - E feita diariamente após o banho do paciente e arrumação do seu
leito. Consiste na limpeza de parte do mobiliário da unidade do paciente.
NORMAS
01 - A limpeza terminal da unidade do paciente deve ser realizada pelo funcionário da
enfermagem após alta, transferência ou óbito;
02 - A limpeza concorrente da unidade do paciente deve ser realizada pelo funcionário
da enfermagem uma vez a cada plantão;
03 - O produto utilizado para a limpeza terminal da unidade devera ser fenol sintético.
No caso da limpeza concorrente, usar álcool a 70%;
04 - A limpeza do carrinho de banho, carrinho de parada, carrinhos de medicação e de
curativo, devera ser feita uma vez por plantão pela enfermagem, com fenol sintético;
05 - Os panos de limpeza utilizados na limpeza terminal ou concorrente, deverão ser
enxaguados quantas vezes forem necessárias na bacia utilizada para este fim;
06 - Ao realizar a limpeza concorrente, limpar a unidade com água e sabão, caso estiver
suja de sangue ou secreção;
07 - Utilizar movimentos simples e amplos em um só sentido;
08 - Observar a sequência da limpeza (do mais limpo para o mais contaminado,
evitando sujar as áreas limpas);
09 - Evitar molhar o chão.
Limpeza Terminal
4.1. Conceito
► SALA DE CIRURGIA
Sala de cirurgia: é um dos componentes da zona estéril e deve dispor de:
Uma mesa de operação com comandos de posições na cabeceira, ou mesa
própria para a especialidade a que se destina;
Mesas auxiliares para o instrumental;
Mesa para o anestesista e seus medicamentos;
Aparelhos de anestesia e respiradores, foco de luz, para a enfermeira, prateleiras
para a guarda de fios, campos e instrumental.
A sala de cirurgia deve abrigar aparelhos auxiliares como bisturi eléctrico.
► Material cirúrgico
Material cirúrgico: é todo o conjunto de objectos, instrumentos e equipamentos que
entram em contacto directo ou indirecto com a região operatória, utilizados para a
execução de determinado procedimento cirúrgico.
Sua classificação e de acordo com a sua função ou uso principal, visto que muitos
equipamentos tem mais de uma utilidade. Basicamente, um procedimento cirúrgico
segue 3 etapas principais: diérese, hemostasia e síntese.
Localização – deve ocupar área independente da circulação geral, ficando assim livre
do trânsito de pessoas e materiais estranhos ao serviço; deve possibilitar acesso livre e
fácil de pacientes provenientes das Unidades de Internação, Cirúrgica, Pronto-socorro e
Terapia Intensiva, bem como o encaminhamento dos mesmos às unidades de origem.
Sala administrativa
É a área reservada para recepcionar e transferir pacientes da maca até a mesa cirúrgica.
Sala de espera
Prevê-se um lavabo com duas torneiras para cada duas salas de cirurgias. As torneiras
devem ser munidas de características especiais, que tornem possível abri-las e fecha-las
sem o uso das mãos. Os tanques devem ser instalados numa altura de mais ou menos 90
cm, para favorecer a mecânica corporal no ato da escovação. Neste local devem ter
escovas e solução anti-séptica.
Sala de cirurgia
a) Área física
b) Paredes
c) Piso
d) Portas
Devem ser amplas para facilitar a passagem de macas e equipamentos cirúrgicos, devem
ser corrediças para evitar movimentação de ar, devem ser revestidas de material lavável
e de cor neutra. Devem, ainda, possuir protecção, a fim de prevenir danos por possíveis
e) Janelas
Deve estar localizada de modo a permitir a entrada de luz natural em todo o ambiente,
provida de vidro fosco e ser lacrada com persianas recobertas por vidros, possibilitando
a limpeza.
A iluminação artificial da sala de cirurgia é feita por intermédio da luz geral de teto,
com lâmpada fluorescente e luz directa. Os focos permitem a luminosidade ideal em
todo o campo operatório, garantem a ausência de sombra e a alta naturalidade na cor dos
tecidos. Os tipos de focos são: fixo ou central, auxiliar e frontal.
f) Instalações eléctricas
Neste local são guardados os aparelhos de anestesia, bem como as bandejas prontas para
uso nos diversos tipos de anestesia.
Este local está destinado para guardar cilindros de oxigénio e óxido nitroso, mesmo que
o sistema de distribuição seja centralizado.
Esta área se destina a guardar os aparelhos que, no momento, não estão em uso, como
bisturi eléctrico, aspirador portátil, focos auxiliares, unidade móvel de raio X e outros;
armazena também equipamentos como suportes de soro, talas para imobilização,
diversos tipos de coxins e outros.
l) Rouparia
É a área destinada a armazenar a roupa de uso na unidade, como lençóis das mesas
cirúrgicas e outros.
É a área utilizada para revelar radiografias, mas também pode ser dispensada quando a
Unidade de Radiologia estiver situada nas proximidades do Centro Cirúrgico.
p) Sala de expurgo
r) Copa
É a área destinada a lanches rápidos para toda a equipe, a fim de evitar que o façam em
local inadequado ou deixar a unidade em momentos inoportunos.
Estrutura física: A área física da SRPA, em metros quadrados, varia de acordo com as
especificações do ministério da saúde, que estabelece para ―uma sala com dois leitos no
mínimo, 8,5 m2 por leito, com distância entre estes e a parede, excepto cabeceira, de
1,0m; 6,5 m2, quando houver mais de dois leitos‖.
Sala para curativos e exames, o próprio nome da sala já diz a sua finalidade;
Copa, local para realização das refeições dos pacientes autorizados a deambular;
Posto de enfermagem;
Copa;
Sala de expurgo;
Sala de cirurgia;
Rouparia;
Sala de recuperação.
Equipa cirúrgica
Membros esterilizados:
• O cirurgião principal;
• Assistente do cirurgião
• Enfermeiro instrumentista ou técnico
• Anestesista
• Enfermeiro circulante
• Outros
Habilidade técnica;
Habilidade humana;
Habilidade conceptual.
Por isso, os recursos humanos devem estar sobre a supervisão e orientação de um chefe
competente responsável pela gestão destes para que a Instituição possa alcançar os seus
objectivos. Para tal e necessário estabelecer um quadro jurídico, normas e regras,
capazes de orientar a vida dessa organização e possibilitar o alcance dos objectivos que
persegue.
Por exemplo: uma unidade sanitária/ Ala ou piso, deve possuir instrumentos
administrativos, com regulamento da unidade, Manual de procedimentos, normas
internas, regras, estatuto funcional, quadro de pessoal, descrição de tarefas, etc. que
permitira disciplinar e orientar a sua actividade, garantindo maior eficiência no
relacionamento das equipes que ai actuam, além de contribuírem para melhoria da
qualidade de assistências.
Legislação significa o conjunto de leis ou seja ordenar através de leis.Estas, por sua vez,
são de cumprimento obrigatório uma vez aprovadas, sob pena de punição para os
infractores.
As leis e normas são por isso instrumentos valiosos não só para a disciplina dos
trabalhadores mas também um meio de crescimento individual e colectivo. Uma base de
revindicação dos direitos ligados e dos deveres.
4.7. Regras
4.9. Comunicações
A comunicação terapêutica
Elementos da Comunicação
Tipos de Comunicação
Comunicação Verbal
Comunicação Não-Verbal
• ocorre por meio de gestos, posturas, expressões faciais (modo de olhar, sorriso)
e alterações fisiológicas (rubor, sudorese, tremores, palidez, etc).
Comunicação Não-Verbal
1- Paralinguagem – qualquer som produzido que não faça parte do sistema sonoro da
língua usada.
• ritmo da voz
• intensidade entoação
São recomendações importantes que o profissional deve estar atendo antes de iniciar a
montagem da sala cirúrgica:
Verificar no mapa cirúrgico a cirurgia que será realizada;
Verificar o nome do paciente, sua idade, horário agendado da cirurgia, equipe cirúrgica
e anestésica responsável e observações importantes sobre o procedimento cirúrgico;
Verificar se os equipamentos e materiais específicos solicitados, bem como os de rotina,
necessários para realizar o procedimento cirúrgico;
Lavar as mãos;
Verificar as condições de limpeza da sala cirúrgica antes de equipá-la com materiais e e
quipamentos;
Testar o funcionamento dos equipamentos da sala cirúrgica;
Verificar se a mesa cirúrgica oferece a possibilidade de manter o paciente na posição cir
úrgica apropriada para a realização do procedimento cirúrgico;
Verificar a existência de equipamentos acessórios como bancos, suporte de soro, braçad
eiras, arco, mesas para instrumentais, hampers e extensões eléctricas;
Solicitar ou buscar os artigos médicos esterilizados específicos que serão utilizados na c
irurgia;
O circulante deve verificar a integridade dos pacotes cirúrgicos;
Organizar os medicamentos e materiais descartáveis, sempre observando a validade da e
sterilização e a integridade das embalagens;
Prover a sala cirúrgica de diversos artigos para auxiliar a equipe cirúrgica, tais como tal
as, ataduras, soluções, adesivos e fitas adesivas;
Abastecer a sala com impressos utilizados para registar a cirurgia;
Verificar e montar o carro de anestesia;
Dispor em mesas auxiliares os artigos que serão utilizados pelo anestesista.
mentista cirúrgico não deve levar os instrumentais sujos com matéria orgânica para ser l
impo em sua casa, ele deve realizar esta higienização no próprio hospital.
Lavar as mãos;
Calçar luvas de procedimentos, colocar os óculos de protecção e manter a máscara facia
l;
Reunir os campos e instrumentais cirúrgicos não utilizados;
Descartar os materiais perfuro cortantes em recipientes próprios;
Reunir e retirar os instrumentais da mesa;
Separar os materiais que foram utilizados pelo anestesiologista;
Retirar as luvas de procedimento;
Informar aos profissionais do serviço de limpeza para limparem a sala cirúrgica.
Aparelho de Anestesia
Equipamento utilizado para suprir uma mistura de gases anestésicos e promover a suste
ntação da vida do indivíduo anestesiado com segurança. Esse sistema não somente liber
a os gases anestésicos, vapores e oxigénio, como também provê o período trans-operató
rio de um número de monitorizações básicas, realizando ainda a ventilação mecânica do
paciente.
Mesa Cirúrgica
É um equipamento destinado a acomodar o paciente durante o procedimento cirúrgico.
Possui diversos acessórios para ser utilizado em diversos tipos de procedimentos cirúrgi
cos. Pode ser eléctrica ou manual.
Bomba de Infusão
Equipamento destinado a infusão de drogas, controlando sua vazão, tempo e quantidade
de líquido infundido. Deve ser utilizada principalmente para drogas vasoativas.
Desfibrilador Cardíaco
É um equipamento destinado a realização da desfibrilação os cardioversão do coração. P
ode ser utilizado em cirurgias específicas como, por exemplo, na cirurgia cardíaca ou e
m intercorrências durante o procedimento cirúrgico.
Monitor Multiparamétrico
É um equipamento destinado a monitorização de pacientes com a apresentação dos segu
intes parâmetros:
Oximetria de pulso; Eletrocardiograma contínuo; Pressão arterial não invasiva; Pressão
arterial invasiva; Pressão arterial média; Frequência cardíaca; Capnografia; Frequência r
espiratória; Temperatura; Pressão intracraniana.
É possível com esse equipamento gravar o procedimento cirúrgico em foto e vídeo, pod
endo disponibilizá-lo em CD ou DVD.
Insufladores
Este equipamento promove a distensão da região na qual o procedimento cirúrgico será
realizado. Essa distensão pode ser realizada pelo gás, ou também por líquidos como ma
nitol, glicina ou soros. O método mais comum utilizado pelo gás dióxido de carbono.
Pneumoperitônio
O pneumoperitônio - é a presença de ar ou gás na cavidade peritoneal. As cirurgias vide
olaparoscópicas exigem a insuflação de dióxido de carbono por meio da agulha de Verr
es com a finalidade de facilitar a visualização dos órgãos abdominais e com isso proporc
ionar uma maior segurança à cirurgia.
02 Lâminas de bisturi nº 15
08 Luvas cirúrgicas
100 Gazes
Material Anestésico
01 Seringa descartável de 20 ml, plástica, estéril
01 Estetoscópio
A SALA DE OPERAÇÕES
Vestuário
Pessoal como principal fonte exógena de bactérias
Entrada sempre pelo vestiário
Indumentária própria
Gorro, máscara, camisa, calça e propés
Não estéril, lavado especial com água quente
Circulação restrita ao centro cirúrgico
Observações
As lâminas de bisturi devem ser novas e nunca colocadas no LAP. A autoclavagem faz
com que percam o fio. Devem ficar fora do LAP em seus envelopes estéreis. Da mesma
maneira, os fios não devem ser colocados no LAP para uma segunda autoclavagem,
pois se tornam quebradiços.
Instrumentais
É aquele comum a qualquer operação, devendo estar presente em todas elas,
independentemente da especialidade. Assim, o auxiliar de enfermagem deverá conhecê-
Especiais - aqueles específicos para cada tipo de cirurgia, como, por exemplo, a
pinça gémea de Abadie, utilizada nas cirurgias do trato digestivo.
A biossegurança pode ser definida como um conjunto de medidas que busca min
imizar os riscos inerentes a uma determinada actividade. Esses riscos não são apenas aq
ueles que afectam o profissional que desempenha uma função, e sim todos aqueles que
podem causar danos ao meio ambiente e à saúde das pessoas.
No que diz respeito aos profissionais de saúde, a biossegurança preocupa-se com
as instalações laboratoriais, as boas práticas em laboratório, os agentes biológicos aos q
uais o profissional está exposto e até mesmo a qualificação da equipe de trabalho. Isso é
importante porque, nesses locais, existe a frequente exposição a agentes patogénicos, alé
m, é claro, de riscos físicos e químicos.
Risco Biológico Está associado ao manuseio ou contacto com materiais biológic
os e/ou animais infectados com agentes biológicos que possuam a capacidade de produz
ir efeitos nocivos sobre os seres humanos, animais e meio ambiente. Em relação à bioss
egurança, os agentes biológicos são classificados de acordo com o risco que eles aprese
ntam.
NORMAS BÁSICAS DE BIOSSEGURANÇA
Estas normas consistem num conjunto de regras e procedimentos de segurança que visa
m a eliminar ou minimizar os acidentes e agravos de saúde relacionados ao trabalho em
laboratórios e em outros serviços de saúde.
Higiene Pessoal
a) Cabelos longos são mantidos presos durante os trabalhos;
b) As unhas são mantidas limpas e curtas, não ultrapassando a ponta dos dedos;
c) Calçados usa-se exclusivamente sapatos fechados no laboratório;
d) Lentes de contacto o ideal é não usar lentes de contacto no laboratório. Se for necessá
rio usá-las, não podem ser manuseadas durante o trabalho e necessitam ser protegidas co
m o uso de óculos de segurança. Evita-se manipular produtos químicos usando lentes de
contacto, uma vez que o material das lentes pode ser atacado por vapores ou reter substâ
ncias que possam provocar irritações ou lesões nos olhos;
e) Cosmético não é permitido aplicar cosméticos na área laboratorial;
f) Jóias e adereços usa-se o mínimo possível. Não são usados anéis que contenham reent
râncias, incrustações de pedras, assim como não se usa pulseiras e colares que possam t
ocar as superfícies de trabalho, vidrarias ou pacientes; Quando são usados crachás preso
s com cordão em volta do pescoço, estes devem estar sob o guarda-pó dentro da área an
alítica.
6.2. Receios
O doente que enfrenta a cirurgia tem inúmeras decisões a tomar, que envolvem ameaça,
e por isso provocam ansiedade. A primeira pode ser a de procurar o médico (medo do
desconhecido). Podem ter de ser tomadas decisões em relação a exames específicos
(medo do desconhecido).
A decisão de fazer a operação pode ser a mais difícil. Fazer uma cirurgia importante
envolve pôr a vida sob o controlo de outros e sujeitar-se à intrusão no corpo e dor
possível. Pode também envolver alterações permanentes no estilo de vida.
Alguns dos receios subjacentes à ansiedade pré-operatória são elusivos, e o doente pode
não conseguir identificar a causa. Outros são mais específicos.
Gerais Específicos
Medo do desconhecido Diagnóstico de lesão maligna
O doente cirúrgico é normalmente transportado para a sala de operações numa maca ou,
em alguns casos, na cama.
Diante dessas e de tantas outras atribuições inerentes à actuação do enfermeiro, este prof
issional precisa de investimento constante na actualização de conhecimentos para que es
teja apto a encarar todos os desafios quotidianos de um centro cirúrgico.
7.1. Instrumentista
7.2. Circulante
O pós-operatório é o momento após uma cirurgia e que precisa de cuidados especiais até
a total reabilitação do paciente. É um momento delicado, no qual o paciente precisa mui
to da ajuda dos enfermeiros. Por isso, é fundamental que o enfermeiro esteja pronto e at
ento para as necessidades de cada paciente.
O enfermeiro deve estar pronto para responder as dúvidas que o paciente e/ou familiares
possam ter, bem como auxiliá-lo em suas necessidades básicas como na hora do banho,
por exemplo. É de responsabilidade do enfermeiro a administração dos medicamentos p
rescritos, bem como o acompanhamento de qualquer reacção distinta.
Após uma cirurgia, qualquer paciente fica mais vulnerável, com seu sistema imunológic
o mais baixo e propenso a outros problemas. Por isso, a atenção deve ser redobrada, par
a que haja uma recuperação completa e sem problemas subsequentes. Um pós-operatóri
o cuidadoso evitará infecções ou complicações e por isso a figura do enfermeiro é funda
mental ao lado do paciente.
Outros cuidados
O enfermeiro deve estar atento à alimentação do paciente, cuidando para que este faça a
s refeições de forma correcta e que retorne o mais breve para uma dieta normal.
Deve ficar atento também aos possíveis problemas como infecções urinárias ou dificuld
ades na hora de evacuar, bem como outros problemas físicos que possam vir em decorrê
ncia da cirurgia. Nesse sentido, o enfermeiro deve manter contacto constante com o méd
ico e alertá-lo de qualquer alteração.