Regimento Interno Ravena Com Sugestões
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Capítulo I – Do Síndico
§1° - As funções administrativas poderão ser delegadas a pessoas físicas e/ou jurídicas,
mediante aprovação da Assembleia Geral.
§3° - O Síndico poderá ser destituído pelo voto de dois terços dos Condôminos
presentes em Assembleia Geral, especialmente convocada para este fim.
§3° - As decisões do Conselho Consultivo serão sempre tomadas por maioria dos votos.
§1° - As convocações para as Assembleias Gerais serão feitas por meio de cartas
circulares para todos os Condôminos, com antecedência mínima de oito dias da data
fixada, ou antes em casos de emergência ou força maior, devendo constar no edital os
assuntos a serem tratados, além de seu horário e local de realização.
§5° - Nas Assembleias, cada unidade autônoma terá direito a um voto. Caso, por
qualquer motivo, uma unidade vir a pertencer a duas ou mais pessoas, dentre elas uma
será escolhida para representa-la.
§6° - Os Condôminos que estiverem em débito para com o Condomínio, seja este
oriundo de atraso de pagamento de taxas condominiais ordinárias ou extraordinárias,
ou de multas aplicadas pelo Síndico, não terão direito a voto nas Assembleias.
Art. 12º – São direitos dos Condôminos, além daqueles já previstos na Lei n° 4.591, de
16 de dezembro de 1.964, e na Convenção do Condomínio:
a. Usar, gozar, fluir e dispor da respectiva unidade autônoma, como melhor lhe aprouver,
sem prejudicar a solidez e segurança do edifício, sem causar danos aos demais
Condôminos, e sem infringir as normas legais e morais e as disposições da Convenção
do Condomínio e deste Regimento Interno;
g. Fazer uso das partes comuns, conforme a sua destinação, e sobre elas exercer todos
os direitos que lhes são legalmente conferidos, desde que respeitadas as disposições
contidas nas normas legais, na Convenção do Condomínio e neste Regimento Interno,
de forma que o uso da ciosa (coisa) comum não cause incômodo, dano, obstáculo ou
h. Manter animais em suas unidades autônomas, desde que não causem risco à
integridade, ao sossego, à salubridade dos moradores, à higiene das áreas comuns e
nelas sejam conduzidos no colo ou, se necessário, em compartimentos apropriados. O
animal deverá deslocar-se no colo de seu responsável ou em cesta apropriada, pelas
escadas ou elevador de serviço, da unidade autônoma ao portão e/ou estacionamento
e vice-versa.
Art. 13º – São deveres dos Condôminos, além daqueles já previstos na Lei n° 4.591, de
16 de dezembro de 1.964, e na Convenção do Condomínio:
a. Conhecer, cumprir e fazer com que sejam cumpridos por seus familiares,
empregados domésticos, locatários, visitantes e sucessores a qualquer título, o
disposto nas normas legais, na Convenção do Condomínio e neste Regimento
Interno;
b. Fazer constar como parte integrante dos contratos de locação ou venda da
unidade autônoma, exemplar deste Regimento Interno, cuja infringência possa
motivar a multa;
c. Contribuir financeiramente para o custeio das coisas comuns, que visem à
aquisição, conservação reparação ou construção, na proporção fixada por
Assembleia Geral, recolhendo as taxas condominiais ordinárias e extraordinárias
nos prazos estabelecidos;
d. Responder pelas multas aplicadas pelo Síndico, por infração comprovada,
disposta na Convenção do Condomínio, neste Regimento Interno e nas normas
legais vigentes;
e. Manter o cadastro atualizado e comunicar por escrito, à Administração do
Condomínio, o domicílio para o envio de correspondências quando a unidade
autônoma estiver desocupada de pessoas. Não o fazendo, não poderá alegar
em juízo ou fora dele a não recepção das correspondências, nem tampouco o
desconhecimento de seu conteúdo;
y. Guardar decoro e respeito no uso das coisas e partes privativas e áreas comuns,
não as usando nem permitindo que as usem para fins diversos daquelas a que se
destinem (Multa II A);
aa. Estacionar o veículo na(s) vaga(s) da respectiva unidade autônoma (Multa II D);
2° - Caso não seja feita essa indicação, bem como nos casos de emergência,
justificar-se à o acesso ao apartamento, ainda que por arrombamento a uma das
portas ou janelas, por no mínimo duas pessoas, Condôminos ou não, para
acompanhar todo o procedimento. As eventuais despesas causadas pelo estado de
emergência serão custeadas pelo Condômino da unidade autônoma adentrada.
j. Colocar grade de proteção nas janelas e sacadas, sendo permitido o uso de telas
e/ou redes de proteção confeccionadas em nylon e na cor branca (Multa II B);
k. Pintar as esquadrias externas e/ou paredes das sacadas com cores diferentes
das empregadas originalmente no edifício (Multa I);
l. Trocar o modelo da porta e da numeração das unidades autônomas (Multa II A);
m. Instalar antenas de televisão individuais, bem como de televisão a cabo
individualizada no alto do edifício ou na sacada, sem que sejam as do sistema
de antenas coletivas (Multa II A);
n. Colocar toldos, placas, letreiros, adesivos ou propagandas na fachada externa
das unidades autônomas residenciais do edifício, tanto na alvenaria como nas
áreas de vidro. (Multa I); Repetiu inciso H
o. Colocar, estender, bater ou secar tapetes, toalhas, colchões, roupas, lençóis,
tênis, sapatos e outros objetos nas janelas, parapeito das varandas, sacada ou
v. Manter nos apartamentos e/ou garagens botijões de gás (GLP) (multa II A);
aa. Transitar ou apresentar-se nas áreas comuns usando trajes de banho, exceto na
piscina, ou vestiário que atenda ao pudor e aos bons costumes (Multa II C);
Condomínio Residencial Ravena
Rua Pedro Celestino, n.º 3445, São Francisco - CEP. 79010-780 – Campo Grande – MS - CNPJ. 17.561.373/0001-34
bb. Jogar bolas e andar de bicicletas, patins, skates, velocípedes, patinetes e
correlatos pelas áreas comuns (Multa II C);
dd. Alugar ou ceder sua vaga de garagem, sob qualquer hipótese, a pessoas não
residentes no condomínio (Multa II A);
ee. Entrar no condomínio com veiculo acima do peso permitido e/ou com dimensões
que ultrapassem a sua vaga de garagem (Multa II D);
hh. Votar ou ser votado nas assembleias Gerais Ordinárias e/ou Extraordinárias os
Condôminos que não estejam em dia com as taxas condominiais ordinárias,
extraordinárias, multas e/ou ressarcimento de danos causados ao condomínio.
ii. Colocar qualquer tipo de móveis nas áreas do hall dos apartamentos, bem como
decoração nas paredes sem a aprovação de todos os condôminos do respectivo
andar e comunicação ao conselho fiscal e síndico.
Capítulo I – Da portaria
Art. 16º - O interfone instalado na portaria deverá ser operado exclusivamente pelo
porteiro, sendo proibido o seu manuseio ou utilização por Condôminos e pessoas
alheias ao Condomínio.
Art. 17º - A linha telefônica na sala do zelador e portaria somente poderá ser utilizada
pelo porteiro ou zelador e para contato com prestadores de serviço do condomínio ou
casos justificáveis de emergência, sendo vedado uso para chamadas particulares.
Também poderá ser utilizado para receber chamadas de condôminos em caso de
recados estritamente urgentes e necessários.
Art. 18º – O Condômino que desejar poderá deixar chave de sua unidade autônoma na
portaria, porém o condomínio, por si ou seus prepostos, não assumirá nenhuma
responsabilidade por danos, furtos, roubos ou qualquer outro sinistro que venha a
ocorrer no apartamento.
Art. 20° – O usuário deverá chamar apenas um elevador quando for utiliza-lo,
economizando energia e evitando desgaste do equipamento.
Art. 22º – As portas dos elevadores deverão ser abertas para neles se entrar ou sair. É
vedado mantê-las abertas ou travadas para outros fins, a menos que seja para
mudanças ou transporte de volumes, com prévio conhecimento da portaria, manutenção
e/ou limpeza por empresa especializada.
Art. 23º – É proibido afixar qualquer tipo de propaganda nos elevadores, exceto
comunicados da administração e interesse de todos os condôminos.
Art. 24º – É vedado fazer brincadeiras, algazarras, gritar, discutir ou conversar em voz
alta nos elevadores e apertar indevidamente os comandos.
Art. 25º – É vedado o uso de cigarros ou similares nos interior dos elevadores.
Art. 27° – é proibido colocar objetos para manter as portas corta fogo abertas,
danificando o sistema de segurança.
Art. 28º – O salão de festas, espaço gourmet e churraqueira externa, seus móveis,
equipamentos e utensílios destinam-se à realização de assembleias gerais e eventos
sociais promovidos pela administração condomínio e condôminos.
Art. 29º – Será admitida apenas uma reserva de salão de festas, espaço gourmet e
churrasqueira externa por dia, com antecedência mínima de 03 (três) dias uteis,
observada rigorosamente a ordem de solicitação registrada no Aplicativo utilizado
pelos moradores para tal finalidade, ou, em sua ausência, no LIVRO DE
AGENDAMENTO DE RESERVA, disponível na portaria do condomínio ou com o
zelador.
§ 3º – Será mantida uma lista de espera dos condôminos que não conseguirem a
reserva para data desejada, devendo o condomínio comunicá-los, imediatamente, em
caso de surgimento de vaga pretendida;
§ 5º - será permitido uso dos três espaços na véspera, no dia de Natal, na véspera e
dia de ano novo, cabendo aos condôminos efetuarem reserva entre os dias 01 a 15 de
novembro. Havendo mais de uma reserva para o mesmo dia, no próximo dia útil após
15 de novembro, a administração realizará sorteio, na presença dos interessados ou
pelo menos três pessoas, para definir o locatário. Não será permitido que um mesmo
condômino utilize o salão de festas por mais de um dia, salvo se não houver reserva de
outros condôminos, devendo optar por uma das seguintes datas 24/12, 25/12, 31/12 ou
01/01;
Art. 30º - no ato do recebimento das chaves de qualquer dos três espaços o Condômino
deverá realizar a vistoria do local, juntamente com o funcionário designado pela
administração, assinar o TERMO DE RESPONSABILIDADE E DE RECEBIMENTO DO
RESPECTIVO ESPAÇO.
§ 4º – Qualquer um dos três espaços será recebido pelo condômino às 10h00 da manhã
e deverá ser entregue impreterivelmente até às 07h00 do dia seguinte, desocupado de
qualquer material e/ou objeto não pertencente ao condomínio, sob pena de pagamento
de outra taxa de utilização pelo condômino infrator;
Art. 31º – O salão de festas possui capacidade instalada para atender cem (100)
pessoas, o espaço gourmet cinquenta (50) e a churraqueira externa trinta (30), limite
que deverá ser obedecido quanto a realização do evento.
Realizar qualquer situação que coloque em risco ou cause danos ao espaço e/ou
terceiros, como fogueiras, fogos de artifícios e outros;
Colar, grudar, fixar ou pregar qualquer tipo de objeto em paredes, tetos, portas ou
janelas de qualquer um dos espaços;
Art. 35º – Para cobrir as despesas com energia elétrica, gás, material de limpeza,
pagamento de prestadores de serviço de limpeza e manutenção para garantir a
funcionalidade do local, será cobrada uma taxa de utilização referente á 25% (vinte e
cinco por cento) da taxa de condomínio vigente em relação ao salão de festas; 20%
(vinte por cento) da taxa de condomínio vigente em relação ao espaço gourmet e 10%
(dez por cento) da taxa de condomínio vigente em relação à churrasqueira externa.
Art. 37º – O playground e espaço kids são limitados ao uso de crianças com até dez
(10) anos de idade, acompanhados de seus pais ou responsáveis.
Art. 38º – O usuário se responsabilizará pelas instalações e objetos, não permitindo que
sejam retirados do espaço, devendo deixar o local organizado após a utilização (Multa
II D).
Art. 41º – Só será permitida entrada na piscina com trajes adequados e após banho no
chuveiro local, não podendo fazer uso pessoas portadores de afecções da pele ou que
utilizem óleo bronzeador ou protetor solar.
Art. 42º – o horário de funcionamento da piscina será de terças feiras a domingos, das
06h00 as 22h00. As chaves do portão de acesso à piscina deverão ser retiradas e
entregues, pelo condômino, na portaria do edifício.
§ 1º – Não será permitido retirar o mobiliário e movê-lo para outros locais do condomínio;
§ 2º – o mobiliário não deverá ser utilizado para fins diversos a que se destina.
Art. 46º – O condômino não se responsabiliza por possíveis acidentes ou danos que
porventura venham a ocorrer com condôminos e/ou convidados devido ao uso ou mau
uso da piscina.
Art. 52° – a sala de ginástica/academia poderá ser utilizada todos os dias, no horário
das 05h00 às 00h00. O condômino deverá solicitar a chave na portaria e se
responsabilizará por desligar as luzes e aparelhos eletrônicos, bem como trancar a porta
Art. 53º – Será fixado em quadro próprio, no interior da sala de ginástica, o regulamento
especifico para utilização dos aparelhos e/ou equipamentos nela instalados. Caberá aos
usuários seguir o regulamento, zelar pela preservação dos aparelhos e/ou
equipamentos e responsabilizar-se pelo ressarcimento de qualquer danos a eles
causados.
a. Fumar;
b. Ingressar com produtos alimentícios de qualquer natureza;
c. Entrar com animais de estimação;
d. Usar traje inadequado ou atentatório ao pudor.
Art. 55° - O condômino que desejar poderá contratar às suas expensas, personal trainer
para acompanhamento individualizado da pratica esportiva, sendo vedado o uso
exclusivo da sala de ginástica durante a realização de suas atividades.
Art. 56º - O espaço multiuso é de uso exclusivo dos condôminos, sendo proibido a
utilização de visitantes, sob qualquer justificativa.
a. Fumar;
b. Ingressar com produtos alimentícios de qualquer natureza;
c. Entrar com animais de estimação;
d. Usar traje inadequado ou atentatório ao pudor.
e. Utilizar a internet do condomínio para jogos de qualquer natureza, sites
pornográficos e propagar qualquer tipo de religião;
Art. 58° - O espaço multiuso terá acesso à internet, sendo de responsabilidade dos
condôminos os conteúdos acessados e eventuais vírus, hackeamento e invasões que
seu computador, celular ou tablet sofrer;
Art. 59º O espaço multiuso poderá ser reservado exclusivamente para o condômino, por
hora, sendo que para tanto o zelador ou porteiro deverá ser comunicado com 24 (vinte
e quatro) horas de antecedência mínima e tal registro deve ser feito no CADERNO DE
CONTROLE DO ESPAÇO MULTIUSO, sendo que será cobrada uma taxa de R$: 20,00
(vinte reais) por hora reservada e utilizada na taxa de condomínio ordinária do mês
subsequente.
Art. 63° – Fica autorizado a entrada de táxis caso o passageiro esteja com problemas
de saúde, com bagagem ou chovendo; estes veículos deverão parar na vaga de
embarque e desembarque , sem, entretanto, estacionar por tempo superior a 15 (quinze)
minutos, não podendo o seu motorista se afastar do veículo.
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Titulo VIII – Dos funcionários
§1º - Todos os funcionários deverão ser tratados com urbanidade e respeito, para que
possam desempenhar bem suas funções, cabendo igual tratamento aos condôminos
por parte dos funcionários;
Art. 65° – Incumbe ao zelador, porteiro e pessoal da limpeza, juntamente com o síndico
ou subsíndico, fiscalizar o fiel cumprimento deste Regimento Interno.
Art. 67º – O condomínio é obrigado a manter o prédio segurado contra incêndio ou outro
sinistro que cause destruição, no todo ou em parte, computando-se o prêmio nas
despesas ordinárias do condomínio, discriminando-se na apólice uma a uma as
unidades autônomas e as partes comuns, com seus respectivos valores.
Paragrafo primeiro – O seguro será feito obrigatoriamente dentro de cento e vinte dias
contados da data de concessão do “habite-se”.
Art. 68º – Na ocorrência de sinistro total, ou que destrua mais de dois terços da
edificação, os condôminos reunir-se-ão em assembleia especial, e deliberação sobre
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sua reconstrução ou venda do terreno e materiais, por quórum mínimo de votos que
representem metade, mais uma das frações ideais do respectivo terreno.
§ 1º - Como condição para exercício da ação prevista neste artigo, com a inicial, a
maioria oferecerá e depositará, a disposição do juízo, as importâncias arbitradas na
vistoria para avaliação, prevalecendo as de eventual desempatador;
Art. 70º – Em caso de sinistro que destrua menos de dois terços da edificação, o síndico
promoverá o recebimento do seguro e a reconstrução ou os reparos nas partes
danificadas.
Art. 71° – Os condôminos que representem pelo menos 2/3 (dois terços) do total das
unidades isoladas e frações ideais correspondentes a 80% (oitenta por cento) do terreno
e coisas comuns poderão decidir sobre a demolição e reconstrução do prédio, ou sua
alienação, por motivos urbanísticos ou arquitetônicos, ou, ainda, no caso de condenação
do edifício pela autoridade pública , em razão de sua insegurança ou insalubridade.
§ 1º - A minoria não fica obrigada a contribuir para obras, mas assegura-se à maioria o
direito de adquirir as partes dos dissidentes, mediante avaliação judicial, aplicando-se
processo previsto no art. 15;
Art. 73° – O fundo de reserva será de cinco por cento (5%) da taxa condominial
ordinária, podendo ser modificada em assembleia geral e será aplicado em despesas
de caráter de urgência e nas quais o condomínio tenha seus serviços de água, luz,
higiene e segurança comprometidos.
Art. 74° – Cada condômino contribuirá para o pagamento das despesas do condomínio,
de acordo com orçamento aprovada anualmente em assembleia geral ordinária,
recolhendo as respectivas taxas condominiais ordinárias até o dia 10 (dez) de cada mês,
assim como as referentes às taxas extraordinárias.
Art. 75º – O condômino que não pagar suas taxas no prazo fixado neste regimento
interno ficará sujeito ao juro moratório de 1% (um por cento) ao mês e multa de 2% (dois
por cento) sobre o debito, com aplicação dos índices oficiais de correção monetária, e,
após 03 (três) meses, à ação executiva de cobrança, devendo inclusive custear as
despesas processuais e taxas judiciárias, quando do termino da retirada da referida
ação ou acordo, bem como os honorários de sucumbência e qualquer tipo de prejuízo
decorrente.
§ 3º - Sendo o debito encaminhado para cobrança judicial, estão incluídas como objeto
da presente ação as taxas condominiais ordinárias e extraordinárias vencidas e as
vincendas bloqueando –se a emissão de boletos bancários, devendo o responsável pela
unidade autônoma quitar em juízo ou em acordo todo o saldo devedor.
Art. 77° – A renúncia de qualquer condômino aos seus direitos, em caso algum valerá
como escusa para exonera-lo de seus encargos.
Paragrafo único – Qualquer penalidade somente poderá ser aplicada pelo síndico, ou
por seu substituto legal, após anuência da maioria dos membros do conselho consultivo.
Art. 79º – Pelo não cumprimento da Lei 4.591, de 16 dezembro de 1.964, da Lei 10.406,
de 10 de janeiro de 2002, da Convenção do condomínio, do presente regimento interno
e das decisões tomadas em assembleia geral ordinária e extraordinária ficarão os
condôminos sujeitos às seguintes penalidades:
Art. 80º – As multas terão por base o valor da taxa condominial ordinária vigente à época
da infração e será cobrada juntamente com esta, no mês subsequente à notificação da
transgressão, e farão parte indivisível da mesma taxa sujeitas ainda aos juros de mora
estabelecidos para o pagamento efetuado fora do prazo, ficando bloqueado a emissão
de boletos bancários até a quitação do boleto que estiver acrescido de multa.
Art. 83º A imposição da multa será comunicada, por escrito, ao infrator ou quem por ele
responsável dentro do vinculo de sua relação, não tendo efeito suspensivo o recurso
eventualmente interposto.
Art. 85º – De acordo com art. 1337 da Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002, o
condômino, ou possuidor, que não cumpre reiteradamente com seus deveres perante o
condomínio poderá, por deliberação de três quartos dos condôminos restantes, ser
constrangido a pagar multa correspondente até ao quíntuplo do valor atribuído às taxas
condominiais ordinárias, conforme a gravidade das faltas e a reiteração,
independentemente das perdas e danos que se apurem.
Art. 86º – A penalidade a ser aplicada ao síndico, por infração cometida por si ou por
seus agregados, será decidida e imposta pelo conselho consultivo.
Por sinistros (incêndios, inundações e outros) nas unidades autônomas provocadas por
outras, por agentes da natureza ou por terceiros. O condomínio somente se
responsabilizará por danos causados pela estrutura física do edifício, não decorrentes
de agentes da natureza (vendaval, tormenta, granizo, tremores de terra e outros) ou de
terceiros.
Por acidentes ou danos de ordem pessoal, material ou moral, bem como por extravios,
quebra de instalação ou de objetos quem em quaisquer ocasiões, sofram os
condôminos e demais possuidores, dentro das unidades autônomas ou das áreas
comuns, nem por coisas ou objetos confiados a empregados.
Por danos, furto ou roubo de veículos, de suas peças e/ou de seus acessórios de
veículos estacionados nas garagens ou nas áreas limítrofes do edifício.
Art. 89º – Qualquer dano material que uma unidade autônoma venha a sofrer em virtude
de manutenção ou mesmo de caso fortuito ocorrido em outra unidade do mesmo andar,
em andar superior ou inferior, deverá ser reparado pelo condômino responsável pela
unidade autônoma que causar o referido dano.
Art. 90º – O condômino ou seu preposto que causar danos ou prejuízos materiais a
outros moradores ou a terceiros responderá civilmente pela ação ou omissão havida,
cabendo-lhe indenizar os danos, verificada a sua responsabilidade.
Art. 92º – Cada condômino receberá uma avia deste regimento interno e não será aceita,
em qualquer hipótese, por quem quer que seja, alegação de desconhecimento das
normas aqui estabelecidas.
Art. 93º – Em caso de venda, doação, legado, usufruto, cessão de direito, locação ou
qualquer forma legal de transação que importe na transferência da propriedade ou da
posse da unidade autônoma, os adquirentes, quer da propriedade ou da posse, ficam
automaticamente obrigados à observância de todos os dispositivos deste regimento
interno.
Art. 94° – Os condôminos serão solidários com seus visitantes e prestadores de serviço,
quanto à responsabilidade pelos atos praticados que resultem em transgressão às
condições estabelecidas neste regimento interno.
Art. 96º – O presente regimento interno só poderá ser alterado por deliberação de
assembleia geral, especificamente convocada para este fim.
Art. 97° – Fica eleito o foro de Campo Grande MS, com renuncia de qualquer outro, por
mais privilegiado que seja, para dirimir quaisquer questões oriundas do presente
regimento .
SÍDICA