Direito Eleitoral
Direito Eleitoral
Direito Eleitoral
DIREITO ELEITORAL
Introdução
# Clausula pétrea que não pode ser alterada nem por Emenda
Constitucional.
> É vedada a cassação dos direitos políticos sem que não haja nenhuma
fundamentação para tanto, já que a Constituição permite a Perda e
Suspensão dos direitos políticos.
# Suspensão é temporária.
> Sufrágio
a) Diretas
# Constituição Federal
# Código Eleitoral
# Lei 9096/95
# Lei 9504/97
b) Indiretas
# Doutrina
# Jurisprudência
# Lei que altera o Processo Eleitoral (em sentido restrito) entra em vigor
com a sua publicação imediatamente (não cumpre vocatio legis), mas vai
ser aplicada somente as eleições que ocorrem a pelo menos um ano
após a sua entrada em vigor. Essa lei não tem aplicabilidade imediata.
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de
sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da
data de sua vigência.
Justiça Eleitoral
> Composição
# Juízes Eleitorais
# Juntas Eleitorais
Obs.: Mesa Receptora não é órgão da Justiça Eleitoral, já que não
desenvolve atividade jurisdicional.
> Peculiaridades
- O STF afirma que o Código Eleitoral foi recepcionado pela CF como lei
complementar na parte em que se refere à competência e organização
da Justiça Eleitoral.
- Sendo assim o Código Eleitoral possui hoje uma natureza jurídica mista
já que parte é lei ordinária parte é lei complementar.
- Junto com a nomeação dos sete juízes serão nomeados Suplentes (ou
Substitutos) para atuarem em conjuntos com os membros efetivos no
TSE, de forma que se ausentando ou estando impedidos de atuar um
membro efetivo de um tribunal, caso haja necessidade em questão de
quórum será convocado suplente.
# Impedimentos:
# O TSE vota por maioria de votos estando a maioria dos seus membros
presentes.
# O STF tem uma súmula que diz que quando o TSE realiza um
julgamento e contra esse julgamento há interposição de recurso
extraordinário para o STF os ministros do STF que participaram do
julgamento original não estão impedidos de participar do julgamento do
recurso.
EXCEÇÕES:
- Fixar data de eleições: quando essa data não for indicada em lei, no
que tange as Eleições Presidenciais e Federais será competência do
TSE.
- Fixar data para eleição: quando não estiver prevista em lei nas Eleições
Estaduais e Municipais será de competência do TRE.
Lei 9504, Art. 105. Até o dia 5 de março do ano da eleição, o Tribunal
Superior Eleitoral, atendendo ao caráter regulamentar e sem
restringir direitos ou estabelecer sanções distintas (Reserva de lei)
das previstas nesta Lei, poderá expedir todas as instruções necessárias
para sua fiel execução, ouvidos, previamente, em audiência pública, os
delegados ou representantes dos partidos políticos.
- Por essas instruções não serem lei, apesar de ter força de lei, não se
aplica, em regra, o princípio da anterioridade. A não ser que altere de
alguma forma o processo eleitoral, porque se alterar se aplica o princípio
da anterioridade.
- Por serem de matéria eleitoral essas consultas não podem ser sobre
plebiscito e referendo, já que é matéria constitucional.
- Sendo assim não pode um Estado tem dois TRE ou um Estado sem
nenhum TRE.
# 7 Membros do TRE
- 1 deles é Juiz do TRF ou Juiz Federal daquelas Capitais onde não são
sede dos TRFs.
# O TRE julga pela maioria de voto estando à maioria dos seus membros
presentes. Aplica-se a exceção do TSE nesse caso para exigência de
presença de todos os membros:
- Cassação de registro.
- Perda de diplomas.
# Competência
Art. 33. Nas zonas eleitorais onde houver mais de uma serventia de
justiça, o juiz indicará ao Tribunal Regional a que deve ter o anexo da
escrivania eleitoral pelo prazo de dois anos.
§ 1º Não poderá servir como escrivão eleitoral, sob pena de demissão, o
membro de diretório de partido político, nem o candidato a cargo
eletivo, seu cônjuge e parente consangüíneo ou afim até o segundo
grau.
§ 2º O escrivão eleitoral, em suas faltas e impedimentos, será substituído
na forma prevista pela lei de organização judiciária local. A Lei
10.842/04 passou a chamar o escrivão eleitoral de Chefe de Cartório
Eleitoral.
# Para cada zona eleitoral existe um juiz eleitoral, mas pode ter mais de
uma junta dependendo da necessidade.
c) Policiais
f) Menores de 18 anos
- E na mesma junta:
# Competência da Junta
> Todo ato eleitoral é matéria de ordem pública porque envolve direito
político. E isso faz com que haja legitimidade do Ministério Público para
atuar em qualquer ato eleitoral.
> Não existe como órgão autônomo, é uma função exercida pelo
Ministério Público Federal.
> Princípio da Federalização
# Ele atuará como Procurador Geral Eleitoral por tempo indefinido, já que
o Procurador Geral da República poderá ser reconduzido inúmeras vezes
# Ele exercerá essa função por 2 anos podendo ser reconduzido apenas
uma vez por igual período.
Alistamento Eleitoral
a) Estrangeiros
a) Analfabetos
- A Lei das Eleições afirma que é proibido o alistamento nos 150 dias
anteriores a eleição.
c) Maiores de 70 anos
Res. 21538, Art. 15. O brasileiro nato que não se alistar até os 19 anos
ou o naturalizado que não se alistar até um ano depois de adquirida a
nacionalidade brasileira incorrerá em multa imposta pelo juiz eleitoral e
cobrada no ato da inscrição.
Parágrafo único. Não se aplicará a pena ao não-alistado que requerer
sua inscrição eleitoral até o centésimo qüinquagésimo primeiro dia
anterior à eleição subseqüente à data em que completar 19 anos (Código
Eleitoral, art. 8º c.c. a Lei nº 9.504/97, art. 91).
c) Diligência
Domicílio Eleitoral
# Requisitos da Transferência:
> Revisão
# Na Revisão ocorre:
# Nos dois casos a 2ª via deverá ser entregue até a véspera do pleito.
Res. 21.538, Art. 19. No caso de perda ou extravio do título, bem assim
de sua inutilização ou dilaceração, o eleitor deverá requerer
pessoalmente ao juiz de seu domicílio eleitoral que lhe expeça segunda
via.
§ 1º Na hipótese de inutilização ou dilaceração, o requerimento será
instruído com a primeira via do título.
§ 2º Em qualquer hipótese, no pedido de segunda via, o eleitor deverá
apor a assinatura ou a impressão digital do polegar, se não souber
assinar, na presença do servidor da Justiça Eleitoral, que deverá atestar
a satisfação dessa exigência, após comprovada a identidade do eleitor.
Obs.: O Código Eleitoral ainda fala que o alistamento eleitoral de
portador com deficiência é facultativo. Hoje entende os doutrinadores que
o alistamento dos portadores com deficiência, em regra, é obrigatória.
Mas o TSE, através de Resolução, permite que se a deficiência torna
extremamente difícil ou impossível o exercício do voto a justiça eleitoral
poderá fornecer ao deficiente quitação eleitoral com prazo de validade
indeterminado.
Obs.: O alistamento dos deficientes visuais pode ser feito inclusive nos
Estabelecimentos de Proteção aos Cegos. Nesse caso o servidor da
justiça eleitoral se varia acompanhar de um funcionário do
estabelecimento de proteção aos cegos que fosse conhecedor do
método braile, sendo que a própria fórmula para se preitear o alistamento
poderia ser preenchida e assinada utilizando-se do método braile.
# Vai medir 9,5 por 6 cm pesando 120 gramas e impresso nas cores
verde e preta e tem marca d’água as armas da república.
a) O alistamento eleitoral
- O Código Eleitoral fala que pode ser entregue a terceiro, mas esse
dispositivo já foi revogado por normas posteriores.
- Para comprovar que o eleitor pegou esse título pessoalmente ele terá
que assinar um documento chamado PETE (Protocolo de Entrega de
Título Eleitoral) que ficará arquivado no cartório eleitoral pelo tempo
disposto em resolução.
Art. 28. Para os fins do art. 27, os partidos políticos poderão manter até
dois delegados perante o Tribunal Regional Eleitoral e até três delegados
em cada zona eleitoral, que se revezarão, não sendo permitida a atuação
simultânea de mais de um delegado de cada partido.
§ 1º Na zona eleitoral, os delegados serão credenciados pelo juiz
eleitoral.
§ 2º Os delegados credenciados no Tribunal Regional Eleitoral poderão
representar o partido, na circunscrição, perante qualquer juízo eleitoral.
- A Resolução dos Partidos Políticos, feita pelo TSE, dirá que são 3
delegados frente ao juízo eleitoral (zona eleitoral), 4 delegados frente ao
TRE e 5 delegados frente ao TSE.
# Poderão fiscalizar:
# Caso o nome do eleitor tenha o seu nome tirado desse cadastro, deixa
de ser eleitor e por consequência cidadão, não podendo assim exercer
os seus direitos políticos
# Hipóteses de Cancelamento
a) Voto
b) Justificativa Eleitoral
c) Pagamento de multa
- Quem não justifica deverá pagar multa. O Código Eleitoral afirma que
essa multa será de 3% a 10% do salário mínimo. Mas o salário mínimo
não poderá ser utilizado como indexador dessa situação. Hoje a multa
será de 3% a 10% do valor de referencia usado pela justiça eleitoral que
é de R$ 35,14.
- A Resolução 21.534 informa que a pessoa que não pode pagar, não
tem condições de subsistência, essa multa poderá ficar isenta.
# Procedimento do Cancelamento:
- Instauração:
a) De ofício
i) Excluendo
- Após essa defesa, caso seja necessário, poderá haver uma dilação
probatória que será realizada entre 5 a 10 dias.
iii) Excluendo
b) Título Eleitoral
c) Comprovante de Residências.
Elegibilidade
# Esses requisitos podem ser trazidos pela Constituição Federal, por Lei
Ordinária e por Resolução do TSE (divergência doutrinária, alguns
doutrinadores dizem que as resoluções trazem apenas condições de
registrabilidade).
1 – Nacionalidade Brasileira
3 – Alistamento Eleitoral
5 – Filiação Partidária
b) Militares
6 – Idade Mínima.
# Deverá ser verificada com base na data da posse, exceto quando essa
idade mínima for de 18 anos, hipótese em que deverá ter como base o
último dia para pedido de registro de candidatura.
# 18 anos: Vereador
Inelegibilidades
> Classificação
a) Inelegibilidade Absoluta
Ex.: Anafalbetismo.
b) Inelegibilidade Relativa
> Reeleição
> Incompatibilidade
1 – LC 64/90, Art. 1ª, II, g) os que tenham, dentro dos 4 (quatro) meses
anteriores ao pleito, ocupado cargo ou função de direção,
administração ou representação em entidades representativas de
classe, mantidas, total ou parcialmente, por contribuições impostas
pelo poder Público ou com recursos arrecadados e repassados pela
Previdência Social;
Obs.: O TSE entender que os oito anos são contados da data da eleição.
De data a data. Independentemente de quando tenha sido prolatada a
decisão que impôs a inelegibilidade. Ac.-TSE, de 29.5.2014, na Cta nº
43344: o prazo de inelegibilidade desta alínea inicia-se na data da
eleição do ano da condenação e expira no dia de igual número de início
do oitavo ano subsequente.
Sistemas Eleitorais
a) Majoritário
# É considerado vencedor aquele que tiver o maior número de votos
considerados validos.
b) Proporcional
# Trazer para determinada Casa Legislativa a maior representatividade
possível de vários setores da sociedade.
Processo Eleitoral
- Poderá ser feita pela junção das siglas dos partidos que a compõe ou
por outro nome próprio ressalvado:
Lei 9504, Art. 6º, § 3º, III - os partidos integrantes da coligação devem
designar um representante, que terá atribuições equivalentes às de
presidente de partido político, no trato dos interesses e na
representação da coligação, no que se refere ao processo eleitoral;
- Caso haja anulação essa deve ser comunicada a justiça eleitoral até 30
dias após o último dia para Requerimento de Registro de Candidatura.
# Candidatura Nata
- Dizia que quem já foi nos últimos quatro anos ou exerceu por certo
período nos últimos quatro anos os cargos de deputado federal, estadual
ou distrital e vereador não precisariam passar por uma nova convenção
partidária caso quisessem concorrer à reeleição.
- Essa candidatura nata foi julgada inconstitucional pelo STF por ofensa a
autonomia partidária.
- O Código Eleitoral determina que uma mesma pessoa não poderá ter
na mesma eleição mais de um registro de candidatura, mesmo que para
cargos diferentes.
- O Requerimento do Registro deverá ser feito até 19:00 horas do dia 15
de agosto.
Lei 9504/97, Art. 11, 1º O pedido de registro deve ser instruído com os
seguintes documentos:
I - cópia da ata a que se refere o art. 8º; Cópia da ata da convenção
partidária.
II - autorização do candidato, por escrito; Porque ninguém é obrigado
a se candidatar sem a sua anuência.
III - prova de filiação partidária;
IV - declaração de bens, assinada pelo candidato;
V - cópia do título eleitoral ou certidão, fornecida pelo cartório eleitoral, de
que o candidato é eleitor na circunscrição ou requereu sua inscrição ou
transferência de domicílio no prazo previsto no art. 9º;
VI - certidão de quitação eleitoral; Outra condição infraconstitucional
de elegibilidade.
VII - certidões criminais fornecidas pelos órgãos de distribuição da
Justiça Eleitoral, Federal e Estadual;
VIII - fotografia do candidato, nas dimensões estabelecidas em instrução
da Justiça Eleitoral, para efeito do disposto no § 1º do art. 59.
IX - propostas defendidas pelo candidato a Prefeito, a Governador de
Estado e a Presidente da República.
- A quitação eleitoral aqui tem dos sentidos. O primeiro a pessoa não tem
qualquer dívida com a Justiça Eleitoral, a JE não lhe aplicou nenhum tipo
de multa, que não esteja sendo contestada e que não tenha sido
efetivamente paga. Para o fim de obter a quitação eleitoral é possível que
quando houver condenação de mais de uma pessoa pela JE ao
pagamento de uma multa, basta que para aquele que quer se candidatar
pague a sua parte. Em caso de parcelamento é necessário provar que
ele esteja sendo cumprido.
- O segundo é que há quitação eleitoral quando aquele cidadão foi
candidato a mandado eletivo e prestou suas contas. Não importa se as
contas forem rejeitadas. A ausência de quitação nesse caso continuará
enquanto primeiro não se prestar contas e segundo enquanto não
decorrer completamente a legislatura ou mandato para o qual se
disputou.
Ex.: Se disputei mandato para deputado para quitação tenho que prestar
contas e esperar quatro anos.
- Essa regra se aplica ainda aos candidatos que não teve seu registro
analisado pela Justiça Eleitoral.
- Os votos atribuídos ao candidato sub judice têm sua validade vinculada
ao deferimento do registro da candidatura. Se o registro for indeferido os
votos serão nulos.
Art. 16-A. O candidato cujo registro esteja sub judice poderá efetuar
todos os atos relativos à campanha eleitoral, inclusive utilizar o horário
eleitoral gratuito no rádio e na televisão e ter seu nome mantido na urna
eletrônica enquanto estiver sob essa condição, ficando a validade dos
votos a ele atribuídos condicionada ao deferimento de seu registro
por instância superior.
Parágrafo único. O cômputo, para o respectivo partido ou coligação, dos
votos atribuídos ao candidato cujo registro esteja sub judice no dia da
eleição fica condicionado ao deferimento do registro do candidato.
Obs.: Os únicos votos nulos que podem levar a anulação de uma eleição
são aqueles considerados nulos por determinação legal. Não se leva em
conta, nesse caso, votos nulos por decisões apolíticas.
Código Eleitoral, Art. 224. Se a nulidade atingir a mais de metade
dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições
federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-
ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova
eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias.
# Convenções Partidárias
# Caso a proporção não seja atendida o partido será intimado para que
corrija.
# Se não houver o número suficiente no partido será necessário diminuir
o número de candidatos.
> Substituição
> Candidatura Deferida, mas candidato for expulso pelo partido político.
- Ou seja, não pode ser feito de ofício pela justiça eleitoral nem a
requerimento de outro partido que não aquele que o expulsou.
# Financiamento de campanha
- Esse financiamento deve ser misto, em parte será público e outra parte
será privado.
# Cabe ao TSE definir, o valor máximo a ser gasto por cargo em disputa,
com os parâmetros definidos em lei.
- Esse valor máximo está referenciado aos mandatos que estão sendo
disputados.
# Doação de campanha
- Quando se trata de doação por pessoa física essa doação não poderá
superar 10% dos seus rendimentos do ano anterior.
- Doação oculta: é aquela feita ao partido que por sua vez repassa o
valor para o candidato. Apesar da Lei 13.165/15 ter criado essa
possibilidade novamente, o STF, na ADI 5395, acabou por entender ser
inconstitucional a doação oculta.
- A doação feita por partido político ao seu candidato deve ser expressa
em recibo eleitoral, pois, caso contrário, será considerada ilícita.
- Procedimento da doação:
I – Assinatura do recibo
II – Depósitos Identificáveis
IV – Meios eletrônicos
´
- É possível, no entanto, que algumas doações sejam realizadas através
de utilidades, como, por exemplo, o empréstimo de bens imóveis, para
que ali se faça a sede da candidatura. Segundo informa o § 7º do art. 23
da Lei 9504/97, o limite previsto para doação de pessoas físicas não se
aplica a doação referentes a utilização de bens móveis e imóveis de
propriedade do doador, que não poderá superar o valor de 80 mil reais.
# Prestação de Contas
- A norma permite que haja arrecadação de valores devendo ser feita até
as eleições. Admite-se arrecadamento após as eleições se ainda houver
dividas em aberto da campanha eleitoral.
- O julgamento ou será:
a) Aprovação
# Propaganda Política
I – Propaganda Partidária
- Vedações:
Art. 45, § 1º Fica vedada, nos programas de que trata este Título:
I - a participação de pessoa filiada a partido que não o responsável pelo
programa; TSE tem permitido a participação de filiado de partido
não responsável pelo programa, desde que se limite a comentar
temas político-comunitário.
II - a divulgação de propaganda de candidatos a cargos eletivos e a
defesa de interesses pessoais ou de outros partidos;
III - a utilização de imagens ou cenas incorretas ou incompletas, efeitos
ou quaisquer outros recursos que distorçam ou falseiem os fatos ou a
sua comunicação.
*Deputado Federal
II – Propaganda Intrapartidária
- Essa propaganda não pode ser tão ofensiva ou ostensiva para alcançar
os eleitores já que os destinatários dessa propaganda são os
convencionais.
- O TSE tem permitido que essa propaganda seja feita até com faixas
colocadas a 100 metros do local onde será realizada a convenção.
- Proibições:
IV – Propaganda Institucional
a) Direção
b) Deliberação
- Convenção partidária
c) Ação Parlamentar
d) Órgãos diversos
- Força jovem
- Forma Feminina
# Filiação partidária
- Para que se possa filiar a partido é necessário estar em gozo dos seus
direitos políticos.
- Aquele com inelegibilidade não é impedido de se filiar a partido. A
proibição de filiação está relacionada com a perda ou suspensão dos
direitos políticos.
Art. 16. Só pode filiar-se a partido o eleitor que estiver no pleno gozo de
seus direitos políticos.
- Cancelamento da filiação:
# Normas disciplinares
# Fidelidade Partidária
- Caso haja desfiliação com justa causa, o cidadão não perderá o seu
mandato, mas aquele mandato continuará sendo do partido. Caso haja
morte ou renuncia o suplente que assumirá será do primeiro partido.
Obs.: O juiz eleitoral não é competente para registrar diretório, mas será
para prestação de contas.
Ações Eleitorais
> Terá por finalidade impedir que o cidadão que ostenta a qualidade de
pré-candidato passe a ter a qualidade de candidato. A finalidade,
portanto, é impedir o deferimento do registro de candidatura.
Obs.: Não se pode pedir impugnação por abuso de poder político, por
exemplo.
# O novo CPC afirma que os prazos deverão ser contados em dias úteis.
> Legitimidade
> Rito
# Ordinário Eleitoral
# Mesmo que o MPE não seja o autor da ação deverá funcionar como
fiscal da lei. Não havendo prazo diferenciado para o Ministério Público.
# Decisão
a) Procedência da Impugnação
b) Improcedência de Impuganação
- Prazo decadencial.
- O TSE estava estendendo essa súmula ao MPE, mas essa decisão foi
modificada após o STF realizar julgamento entendo que essa súmula não
se estendia ao MP.
# Até a diplomação.
> Legitimidade
a) Ativa: MPE
Partidos Políticos
Coligações
Candidatos
Entende o TSE que o partido só precisa se manter coligado até
a data das eleições, por isso o partido poderá entrar com a ação sozinho
caso tenha sido coligado.
b) Passivo: Nas eleições majoritárias fala-se em litisconsórcio passivo
necessário. Todos os integrantes de determinada chapa deverão
responder.
Nas eleições proporcionais será o candidato
Pessoa Jurídica não poderá fazer parte do pólo passivo,
sendo assim partido político não poderá ser parte passiva.
> Rito
# Sumaríssimo
# Previsto no art. 22 da LC 64
- Quando a ação for ajuizada perante o TSE e TRE a ação deverá ser
proposta ao Corregedor.
a) Art. 30-A
# Causa de Pedir:
# Prazo decadencial:
# Legitimidade:
a) Ativa: MPE
Partidos
Coligações
# Decisão:
- Pela Procedência haverá perda da diplomação, inelegibilidade (art. 1º, I,
J) e anulação dos votos recebidos.
b) Art. 41-A
# Causa de pedir:
# Prazo decadencial:
# Decisão:
c) Art. 73, §§ 12 e 13
# Causa de Pedir:
# Decisão
> Tem por finalidade a perda de um mandato que acabou sendo obtido
de forma ilegítima.
> Legitimidade
a) Ativa: MPE
Partido
Coligação
Candidato
> Rito
# Decisão
# Presença de inelegibilidade
> Legitimidade
a) Ativa: MPE
Partidos
Coligações
Candidatos
> Rito
# Art. 262 e SS
# Competência
- Cassação do diploma
Recursos Eleitorais
# Exceções:
- Art. 16-A da Lei 9504/97: Caso de eleição sub judice que continuará
realizando todos os atos de campanha.
- Art. 26-C da LC 64/90: Ao recorrer da decisão de inelegibilidade poderá
pedir que conceda o efeito suspensivo com base em dois requisitos, a
verossimilhança da matéria e o perigo na demora.
- Prazo de 3 dias
- Prazo de 3 dias
- Imediato
# Recursos Parciais
- Imediato
# Embargo de Declaração
- Prazo de 3 dias
# Recurso Especial
- Prazo de 3 dias
# Agravo de Instrumento
- Prazo de 3 dias
# Recurso Ordinário
- Prazo de 3 dias
# Agravo Regimental
- Prazo de 3 dias
d) Decisões do TSE
# Embargos de Declaração
- Prazo de 3 dias
# Recurso Extraordinário
- Prazo de 3 dias
- Decisão contrária a CF
# Agravo de Instrumento
- Prazo de 3 dias
- Decisão denegatória de recurso extraordinário
# Recurso Ordinário
- Prazo de 3 dias
# Agravo Regimental
- Prazo de 3 dias