Síntese Rápida de Evidências
Síntese Rápida de Evidências
Síntese Rápida de Evidências
28 de janeiro de 2021
Elaboração:
Preparada para:
Departamento de Promoção da Saúde Roberta Crevelário de Melo
Bruna Carolina de Araújo
(DEPROS/SAPS/MS), Brasília, DF Cézar Donizetti Luquine Júnior
Lais de Moura Milhomens
Preparada por: Letícia Aparecida Lopes Bezerra da Silva
Fiocruz Brasília, Brasília, DF Maritsa Carla de Bortoli
Tereza Setsuko Toma
Instituto de Saúde de São Paulo, São Paulo, SP
Coordenação: Jorge Otávio Maia Barreto
Sumário
1. Contexto ..................................................................................................................................... 2
2. Pergunta de pesquisa ............................................................................................................... 3
3. Métodos ..................................................................................................................................... 3
3.1 Critérios de inclusão e exclusão .......................................................................................... 4
3.2 Bases de dados e estratégias de busca .............................................................................. 4
3.3 Seleção de evidências .......................................................................................................... 4
3.4 Extração e análise dos dados .............................................................................................. 4
3.5 Avaliação da qualidade das evidências .............................................................................. 4
3.6 Atalhos para a síntese rápida .............................................................................................. 5
4. Evidências .................................................................................................................................. 5
5. Síntese dos resultados e opções para políticas .................................................................... 6
Opção 1. Promoção de intervenções realizadas por farmacêuticos ......................................... 6
Opção 2. Promoção de estratégias de monitoramento, comunicação, educação em saúde e
cuidado compartilhado .................................................................................................................... 8
6. Considerações finais ................................................................................................................... 10
7. Referências .................................................................................................................................. 11
Apêndices............................................................................................................................................. 17
Apêndice 1. Termos e resultados das estratégias de busca de revisões sistemáticas .......... 17
Apêndice 2. Estudos excluídos após leitura do texto completo, com justificativa................ 19
Apêndice 3. Características das revisões sistemáticas incluídas.............................................. 20
1
Estratégias para adesão ao tratamento de adultos com diabetes mellitus tipo 2
Mensagens-chave
O problema
A diabetes mellitus tipo 2 (DM2) refere-se à resistência à insulina e pode ter início insidioso e
sintomas brandos, acometendo principalmente adultos com longa história de excesso de peso
e com história familiar de DM2. Os tratamentos são parte importante do controle da DM2 e
com frequência são desafios a serem enfrentados por profissionais e pacientes. Esta síntese
rápida de evidências procurou identificar estratégias para aumentar a adesão ao tratamento
de pacientes com DM2.
Opções para enfrentar o problema
A busca nas bases de dados resultou em 1.518 referências, sendo selecionadas 9 revisões
sistemáticas (RS) para compor esta síntese narrativa. Na avaliação da qualidade metodológica
(AMSTAR 2), uma revisão foi classificada como de confiança moderada e as demais de
confiança criticamente baixa. Duas opções para abordar o problema foram sintetizadas,
agrupando-se as estratégias conforme sua similaridade quanto aos profissionais de saúde
e/ou ações realizadas.
Opção 1. Promoção de intervenções realizadas por farmacêuticos
Os efeitos de intervenções por farmacêuticos voltadas à adesão ao tratamento de adultos com
DM2 foram avaliadas em 5 RS. As estratégias utilizadas variaram entre combinação de
lembretes de recarga de prescrição e embalagem especializada, programa de cuidado
farmacêutico, ações educativas e acompanhamento de saúde e monitoramento relacionado
à medicação, realizadas em unidades de Atenção Primária à Saúde (APS) e farmácias. Todas
as revisões trouxeram resultados significativos acerca da adesão ao tratamento. Contudo,
duas RS apresentaram incertezas, o que pode interferir na avaliação geral da opção.
Opção 2. Promoção de estratégias de monitoramento, comunicação, educação em saúde e
cuidado compartilhado
Seis RS trouxeram resultados sobre monitoramento, comunicação, educação em saúde e
cuidado compartilhado, sendo essas ações realizadas por outros profissionais envolvidos no
cuidado em saúde numa variedade de ambientes, mas que podem ser aplicadas na APS. Todas
as intervenções apresentaram resultados positivos relacionados à adesão, entretanto foram
encontradas incertezas quanto a programas educativos, uso de mensagem de texto e
intervenções com o apoio de agentes comunitários de saúde e de enfermeiros.
Considerações finais
Esta síntese rápida de evidências encontrou intervenções relativas a assistência farmacêutica,
cuidado compartilhado, monitoramento, comunicação e educação em saúde que
apresentaram resultados a respeito da adesão ao tratamento de adultos com DM2 que podem
ser aplicadas no contexto da APS. No entanto, a qualidade metodológica das revisões foi em
sua maioria criticamente baixa, o que requer cautela em seus achados. Esta síntese rápida
não envolveu considerações de implementação e implicações relativas à equidade quanto a
cada uma das opções. As estratégias apresentadas nas opções podem ser implementadas de
forma única ou combinada, de acordo com os contextos locais.
2
Estratégias para adesão ao tratamento de adultos com diabetes mellitus tipo 2
1. Contexto
A diabetes mellitus (DM) é um transtorno metabólico de etiologias heterogêneas,
caracterizado por hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de carboidratos, proteínas e
gorduras, resultantes de falhas na secreção e na ação da insulina 1.
2. Pergunta de pesquisa
Quais são as estratégias efetivas para adesão ao tratamento de longo prazo entre
pessoas adultas com diabetes mellitus tipo 2 na Atenção Primária à Saúde?
P Problema Baixa adesão ao tratamento de longo prazo por adultos diabéticos na APS
3. Métodos
Um protocolo de pesquisa foi elaborado previamente e submetido ao Departamento
de Promoção da Saúde (DEPROS/SAPS/MS).
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Estratégias para adesão ao tratamento de adultos com diabetes mellitus tipo 2
4
Estratégias para adesão ao tratamento de adultos com diabetes mellitus tipo 2
4. Evidências
De 1.518 publicações recuperadas das bases de dados, 1.482 títulos e resumos foram
avaliados após exclusão de duplicatas e 25 publicações elegíveis foram lidas na íntegra, sendo
16 excluídas por não atenderem aos critérios desta síntese rápida (Apêndice 2). Desta forma,
9 revisões sistemáticas foram incluídas em síntese narrativa6-14 (Figura 1).
Figura 1. Fluxograma do processo de seleção de estudos
5
Estratégias para adesão ao tratamento de adultos com diabetes mellitus tipo 2
6
Estratégias para adesão ao tratamento de adultos com diabetes mellitus tipo 2
Quadro 1. Síntese das evidências relevantes para a opção 1, segundo revisões sistemáticas
BENEFÍCIOS
A revisão de Omran e colaboradores (2012) incluiu três estudos sobre estratégias baseadas na educação,
combinando 2 ou mais métodos, incluindo sessões presenciais, por telefone ou indiretamente por meio de
folheto e constataram que a adesão à medicação foi significativamente maior no grupo intervenção em
comparação ao grupo controle. Além disso, outro estudo relatou que as taxas de adesão eram mais altas em
pacientes que preenchiam suas prescrições em uma farmácia independente em comparação com aqueles que
faziam em uma rede de farmácias11.
Ong e colaboradores (2018) incluíram quatro estudos que avaliaram intervenções com farmacêuticos. Um
estudo mostrou que a intervenção farmacêutica com foco na educação estava associada a uma maior
proporção de pacientes que não esqueciam de tomar os medicamentos. O segundo estudo encontrou efeitos
positivos nos resultados de adesão aos cuidados farmacêuticos a partir da inclusão do profissional
farmacêutico na equipe. Já um ensaio clínico randomizado destacou que um programa de extensão conduzido
por farmacêutico clínico (trabalho com pacientes pessoalmente ou por telefone, entrevista motivacional)
teve apenas efeitos positivos de curto prazo com relação a adesão da medicação. O quarto estudo relatou
efeitos positivos da intervenção de farmacêutico comunitário face a face com foco em aconselhamento e
educação nos resultados de adesão à medicação após a intervenção 12.
O tratamento de DM2 com apoio de farmacêutico foi avaliado na revisão de Vermeire e colaboradores (2005),
na qual um ensaio clínico não randomizado mostrou resultados significantes de melhor adesão medida por
meio da hemoglobina glicada após um ano, em comparação ao cuidado usual apenas com médicos 6.
DANOS POTENCIAIS
INCERTEZAS
Dois ensaios clínicos randomizados não encontraram diferenças de resultado na adesão à medicação
autorrelatada, com a intervenção farmacêutica (reuniões e telefonemas para iniciar planos de cuidados) 12.
Um estudo sobre estratégias baseadas na educação, combinando 2 ou mais métodos, incluindo sessões
presenciais, por telefone ou indiretamente por meio de folheto, não mostrou diferenças de resultado entre
os grupos11.
7
Estratégias para adesão ao tratamento de adultos com diabetes mellitus tipo 2
intervenção farmacêutica com foco na educação12; intervenção farmacêutica (incluindo reuniões e telefonemas
para iniciar planos de cuidados)12; inclusão do profissional farmacêutico à equipe12; programa de extensão
conduzido por farmacêutico clínico (trabalho com pacientes pessoalmente ou por telefone, entrevista
motivacional)12; intervenção de farmacêutico comunitário face a face com foco em aconselhamento e
educação12; monitoramento de medicação em tempo real 14; tratamento com apoio de farmacêutico 6.
Quadro 2. Síntese das evidências relevantes para a opção 2, segundo revisões sistemáticas
BENEFÍCIOS
Um ensaio clínico avaliou aulas de educação associadas ao acompanhamento semanal por teleconsulta com
enfermeiras e identificou, após três meses de intervenção, que os níveis de hemoglobina glicada (medida para
adesão) reduziram significativamente em comparação ao grupo que recebeu apenas cuidado habitual 6. Efeitos
nessa mesma direção foram observados com visitas domiciliares de acompanhamento para controle da
diabetes realizadas por profissionais cuidadores em outro ensaio. Nesse caso, a adesão ao tratamento melhorou
considerando a redução significativa da glicemia em jejum. O grupo que recebeu a intervenção também
apresentou leve redução no número de consultas perdidas, e aumento de consultas com oftalmologista 6.
Além disso, dois ensaios que investigaram intervenções combinadas de monitoramento e mensagens curtas
observaram resultados positivos na adesão ao tratamento farmacológico7.
A prática de check-ups regulares foi identificada em um estudo como influência positiva para adesão ao
tratamento, associada a uma cadeia de eventos que se inicia no momento da confirmação e passa por ser
orientado sobre o processo da doença, adquirir experiência e independência e, enfim, “aliviar-se” em relação à
condição de saúde8.
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Estratégias para adesão ao tratamento de adultos com diabetes mellitus tipo 2
Um programa de educação ambulatorial sobre diabetes ministrado por educadores certificados analisado em
um ensaio clínico mostrou aumento da adesão à medicação para agentes anti-hipertensivos, aspirina, insulina
injetável e sensibilizadores de insulina12.
DANOS POTENCIAIS
INCERTEZAS
Um estudo controlado antes-e-depois avaliou os efeitos de um programa educativo com cinco módulos sobre
diabetes. Após quatro meses, a redução nos níveis de hemoglobina glicada (medida de adesão) foi considerada
estatisticamente significativa tanto no grupo que recebeu a intervenção quanto em participantes que
receberam um curso básico6.
Uma metanálise de 5 ensaios clínicos com medidas de adesão autorreferidas não identificou diferenças
estatisticamente significativas entre grupos que fizeram uso de mensagens curtas isoladamente ou associadas
a estratégias de monitoramento e grupos controle7. O uso de mensagens curtas isoladamente obteve
resultados melhores de adesão em comparação a mensagens curtas associadas a estratégias de
monitoramento.
Três ensaios clínicos que utilizaram exclusivamente mensagens curtas via SMS identificaram melhora na adesão
ao tratamento farmacológico, no entanto a magnitude dos efeitos e a significância estatística mostraram-se
incertas7. Entre os seis ensaios clínicos que avaliaram estratégias de monitoramento, os resultados foram
inconsistentes. Três identificaram melhora e três acharam nenhum efeito 7.
Um ensaio clínico não encontrou diferenças no controle e na adesão entre os pacientes que receberam cuidados
prestados por agentes comunitários de saúde12. O mesmo ocorreu em três ensaios que tiveram como
intervenção entrevista motivacional por telefone e coaching de saúde, fornecimento de conselhos sobre
adesão e/ou entrevista motivacional por telefone e educação sobre diabetes individualizada por enfermeiras
visitantes, respectivamente12.
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Estratégias para adesão ao tratamento de adultos com diabetes mellitus tipo 2
Local de entrega: serviços de APS6-9,12,13; domicílio6; clínica especializada (em diabetes ou oftalmologia)6;
farmácias comunitárias7; via SMS7; via sistema web7; via dispositivos portáteis de monitoramento7; via ligações
telefônicas7.
Para quem: pessoas com DM26,7,12,13; adultos e idosos com DM28; pessoas com DM2 e depressão9.
Fonte: Elaboração própria.
6. Considerações finais
Esta síntese rápida de evidências encontrou benefícios de intervenções relativas à
atenção farmacêutica, cuidado compartilhado, monitoramento, comunicação e educação em
saúde, que podem ser aplicadas no contexto da APS para a adesão ao tratamento de pacientes
com diabetes mellitus tipo 2. É importante ressaltar que a maioria das revisões sistemáticas
foi classificada como de confiança criticamente baixa e que muitos dos resultados se referem
a um número reduzido de ensaios clínicos.
Essa síntese rápida não envolveu considerações de implementação e implicações
relativas à equidade quanto a cada uma das opções. As estratégias apresentadas nas opções
podem ser implementadas de forma única ou combinada, de acordo com os contextos locais.
10
Estratégias para adesão ao tratamento de adultos com diabetes mellitus tipo 2
7. Referências
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Estratégias para o cuidado
da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus . Ministério da Saúde [Internet] 2013
[acesso em: 01 out. 2020]. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_doenca_cronica_diabe
tes_mellitus.pdf
2. Araújo BC, Melo RC. Assistência Farmacêutica de Franco da Rocha, SP: qualidade da
prescrição, dispensa de medicamentos, adesão a tratamento e ações judiciais. São
Paulo: Instituto de Saúde; 2018. Disponível em:
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1085383
3. Ouzzani M, Hammady H, Fedorowicz Z, Elmagarmid A. Rayyan—a web and mobile app
for systematic reviews. Syst Rev 2016;5:210. https://doi.org/10.1186/s13643-016-0384-
4
4. Shea BJ, Reeves BC, Wells G, Thuku M, Hamel C, Moran J, et al. AMSTAR 2: a critical
appraisal tool for systematic reviews that include randomised or non-randomised
studies of healthcare interventions, or both. BMJ 2017;358:j4008.
https://doi.org/10.1136/bmj.j4008
5. Silva MT, Silva EN da, Barreto JOM. Rapid response in health technology assessment: a
Delphi study for a Brazilian guideline. BMC Med Res Methodol 2018;18:51.
https://doi.org/10.1186/s12874-018-0512-z
6. Vermeire EI, Wens J, Van Royen P, Biot Y, Hearnshaw H, Lindenmeyer A. Interventions
for improving adherence to treatment recommendations in people with type 2 diabetes
mellitus. Cochrane Database Syst Rev 2005:CD003638.
https://doi.org/10.1002/14651858.cd003638.pub2
7. Farmer AJ, Mcsharry J, Rowbotham S, Mcgowan L, Ricci-Cabello I, French DP. Effects of
interventions promoting monitoring of medication use and brief messaging on
medication adherence for people with Type 2 diabetes: A systematic review of
randomized trials. Diabet Med 2016;33:565–79. https://doi.org/10.1111/dme.12987
8. Franklin M, Lewis S, Willis K, Bourke-Taylor H, Smith L. Patients’ and healthcare
professionals’ perceptions of self-management support interactions: Systematic review
and qualitative synthesis. Chronic Illn 2018;14:79–103.
https://doi.org/10.1177/1742395317710082
9. Huang Y, Wei X, Wu T, Chen R, Guo A. Collaborative care for patients with depression
and diabetes mellitus: a systematic review and meta-analysis. BMC Psychiatry
2013;13:260. https://doi.org/10.1186/1471-244X-13-260
10. Lindenmeyer A, Hearnshaw H, Vermeire E, Van Royen P, Wens J, Biot Y. Interventions to
improve adherence to medication in people with type 2 diabetes mellitus: a review of
the literature on the role of pharmacists. J Clin Pharm Ther 2006;31:409–19.
https://doi.org/10.1111/j.1365-2710.2006.00759.x
11. Omran D, Guirguis LM, Simpson SH. Systematic Review of Pharmacist Interventions to
Improve Adherence to Oral Antidiabetic Medications in People with Type 2 Diabetes.
Can J Diabetes 2012;36:292–9. https://doi.org/10.1016/j.jcjd.2012.07.002
12. Ong SE, Koh JJK, Toh S-AES, Chia KS, Balabanova D, McKee M, et al. Assessing the
influence of health systems on Type 2 Diabetes Mellitus awareness, treatment,
11
Estratégias para adesão ao tratamento de adultos com diabetes mellitus tipo 2
12
Responsáveis pela elaboração
Elaboradores
Roberta Crevelário de Melo
Gerontóloga, pós-graduada em Saúde Coletiva e Avaliação de Tecnologia em Saúde e
especialista em Informática em Saúde.
Assistente de pesquisa, Instituto de Saúde - SES/SP
http://lattes.cnpq.br/3707606192544178
Bruna Carolina de Araújo
Fisioterapeuta, especialista em Micropolítica da Gestão e do Trabalho em Saúde e pós-
graduada em Saúde Coletiva e Avaliação de Tecnologias em Saúde
Assistente de pesquisa, Instituto de Saúde - SES/SP
http://lattes.cnpq.br/3259907478560577
Cézar Donizetti Luquine Júnior
Psicólogo, especialista em Saúde Coletiva
Assistente de pesquisa, Instituto de Saúde - SES/SP
http://lattes.cnpq.br/3424671335785060
Lais de Moura Milhomens
Psicóloga, especialista em Saúde Coletiva
Assistente de pesquisa, Instituto de Saúde - SES/SP
http://lattes.cnpq.br/652379396477603
Letícia Aparecida Lopes Bezerra da Silva
Obstetriz, especialista em Saúde Coletiva
Assistente de pesquisa, Instituto de Saúde - SES/SP
http://lattes.cnpq.br/0923884031059013
Maritsa Carla de Bortoli
Diretora do Núcleo de Fomento e Gestão de Tecnologias de Saúde
Instituto de Saúde - SES/SP
http://lattes.cnpq.br/7215886815063954
Tereza Setsuko Toma
Pesquisadora Científica VI
Instituto de Saúde - SES/SP
http://lattes.cnpq.br/3621675012351921
Coordenação
Jorge Otávio Maia Barreto
Pesquisador em Saúde Pública, Fiocruz Brasília
http://lattes.cnpq.br/6645888812991827
Declaração de potenciais conflitos de interesse dos elaboradores
Os autores declaram não possuir conflitos de interesse.
Financiamento
Esta revisão rápida foi comissionada e subsidiada pelo Ministério da Saúde, no âmbito do
projeto GEREB-010-FIO-20
Link de acesso ao protocolo desta Síntese Rápida:
https://www.dropbox.com/s/j19kv6wshrl4a6g/08_PROTOCOLO_DM_Adesao_final.pdf
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Estratégias para adesão ao tratamento de adultos com diabetes mellitus tipo 2
Apêndices
Apêndice 1. Termos e resultados das estratégias de busca de revisões sistemáticas
Data da busca: 16/12/2020
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Estratégias para adesão ao tratamento de adultos com diabetes mellitus tipo 2
Treatment AND Adherence AND "primary care" AND "Diabetes Mellitus, type 2" 5
Health Evidence (Primary Health Care) AND (Treatment Adherence and Compliance) AND (“Diabetes 0
Mellitus, type 2”)
PDQ Evidence (Primary Health Care) AND (Treatment Adherence and Compliance) AND (“Diabetes 1453*
Mellitus, type 2”)
Social Systems (Primary Health Care) AND (Treatment Adherence and Compliance) AND (“Diabetes 6
Evidence Mellitus, type 2”)
Total 1518
Fonte: Elaboração própria.
Nota: Foi utilizado o filtro de revisão sistemática nas bases de dados.
*A busca inicial no PDQ Evidence apresentou 1.560 resultados, mas foi possível exportar apenas 1.453
referências para seleção.
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Estratégias para adesão ao tratamento de adultos com diabetes mellitus tipo 2
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Estratégias para adesão ao tratamento de adultos com diabetes mellitus tipo 2
- Programa de educação
ambulatorial ministrados por
educadores
- Entrevista motivacional por
telefone e coaching de saúde
- Educação sobre diabetes
individualizada por enfermeiras
visitantes
- Fornecimento de conselhos
sobre adesão e / ou Entrevista
motivacional por telefone
Peimani et al., Explorar a associação entre as Argentina (1)* Comunicação profissional- 17.869
2020 percepções dos pacientes sobre EUA (3)** paciente participantes
a qualidade da comunicação Irã (1)
com seu profissional de saúde e Adultos
uma gama de resultados dos *Pesquisa Sem informação
pacientes em DM2. multicêntrica em 18 específica sobre
países da Ásia, idade
Europa, América do
Sul e América do
Norte.
**Multicêntrico em
26 países da África,
Ásia, Europa,
América Latina,
Oriente Médio,
América do Norte e
Oceania
Thakkar et al., Avaliar o efeito de mensagens Holanda (1) Monitoramento de medicação Adultos (idade
2016 de texto via celular na adesão em tempo real média de 54,6
farmacológica em doenças anos)
crônicas.
104 participantes
Vermeire et Avaliar os efeitos de Alemanha (1) - Visitas domiciliares de Adultos (idade
al., 2005 intervenções para melhorar a EUA (3) acompanhamento média entre 52,3
adesão ao tratamento Israel (1) - Aulas de educação associadas a 59 anos)
recomendado em pessoas com Taiwan (1) ao acompanhamento semanal
DM2. por teleconsulta com 949 participantes
enfermeiras
- Educação sobre diabetes
- Programa de compartilhamento
de responsabilidades para
participação dos pacientes
- Ajustes no tratamento com
apoio de farmacêutico
Fonte: Elaboração própria.
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