Sistema Reprodutor Feminino Completo
Sistema Reprodutor Feminino Completo
Sistema Reprodutor Feminino Completo
1. SISTEMA REPRODUTOR
1.1 FEMININO
Ovários
Na égua, a região cortical é mais centralizada no ovário, enquanto que a medular é mais
externa. O epitélio superficial reveste apenas uma pequena porção do ovário, a chamada
fossa ovulatória.
FOLÍCULOS OVARIANOS
Folículos primordiais
Folículos primários
Folículos secundários
Á medida que as células secretam fluido no interior do folículo, esse fluido folicular vai se
acumulando e separando as células formando pequenas cavidades (antros) preenchidas
com esse fluido. Na medida em que os folículos crescem e acumulam fluidos, os vários
pequenos antros coalescem (se juntam), constituindo um único e grande antro. A partir do
momento que o folículo ovariano acumula fluido apresentando antro, ele é chamado de
folículo antral ou terciário (os estágios anteriores do primordial ao secundário são
chamados coletivamente de folículos pré-antrais). A camada da Teca será dividida em
teca externa (fibrosa) e teca interna (com células secretoras de esteroides). No final desse
estágio de desenvolvimento, o folículo resultante contará com um grande antro repleto de
líquido ou fluido folicular, contendo o ovócito primário deslocado para a periferia do
mesmo. As várias camadas de células da granulosa agora se dividem em duas
populações, as células da granulosa murais (revestem internamente o antro folicular e têm
função de secretar estradiol e outras substâncias) e as células do cumulus oophorus
Nesta fase, a primeira camada de células do cumulus que envolve diretamente o ovócito,
apresenta células com prolongamentos de sua membrana plasmática que atravessam a
zona pelúcida e formam junções comunicantes diretamente com a membrana plasmática
do gameta feminino. Essa parte das células do cumulus recebe o nome de corona radiata.
As demais células do cumulus também apresentem junções comunicantes entre si,
incluindo aquelas da corona radiata.
Folículos atrésicos
Ao longo de um ciclo estral, os folículos que iniciam seu desenvolvimento, mas que não
chegam à ovulação, entram em um processo de morte celular chamada de atresia. Os
folículos atrésicos, portanto, correspondem a folículos em qualquer estágio (I, II ou III) em
processo de degeneração.
OVULAÇÃO
Com a ruptura da parede folicular, o ovócito deixa o ovário (juntamente com as células do
cumulus, sendo essa estrutura chamada de complexo cumulus-oócito) em direção à tuba
uterina onde pode ser fertilizado. Caso não ocorra fertilização, o ovócito degenera e é
fagocitado.
CORPO HEMORRÁGICO
CORPO LÚTEO
Sua duração é variável; sem ocorrência de gestação, o corpo lúteo tem vida curta e passa
pelo processo de regressão (morte celular do corpo lúteo), restando em seu lugar uma
cicatriz de tecido conjuntivo chamada de corpo albicans (corpo branco). Caso ocorra a
gestação, o chamado Corpo Lúteo Gestacional ou Gravídico se manterá até o final da
gestação (tal duração é variável de acordo com a espécie).
OVIDUTO
A parede dos ovidutos é composta de três camadas: uma mucosa, uma camada muscular
(músculo liso) e uma serosa.
A mucosa do oviduto, formada por um epitélio colunar simples com lâmina própria-
submucosa de tecido conjuntivo frouxo, possui dois tipos de células: as ciliadas e as
secretoras. Os cílios movimentarão uma camada de muco (produto das células
secretoras).
ÚTERO
Possui uma espessa parede, composta por três camadas: perimétrio (serosa), miométrio
(camada média) e endométrio (interna). A camada serosa (perimétrio) é localizada
CÉRVIX UTERINA
A cérvix uterina é a porção tubular que separa o corpo do útero da vagina. Sua mucosa é
revestida por epitélio colunar simples secretor de muco seguido de lâmina própria-
submucosa de tecido conjuntivo com fibras elásticas (em suínos e pequenos ruminantes
podem existir glândulas exócrinas tubulares). Apresenta ainda uma túnica muscular (liso)
e uma serosa.
VAGINA
A vagina é o órgão que acomoda o pênis no momento da cópula e também por onde se
dá a saída do feto durante o parto, sendo então a parte do sistema reprodutor feminino
que tem conexão com o meio externo. Atua também como via de saída das secreções
cervicais, endometriais e tubárias.
Sua parede é composta por três camadas: mucosa, muscular e adventícia. O epitélio da
mucosa vaginal é do tipo pavimentoso estratificado e sua lâmina própria-submucosa é
composta de tecido conjuntivo.
A camada muscular é dada por fibras musculares lisas, seguida pela túnica adventícia de
tecido conjuntivo denso rico em fibras elásticas, responsáveis pela elasticidade da vagina.
A vagina se abre caudalmente no vestíbulo com organização similar à da vagina, mas com
presença de glândulas exócrinas mucosas na sua lâmina própria-submucosa. Na camada
muscular também aparecem fibras de músculo estriado esquelético além do liso. Na
genitália externa apresenta-se a vulva com lábios revestidos de pele (epiderme e derme)
com glândulas sebáceas e finos pelos, e algumas fibras de músculo estriado esquelético
CICLO ESTRAL
Pode ser descrito como o período entre dois estros (cios), cuja duração é variável de
acordo com a espécie, apresentando fases distintas, caracterizadas por variações
hormonais, fisiológicas, físicas (endométrio e desenvolvimento ovariano) e
comportamentais. O ciclo pode ser subdividido em duas fases gerais como já mencionado
anteriormente, considerando-se as estruturas (folículos ou corpos lúteos) e os hormônios
(estrógeno ou progesterona) predominantes no ovário.
Estro – período de receptividade sexual, dada pela elevação dos níveis de estrógenos; a
ovulação ocorre nessa fase em resposta à elevação do LH;
Metaestro – fim da receptividade sexual, dada pela diminuição dos estrógenos e aumento
da progesterona secretada pelo corpo lúteo;
Anestro – Períodos de inatividade sexual entre ciclos (comuns em algumas espécies que
não ciclam continuamente).
GLÂNDULAS MAMÁRIAS
A glândula mamária é delimitada por uma cápsula de tecido conjuntivo denso não
modelado e é composta de epitélio de secreção - túbulos e ácinos de células cuboides
envolvidas por células mioepiteliais - , ductos excretores de epitélio cúbico simples ou
biestratificado (ou colunar) e tecido conjuntivo frouxo e adiposo por entre as porções
secretoras.
A estrutura histológica das glândulas mamárias varia de acordo com o estado fisiológico
do animal. Durante a gestação, por exemplo, como resultado das concentrações
hormonais (estrógenos e progesterona dos ovários e prolactina da adenohipófise), haverá
um intenso crescimento dos alvéolos (ácinos) secretores, cujas células epiteliais serão
responsáveis pela produção do leite. Com o parto, a glândula atinge seu máximo
desenvolvimento e pela liberação da ocitocina da neurohipófise causada pelo estímulo da
mamada pelo filhote, haverá ejeção do leite pela contração das células mioepiteliais
existentes em torno das porções secretoras. Ao fim da lactação, ocorre a involução da
glândula com redução na porção secretora, restando apenas o epitélio dos dutos e um
aumento proporcional de tecido conjuntivo e adiposo.
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