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Nome: Leonor Carlos
FICHA DE LEITURA
Nome da obra: TESE- ANÁLISE DO FUNCIONAMENTO DOS ANGOLANISMOS
NO LÉXICO DO PORTUGUÊS.
AUTOR: BERNARDO SACANENE
EDITORA: Espaço reservado para a EDITORA, deve ser substituído pela
Universidade
ASSUNTO: A RELAÇÃO ENTRE A LÍNGUA PORTUGUESA E AS LÍNGUAS
BANTU.
RESUMO : A análise do funcionamento dos angolanismos no Léxico do português é
uma tese de doutoramento na área das Ciências da Linguagem, na especialidade de Linguística Aplicada do ano de 2020, do autor Bernardo Sacanene, construído nos pressupostos da metodologia da revisão bibliográfica e da análise de corpus ao Léxico do português, visa buscar fazer compreender, de forma clara, como funcionam, no Léxico português, os Angolanismos. Para isso, antes, apresenta uma incursão histórica para se compreender a situação linguística de Angola e como coabitam as línguas num mesmo territória, todas, obviamente, sobrepondo-se a língua oficial, Português, e as suas novas características que advêem desta coabitação das línguas.
RESUMO:
Os primeiros contactos entre angolanos e portugueses acontereceram no século XV,
quando em 1482, Diogo Cão, navegador português, chega à foz do rio Zaire. (Sacanene, 2020, p.10)
Depois de vários séculos de vivência linguística entre o português e as línguas nativas
de Angola, hoje, o Português em Angola transformou-se numa língua nova, com a Sintaxe, Léxico e Fonética diferente de países como Portugal e Brasil, pois recorre, constantemente, a unidades lexicais, expressões das línguas nativas, sobretudo, quando, o sujeito falante, quer expressar factos ou realidades socioculturais que o Português não possue, ou talvez, ele desconheça. Nalguns casos, em determinados discursos, quando quer produzir um certo tipo de efeito estilístico, dando ênfase a determinadas expressões. (Costa APUD Sacanene, 2020)
Linguísticamente, Angola é um país multilingue e o multilinguismo é resultado da
presença das línguas de origens Bantu, que, aqui, chamamos de línguas nativas, não Bantu, e a neolatina, que partilham o mesmo espaço e que estabelecem relações de origem socio-históricas, política, religiosa e económica. (Sacanene, 2020, p.29). COMENTÁRIOS:
Conseguimos compreender que, por conta da coabitação de línguas num mesmo
territória, Angola, fez com que a língua portuguesa falada neste territória, adoptasse novas carracterísticas que a definem com originária desta união das linguas, surgindo, destas novas característricas, os angolanismo, que a nosso ver, sugem, no português falado em angola, pela necessidade dos sugeitos falantes de se comunicarem em português, porém, o facto de não conhecerem muitas das estruturas linguísticas do português, como a sua sintaxe, o léxico e a sua fonética e motivados pela interferência linguiísticas das suas línguas maternas, fez com que nascessem os Angolanismos.
Referência Bibliográfica
Sacanene, B, S. (2020). A análise do funcionamento dos angolanismos no Léxico do
português. (Espaço reservado para a EDITORA, deve ser substituído pela Universidade)