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Adaptação de Terras Aos Cultivos

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Adaptação de Terras aos Cultivos

1 – Adaptação dos Terrenos às Culturas


O preparo do solo refere-se ao conjunto de operações realizadas com a finalidade
de dar ao terreno condições de receber sementes ou órgãos de reprodução vegetativa de
plantas cultivadas. Porém, quando o solo apresenta vegetação natural (matas, capoeiras,
campo nativos) ou alto teor de umidade (solos de várzeas), torna-se necessária a remoção
desses obstáculos para a instalação de culturas. Às operações então requeridas são
chamadas operações de preparo inicial do solo, que substituem a condição encontrada no
solo por outra cultivável.

2 – Preparo Inicial em Terrenos de Matas


Nestes solos, o trabalho de adaptação é chamado desbravamento e consta das
seguintes operações:
• Corte de toda a vegetação espontânea
• Liberação do solo da vegetação cortada
• Destruição e estirpamento dos tocos e raízes

2.1. Corte de toda a vegetação espontânea


Dependendo do tipo de vegetação, clima, solo e tempo selecionou-se o melhor
sistema de desbravamento quer seja roçada ou derrubada.
2.1.1. Roçada: corte da vegetação de pequeno porte (mato fino) utilizando foice e/ou
facão.
2.1.2. Derrubada: corte da vegetação de grande porte.
São empregados métodos manuais (machado, serra, moto-serra) ou mecanizados
(correntão, lâminas cortadoras).
O método mais utilizado atualmente é o correntão tracionado por dois tratores cuja
distância entre eles é determinada pela densidade da vegetação e pelo comprimento do
correntão. Buscando-se um melhor desempenho dos tratores, recomenda-se que o
comprimento do correntão seja aproximadamente 3X a distância em média que operam
os dois tratores.
A época para o uso deste sistema é muito importante pois estando o solo muito
seco as árvores partem ao nível do solo restando os tocos indesejáveis encarecendo a
operação, por outro lado, em épocas de muita úmidas as árvores são arrancadas com o
sistema radicular formado crateras no solo. Normalmente estes tratores estão equipados
com a lâmina KG e o empurrador de árvores para facilitar o deslocamento na mata e
possíveis árvores que não sejam derrubadas com o correntão.

2.2. Liberação do solo da vegetação cortada


Poderá ser realizado com a retirada da madeira, encoivaramento e queimada.

2.2.1. Retirada da madeira: após a derrubada o solo fica coberto de troncos cortados.
Estes por sua vez, são selecionados conforme o mercado que se destinam (serraria, para
construção de casas ou fabricação de móveis: indústrias e fábricas como combustível). O
benefeciamento pode ser realizado no terreno ou nas unidades a que se destinam.

2.2.2. Encoivaramento: consiste no agrupamento e disposição das coivaras (amontoa de


galhos, ramos finos, cipós e folhas).
Esta operação pode ser feita manualmente ou com o trator equipado com ancinho
ou mesmo a própria lâmina KG. A vantagem do ancinho é que não amontoa terra junto
por ser dentado.

2.2.3. Queimada: é uma prática condenável em função da destruição da matéria orgânica


(diminuição da atividade biológica do solo) e da cobertura do solo, fatores que contribuem
para a erosão do solo. No entanto, o espaço econômico tem sido apontado como fator
principal na adoção desta prática. Os defensores da queimada alegam ainda como
vantagens a eliminação de pragas e patógenos e aumento nos teores de K pela quantidade
de cinzas que fica incorporado ao solo.
A queima das coivaras enleiradas se restringe a pequenas áreas e diminui o
impacto sobre o sistema biológico do solo.

2.3. Destruição e extirpamento de tocos e raízes


A destruição e extirpamento de tocos e raízes consiste em desobstuir o solo
facilitando o preparo anterior ao plantio.
Envolve operações de alto custo e por se tratar de uma benfeitoria permanente
dificilmente poderá ser amortizada com o lucro de uma única safra.
A destoca divide-se em duas operações:
• Eliminação dos tocos no local
• Erradicação dos tocos

2.3.1. Eliminação dos tocos no local


Pode ser processado de três maneiras distintas: apodrecimento, queima e o
emprego de explosivos.
A decomposição natural dos tocos pode ser ativada com substâncias químicas, a
base de nitratos (salitre), introduzidos nos tocos, através de orifícios efetuados com
trados.
A queima consiste em amontoar galhos e folhas sobre os tocos e queimá-los. Este
procedimento deve ser repetido o que o torna demorado.
Os explosivos são utilizados principalmente quando não se dispõe de máquinas
adequadas para eliminação dos tocos. Usa-se de preferência a dinamite que é introduzida
em orifícios efetuados na base do tronco.
As atividades que envolvem a eliminação dos troncos no local devem ser
complementadas com enxada e machado que extraem os remanescentes não destruídos.

2.3.2. Erradicação dos tocos


Consiste na extração de tocos por processos manuais ou mecânicos.

2.3.2.1. Processos manuais: Consiste no corte das raízes mais desenvolvidas e grossas,
com machado, após serem convenientemente descobertas pela enxada ou picareta.
Realizado este trabalho preliminar, procede-se a extração dos tocos, arrancando-
os por intermédio de uma corrente ou cabo de aço, puxado por um suficiente número de
animais de tração ou pessoas.

2.3.2.2. Processos mecânicos: utilizam-se máquinas tracionadas por motores ou animais.


Dos tracionados a motores, destacam-se os “arados de vassoura”, os “arranca
tocos” e as “lâminas escavadoras”.
Os arados de vassoura e os arranca tocos são arados fortíssimos que praticam um
revolvimento enérgico do solo, extirpando as raízes e arrancando os tocos de arbustos
(capoeiras).
As lâminas escavadoras compõem-se de uma espessa lâmina de aço adaptada a
frente dos tratores de roda ou tratores de esteira (do qual é própria), com a finalidade de
arrancar tocos e até derrubar árvores que se opõem ao seu deslocamento. Estas lâminas
também servem para serviços de nivelamento de terreno, terraplanagem e construções de
terraços.
Em tratores de esteiras, com alta potência, quando são utilizados para o
derrubamento de árvores, a operação e facilitada adaptando-se um empurrador de árvores
sobre a lâmina.
As máquinas de tração animal, hoje praticamente em desuso, sobressaem os
destocadores, que se baseiam em simples princípios de mecânica, relacionados ás
alavancas e roldanas.

2.4 - Nivelamento do Terreno


Após concluídos os trabalhos de desbravamento e destoca, a superfície do solo
torna-se muito irregular dificultando o bom funcionamento das máquinas agrícolas. O
nivelamento do terreno portanto, é uma prática importante que deve anteceder o preparo
do solo.
Os implementos usados no nivelamento podem ser manual (enxada, pá, picareta)
ou mecânico (tratores com grade Rome e plainas niveladoras).
As sequências das operações de desbravamento são: (em áreas irrigadas)
Fase I: Preparo das áreas para o levantamento topográfico
- Desmatamento e limpeza
- Gradagens
- Pré-nivelamento

Fase II: Sistematização


- Movimentação grosseira ou macronivelamento
- Gradagens
- Movimentação fina ou micronivelamento

Fase III: Preparo do solo


- Subsolagem
- Nivelamento
OBSERVAÇÃO: É recomendável depois do desmatamento inicial e da primeira aração
do terreno, que seja feita a semeadura de leguminosas (soja, crotalária, mucunas, azevém,
entre outras espécies de adubos verdes). As leguminosas possuem sistema de raízes
nodulares que contém grande reserva de bactérias fixadoras de nitrogênio, elemento que
tomam o ar atmosférico e que nitrifica o solo, nitrifica o solo, decompondo as raízes da
vegetação eliminada. Além disso, as leguminosas também sombreiam o terreno e
impedem o rebrote de raízes cortadas durante o tempo em que a sua decomposição.

3 – Preparo Inicial em Terrenos de Campo


Normalmente, a falta de critérios na exploração dos solos de campos nativos vem
acarretando a degradação de grande parte dessas áreas. Essa degradação se faz sentir nos
baixos índices de brotação dos pastos.
Essas regiões já apresentam índices de lotação de 2.5 a 3.0 unidades animais/ha.
Os efeitos direto no solo são a redução da cobertura vegetal, aceleração do processo
erosivo, redução da cobertura vegetal, aceleração do processo erosivo, redução da matéria
orgânica e a consequente diminuição da fertilidade das mesmas. Dentre as causas da
degradação das pastagens estão a queda natural da fertilidade do solo, o fogo
indiscriminado, não reposição dos nutrientes ao solo, o aparecimento de plantas daninhas
e o ataque de pragas e doenças.
Antes de se iniciar um processo de adaptação dos terrenos de campo é necessário
portanto diagnosticar detalhadamente as áreas de interesse. Este diagnóstico portanto
envolve a análise da fertilidade do solo (química e orgânica), grau e localização da
compactação do solo, infestação de plantas daninhas (grau e tipo) e intensidade e natureza
da erosão.
Após o diagnóstico, outros procedimentos preliminares deverão ser seguidos, são
eles:
• Escolha do local
• Vedação
• Arrotéia
• Alqueive

3.1 - Escolhas do local


Devem ser preferidos terrenos menos acidentados, com até 10% de declividade
reduzindo os problemas de erosão.
Os solos planos e de várzeas não sofrem efeitos maléficos da erosão superficial.
Os solos baixos pôr outro lado, apresentam maior teor de umidade, requerendo muitas
vezes a drenagem.
Solos planos ou levemente ondulados são os mais indicados para a mecanização.
3.2 - Vedação
Consiste em isolar (cercar) os campos de cultivo dos não cultivados e destinados
à criação.

3.3 – Arrotéia
É a primeira aração que se procede no terreno. A queima da vegetação não é
recomendável. O emprego de arado de discos ou roçadeiras auxiliam no corte da
cobertura vegetal facilitando a aração.

3.4 - Alqueive
Após a aração, o campo é abandonado por um determinado período, sem culturas,
porém continuamente escarificado.
O alqueive pode ser empregado quando os solos são pobres em nutrientes e
matéria orgânica esgotadas por sucessivas culturas ou ainda por apresentar alta infestação
de plantas daninhas. O alqueive acelera a decomposição da vegetação natural
incorporada. É uma prática que tecnicamente deveria ser utilizada quando do preparo do
solo inicial em terras de campo a fim de homogeneizar a superfície do solo do solo, dando
melhores condições a implantação das lavouras.
Em adição a essa prática, a adubação verde (aveia preta) para cobertura do solo
inicial no inverno dará melhores condições a cultura de verão.

4 - Preparo Inicial em Solos Áridos


Este tipo de solo está sujeito à erosão eólica. A mobilidade destes solos é
influenciada pelo baixo teor de umidade e matéria orgânica, a velocidade dos ventos, as
condições da superfície (cobertura vegetal) e as características físicas do solo.
A exploração agrícola é difícil pois além da terra movimentada há o risco de
exposição das raízes ou em caso contrário, cobertas pelos detritos em movimento.
Para que esse tipo de solo seja explorado, algumas técnicas de manejo devem ser
adotadas controlando o processo erosivo.

4.1 - Solos arenosos


Referem-se às classes que apresentam menos de 15% de argila num perfil de 200
cm. Alguns problemas apresentados por este tipo de solo:
• Baixa fertilidade: podem ser eutróficos, distróficas ou hálicas. Mesmo as unidades
eutróficas apresentam deficiências de fertilidade em função da baixa CTC e da baixa
capacidade de sustentação de uso.
• Deficiência de Água: apresentam pouca disponibilidade de fornecimento de água às
culturas em condições de precipitação mal distribuídas. Como agravante, ocorrem
principalmente em clima que favorece altas taxas de evapotranspiração.
• Susceptibilidade à erosão: é a maior limitação desses solos, sendo que após iniciado o
processo erosivo o controle é muito difícil. A evolução deste processo afeta outras
unidades da topossequência levando à formação de voçorocas.
• Impedimentos à mecanização: é viável apenas nas unidades de relevo plano ou suave
ondulado, devendo restringir-se apenas em técnicas de cultivos em culturas perenes,
pastagem ou reflorestamento.

4.2 - Opções de Uso


Levando em consideração principalmente os aspectos técnicos relacionados com
a conservação do solo e da água. Para estes solos as melhores opções de uso são as menos
intensivas, sendo importante determinar o manejo que apresente maior produtividade
aliada a preservação ambiental.

Opção 01. Preservação da Flora e Fauna


As unidades de Areia quartzosa que ocorrem junto aos mananciais devem ser
obrigatoriamente isoladas e mantidas sem nenhum uso. O reflorestamento sem fins
comerciais nas áreas mais degradadas, onde e regeneração da vegetação natural é difícil
e extremamente lenta, é uma opção recomendável.
O agricultor pode optar ainda pelo enriquecimento com plantas nativas, frutíferas
e/ou melíferas, o que traria alguma possibilidade de renda sem causar transtorno ao meio
ambiente.

Opção 02. Reflorestamento


O reflorestamento com fins de produção é uma opção para as unidades de Areia
Quatzosas, porém, não nas áreas que ocorrem junto aos mananciais e à rede de drenagem,
devido ao seu alto grau de instabilidade.
Nas áreas onde ocorre num relevo suave-ondulado ou praticamente plano, o
reflorestamento é uma opção viável desde que seja proporcionada condições favoráveis
até o pegamento e início de crescimento das mudas.

Opção 03. Pastagem


O uso de pastagem é uma opção razoável apenas quando a umidade foi
recentemente desbravada. Nas regiões onde as áreas de areia quartzosa são de ocorrência
mais frequentes, as pastagens normalmente apresentam um período de vida útil muito
curto e com baixa capacidade de suporte. Além disso, a baixa disponibilidade de água
durante o período de precipitação irregular ou no período de inverno mais seco, reduz a
disponibilidade de forragem a níveis críticos.

Opção 04. Culturas Perenes


Culturas perenes plantadas em unidades de Areia Quartzosa requerem um manejo
adequado e cuidados intensivos em termos de controle a erosão, adubação principalmente
em relação a nutrientes facilmente lixiviáveis como o caso do Nitrogênio e Potássio,
economia de água, etc. Se estes cuidados intensivos não forem aplicados desde o início
da exploração é comum o depauperamento total da lavoura, com produções muito abaixo
das necessidades do agricultor.

5 - PREPARO INICIAL EM SOLOS DE VÁRZEAS


A maioria dos solos de várzeas são hidromórficos e com acúmulo de matéria
orgânica na superfície.

5.1. Características dos Solos Minerais (Gley pouco húmico)


Aproximadamente 70% são representados pôr unidades de solos de textura
argilosa. Embora apresentem boa aptidão agrícola, são fisicamente problemáticos em
relação ao manejo.
Poderão ocorrer problemas físico-hídricos relacionados com a capacidade de
retenção de água, aeração, infiltração, drenagem, contato solo semente, crosta e
compactação.

5.2. Características dos Solos Orgânicos


São solos que apresentam características naturais impróprias ao uso por serem
essencialmente orgânicos, pouco evoluídos e provenientes de depósitos de restos vegetais
em grau variável de decomposição, acumulados em ambientes mal drenados. Quando
drenados adequadamente e dependo do tipo e decomposição do material orgânico são
passíveis de uso, desde que manejados racionalmente.

5.3. Adaptação de várzeas


A adaptação de várzeas alagadas permanentemente ou temporariamente envolve
atividade de drenagem cujo objetivo principal é o rebaixamento do lençol freático.
Distinguem-se dois tipos ou finalidades:

5.3.1. Drenagem superficial


Consiste na eliminação de água que cobre a superfície do solo. Muitas vezes esta
operação é simples e barata, bastando um dreno aberto na parte mais baixa do terreno ou
limpeza, aprofundamento e/ou retificação do córrego.

5.3.2. Drenagem propriamente dita, subdrenagem ou drenagem subterrânea


Tem como finalidade a remoção da água em excesso da camada do solo ocupada
pelas raízes. antes de iniciá-la é necessário fazer o levantamento da área (levantamento
altimétrico), conhecer a origem da água (curso de água sinuosa, afloramento de fontes e
mananciais, águas superficiais de terrenos adjacentes, chuva, etc.) e a constituição física
do solo (principalmente quanto à profundidade da camada impermeável).
No caso de todo o terreno necessitar de drenagem, principalmente é necessário o
estabelecimento dos drenos principais. A profundidade varia (0,80 a 1,20 m) em função
da extensão da área, declividade, encharcamento do solo, etc. O ponto mais baixo do
terreno é ligado, através do dreno principal, ao rio ou riacho de modo que, mesmo no caso
de enchentes, o nível de água seja inferior às partes mais baixas da área.
O ponto mais baixo do terreno é ligado, através do dreno principal, ao rio ou riacho
de modo que, mesmo no caso de enchentes, o nível de água seja inferior às partes mais
baixas da área.
O passo seguinte é a construção dos drenos secundários que, cortado as demais
partes baixas do terreno, terminam no principal.
Os drenos de contorno da área são necessários para proteção contra enxurradas e
água proveniente de encostas vizinhas. Muitas vezes, para evitar inundações de rios e
riachos constroem-se diques junto às margens.
Em terrenos de várzea, a construção de drenos de contorno e diques normalmente
é dispensado já que a água é proveniente de fontes existentes no próprio terreno.
A drenagem também pode ser efetuada em drenos fechados o que proporciona um
melhor aproveitamento dos terrenos. São colocadas pedras grandes no fundo do dreno e,
sobre estas, pedras menores que cobertas com terras até o nível superficial. As manilhas
e tubulações com orifícios nas paredes, também podem ser empregadas porém o custo é
maior.
A subsolagem é empregada como método de drenagem principalmente onde a
água que permaneceu sobe o solo é impermeável, para romper a camada endurecida ou
para facilitar a penetração e escoamento da água.
Após a drenagem é feita a roçada e eliminação de tocos e raízes para
estabelecimento das culturas. Quando a drenagem é realizada corretamente não há
restrição a implantação de nenhuma espécie anual, porém para algumas espécies perenes
com sistema radicular profundo, pode ainda ser limitante.
De acordo com as condições em que são efetuadas a drenagem superficial e/ou
subdrenagem deverão ser realizadas:
a) Regiões úmidas, sem irrigação
O nível do lençol freático pode permanecer a uma menor profundidade, desde 30
cm para pastagem, 50 cm para culturas anuais.
Nestes casos a drenagem superficial assume maior importância em regiões de
clima quente, onde a própria evapotranspiração constitui um meio eficiente de drenagem
subterrânea.
Nas regiões de clima frio pode haver aumento no nível do lençol freático na primavera
devido a baixa evapotranspiração e precipitação de inverno havendo necessidade da
subdrenagem.
b) Regiões úmidas com irrigação
O lençol freático pode ser mantido a uma menor profundidade já que as plantas
beneficiam da água de irrigação. Como no caso anterior, em regiões quentes a drenagem
superficial pode ser suficiente ou completada nas regiões frias.
c) Regiões áridas e úmidas, com irrigação e com perigo de salinidade.
Neste caso, o lençol da água deve ser mantido bem baixo (1,50 a 1,80 m) para
evitar a ascensão capilar de água contendo sais de depósito na superfície após a
evaporação e absorção pelas plantas.

Referências
GOEDERT, W. J. Solos dos cerrados: tecnologia e estratégias de manejo. São Paulo,
Nobel, 1985. 422p.
HENKLAIN, J. C.; FIGUEIREDO, P. R. A.; SIQUEIRA, R.; ARAÚJO, G. A. Preparo
do Solo em área de arroz irrigado no Paraná. Londrina, IAPAR, 1992. 26p.
IDO, O. T.; OLIVEIRA, R. A. Apostila 2 – Adaptação de Terras. Curitiba:
Universidade Federal do Paraná. 2012. 10p.
PARANÁ, SECRETÁRIA DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO. Manual
Técnico do Subprograma de Manejo e Conservação do Solo. Curitiba, SEAB, 1989.
306p.
SAAD. O. Máquinas e técnicas de preparo inicial do solo. São Paulo, Nobel, 1984.
99p.
VIEIRA, M. J. Solos de baixa aptidão agrícola: opções de uso e técnicas de manejo e
conservação. Londrina, IAPAR, 1987. 68p.

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