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Manejo e Conservação do solo

“ A natureza levou centenas, milhares e, em algumas situações, milhões de


anos para formar a fina camada de solo agrícola. No entanto, em solos
desprotegidos, os agentes erosivos, isto é, a água e o vento, podem retirar,
em pouco tempo, essa camada de terra, deteriorando as condições dos
locais de onde a terra foi removida e para onde foi levada”
Manejo e Conservação do solo

Conservação do solo - O que é e por que conservar?


Ação resultante do emprego de técnicas ou conjunto de técnicas associadas
direta ou indiretamente aos cultivos agrícolas visando preservar a
integridade do solo.
“A agricultura não deve tornar-se uma atividade predadora do solo sob pena de
inviabilizar-se”
 Por esse motivo, o manejo adequado e a preservação do solo tornam-se tarefas essenciais,
já que é um recurso natural não renovável, ou seja, é limitado, e a exploração desenfreada
pode acarretar muitos problemas futuros.
 A Lei Federal 7867 de 13 de novembro de 1989, implementou no Brasil o “Dia
Nacional da Conservação Solo” que é comemorado todo dia 15 de abril.
 A data alerta para a importância desse recurso tão importante para o desenvolvimento da
vida na Terra, assim como a água, o ar, a fauna e a flora.
Manejo e Conservação do solo

O que é e por que conservar?

Evitar perda do solo – camada arável. – pois isso leva a perda de fertilidade.
O solo “novo” é escuro, fresco, úmido, arejado, fofo e em geral profundo e fértil.
Após alguns anos de uso (sem ações conservacionistas) várias dessas
características são perdidas – daí resultam redução de colheitas (produção e
produtividade).
- O solo “empobrece”, perde sua fertilidade natural, pode ocorrer surtos de
pragas e doenças nas plantas etc.
Manejo e Conservação do solo

Dentre os fatores que desgastam o solo, podemos citar:


a) Perda de matéria orgânica, com alterações nas suas propriedades.
Resultante de fatores diversos como: Queimadas, desmatamento, exposição direta ao sol,
impacto da gota de chuva sobre solo descoberto, ausência de cobertura do solo etc.
a.1: Queimadas: Ao queimar os restos “orgânicos” impede-se a reciclagem natural dos
nutrientes. A temperatura elevada afeta a vida do solo (microrganismos e outros), afeta
animais predadores e contribui para surgimento de pragas.
a.2: Desmatamento e exposição direta ao sol: Numa área florestada a maior parte da água
escorre por via subterrânea; enquanto com pouca cobertura vegetal, esse escorrimento é mais
superficial e assim parte da água pode ser drenada para fora da área onde caiu. Em matas
ainda ocorre assoreamento de rios, represas etc.
Em geral o desmatamento provoca:
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Em geral o desmatamento provoca:


 Aumento da temperatura do solo,
 Redução da umidade do ar.
 Aumento da velocidade dos ventos.
 Aumento da evaporação da água, resultando ressecamento mais rápido do solo.

a.3) Impacto gotas de chuva sobre solo descoberto.


O impacto das gotas diretamente sobre o solo
causa sua desestruturação “desmancha” os torrões
(agregados) pulverizando o solo em partículas menores
que podem infiltrar e “entupir” os espaços porosos
causando o chamado Adensamento. Também suas partículas estando soltas, mais facilmente serão levadas
pela enxurrada.

OBS: Diz-se que numa chuva forte, a soma das gotas tem o peso de cerca de 560 mil Kg em 1 ha.
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a.4) Ausência de cobertura do solo.


Fator que mais influi sobre a erosão e perdas por enxurrada. Trata-se de uma das
causas principais da degradação da estrutura do solo.
OBS: Cobertura morta com alguns cm de espessura pode proteger o solo tal qual uma
floresta com 30 m de altura.
b) Redução dos nutrientes: Retirada pelas culturas e lixiviação.
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 O processo de salinização (ascensão de sais à superfície) dos solos e a desertificação


tem consumido grandes áreas de terras agricultáveis
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c) Erosão
Promove a desagregação do solo. Principal agente causador é a chuva. Erosão pode
levar a perda total da camada arável com exposição do subsolo, podendo levar a uma
incapacidade de manter a vida vegetal.
 Outros fatores que podem levar a restrição no uso do solo estão relacionados a:
Compactação: Trata-se de redução volume do solo devido a pressão mecânica da
superfície do mesmo (pé de arado).

Poluição química:
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 Poluição química:
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 A prevenção da erosão do solo e seus efeitos.


Produtores preocupação inicial: Aumentar produção; depois incluiu
Qualidade dos produtos e agora também
Preservar qualidade ambiental.
Para isso precisamos aplicar eficiente sistema de conservação de solo e água.
- Quando plantios são feitos sem uso de práticas de conservação, os processos
de erosão poderão ocorrer em maior ou menor grau, dependendo das
condições locais.
Daí o solo poderá ficar “pobre”, resultando queda de produtividade e
aumento de custos.
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Sistema de Classes de Capacidade


Potencial de Uso das Terras Agrícolas.
Será que toda terra tem a mesma aptidão para determinado uso?
O Sistema de Classes de Capacidade de Uso tem quatro níveis hierárquicos:
Grupos, Classes, Subclasses e Unidades.
I. Categorias do sistema:
I.1. Grupo de capacidade uso: indicam o grau de intensidade do uso da terra:
Grupo A.
Grupo B.
Grupo C.
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Classes, apresentam um total de 8, e são representadas em algarismos romanos


(de I a VIII) os quais indicam o grau de limitação de uso, sendo I praticamente
sem limitações de uso e VIII com limitações que impedem seu uso para fins
agrícolas.
Subclasses, que indicam limitações considerando os elementos água,
solo,erosão e clima.
Unidades, especificam a natureza da limitação da subclasse e são importantes para
orientar a recomendação de uso, e as práticas de manejo específicas.
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 Grupo A – Terras que estão inseridos nas classes de I, II, III e IV, aptos para qualquer
uso, tais como culturas anuais, perenes, pastagens e/ou reflorestamento, preservação de
recursos naturais etc.,com eventuais restrições de suas classes respectivas.

 Grupo B – Terras inseridas nas classes V, VI e VII, ainda passíveis de serem utilizados
para todas as atividades listadas para grupo A porém, impróprios para cultivos
intensivos e extensivos. Suportam cultivos, pastagens e reflorestamentos com
restrições, de acordo com as limitações das respectivas classes.

 Grupo C – solos da classe VIII, somente “usados” para ações de preservação ambiental
a exemplo de nascentes, biodiversidade, locais de preservação arqueológica,
recreação, turismo, recargas e cursos de água, belezas naturais (paisagem natural) etc.
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Exemplo de classes de Uso de solo:


Classe I – Solos profundos, bem drenados, topografia plana a
suavemente ondulada. Podem ser cultivados de forma intensiva ,
com poucas limitações de uso.
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Exemplo de classes de Uso de solo:


 Classe II - Declive suave e moderado risco de erosão por isso já
necessitam de práticas simples de conservação.
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Exemplo de classes de Uso de solo:


Classe III – Declividade moderada com grandes riscos de erosão,
daí, necessário práticas especiais de conservação. Preferir
lavouras com boa cobertura nas ações de rotações (gramíneas e
leguminosas).
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 Classe IV – Solos com declividade mais acentuada, grandes


riscos de erosão, exigindo práticas severas de conservação.
Podem ser usados para lavouras mas, já com severas limitações
quanto as culturas a escolher.
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 Classe V – Podem ser aproveitados para pastagem. Em geral não


se prestam a outros cultivos uma vez que apresenta limitações
relacionadas a declividade muito alta, alagamentos,
extremamente pedregosos, etc.
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 Classe VI – Destinados na maioria das vezes para pastagens,


manutenção da vegetação nativa (matas), reflorestamento e áreas
de preservação.
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 Classe VII – Somente uso restrito para pastoreio,


reflorestamento, áreas de preservação da flora e fauna.

 Classe VIII – Áreas cujos solos não podem ser usados para
qualquer atividade agropecuária, restritas somente a preservação.
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 Alerta Ecológico: “Práticas de conservação do solo são essenciais


para correta utilização do solo e da água, que são os recursos
naturais que o agricultor dispõe”.
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 Conhecendo a erosão.
Desgaste e perda de solo em um dado local.
Ocorre através do desprendimento, arraste e deposição de partículas do
solo.
 Diz-se que para formar 1 cm de solo a natureza leva cerca de 500 anos em
média. Sem proteção essa camada pode ser perdida pela ação de uma chuva
 A perda do solo, chamada de degradação ou erosão pode está relacionada a
fatores de natureza:
 Física- arraste de partículas do solo, destruição da estrutura
 Química- acumulação de resíduos minerais, uso fertilizantes químicos e
agrotóxicos, salinização etc.
 Biológica- perda das populações da macro e micro vida do solo.
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Principais agentes erosivos no Brasil: Água da chuva e


vento.
Erosão: Causa degradação acelerada da terra reduzindo
capacidade produtiva e valor.
Dois tipos principais de erosão: hídrica e eólica.
 Hídrica: de maior importância para nossas condições. Provocada por
enxurradas decorrente das chuvas.
 Eólica: decorrente da ação dos ventos. Mais séria em locais onde vegetação
natural foi removida
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 Conhecer as formas de Erosão.


Erosão geológica ou natural: processo que ocorre independente da ação do
homem. Importante para a própria fertilidade do solo.

Erosão Acelerada: resultante da ação do homem sobre o ambiente a exemplo


das atividades agropecuárias. – Ocorre perda camada fértil e perda da
capacidade produtiva – pode inviabilizar a área cultivada.
A agropecuária apresenta um conjunto de Fatores associados que contribuem
para a erosão:
Tais fatores refere-se a práticas executadas inadequadamente na
agricultura, a saber:
.
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a) Preparo do solo que o deixa exposto ao vento e a chuva por longo tempo.
Ex: Aração e gradagem convencional.

b) Plantio continuado sempre da mesma cultura (monocultura).


Perda de fertilidade, exploração de mesma profundidade do
solo.
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c) Plantio de culturas pouco protetoras do solo.

d) Plantio “morro abaixo” (no sentido da maior declividade). Favorece a


formação das enxurradas.
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e) Queimada de restos das culturas - Ocorre perda de nutrientes e perda de


microorganismos do solo.

f) Pastoreio excessivo - Superpastejo


e perda de pasto.
g) Cultivo em terrenos inclinados sem
uso de práticas conservacionistas
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Por outro lado, um resumo dos métodos listados para não “perder” o solo inclui:
a) Linhas de plantio seguindo curvas de nível.

b) Revolvimento mínimo ou plantio


direto (executa ação somente onde vai plantar)
c) Cobertura morta.
(conserva umidade, temperatura,
fornece M.O
para organismos do solo)
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d) Cultivos em cobertura (comum uso em entrelinhas de frutíferas)


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e) Confecção de terraços.
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f) Plantio em sistema de Policultivos (culturas consorciadas)

g) Rotação de culturas.
h) Irrigação bem manejada
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O processo de Erosão: como se forma.


O processo divide-se em tres etapas.
. Desagregação: causado por impacto gotas de chuva em terreno sem cobertura; ou
operações preparo do solo – partículas do solo desprendem-se.
Cálculos teóricos afirmam que chuva de 50 mm com 30 min duração é capaz de
deslocar 20 t de solo/há.
. Transporte: através água de enxurrada e/ou vento.
. Deposição: em geral em locais mais baixos.
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 As Formas de Erosão Hídrica.


a) Erosão laminar: Forma de erosão menos notada e a mais perigosa. O
Solo vai se desgastando de forma suave e uniforme devido a ação da
enxurrada (barrenta), que vai removendo finas camadas de solo enquanto vai
se movimentando. Ex: exposição superficial de raízes
Inicialmente arrasta partículas mais leves (argila e M.O) e que são as mais
ricas em nutrientes.
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b) Erosão em Sulcos: Água da enxurrada começa a concentrar-se em


“caminhos” no terreno. Vão se formando escavações que aumentam
progressivamente se não houver controle. Declividade, comprimento da rampa
e textura do solo influenciam na maior ou menor incidência.
Ao notar esse tipo de erosão, procurar controlar o mais rápido possível. O
aumento do processo deixará o controle mais caro e difícil.
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c) Erosão em Voçorocas: Representa o estágio mais avançado do processo


erosivo, resultado de grande concentração de enxurradas (volumes). Aqui
grande quantidade de terra é deslocada, formando extensas depressões (grotas)
de profundidade e largura variáveis.
Pode impedir totalmente o trabalho na área afetada. O controle envolve muitas
vezes técnicas especializadas aliado a custos bem maiores.
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 Fatores que afetam a erosão hídrica.


A) O clima: destaque para a:
Chuva: Tres aspectos principais estão associados a
chuva:
Quantidade: atentar para o volume: quanto maior, mais
água escorre e maior a erosão);
Intensidade: combinação entre duração e a quantidade de
água precipitada em determinado tempo.Ex: chuva de
15 mm em 1 hora é menos intensa que 30 mm em 1 hora.
Frequência: refere-se ao intervalo de tempo entre eventos
de chuvas ( de quanto em quanto tempo chove). Menos
intervalo, solo úmido, enxurradas mais volumosas.
Chuvas esparsas e Solo seco e com maior capacidade de
infiltração, erosão será menor.
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B) Influência da Tipo do solo.


Textura: Refere-se a proporção entre as tres partículas componentes do solo, a saber:
1) Solo arenosos possui partículas soltas e mais leves e grande espaço poroso .

2) Solos argilosos: São mais pesados e possuem espaço poroso bem menor.
Penetração de água é reduzida e assim, maior volume de enxurrada e formada.
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Conhecendo a Constituição dos Horizontes do solo e presença de camadas pouco


perméaveis a pequenas profundidades.
Os solos apresentam um perfil constituído de camadas denominadas “horizonte”,
cujo grau de diferenciação é variável. EX: horiz A; horiz B etc...
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C) Intensidade e forma de manejo.


Quanto maior movimento do solo (manejo intensivo), maiores os riscos de
desenvolver os processos erosivos. Ex: superpreparo do solo, preparo e plantio
morro abaixo, capinas excessivas etc.
Obs: Todos os trabalhos em terrenos inclinados
devem ser executados de forma perpendicular
ao sentido do declive, ou seja em nível.
Obs: Plantio direto também é bom método de
controle da erosão.
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INFLUÊNCIA DO RELEVO.
A influência da declividade e do comprimento da encosta – dois principais
fatores ligados a erosão do solo causada pela água das chuvas. Assim:
- Quanto maior o declive e maior (mais longo) o comprimento da encosta,
maior a velocidade da enxurrada e maiores os riscos de erosão.
- Numa situação de duas ladeiras; ambas com o mesmo de declividade, mesmo
solo e cobertura vegetal, uma com 100 m e outra com 150 m; ao serem
afetadas com uma chuva de mesma intensidade, a erosão será maior na
segunda. Isso porque o maior espaço percorrido aumenta a velocidade e
volume de água que escorre.
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 A INFLUÊNCIA DA VEGETAÇÃO.
A cobertura vegetal exerce um importante papel na proteção do solo. Assim, quanto mais
cobertura vegetal houver, mais protegido estará o solo e menores os riscos de erosão.
A proteção que vegetação oferece ao solo ocorre em tres aspectos a saber:
1) Amortecendo o impacto das gotas de água (choque anterior com folhas e galhos)
2) Quando na forma de cobertura morta, depositada sobre a superfície do solo, forma
camada protetora que amortece impacto das gotas.
3) Através do sistema radicular (raízes), contribuem para unir as partículas do solo,
tornado-os mais resistentes a erosão pela melhoria de outras propriedades a exemplo da
infiltração e estruturação dos mesmos.
OBS: Em culturas anuais o solo fica exposto mais constantemente devido a maior
frequência de operações agrícolas.
Em culturas perenes, esse grau de exposição é menor.
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As perdas de variam em intensidade considerando diferentes coberturas vegetais.


Obs: Culturas anuais exigem maiores cuidados no controle da erosão.
As perdas de solo variam de acordo com o tipo de cultura.
O uso da adubação verde ,plantada no período de intervalo das culturas
principais, mantém o solo coberto e auxilia no controle da erosão
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Perdas de solo e água pela erosão.


Cita-se que, em determinadas situações, é necessário um período aproximado de
100 anos para que se forme uma fina camada de apenas 1 cm de solo. Por
outro lado, pode ser que, uma única forte chuva seja suficiente para destruir
essa camada.
Saliente-se ainda que, além do solo, também a água será perdida, uma vez que
não encontrará condições adequadas para infiltrar e armazenar no perfil, sendo
perdida principalmente por escorrimento superficial, acentuando o próprio
processo erosivo.
Sempre é bom lembrar!
A parte superior (camada superficial) do solo é chamada solo agrícola,
corresponde a parte onde se concentram as maiores quantidades dos elementos
minerais necessários às plantas. (macro e micronutrientes).
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AS CONSEQUÊNCIAS ECONÔMICAS DA EROSÃO.


a) Enxurradas podem carregar adubos, sementes, plantas e inclusive produtos químicos
que podem contaminar cursos de água.
b) Solos vão ficando empobrecidos (rasos) e plantações terão falhas, perdem sustentação
(podem ser arrastadas ou tombadas) e capacidade de nutrição.
c) Água, ao descer arrasta o solo levando material que se deposita em cursos e
reservatórios de água, causando o assoreamento dos mesmos.

OBS: Solos erodidos apresentam menor valor de venda por ter menor capacidade
(potencial) produtivo.
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PRÁTICAS DE CONTROLE A EROSÃO


Classificadas em:
I. Praticas Edáficas: Grupo de práticas em que se procura modificar a forma de
se cultivar o solo, somando-se o controle da erosão à manutenção ou melhoria
da fertilidade do solo.

II. Práticas Vegetativas: Técnicas em que a proteção do solo é feita usando-se a


própria vegetação.

III. Práticas Mecânicas: A proteção do solo é feita a partir de estruturas


construídas pelo homem com a movimentação direcionada de volumes de
terra.
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I. RELAÇÃO DE PRÁTICAS EDÁFICAS.


I.1. Ajuste das áreas de cultivo a sua capacidade de uso ou aptidão. (plantar de
acordo com o que o solo pode suportar). Pode-se considerar também a viabilidade
do uso de eventuais práticas visando sua adequação)
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Considerar:
- O estudo dos solos (classificação) nos seus diversos aspectos (topografia, aspectos
químicos e físicos) e os recursos do zoneamento climático.
- Adequar os tipos de cultura, espaçamentos;
- Observar áreas de reservas naturais e legais etc.
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- Topos de morros e encostas acentuadas.


- Conservar recursos hídricos protegendo nascentes, margens etc.
- Fazer diversificação da exploração agrícola, incluindo rotação e diversificação de
cultivos.
Manejo e Conservação do solo

Fazer diversificação da exploração agrícola, incluindo Rotação e Diversificação de


cultivos.
Aspectos relacionados a rotação de culturas e diversificação.
- Controle fitossanitário.
- Melhor uso de minerais do solo , inclusive explorando diferentes profundidades do
perfil do solo.
Manejo e Conservação do solo

- Aumenta controle da erosão.


- Uso de policultivos (culturas de diferentes espécies e famílias)

- Manejar restos de culturas visando também sua incorporação ao solo. (M.O)


OBS: Nesse caso verificar se não há restrições de natureza fitossanitária.
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.I.2. Adubação verde – uso de leguminosas para aumentar N no solo. Observar


época de corte e espécies mais adequadas para cada região.
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I.3. Uso da calagem (correção do pH do solo).


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I.4. Adubação química

I.5. Adubação orgânica.


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II. RELAÇÃO PRÁTICAS VEGETATIVAS


II.1. Florestamento e reflorestamento.-Benefícios ambientais/ecológicos e econômicos.
 Uso de espécies nativas sempre que possível.

 II.2. Estabelecimento correto de pastagens. (importante deixar árvores nas pastagens)


Manejo e Conservação do solo

II.3. Culturas em faixas em áreas em declive.

II.4. Cordões de vegetação permanente ou faixas de retenção em


áreas em declive. Nesse caso pode-se formar patamares entre as
faixas.
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II.5. Capinas em faixas


(principalmente no caso de culturas perenes)

II.6. Coroamento do mato


(principalmente culturas perenes).

II.7. Roçagem do mato (ceifa).


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II.8. Cobertura morta (mulch) sobre o solo.

Uso de cobertura morta e cobertura viva.


- Manutenção da umidade do solo por mais tempo.
- Contribui para a presença de microorganismos do solo.
- Aumenta os teores de matéria orgânica do solo.
- Melhora propriedades físicas e químicas.
- Auxilia em certos casos no controle de pragas e doenças.
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II.9. Faixas de bordadura e quebra ventos.


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III. PRÁTICAS MECÂNICAS.


III.1. Distribuição racional dos caminhos.

III.2. Preparo do solo e plantio em contorno (as curvas de nível protegem o solo).
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III.3. Terraceamento: recomenda-se para solos com mais declive. Pode reduzir
perdas do solo entre 70 a 80% e de água em até 100%.

 Obs: Todas essas práticas podem ser de forma isolada ou em conjunto aumentam a eficiência do processo.
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Terraços – Esquema.
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