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1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.2 ÂMBITO
1.3 ANEXO
1.4 INTRODUÇÃO
1.4.5 Nesse espaço, existem diversos eventos acontecendo ao mesmo tempo, tais
como: voos da aviação comercial internacional e doméstica, serviços aéreos privados e
especializados públicos, táxi aéreo, fretamento, treinamento da aviação civil, operações
militares, aeronaves remotamente pilotadas (RPA) e diversas atividades
aerodesportivas. A qualidade e eficácia no uso do espaço aéreo se manterão também
durante o período previsto para o G20, graças ao trabalho de diversos setores, entre eles
o Comando da Aeronáutica (COMAER).
1.4.9 Esta não é a primeira vez que o COMAER traça um planejamento para gerenciar
o fluxo de tráfego aéreo em um grande evento. Durante a Copa das Confederações de
Futebol FIFA Brasil 2013, a Jornada Mundial da Juventude Católica Rio 2013, a Copa do
Mundo de Futebol FIFA Brasil 2014, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016 e a Copa
América de 2019, o COMAER teve uma experiência bem-sucedida e elogiada, utilizando
um conceito e uma estrutura militar num evento civil.
1.4.10 Este conceito foi colocado em prática na sala master de comando e controle, que
foi ativada no CGNA em todos os períodos de grandes eventos, e será repetido durante
o período do G20.
1.4.11 Com toda experiência acumulada em todos esses eventos, o Brasil deixará como
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2 ABREVIATURAS
3.1 Durante o período do G20 Brasil 2024, o Brasil será o centro das atenções do mundo,
sendo visitado por empresários, Chefes de Estado e de Governo, personalidades de
diversas áreas e imprensa internacional.
5.1.1 Na ÁREA BRANCA serão proibidos, inclusive dentro dos Espaços Aéreos
Condicionados (EAC):
5.1.2 Aeronaves com origem e destino fora da ÁREA BRANCA não estão autorizadas a
ingressar no volume da mesma.
5.1.5 Nos locais desprovidos de órgãos ATS, os voos deverão ser previamente
coordenados com o APP-RJ, pelo telefone (21) 3398-3117. Será compulsório o
acionamento do código transponder A/C atribuído pelo órgão ATC, antes da decolagem
até o pouso da aeronave. Se houver falha no equipamento transponder, o órgão ATC
deverá ser informado imediatamente.
5.1.7 As aeronaves não identificadas e aquelas que, mesmo autorizadas a voar na ÁREA
BRANCA, modificarem suas rotas sem autorização do órgão ATC e ingressarem nas
ÁREAS AMARELA ou VERMELHA serão classificadas como HOSTIS e estarão sujeitas
às MPEA.
de Janeiro;
c) Aeronaves da MB, do EB e da FAB, tripuladas ou não, envolvidas em
ações operacionais do G20 Brasil 2024;
d) Aeronaves ambulância em serviço;
e) Aeronaves, tripuladas ou não, dos órgãos de segurança pública em
serviço; e
f) Aeronaves do operador aéreo responsável pela filmagem oficial do
G20 Brasil 2024.
6.2 As aeronaves com origem e/ou destino dentro da ÁREA BRANCA da TMA- RJ que
apresentarem PVC que contenha trecho de voo sob regras de voo VFR, só poderão
apresentar o plano com a antecedência máxima de 24 horas. Neste caso, os operadores
AIS, durante o tratamento do PVC incluirão o endereço telegráfico do APP-RJ,
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SBRJZAZX.
6.5 A Sala Master de comando e controle, caso necessário, poderá, mesmo cumprindo-
se todos os procedimentos legais para aprovação do voo, interferir no processo de
aprovação, gerando autorizações, suspensões ou cancelamentos.
6.6 Ao CGNA reserva-se o direito de rejeitar as intenções de voo que não atendam aos
requisitos operacionais do evento e aquelas que possam provocar desbalanceamento
nos setores de controle de qualquer TMA ou FIR e ainda as que ultrapassarem as
capacidades declaradas dos aeroportos envolvidos.
7.1 A ativação das áreas de exclusão provocará restrições nas operações de pouso e
decolagem em alguns aeródromos da cidade, conforme o anexo. Somente as aeronaves
autorizadas pelo Comandante do COMAE poderão operar nesses aeródromos durante
o período de ativação.
7.2 Os atuais procedimentos de saída e chegada por instrumentos não serão suspensos
e/ou cancelados, apesar das restrições impostas pela criação dessas áreas. Os
procedimentos específicos para desconflitos de tráfego da CAG com as áreas ficará a
critério do APP-RJ.
8.1 A seleção dos aeroportos foi realizada com base em critérios técnicos. Não
necessariamente todos os aeroportos escolhidos satisfazem a todos os critérios, porém
possuem um conjunto maior de capacidades para atender às demandas do evento.
RIO DE JANEIRO
Guarulhos SBGR
Confins SBCF
Aeródromos de Campinas SBKP
alternativa
São José dos
SBSJ
Campos
Cabo Frio SBCB
NOTA: Outros aeródromos poderão ser utilizados como alternativa, desde que haja
coordenação com os órgãos competentes localizados na Sala Master de
Comando e Controle do CGNA.
9.1 Operação permitida somente para as aeronaves regulamentadas pelo RBAC 121
que já obtiveram slot junto à ANAC para a temporada WINTER e para as aeronaves
regulamentadas pelo RBAC 135 que possuam registro junto à ANAC para transporte
regular de passageiros.
10 USO DO TRANSPONDER
11.2 Serão permitidos voos nas REA e REH dentro da área BRANCA, desde que
respeitadas as regras estabelecidas para a circulação da referida área.
11.3 Somente serão permitidos voos visuais dentro da área AMARELA por meio das
REA e REH. Caso o deslocamento dentro dessas rotas seja interrompido em virtude da
suspensão de algum segmento ou portão, o Controle Rio irá direcionar os tráfegos de
forma a evitarem as áreas
12.2 Aeronaves que descumprirem o perfil ou regra de voo prevista, sem a autorização
dos órgãos ATC e/ou entrarem em qualquer uma das aéreas de exclusão sem
permissão, sofrerão as MPEA e serão compelidas a abandonar o espaço aéreo restrito
e/ou efetuar pousos nos aeródromos destinados à aplicação de Medidas de Controle no
Solo (MCS).
12.3 Havendo autorização para utilizar as áreas de exclusão, caso haja qualquer
necessidade de desviar da rota aprovada, é obrigatório que o piloto notifique
imediatamente ao órgão ATC.
12.4 O piloto que julgar que infringirá qualquer das regras estabelecidas para os
espaços aéreos RESERVADOS, RESTRITOS ou PROIBIDOS sem a devida autorização
do órgão ATC deverá afastar-se de imediato das mesmas, entrar em contato com o órgão
ATC e informar a situação, mantendo o código transponder que recebeu originalmente.
Porém, se não obtiver contato, o piloto deverá efetuar chamada na frequência 121.5 MHz
e acionar o código 7600. Os órgãos ATC prestarão sempre todo apoio aos pilotos.
13.8.2 Uma aeronave que estiver sendo INTERCEPTADA deverá imediatamente seguir
as instruções dadas pela aeronave interceptadora em 121.5 MHz e/ou interpretar e
responder aos sinais visuais; se equipada com equipamento transponder, selecionar o
código 7700, no modo 3/A, salvo instruções em contrário do órgão ATC apropriado.
14.2 Será criada a Zona de Restrição de Voo (FRZ) da área RESTRITA (AMARELA)
pelo Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE), por meio do
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14.4 Será criada a Zona de Restrição de Voo (FRZ) da área PROIBIDA (VERMELHA)
pelo Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE), por meio do
Sistema de Solicitação de Acesso ao Espaço Aéreo por Aeronaves Não Tripuladas
(SARPAS) do DECEA.
14.6 Adicionalmente, serão criadas Zonas de Proibição de Voo (NFZ) sobre as áreas
sensíveis definidas pela Polícia Federal, por meio de bloqueio técnico a ser exigido aos
fabricantes.
14.7 As aeronaves que ingressarem dentro de FRZ ou NFZ sem autorização, serão
classificadas como HOSTIS e estarão sujeitas a MPEA, podendo sofrer medidas severas
como intervenção de comando ou destruição.
NOTA: Independente da altitude, tipo de voo e peso da aeronave, somente poderão voar
dentro das FRZ criadas pelo DECEA, aeronaves com cadastro no Sistema de
Aeronaves Não Tripuladas (SISANT) da Agência Nacional de Aviação Civil
(ANAC) e autorização de voo emitida no sistema SARPAS do DECEA.
14.8 Como responsável pelo controle do espaço aéreo brasileiro, o COMAER será o
responsável por solicitar a NFZ aos fabricantes de aeronaves não tripuladas com registro
na ANAC para operar no Brasil.
14.11 Maiores informações acerca da operação de aeronaves não tripuladas nas áreas
de exclusão poderão ser obtidas por meio do portal Drone UAS, disponível em:
https://www.decea.mil.br/drone/.
15 DISPOSIÇÕES FINAIS
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15.1 Esta AIC revoga as AIC N 28/24 e AIC A 23/24 de 30 de setembro de 2024.
15.2 Os casos não previstos serão resolvidos pelo Chefe do Subdepartamento de
Operações do DECEA.
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1 ÁREA AREVO
24° 04’ 12” S 043° 53’ 57” W 24° 04’ 00” S 041° 59’ 31” W
24° 33’ 35” S 043° 45’ 04” W 23° 33’ 24” S 042° 09’ 16” W
2 ÁREA ACAV
24° 04’ 12” S 043° 53’ 57” W 24° 04’ 00” S 041° 59’ 31” W
24° 33’ 35” S 043° 45’ 04” W 23° 33’ 24” S 042° 09’ 16” W
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- Martelos e marretas.
pulso e de equipamen-
tos eletrônicos permiti-
dos a bordo).
- Materiais que possam
interferir nos equipa-
mentos das aeronaves
e que não estejam rela-
cionados entre os dispo-
sitivos eletrônicos per-
mitidos, tais como tele-
fone celular, laptop, pal-
mtop, jogos eletrônicos,
pager, que são de uso
controlado a bordo de
aeronaves.