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    Anatomia Dental 4

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    ANATOMIA DENTAL

    Aula 4

    Profª: Ilen Nascimento Regis


    Cirurgiã-Dentista
    Pós-Graduanda em Prótese Dentária
    Email: ilen.nregis@gmail.com
    ODONTOGÊNESE
     Processo de desenvolvimento dos dentes.

     Os dentes são o conjunto de órgãos com maior período


    de desenvolvimento do corpo.

     Esse processo se inicia na 6ª semana de VIU (vida intra-


    uterina), e continua após o nascimento durante vários
    anos.
    ODONTOGÊNESE
    Para fins didáticos, a odontogênese é dividida em 5 fases:
    • Botão, Capuz, Campânula, coroa e raiz.

    O dente em desenvolvimento é denominado germe dental.


    ODONTOGÊNESE – FASE DE BOTÃO
    • A fase de botão começa na 6ª semana de VIU, para os dentes decíduos.
    • O epitélio que reveste a cavidade oral começa a se proliferar e invade o tecido
    conjuntivo adjacente.
    • Para cada dente que irá se formar, surge um botão.
    ODONTOGÊNESE – FASE DE BOTÃO
    ODONTOGÊNESE – FASE DE CAPUZ

    • Ocorre, no caso da dentição decídua, durante a 9ª e 10ª semanas de VIU.


    • Ocorre intensa proliferação celular.
    • As células epiteliais se organizam em um formato que lembra um capuz.
    • Células mesenquimais também estão em intensa proliferação, e se concentram
    abaixo e em torno das células epiteliais.
    • Nesta fase já é possível identificar todas as estruturas que formam o dente.
    ODONTOGÊNESE – FASE DE CAPUZ
    ODONTOGÊNESE – FASE DE CAPUZ

    ESTRUTURA TECIDO QUE IRÁ FORMAR

    Órgão do Esmalte:
    - Epitélio Interno do órgão do Esmalte - Irá formar o Esmalte

    - Epitélio Externo do Órgão do Esmalte - Proteção do esmalte em formação

    - Retículo Estrelado - Auxilia o Epitélio Interno na formação


    do esmalte, mas não o produz.
    Papila dentária Irá formar a Dentina e a Polpa

    Folículo Dentário Irá formar o Cemento, Ligamento


    Periodontal e Osso Alveolar
    ODONTOGÊNESE - CAPUZ
    Epitélio Externo
    do órgão do
    esmalte
    Retículo
    Estrelado

    Epitélio Interno do
    Órgão do Esmalte

    Papila
    Dentária

    Folículo
    Estrelado
    FASE DE BOTÃO E CAPUZ
    ODONTOGÊNESE – FASE DE
    CAMPÂNULA
    • Ocorre, no caso dos dentes decíduos, durante a 11ª e 12ª semana de VIU.
    • Aumenta o tamanho do germe dentário.
    • Ocorre a determinação da forma do dente.

    Nesta fase, o germe está bem maior e o epitélio


    interno assumo o formato do futuro dente, neste
    caso um molar.
    ODONTOGÊNESE – FASE DE
    CAMPÂNULA
    • As células do Epitélio Interno do Órgão do Esmalte passam a se chamar
    Ameloblastos, e estão se preparando para a produção de esmalte.

    • As células da papila, próximas aos ameloblastos, passam a se chamar


    Odontoblastos, e estão se preparando para a produção de dentina.

    • As células do centro da papila mantém a nomenclatura e estão se preparando


    para formar a polpa.

    • A região onde há a união entre Epitélio Interno e Externo do Órgão do Esmalte


    passa a se chamar Alça Cervical, e irá contribuir para a formação da raiz.
    FASE DE CAMPÂNULA

    Ameloblasto

    Odontoblasto

    Papila Dental

    Alça Cervical
    ODONTOGÊNESE – FASE DE
    COROA
    Ocorre a Amelogênese (produção de esmalte pelos Ameloblastos),
    Dentinogênese (produção de dentina pelos Odontoblastos) e a formação
    da polpa coronária (pelas células da papila).
    FASE DE COROA
    FASE DE RAIZ (RIZOGÊNSE)

    • A fase de formação da raiz ocorre após a formação da coroa e termina após


    a erupção dentária.
    • Nesta fase ocorre a proliferação de células epiteliais da Alça Cervical, que aos
    poucos vão se degenerando.
    • As células do folículo irão se diferenciar em:
    - Cementoblasto – produz o cemento.
    - Fibroblasto – produz o ligamento periodontal.
    - Osteoblasto – produz o osso alveolar.
    FASE DE RAIZ (RIZOGÊNESE)

    • Assim como as células epiteliais, as células da papilas também se proliferam.


    - As células da periferia se diferenciam em Odontoblastos e produzem a
    dentina radicular.
    - As células do centro formam a polpa radicular.

    • Após atingir 2/3 do desenvolvimento radicular, ocorre a erupção dentária.


    • A formação radicular termina após 3-4 anos da erupção.
    ODONTOGÊNESE

    Na fase final da odontogênese ocorre a secreção em camadas


    sucessivas de esmalte, dentina e cemento.

    Estes tecidos são secretados, inicialmente, como uma matriz, ou


    seja, uma substância extracelular parcialmente calcificada que
    serve como molde para a continuação da calcificação.

    Quando os referidos tecidos completam a mineralização diz-se


    que ocorreu a maturação.
    ODONTOGÊNESE
    TECIDOS DENTAIS

    Os elementos dentais são compostos por tecidos duros (mineralizados) e


    por tecidos moles (não mineralizados).

    A dureza dos tecidos dentais torna-os aptos a realizar as suas funções.


    COROA DENTAL
    Coroa Clínica: Coroa Anatômica:
    Parte do dente visível na Parte do dente revestida
    boca, em condições por esmalte.
    normais.

    COLO
    Limite entre a coroa clínica e a raiz.

    RAIZ
    Parte do dente implantada no osso
    alveolar.
    ESMALTE DENTÁRIO

    - Responsável pelo recobrimento da Coroa Dental.


    - Organizado em forma de prismas, praticamente impermeável.
    - Translúcido.
    - É o tecido mais mineralizado do corpo.
    ESMALTE DENTÁRIO -
    COMPOSIÇÃO
    Hidroxiapatita (Mineral) Matéria Organica (Proteínas) Água

    97

    1 2

    Composição do Esmalte
    DENTINA

    - Dividida em Dentina Coronária e Radicular.


    - Caracteriza-se por numerosos túbulos dentinários que atravessam toda a sua
    espessura.
    - Os túbulos conferem permeabilidade e elasticidade ao tecido.
    - Coloração amarelada – varia com a idade.
    DENTINA

    Imagem de Microscopia Eletrônica


    De Varredura dos Túbulos
    Dentinários
    DENTINA

    Imagem de Microscopia Eletrônica


    De Varredura dos Túbulos
    Dentinários
    DENTINA

    Dentina primária: formada antes da erupção dental, define a forma do dente.

    Dentina secundária: formada após a erupção dental. Contínua deposição na


    superfície da câmara pulpar durante toda a vida do paciente. Causará
    diminuição lenta e progressiva do tamanho da câmara pulpar.

    Dentina terciária: reacional, reparadora. Formada em resposta a um estímulo


    patológico (cárie, erosão, abrasão, irritações termo-mecânica, etc). Difere-se
    das outras pois, forma túbulos bem tortuosos, irregulares, com sua luz
    parcialmente diminuída, podendo estar totalmente ocluída.
    DENTINA
    Minerais Inorgânicos (H.A) Matéria Orgânica (Colágeno I) Água

    70

    18
    12

    Composiçã da Dentina
    HIPERSENSIBILIDADE
    DENTINÁRIA
    Estudos têm demonstrado que a hipersenibilidade dentinária em áreas cervicais é
    resultado dos túbulos dentinários abertos na superfície da dentina.
    Em situações normais, a dentina é recoberta por esmalte em sua porção coronária e
    cemento e tecido periodontal em sua porção radicular

    TEORIA HIDRODINÂMICA DA DOR: a dentina


    exposta com túbulos dentinários abertos
    perminte a movimentação do fuido tubular
    para dentro e para fora do túbulo,
    ativando assim terminações nervosas.
    POLPA DENTÁRIA

    A polpa é um tecido mole formado por tecido


    conjuntivo frouxo especializado (contém os
    odontoblastos).

    Responsável pela sensibilidade do dente.


    POLPA DENTÁRIA

    Possui um feixe vásculo-nervoso que penetra no dente através


    do forame radicular, localizado no ápice da raiz.

    Assim o dente comunica-se com todo o corpo.


    POLPA DENTÁRIA

    FORAME RADICULAR
    POLPA DENTÁRIA

    É divida em polpa coronária e radicular.

    Ocupa a câmara pulpar na coroa e o canal radicular na raiz.

    Está enclausurada pela dentina coronária e radicular.

    Câmara pulpar - polpa


    coronária

    Canal radicular -
    polpa radicular
    Fotografia: Javier Salazar
    COMPLEXO
    DENTINOPULPAR
    A dentina e a polpa estão intimamente relacionadas através do odontoblasto.

    Odontoblasto:
    - Corpo: presente na polpa.
    - Prolongamento: presente na dentina.
    Por essa relação, surge o Completo Dentinopulpar.
    CEMENTO RADICULAR

    O cemento é o tecido mineralizado que recobre a raiz


    dental participando do chamado periodonto de
    sustentação.

    O cemento é o tecido mineralizado mais frágil do dente.


    Quando exposto ao meio bucal é facilmente removido
    pela escovação.

    Menos duro que esmalte e dentina, semelhante à osso.


    CEMENTO RADICULAR

    - Recobre os túbulos dentinários ajudando a


    diminuir a permeabilidade da dentina.

    -Fornece inserção para as fibras do Ligamento


    Periodontal.

    -Quando exposto ao meio bucal rapidamente é


    perdido.
    CEMENTO RADICULAR
    CEMENTO RADICULAR

    Minerais Inorgânicos (H.A) Matéria Orgânica (Colágeno I)

    60

    40

    Composição do Cemento Radicular


    LIGAMENTO
    PERIODONTAL

    É um tecido conjuntivo frouxo


    especializado: atravessado por feixes
    grossos de fibras colágenas.

    As fibras colágenas são chamadas de


    fibras de Shapey.
    LIGAMENTO
    PERIODONTAL

    As Fibras de Sharpey se inserem


    no cemento e no osso alveolar.
    Esta união é denominada gonfose
    (um tipo de articulação).
    Desta forma, o dente é
    firmemente fixado no alvéolo
    dental.
    PERIODONTO DE
    SUSTENTAÇÃO

    Formado pelo Cemento, Ligamento


    Periodontal e Osso Alveolar.

    Serve de sustentação ao dente.


    RADIOGRAFICAMENTE...
    ESMALTE DENTINA

    CÂMARA
    PULPAR

    LIGAMENTO
    PERIODONTAL

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