2º Estudo de Caso
2º Estudo de Caso
2º Estudo de Caso
Caso-modelo
Paulo, 41 anos, casado e pai de três filhos, trabalha no período noturno em um
supermercado aberto 24 horas, das 19h às 7h. Há aproximadamente 1 mês, ele se queixa
de tosse produtiva, dor no peito, falta de apetite e sensação de febre ao final do dia, o
que o faz suar muito. Ele percebeu que estava perdendo peso, pois suas roupas não
serviam mais da mesma forma. Depois de muita insistência de sua esposa, ele procurou
atendimento no posto de saúde e o seu exame de escarro indicava tuberculose pulmonar.
A enfermeira explicou sobre a doença, sobre o tratamento que deveria ser diretamente
observado por pelo menos 6 meses e sobre os possíveis efeitos adversos do regime de
tratamento (todos os dias ele deveria ir ao posto de saúde). Ela enfatizou a importância
de iniciar o tratamento o mais rápido possível e de concluí-lo, além de rastrear contatos
e testá-los para tuberculose. Nas semanas seguintes, Paulo estava de licença médica,
então compareceu ao posto diariamente às 8h30h. Posteriormente, a enfermeira
percebeu que ele havia comparecido ao posto por apenas 16 dias, tendo faltado nos 12
dias seguintes. Ela decidiu fazer uma visita domiciliar para investigar o que havia
acontecido. A enfermeira encontra Paulo com tosse produtiva novamente, sentindo
dores no peito, fadiga e aumento da transpiração.
Ele relata que seus sintomas melhoraram nas 2 semanas após o diagnóstico, mas agora
se sente desanimado, pois considera sua saúde física e mental precária e não consegue
nem mesmo realizar atividades de lazer. Ele disse à enfermeira que esteve de licença
médica durante 14 dias após o diagnóstico, então não teve problemas em chegar no
posto as 8h30. No entanto, quando voltou à rotina do turno da noite, tinha que sair do
local de trabalho às 7h da manhã e ir direto para o posto. Ele geralmente chegava às
7h50, mas tinha que esperar até as 8h30h. Ele seguiu essa rotina por 2 dias, mas depois
desistiu, e até faltou à consulta médica de acompanhamento, pois alguns de seus colegas
de trabalho o convenceram de que sua doença não poderia ser tão grave, que ele
provavelmente estava curado, pois não tinha mais tosse produtiva, e que poderia
simplesmente tomar um remédio caseiro.
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